sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pastores gays comemoram decisão do STF



Os pastores Marcos Gladstone e Fábio Inácio inauguram, neste sábado, o sétimo templo da Igreja Cristã Contemporânea, em Duque de Caxias. A cerimônia será especial, pois comemora também a vitória conquistada, quinta-feira, com o reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da união estável entre casais do mesmo sexo.

- O reconhecimento traz para nós segurança e a sensação de que nós existimos. Estamos juntos há cinco anos, temos dois filhos, mas não éramos uma família reconhecida. É muito ruim saber que o nosso amor é diferente para algumas pessoas. Se a Bíblia diz que Deus é amor, como Ele não reconheceria o amor entre duas pessoas?

A Igreja Cristã Contemporânea nasceu há cinco anos para incluir gays no ambiente cristão. Hoje a entidade tem cerca de 1.500 fiéis.

Marcos e Fábio protagonizaram, ano passado, o primeiro casamento entre pastores evangélicos homossexuais do país. Para Marcos, a próxima luta será pela união civil.

- O único direito que falta para nós agora é o casamento. Somos casados no religioso, mas vamos lutar pela união civil.

Fonte: Extra

Nota: Como se não bastasse que o STF ignirou a Constituição Federal e por falando em Constituição será que a nossa Constisuição é omissa em relação ao casamento? É explícita. Assim:

“Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.”

O Parágrafo 3º é regulamentado pela lei 9.278/96, que define a união estável, a saber:

“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família.”

"E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm". Romanos 1:27-28