quarta-feira, 29 de julho de 2009

Brasil - Vaticano: um acordo "gravíssimo"


Na contramão do mundo, o presidente Lula entra no campo religioso longe dos olhos da sociedade brasileira. Em novembro de 2008, ele foi a Roma e viu o papa. Foram 24 minutos de conversa privada no escritório privativo de Bento 16. "Muito obrigado, presidente, pelo acordo que será assinado hoje", agradeceu o representante de Deus na Terra [sic]. Não era um encontro de estadistas. Era uma reunião do chefe supremo da Igreja com o líder popular da maior nação católica do mundo (125 milhões de fiéis entre 190 milhões de brasileiros). O agradecimento tinha sentido porque o Brasil se rendia a anos de pressão do Vaticano para ampliar a força do ensino religioso nas escolas públicas do ensino fundamental. O papa não conseguiu tornar "obrigatório" o ensino, mas formalizou uma intrusão impensável nas escolas de um país que se diz laico e soberano.

O arcebispo Dominique Mamberti, chanceler das Relações Exteriores do Vaticano, tentou disfarçar: "Não são privilégios porque não se pode chamar de privilégio o reconhecimento de uma realidade social tão importante como é hoje em dia a Igreja Católica no Brasil." Diplomático, o bispo defendeu-se: "O acordo não afeta em nada os cidadãos de outros credos, já que garante o pluralismo religioso, assim como o laicismo saudável." O Brasil não se espantou com a condicionante, talvez por ter padecido muito tempo da "democracia relativa" dos militares, que guarda certa isonomia com o "laicismo saudável" dos padres.

O acordo de 20 artigos parecia inspirado pelos diabólicos atos secretos do Senado brasileiro: estranhamente, não foi discutido previamente com o principal interessado, a sociedade brasileira. "É uma autêntica Concordata com a Santa Sé que, além de ter sido preparada na clandestinidade, sem qualquer aviso ou debate, confronta o espírito da Carta Magna e os fundamentos de um Estado secular", protestou o jornalista Alberto Dines. "Por que o sigilo? Que tipo de pressão o governo sofreu? Como o presidente Lula faz isso sem abrir para a discussão?", perguntou a professora Roseli Fischmann, que coordena há 20 anos o grupo de pesquisa "Discriminação, Preconceito, Estigma" da Universidade de São Paulo (USP). Falando ao portal iG, Fischmann classificou o acordo de "gravíssimo" pelo que representa: "É uma violência à pluralidade de crenças da população, fere a democracia e cria cidadãos de segunda classe – o católico e o não-católico."

Por trás dos sorrisos de Bento e de Lula paira uma nuvem pesada, segundo a professora: "O acordo não contempla a liberdade de consciência. Não querer dar religião para os filhos é o direito da família. Isso não os torna menos cidadãos brasileiros. Ser ateu ou agnóstico é um direito de foro íntimo. É absolutamente estigmatizador e criará a cultura de que não é íntegro quem não teve ensino religioso."

Um dos maiores riscos, segundo a pesquisadora da USP, está no fim do documento, no Art. 18, que reza: "O presente acordo poderá ser complementado".

Fischmann traduz a ameaça ali inoculada: "Isso dá espaço para que a Igreja intervenha em questões como o aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, pesquisas com células-tronco, entre outras" [e aqui mora o perigo para outros cristãos não-católicos]. A professora deposita sua fé no Congresso Nacional, que precisa ratificar o acordo quase confessional firmado entre Lula e Bento 16: "Se ele passar no Parlamento, o Brasil dá poder à Igreja e veta a si mesmo. É preciso uma grande movimentação para que os parlamentares compreendam que o acordo contraria a Constituição e volta o Brasil 120 atrás, quando a República separou Igreja e Estado."

O jornal Correio Braziliense mostrou em três edições (12 a 14 de julho) que os temores insinuados em Roma já assombram as escolas brasileiras. Um estudo inédito – "Ensino religioso: qual o pluralismo?" –, financiado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Comissão de Cidadania e Reprodução, prova que a Igreja já transborda os limites da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que determina como facultativo o ensino da religião e limita suas aulas a alunos do ensino fundamental. Na prática, porém, só metade dos 27 estados brasileiros cumpre a lei, restringindo o ensino religioso às escolas da 1ª à 8ª série, sem incluir a disciplina na carga obrigatória de 800 horas anuais. Oito estados (entre eles RS, PR, BA e DF) estendem as aulas de religião ao ensino médio ou infantil, outros oito (entre eles SP, PE, CE e PA) contabilizam a disciplina na carga obrigatória, desrespeitando o caráter facultativo da lei.

(Parte do artigo "O Brasil entra em campo", publicado no Observatório da Imprensa)

Nota: Céticos, agnósticos e ateus se exasperam com esse acordo. Mal sabem eles que essa é exatamente a trilha por onde os eventos finais caminham. Já estava tudo bíblica e profetimente previsto. O Estado voltará a dar as mãos à Igreja Romana. Esse acordo com o Brasil é apenas um ensaio disso. Leia o livro O Grande Conflito, escrito há um século. Você terá algumas surpresas...

terça-feira, 28 de julho de 2009

O dia em que o sol brilhará à meia-noite


'O mais longo eclipse total do sol do século XXI mergulhou esta quarta-feira uma parte da Ásia nas trevas, podendo ter sido observado por dois mil milhões de pessoas. O sol ficou totalmente encoberto pela Lua numa zona pouco habitada do Pacífico durante 6 minutos e 39 segundos, uma duração recorde que só virá a ser batida no ano de 2132. O eclipse foi observado por dois mil milhões de pessoas, um recorde na história da humanidade.

O eclipse total demorou menos tempo na Índia (três a quatro minutos) e na megalópole de Xangai (cinco minutos), mas nas duas regiões o céu espessamente coberto de nuvens impediu a observação do fenómeno. Chuvas torrenciais abateram-se sobre Bombaim, na costa ocidental da Índia, tornando inúteis as lentes escuras compradas por muitos para observar o eclipse.'

Fonte: Expresso (com gráfico animado)

Este acontecimento fez-me lembrar uma profecia sobre o último dia da História da Terra, quando o sol brilhará como toda a sua força... a meio da noite.

Leia este trecho de 'O Grande Conflito', de Ellen White, p. 636-642.

'É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na Natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: “Está feito.” Apoc. 16:17.

Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto “como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi este tão grande terremoto”. Apoc. 16:18. O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e anfractuosas rochas são espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão, semelhante à voz de demônios na missão de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. A grande Babilônia veio em lembrança perante Deus, “para lhe dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira”. Apoc. 16:19 e 21. Grandes pedras de saraiva, cada uma “do peso de um talento”, estão a fazer sua obra de destruição. As mais orgulhosas cidades da Terra são derribadas. Os suntuosos palácios em que os grandes homens do mundo dissiparam suas riquezas com a glorificação própria, desmoronam-se diante de seus olhos. As paredes das prisões fendem-se, e o povo de Deus, que estivera retido em cativeiro por causa de sua fé, é libertado.

Abrem-se sepulturas, e “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. Dan. 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. “Os mesmos que O traspassaram” (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.

Densas nuvens ainda cobrem o céu; contudo o Sol de quando em quando irrompe, aparecendo como o olhar vingador de Jeová. Relâmpagos terríveis estalam dos céus, envolvendo a Terra num lençol de chamas. Por sobre o estrondo medonho do trovão, vozes misteriosas e terríveis declaram a sorte dos ímpios. As palavras proferidas não são compreendidas por todos; entendem-nas, porém, distintamente os falsos ensinadores. Os que pouco antes eram tão descuidados, tão jactanciosos e desafiadores, tão exultantes em sua crueldade para com o povo de Deus, observador dos mandamentos, acham-se agora vencidos pela consternação, e a estremecer de medo. Ouve-se o seu pranto acima do som dos elementos. Demônios reconhecem a divindade de Cristo, e tremem diante de Seu poder, enquanto homens estão suplicando misericórdia e rastejando em abjeto terror.

Disseram os profetas da antiguidade, ao contemplar em santa visão o dia de Deus: “Uivai, porque o dia do Senhor está perto; vem do Todo-poderoso como assolação.” Isaías 13:6. “Entra nas rochas e esconde-te no pó, da presença espantosa do Senhor e da glória da Sua majestade. Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia. Porque o dia do Senhor dos exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido.” “Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem, e meter-se-á pelas fendas das rochas, pelas cavernas das penhas, por causa da presença espantosa do Senhor, e por causa da glória da Sua majestade, quando Ele Se levantar para assombrar a Terra.” Isa. 2:10, 20 e 21.

Por uma fenda nas nuvens, fulgura uma estrela cujo brilho aumenta quadruplicadamente em contraste com as trevas. Fala de esperança e alegria aos fiéis, mas de severidade e ira aos transgressores da lei de Deus. Os que tudo sacrificaram por Cristo estão agora em segurança, como que escondidos no lugar secreto do pavilhão do Senhor. Foram provados, e perante o mundo e os desprezadores da verdade, evidenciaram sua fidelidade Àquele que por eles morreu. Uma mudança maravilhosa sobreveio aos que mantiveram firme integridade em face mesmo da morte. Foram subitamente libertos da negra e terrível tirania de homens transformados em demônios. Seu rosto, pouco antes tão pálido, ansioso e descomposto, resplandece agora de admiração, fé e amor. Sua voz ergue-se em cântico triunfal: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a Terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” Sal. 46:1-3.

Enquanto estas palavras de santa confiança ascendem a Deus, as nuvens recuam, e se vêem os constelados céus, indescritivelmente gloriosos em contraste com o firmamento negro e carregado de cada lado. A glória da cidade celestial emana de suas portas entreabertas. Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra. Diz o profeta: “Os céus anunciarão a Sua justiça; pois Deus mesmo é o juiz.” Salmo 50:6. Aquela santa lei, a justiça de Deus, que por entre trovões e chamas foi do Sinai proclamada como guia da vida, revela-se agora aos homens como a regra do juízo. A mão abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do decálogo, como que traçados com pena de fogo. As palavras são tão claras que todos as podem ler. Desperta-se a memória, varrem-se de todas as mentes as trevas da superstição e heresia, e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra.

É impossível descrever o horror e desespero dos que pisaram os santos mandamentos de Deus. O Senhor lhes deu Sua lei; eles poderiam haver aferido seu caráter por ela, e conhecido seus defeitos enquanto ainda havia oportunidade para arrependimento e correção; mas, a fim de conseguir o favor do mundo, puseram de parte seus preceitos e ensinaram outros a transgredir. Esforçaram-se por compelir o povo de Deus a profanar o Seu sábado. Agora são condenados por aquela lei que desprezaram. Com terrível clareza vêem que se acham sem desculpas. Escolheram a quem servir e adorar. “Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que O não serve.” Mal. 3:18.

Os inimigos da lei de Deus, desde o ministro até ao menor dentre eles, têm nova concepção da verdade e do dever. Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. Tarde demais vêem a verdadeira natureza de seu sábado espúrio, e o fundamento arenoso sobre o qual estiveram a construir. Acham que estiveram a combater contra Deus. Ensinadores religiosos conduziram almas à perdição, ao mesmo tempo que professavam guiá-las às portas do Paraíso. Antes do dia do ajuste final de contas, não se conhecerá quão grande é a responsabilidade dos homens no mister sagrado, e quão terríveis são os resultados de sua infidelidade. Somente na eternidade poderemos com acerto avaliar a perda de uma única alma. Terrível será a condenação daquele a quem Deus disser: Retira-te, mau servo.

A voz de Deus é ouvida no Céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus e estabelecendo concerto eterno com Seu povo. Semelhantes a estrondos do mais forte trovão, Suas palavras ecoam pela Terra inteira. O Israel de Deus fica a ouvir, com o olhar fixo no alto. Têm o semblante iluminado com a Sua glória, brilhante como o rosto de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podem olhar para eles. E, quando se pronuncia a bênção sobre os que honraram a Deus, santificando o Seu sábado, há uma grande aclamação de vitória.

Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como “Homem de dores”, para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos. “Fiel e verdadeiro”, Ele “julga e peleja em justiça.” E “seguiram-nO os exércitos no Céu”. Apoc. 19:11 e 14. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes – milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. “A Sua glória cobriu os céus” e a Terra encheu-se do Seu louvor. E o Seu resplendor era como a luz.” Hab. 3:3 e 4. Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, todos os olhos contemplam o Príncipe da vida. Nenhuma coroa de espinhos agora desfigura a sagrada cabeça, mas um diadema de glória repousa sobre a santa fronte. O semblante divino irradia o fulgor deslumbrante do Sol meridiano. “E no vestido e na Sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.” Apoc. 19:16.

À Sua presença “se têm tornado macilentos todos os rostos”; sobre os que rejeitaram a misericórdia de Deus cai o terror do desespero eterno. “Derrete-se o coração, e tremem os joelhos”, “e os rostos de todos eles empalidecem.” Jer. 30:6; Naum 2:10. Os justos clamam, a tremer: “Quem poderá subsistir?” Silencia o cântico dos anjos, e há um tempo de terrível silêncio. Ouve-se, então, a voz de Jesus, dizendo: “A Minha graça te basta.” Ilumina-se a face dos justos, e a alegria enche todos os corações. E os anjos entoam uma melodia mais forte, e de novo cantam ao aproximar-se ainda mais da Terra.

O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante. Os céus enrolam-se como um pergaminho, e a Terra treme diante dEle, e todas as montanhas e ilhas se movem de seu lugar. “Virá o nosso Deus, e não Se calará; adiante dEle um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor dEle. Chamará os céus, do alto, e a Terra para julgar o Seu povo.” Sal. 50:3 e 4.

“E os reis da Terra e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?” Apoc. 6:15-17.'

Mulher é executada por distribuir Bíblia


A Coreia do Norte executou publicamente uma mulher cristã, em Junho, por ter alegadamente distribuído a Bíblia, proibida naquele país comunista.

Ri Hyon Ok, de 33 anos, acusada de espiar para a Coreia do Sul e para os Estados Unidos e de organizar dissidentes, foi executada na cidade de Ryongchon, cidade do noroeste da Coreia do Norte perto da fronteira com a China a 16 de Junho, refere um relatório de uma aliança de várias dezenas de grupos de activistas anti-Coreia do Norte.

Os pais, o marido e três filhos de Ri Hyon Ok foram mandados para um campo-prisão para políticos na cidade de Hoeryong, no nordeste do país, um dia depois da execução, ainda segundo o relatório.

A informação do relatório é impossível de ser verificada devido ao secretismo que vigora na Coreia do Norte, onde as autoridades controlam apertadamente a vida dos cidadãos.

Segundo um relatório anual de organizações de direitos humanos sul-coreanas que operam na Coreia do Norte, divulgado quinta-feira, as execuções públicas naquele país têm registado uma diminuição nos últimos anos, mas continuam a ser aplicáveis a pessoas que cometam crimes como o de assassinar ou de fazer circular filmes estrangeiros.

A Coreia do Norte afirma que garante a liberdade de religião aos cerca de 24 milhões de habitantes, mas o culto de personalidade em torno do fundador Kim Il-Song e o filho, o actual líder Kim Jong-Il, funciona como uma religião do Estado comunista.

O Governo norte-coreano autorizou a existência de três igrejas, uma católica e duas protestantes, mas a estas só podem acorrer estrangeiros, estando vedado o acesso aos norte-coreanos.

Fonte: Jornal de Notícias

Medite nestas palavras de Jesus...

'Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome' (Mateus 24:9).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Hollywood ajuda a propagar o último engano


Há muito tempo, o inimigo de Deus, o anjo caído conhecido como Satanás, vem semeando o engano neste planeta. Começou no Éden, afirmando que o ser humano poderia ser como Deus e que, mesmo que se rebelasse, como ele, Lúcifer, fez no Céu, não colheria o resultado desse afastamento do plano do Criador (Gn 3:4, 5). Mas as consequências da rebelião podem ser vistas em cada canto deste planeta e logo Deus dará um basta a tudo isso.

De lá para cá, a mentira básica – “certamente não morrereis” e “sereis como Deus” – apenas se sofisticou, adaptando-se às diversas mentalidades, amoldando-se aos padrões de épocas sucessivas, encaixando-se na maneira de pensar dos seres humanos ao longo dos séculos.

Para os mais politizados e distanciados de Deus, inspirou doutrinas políticas utópicas segundo as quais o homem (ou “super-homem”, como queriam) resolveria os problemas da humanidade por via revolucionária. Frustração.

Para os mais espiritualizados, alimentou a crença de que, independentemente do que seja feito com as poucas décadas que temos de existência, a vida continua no “além”. Afinal, a alma não é imortal? Vai-se para o Céu imediatamente, ou se reencarna, ou, na pior das hipóteses, acaba-se no inferno. Mas não há morte definitiva. Pior: para os crentes no “inferno eterno” em que “almas eternas” ardem sem ser destruídas, num tipo de milagre macabro de manutenção da vida – sim, porque só Deus tem vida em Si mesmo e a concede às criaturas –, Deus é apresentado como o maior tirano do Universo, capaz de sentenciar alguém à danação eterna por pecados cometidos no curto intervalo de uma vida. Das duas uma (e em ambas o inimigo sai ganhando): ou a pessoa fica do lado de Deus por medo ou se afasta completamente dEle, por considerá-Lo injusto ou irreal.

Bem, há também aqueles que aparentemente nada têm que ver com doutrinas políticas ou crenças espirituais, mas inconscientemente sofrem do mesmo "otimismo ateu". Para esses, o ser humano está destinado a evoluir e, se as condições planetárias permitirem, se aprimorar mais e mais.

“Sereis como Deus” (social, espiritual ou fisicamente) é a mentira básica. E há muita gente inocente, boa e sincera sendo envolvida por essa onda contagiante que hoje conta com o poderoso marketing das superproduções de Hollywood, capazes de “pregar” para as massas com uma eficácia capaz de causar inveja ao maior dos pregadores.

Um dos mais recentes filmes que se encaixa perfeitamente nessa descrição tem como título "Presságio" ("Knowing", em inglês), com o famoso astro Nicolas Cage. A produção faz parte da nova onda de “filmes apocalípticos” que têm invadido as salas de cinema e os lares em todo o mundo.

Agora note os paralelos de "Presságio" com outros equívocos doutrinários disseminados pelo inimigo com o mesmo e velho propósito de ofuscar a verdade:

1. No filme, crianças começam a ouvir “línguas estranhas” e passam a agir como “profetas”, prenunciando tragédias em número crescente.

2. O pai de uma dessas crianças, cético e cientista do MIT, descobre uma profecia numérica cifrada e escrita 50 anos antes por outra criança. Quando a decifra, ele começa a crer em tudo, como uma espécie de novo convertido.

3. Sobre as pessoas que morrem antes da realização da última profecia, é dito que “ficarão bem”.

4. O personagem de Cage descobre que uma tempestade solar incinerará a Terra e procura salvar o filho.

5. Finalmente, descobre-se que os homens misteriosos que estavam enviando as mensagens aos “profetas” e que davam pistas para salvar essas pessoas, são, na verdade, extraterrestres.

6. No momento da ascensão para a nave claramente inspirada no mecanismo de rodas mencionado pelo profeta Ezequiel (Ez 1:15-18), os “anjos” extraterrestres até exibem asas de luz.

7. Os escolhidos – as pessoas que eram capazes de ouvir a “língua estranha” – são arrebatados em naves espaciais. Os demais são deixados para trás.

8. Enquanto bilhões de seres humanos são queimados pelas labaredas solares, uma parte da humanidade aterrissa num planeta idílico e corre com roupas brancas em direção a uma... árvore cintilante! (Ap 22:1, 2).

Sei que você vai dizer que já viu esse filme antes. Não é déjà vu. Se conhece alguma coisa da Bíblia e a crença de grande parte dos evangélicos (especialmente pentecostais), você já viu/ouviu, sim, algo parecido. A diferença é que, no filme, Deus é excluído, as causas da destruição pelo fogo são “naturais” não associadas à volta de Jesus, e a “salvação” vem dos ETs e não do Criador. O resto está tudo lá, como numa paródia ateia dos livros da série “Deixados Para Trás”: arrebatamento, profecias, catástrofes e multidões deixadas para trás enquanto alguns vão para a “glória”.

O que se nota é que as opções vão se afunilando engenhosamente orquestradas pela mente astuta daquele que as originou e agora as alinhava. Arrebatamento sem volta de Jesus, aquecimento do Sol como fenômeno natural, salvamento feito por extraterrestres, vida eterna sem o Doador da vida. Chega o tempo em que tanto faz se você crê ou não. Ou será “salvo” da destruição por extraterrestres ou cairá no último engano de Lúcifer: a simulação da vinda de Jesus. A menos que perceba que tudo isso não se trata de teorias conspiratórias e que são coincidências demais para serem apenas isso, coincidências.

Mesmo os ditos céticos (como o astrofísico do filme) não estão imunes ao engano. Quando surgir em algum lugar uma nave espacial com seres luminosos, que pensarão aqueles que dizem ter "mente científica"? Dirão, mais uma vez, que contra fatos não há argumentos? Se Carl Sagan estivesse vivo, seria o primeiro a saudar os visitantes de "outro mundo", nesse contato imediato.

Note que a Bíblia é bem clara: Jesus voltará visivelmente (Ap 1:7), como Ele mesmo prometeu em João 14:1-3 e em centenas de outros textos; não pisará na Terra novamente e levará (arrebatará) para o Céu aqueles que estiverem vivos por ocasião de Sua vinda (1Ts 4:17), ressuscitará os mortos que aceitaram o oferecimento da salvação (1Ts 4:16) para que se unam ao grupo dos vivos e subam juntos ao Céu. Aí, sim, começará de fato a vida eterna. Nada se fala de inferno eterno, alma imortal ou reencarnação (clique também aqui para ver o que a Bíblia fala sobre isso).

O inimigo sabe que pouco tempo lhe resta, por isso está intensificando sua campanha de marketing mentirosa.

De que lado você quer estar: com aqueles que acreditam em propaganda enganosa ou com os que seguem a Verdade, custe o que custar?

Fonte: Michelson Borges

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Papa pede criação de "autoridade mundial"


Em resposta à crise financeira, o Papa Bento XVI pediu a formação de uma “Autoridade Política Mundial”. Esta nova “Autoridade” deverá impor políticas globais nas áreas da economia, ambiente e emigração de forma a contribuir para a construção de uma nova “ordem social” que esteja “de acordo com a ordem moral.” Este pedido é feito na Encíclica Papal que acaba de ser publicada, intitulada Caritas in Veritate – “Amor na Verdade”. Esta linguagem, utilizada num momento de crise internacional vem refletir os pronunciamentos que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem feito ao longo de muitos anos, de que os lideres religiosos iriam solicitar um endurecimento das regras e padrões morais. Será a recente Encíclica Papal um cumprimento destas profecias? Para responder a esta questão temos de ler a Encíclica na sua totalidade. A maior parte da Encíclica contém material com o qual os Adventistas e os Cristãos em geral subscrevem. Examina a ordem política e econômica atual, e faz a sua crítica, por esta criar uma divisão demasiado grande entre ricos e pobres, entre os favorecidos e os desfavorecidos.

Muitas das preocupações do Papa com a justiça social refletem bem a mensagem do Livro de Tiago, que repreende os ricos deste mundo nos últimos dias por oprimirem e explorarem os pobres (Tiago 5:1-6). A crítica do Papa ao Capitalismo sem limites e Capitalismo sem regulação e o seu pedido dirigido às empresas e instituições pela criação de uma consciência ecológica e comunitária, ecoa a ética dos Profetas do Antigo Testamento. O seu pedido lembra a todos os Cristãos que a nossa ética e responsabilidade não desaparecem quando saímos da porta das nossas Igrejas, ou quando pagamos o nosso dízimo e damos as nossas ofertas. Temos de levar a nossa
ética de Administradores de Deus partilha e cuidado pelos outros para a nossa vida diária e para as nossas empresas.

Também concordamos com as suas advertências de que os direitos não podem ser perseguidos e promovidos na ausência dos deveres correspondentes. Ele aponta corretamente que com a liberdade tem de vir certa medida de responsabilidade, caso contrário a liberdade desaparecerá. Também apreciamos a importância que ele atribui à Liberdade Religiosa e a ameaça à mesma vinda de estados que promovem o secularismo, querendo marginalizar a religião na sociedade e na vida pública. Por outro lado, ficamos preocupados pelo fato de o Papa, um líder religioso e espiritual, procurar dar conselhos aos governos do mundo em relação à criação de uma entidade terrena, política, que deverá instalar políticas globais, econômicas e morais recorrendo à força e à coação. O Papa é claro em relação a este último ponto. Ele diz que a sua proposta de “autoridade política” deverá “gozar de poder efetivo para garantir a cada um a segurança, a observância da justiça, o respeito dos direitos. Obviamente, deve gozar da faculdade de fazer com que as partes respeitem
as próprias decisões”.

Jesus Cristo, de quem o Papa reclama ser o representante aqui nesta Terra, disse muito claramente que “o meu reino não é deste mundo: se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36). Uma autoridade política que “goze” de “poder” para garantir a “segurança” e “respeito pelas suas decisões” como o Papa recomenda, terá obviamente de recorrer a uma força policial ou militar. O que qualifica um Papa a fazer recomendações ou sugerir políticas relativas à criação de uma entidade deste tipo?

Uma autoridade centralizada, armada e global representaria uma concentração muito significativa de poder e de autoridade. Como sabemos pela história, e como somos lembrados pelo historiador e pensador Católico Lord Acton, “o poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe de forma absoluta”. Parece pouco sensato, com base na experiência e conhecimentos disponíveis à humanidade, investir uma entidade centralizada e global com poder suficiente para dirigir e policiar o mundo. Alguns podem argumentar que o Papa não está a sugerir que ele ou a sua Igreja controlem essa autoridade, mas está propondo em vez disso que alguma outra instituição assuma esta posição para estabilizar a economia mundial. Mas este argumento não é consistente. A Encíclica deixa claro que as políticas desta entidade deverão levar à construção de uma “ordem social” em “conformidade com a ordem moral”. A escolha de palavras do Papa é muito reveladora. Ele não diz “alguma ordem moral” ou mesmo “uma ordem moral”, ele diz “a ordem moral”. Ele tem evidentemente uma certa ordem moral em mente. Poderá esta ser alguma outra ordem moral do que a articulada e ensinada pela Igreja Católica?

Até podem ser os estados não religiosos os responsáveis por empunhar a espada, o rifle ou a baioneta da autoridade global. Mas certamente o Papa vislumbra que eles o farão em consonância com a liderança e / ou os ensinos da Igreja Católica. Não é credível que o Papa esteja a pedir a criação de uma autoridade e a criação de uma ordem social e moral, ao mesmo tempo que não planeja ter qualquer papel ou influência na forma como ela será implementada. Como evidência para suportar esta afirmação, podemos apresentar roda a história da Idade Média em que a doutrina oficial da Igreja Católica sempre defendeu uma distinção entre a Igreja e o Estado, mas com uma cooperação total, em que o estado empunharia a espada em nome da
“ordem moral” da Igreja.

Dada esta realidade, e os abusos que decorreram dela – incluindo as Cruzadas, a Inquisição e a Guerra para combater os Valdenses, alegados hereges – parece pouco sensato o Papa querer colocar-se no papel de conselheiro máximo do estabelecimento de uma ordem econômica, social e moral. Mas tendo em conta o conhecimento das Profecias, não é inesperado.

Em conclusão, será que esta Encíclica cumpre algumas predições dos Adventistas em relação ao estabelecimento forçado de uma moralidade religiosa internacional? Não, ainda não. Esta Encíclica apenas contém palavras e idéias. Mas as palavras e idéias são destinadas a provocar ações. E durante os tempos de calamidade e crise, idéias que normalmente seriam ignoradas, muitas vezes adquirem importância. As conseqüências e impacto desta Encíclica devem ser acompanhados de perto, dado que o preço da liberdade é a vigilância constante.

Fonte: Minuto Profético

Fé estranha!


Recentemente li um comentário do falecido Stephen Jay Gould, paleontólogo da renomada Harvard. Preste atenção no que ele diz a respeito do propósito da vida: “Estamos aqui porque um estranho grupo de peixes tinha uma peculiar anatomia nas barbatanas que pôde transformá-las em pernas para criaturas terrestres; porque cometas se chocaram com a terra e eliminaram os dinossauros, dando com isso aos mamíferos uma chance que eles de outro modo não teriam (por isso, agradeça aos seus astros favoráveis, literalmente); porque a Terra não se congelou inteiramente durante a era do gelo; porque uma pequena e frágil espécie, surgindo na África há um quarto de milhão de anos, conseguiu sobreviver até agora, pelo uso do anzol e do cajado de pastor. Podemos suspirar uma resposta 'mais elevada' – mas não há nenhuma. Esta explicação, embora superficialmente perturbadora, se não aterradora, em última instancia é libertadora e hilariante.”

Apenas três considerações:

1) Você se sente hilariante diante dos momentos de dor, sofrimento e luto?
2) Se não há nenhuma resposta “mais elevada” (entenda isso como Deus), qual o significado da vida?
3) Se isso é real, alguém precisa me dar fé... Eu não consigo acreditar!


Nota: Gould era defensor da teoria do saltacionismo e, apesar de tudo, tinha a vantagem de discutir com o Dawkins e se mostrar um darwinista mais moderado. Com a morte dele, Dawkins apontou todas as suas armas epistêmicas contra os criacionistas.

Fonte:Michelson Borges

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Harry Potter, de novo


Vem ai mais um filme do garoto que sobreviveu. Algumas pessoas são indiferentes e acham que é apenas mais um filme, enquanto outras veem satanismo em todos os livros e películas da série. Mas qual seria a realidade? Harry Potter é de fato tão nocivo como dizem? Por que as obras do bruxinho (no novo filme, O Enigma do Príncipe, ele já não é mais um bruxinho, mas um adolescente bem formado) fazem tanto sucesso?

Faz dois anos que decidi conhecer os livros de Rowling e li o primeiro por mera curiosidade. Três meses depois, eu havia lido os sete, pois fui fisgado pela narrativa e, preste bem atenção, pela narrativa. A história é muito bem contada, bem amarrada e estruturada. A escritora britânica sabe como manter o interesse do leitor do começo ao fim de sua fantasia. Por isso acredito que o sucesso esteja nessa questão simples: a história é boa e bem contada. Por isso fascina e encanta; por isso prende o leitor.

A autora não apresenta a bruxaria no primeiro nível do livro; ela está no plano de fundo. Não ensina como fazer magias, ou lançar pragas e feitiços, ou falar com espíritos; tudo isso está atrelado como elementos da narrativa, ou seja, na forma de contar a história.

Assim, o leitor é arrebatado pela narrativa, com seus elementos fantasiosos e mirabolantes, e não pelo cenário grotesco, propriamente dito, tendo, com isso, acesso direto a um ambiente recheado de misticismo sem se aperceber disso num primeiro plano.

As pessoas não lêem HP para aprender bruxaria, mas, simplesmente, por estarem encantadas com o conto. Esss, a meu ver, é a razão do sucesso da obra de Rowling, mas, como foi proposto no início, ela seria nociva?

Se você não quer que seu filho tenha acesso a informações sobre misticismo que vão de encontro à verdade bíblica, Harry Potter não é uma boa recomendação.

Como foi dito, o mundo fantástico dos livros de HP está no plano de fundo da narrativa, dando acesso a níveis normais e subliminares de informação sobre bruxaria. Dificilmente pais adquiririam livros que falassem de forma franca e direta sobre misticismo para crianças e adolescentes cristãos, porém, adquirem os livros das histórias de Harry Potter, sem avaliar, com as minúcias necessárias, se as obras estarão despertando interesse dos leitores por assuntos místicos.

Quando terminei de ler as obras de Rowling, fiquei imaginando qual o efeito dessa fantasia perfeitamente orquestrada e de seus personagens conflitantes (como é o caso de Severo Snape) na mente de leitores juvenis. Devo confessar que eu, que já apresento os primeiros sinais de uma calvície que será meu futuro, fiquei fascinado com a história em si, mesmo interpretando muitos pontos de contradição com a Bíblia e de franca teoria e simbolismos místicos (para não dizer satânicos).

Alguns poderiam falar sobre a liberdade de expressão da arte. Que os livros são simplesmente obras artísticas e que todos (inclusive crianças e adolescentes) são convidados a ter acesso a toda forma de literatura. Apesar desse argumento, temos que lembrar que a liberdade tem duas frentes: o artista pode se expressar, mas o leitor (ou o receptor de qualquer outro tipo de arte) pode optar por ter ou não acesso à sua arte. No caso de crianças educadas em ambientes cristãos, os pais devem pesar os valores bíblicos no momento de escolherem leituras e filmes para os filhos.

Alguém já ouviu falar de um pai muçulmano dando livros de magia céltica para seus filhos? Ou budisdas ensinando seus filhos a ler sobre a vida de Cristo? Ou judeus ensinando suas crianças com ficções de lavra religiosa árabe?

Interessante que alguns pais cristãos permitem, livremente, o acesso a assuntos místicos – que possuem claras e inequívocas ressalvas contrárias na Bíblia – aos seus filhos. Isso deve ser repensado.

No meu singelo ver, o maior perigo das obras de Rowling está em seu público-alvo: as crianças e os juvenis. É uma regra básica existente na própria bíblia: Provérbios 22:6 - "ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."

O que Harry Potter ensina aos nossos infantes? Pese isso e saiba que é desse caminho que eles, quando forem mais velhos, não irão se desviar.

Buscando e oferecendo opções

Quando comecei a escrever ficção, minhas primeiras histórias não tinham elemento religioso algum. Ao contrário, eram repletas de fantasia. Houve, então, um momento em que Deus me chamou para escrever obras direcionadas ao público religioso. Meu primeiro impasse foi: "É possível contar uma boa história sem usar todos os mirabolantes recursos de que os escritores seculares dispõem?" Minhas dívidas só foram sanadas depois que aceitei o desafio de escrever para Deus. Sim, é possível ter boas histórias, boas aventuras, com fundo religioso e de moral cristã. Para conferir isso, basta o leitor acessar, por exemplo, o site da Casa, e ver a quantidade de livros que contam histórias ficcionais e que têm ótima qualidade.

É possível escrever best sellers, tanto infanto-juvenis, como para público adulto, com a ótica cristã; é possível ter livros que contam boas histórias com foco nos padrões morais ensinados na Palavra de Deus.

Observe que os livros seculares têm entretido e ensinado suas doutrinas espúrias ao mesmo tempo. O mesmo é possível com a arte literária sacra, trazendo a história (a aventura, os conflitos, etc.) para o plano de frente e os ensinos para o plano de fundo, como cenário ou elementos de narrativa. A diferença entre esta e aquela é que o escritor cristão não precisa esconder seus ideais em ensinar a Palavra. Nada estará oculto ao leitor, ou em nível imperceptível pelo consciente.

O público cristão, interessado em boa leitura, deve procurar por obras do gênero. Os escritores, por seu turno, devem enfrentar os novos desafios da atualidade, buscando com mais veemência (com ênfase em muita comunhão e oração), para produzir obras que confrontem, em pé de igualdade, qualquer outro escrito secular. Isso, com a graça de Deus, é possível.

Fonte: Michelson Borges

terça-feira, 14 de julho de 2009

A morte - Parte II


Dando continuidade a esta série de temas sobre o estado dos mortos, quero completar com algumas reflexões sobre a heresia do inferno, complementando o que postei anteriormente.

Os Adventistas não crêem que os ímpios serão atormentados eternamente em um lago de fogo infernal.

Uma das doutrinas mais assustadoras que a mente humana já foi capaz de criar é a do lago eterno de fogo, que queimará por um tempo indefinido aqueles que não aceitarem a salvação em Cristo. Chamam tal lugar de “inferno”. Não podemos acreditar em tal absurdo e ainda continuarmos crendo em um Deus de amor e misericórdia (cf. 1Jo 4:8, 16; Jo 3:16)! Isso é totalmente incompatível com o ensino da Bíblia.

A doutrina do inferno eterno foi surgindo aos poucos no seio do cristianismo primitivo, e foi usada como ferramenta de medo para “converter” mais facilmente as pessoas. Mas, de onde surgiu essa doutrina? Ela tem suas raízes muito antes do surgimento da Igreja Cristã. Tenho um extenso material de pesquisa sobre como o tema do inferno foi introduzido no cristianismo. A seguir está um resumo do que descobri.

Na mitologia grega havia uma divindade que era a responsável pelo mundo subterrâneo, considerado o destino final dos mortos. Seu nome era Hades. Um outro nome para Hades era Plutão, simbolizando que ele também era o dono de todas as riquezas que existem sobre a Terra. Embora Hades apareça poucas vezes nas lendas gregas, ele é bastante mencionado, citando-se como algumas de suas principais participações o rapto de Perséfone, o 12º trabalho de Héracles, e o de Orfeus e Eurídice.

Primariamente, o reino de Hades era localizado no extremo ocidente, além do “rio Oceano” (segundo a Ilíada, de Homero). Posteriormente é que ele foi situado abaixo da superfície terrestre, passando a inspirar alguns séculos depois o pensamento cristão ocidental e asiático acerca do inferno (um lago de fogo subterrâneo).

O Judaísmo primitivo (é só ler o Pentateuco para verificar) não contemplava nenhum tipo de vida posterior, nem felicidade para os bons, e nenhum tormento para os maus. Nos Salmos e Profetas, no entanto, já aparece uma esperança de imortalidade. Mas são nos livros pseudepígrafos e apócrifos onde esta esperança desenvolveu-se de forma mais acentuada. No Antigo Testamento, o pensamento hebreu assemelha-se, em alguns pontos, ao grego quando refere-se ao estado da morte:

Entre os hebreus, o local equivalente ao Hades grego chamava-se Sheol, que por sua vez possuía dois compartimentos: um para os bons e outro para maus; o inferno seria, então, o compartimento dos maus.

Os israelitas, de modo geral, preocupavam-se mais com o tempo presente, e estarem preparados e aptos para entrarem no mundo vindouro. Sua concepção acerca do inferno e destino dos condenados, após a morte, não influenciou a concepção católica, tanto quanto aconteceu com a mitologia grega e pagã.

Alguns historiadores eclesiásticos afirmam que os escritores pastorais eram muito mais específicos a respeito do Inferno que do Céu; escreviam como se tivessem estado lá. Os três grandes doutrinadores medievais – Agostinho, Pedro Lombardo e Aquino – insistiam em que as penas infernais eram tanto físicas quanto mentais e espirituais, e fogo de verdade tomava parte dos tormentos.

Vê-se, então, que a doutrina do inferno desenvolveu-se paulatinamente, desde o início do catolicismo romano, e foi cada vez ganhando mais força e adeptos ao longo da Idade Média, chegando até os dias atuais. Basta uma pesquisa rápida na Internet (modernamente o meio de comunicação mais eficaz para disseminar ensinamentos e ideologias), nos sites reconhecidamente católicos (extra-oficiais), para se verificar que o pensamento sobre o inferno continua enraizado na mente e nas declarações da Igreja. Um destes sites, por exemplo, transcrevendo um artigo de John Vennari, declara que o tema do inferno faz parte das “revelações” de Fátima à humanidade, ocorridas em 1917.

Os protestantes também assimilaram a doutrina do inferno, e fazem dela um ponto importante em seus ensinos. Por exemplo: o Centro Apologético Cristão de Pesquisas, mantido por um grupo de pastores evangélicos de São José do Rio Preto, SP, afirma em sua declaração de fé a crença de que “aos salvos está destinado o gozo eterno no céu ao lado de Deus, bem como aos perdidos à maldição eterna no lago de fogo por toda a eternidade”. Na Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, o item XIX expressa que “os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus”, enquanto que “os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu, com o Senhor”. A Confissão de Fé de Westminster, da Igreja Presbiteriana, declara que “as almas dos justos, sendo então aperfeiçoadas na santidade, são recebidas no mais alto dos céus onde vêem a face de Deus em luz e glória, esperando a plena redenção dos seus corpos; e as almas dos ímpios são lançadas no inferno, onde ficarão, em tormentos e em trevas espessas, reservadas para o juízo do grande dia final”. A Igreja Evangélica Assembléia de Deus, no site da sua congregação matriz em Imperatriz/MA, afirma crer “no juízo vindouro que recompensará os fiéis e con-denará os infiéis; E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis”.

Como eu disse, realizei extensa pesquisa sobre o tema do inferno, e fiquei convicto do quanto esta doutrina foi se infiltrando no cristianismo, apesar de suas evidentes raízes no pensamento pagão e idólatra do helenismo.

O que achei mais interessante, é que tanto católicos quanto protestantes se utilizam de textos bíblicos isolados do seu contexto para tentar provar o quanto Deus é justo enviando as pessoas ao tormento eterno do inferno. Que contradição!

Segundo o eminente teólogo Dr. Samuele Bacchiocchi, a crença no “aniquilamento dos ímpios”, ou seja, na doutrina bíblica de que Deus colocará um fim definitivo ao pecado (e não manterá os ímpios no fogo eterno) está baseada em quatro considerações bíblicas fundamentais, que comprovam a falácia da argumentação sobre o inferno eterno:

1) A morte como castigo do pecado.
2) O vocabulário sobre a destruição dos ímpios.
3) As implicações morais do tormento eterno.
4) As implicações cosmológicas do tormento eterno.

O propósito do plano da salvação é desarraigar definitivamente a presença do pecado e dos pecadores deste mundo. Somente se os pecadores, Satanás e o mal são afinal consumidos no lago de fogo, e extintos na segunda morte, é que verdadeiramente poder-se-á dizer que a missão redentora de Cristo foi concluída. Um tormento eterno lançaria uma sombra permanente sobre a nova Criação.

Mais uma vez, os Adventistas estão corretos, pois ficam entre os que preferem ver Deus como a Bíblia O apresenta – amor, bondade e justiça – do que da maneira como os que defendem a existência eterna do inferno ensinam – vingança, crueldade e sadismo.

"E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram" (Apoc. 21:4).

A morte - Parte I


Um dos ensinamentos bíblicos mais confortadores e maravilhosos para os cristãos é o que assegura a ressurreição da vida, para os que morreram em Cristo (cf. Jo 5:28-29; 11:15-27). Aqueles que entregam suas vidas aos cuidados amorosos e redentivos de Cristo, e passam pela morte antes de Sua vinda, serão ressuscitados e elevados ao encontro do Senhor nos ares, ou seja, nas nuvens (cf. 1Ts 4:15-17; 1Co 15; Mt 24:30; Mc 13:26; Ap 1:7). Esse ensino é tão maravilhoso que o apóstolo Paulo orientou a Igreja a consolar-se mutuamente com tais palavras, especialmente nos momentos de luto (cf. 1Ts 4:17).

A IASD crê que os mortos não recebem imediatamente após a morte a sua recompensa eterna.

Uma vez que os mortos em Cristo serão ressuscitados por ocasião da vinda de Cristo (cf. 1Ts 4:15-17), fica evidente que a recompensa não é dada imediatamente após a morte, como acreditam muitos dos cristãos atuais, equivocadamente.

Seria muito estranho alguém que morre hoje e já vai para a “glória”, ou “seio de Abraão”, por ocasião da volta de Cristo ter que retornar ao corpo para ser ressuscitado e voltar novamente para a “glória”. É uma confusão que a Bíblia não sanciona. Por isso, a Igreja Adventista não acredita que uma pessoa vá imediatamente para o céu ou para o inferno, por ocasião da morte, conforme veremos melhor nos tópicos seguintes.

A IASD crê que a morte é um sono, como o próprio Jesus ensinou.

A Bíblia ensina claramente que a morte é como um “sono”, no qual “dormimos” até o dia da ressurreição (cf. Jo 11). Não é bíblico o ensinamento de que o homem possui uma “alma” indestrutível e imortal, que “sai” do corpo por ocasião da morte.
Quando o Senhor formou o homem do pó da terra, Ele soprou em suas narinas, e o homem passou a ser “alma vivente” (cf. Gên. 2:7; 1Co 15:45). É uma “equação” natural:

PÓ DA TERRA + FÔLEGO DE VIDA = ALMA VIVENTE

Por ocasião da morte, cessam todos os sentimentos, desejos, mágoas, etc. A pessoa não mais “tem parte” com nosso mundo, ou seja, não há como haver qualquer comunicação entre vivos e mortos, porque estes estão “dormindo” (cf. Ecles. 9:5-6). Deus sabe muito bem dessa impossibilidade de comunicação entre vivos e mortos, por isso o Senhor proibiu Seu povo de tentar tal “comunicação”, para não serem enganados pelos espíritos dos demônios (cf. Lv 19:31; 20:6; 1Sm 28:7-25; Is 8:19; 1Tm 4:1; Ap 16:14). Como os mortos estão dormindo, e não possuem "almas" que ficam vagando por ai, quem se apresenta "do além" para se comunicar com os vivos são os espíritos demoníacos.

Em vários outros locais a Bíblia sempre se refere à morte como a um sono. Por exemplo:
a) Sal. 115:17 – já que os mortos não vão imediatamente para o céu, é evidente que eles não podem louvar ao Senhor.
b) Mt 9:24 – se Jesus sabia que a menina estava morta, como os parentes já haviam constatado, por que Ele falou que ela estava “dormindo”? É claro que é porque Jesus comparava a morte a um sono (cf. Mt 27:52; Mc 5:39; Ef 5:14).
c) 1Co 15:17-18, 51-53 – o apóstolo Paulo também é muito enfático em dizer que os mortos estão apenas “dormindo”.
d) 2Pe 3:4 – os demais discípulos também compreendiam que a morte é um sono.

Não há como fugir do claro ensino bíblico acerca da morte. Ela nada mais é que um sono, do qual todos um dia acordarão, seja na ressurreição da vida, seja na do juízo (cf. Jo 5:28-29). Por isso, não podemos acreditar em doutrinas equivocadas, tais como: purgatório, inferno eterno, reencarnação, espiritismo, assombração, mediunidade, etc. Nada disso tem base na Bíblia, mas sim no paganismo, que sempre acreditou na imortalidade da alma e, através do pensamento grego, principalmente, conseguiu infiltrar-se no Cristianismo.

O renomado teólogo não-adventista, Oscar Cullmann, também reconheceu que o ensino dos grandes filósofos Sócrates e Platão (que disseminaram a heresia da imortalidade da alma) não pode, de forma alguma, ser harmonizado com o do Novo Testamento, pois este trata da ressurreição, e não da imortalidade da alma.

A Bíblia declara que apenas Deus é imortal (cf. 1Tm 6:16), e somente na ressurreição é que Ele dotará os salvos com este dom (cf. 1Co 15:50-54). A alma, por outro lado, é mortal, pois, como vimos, nada mais é do que o fôlego de vida que o Senhor concede a todo ser vivo (cf. Ez 18:4, 20; Gên. 2:7).

A Igreja Adventista, mais uma vez, sai na frente no debatido tema da “vida após a morte”, pois prefere permanecer com o que a Bíblia ensina, a confiar em doutrinas e especulações meramente humanas e pagãs, como o é a imortalidade natural da alma (cf. Hb 9:27).

Bento XVI: “Domingo é um bem para o homem”

Pede a crentes e a não-crentes que respeitem seu valor

CIDADE DO VATICANO, domingo, 12 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI motiva a não perder o sentido do domingo, tanto para crentes como não-crentes, por considerar que “é um bem para o homem”.

O pontífice tocou no tema neste domingo, ao cumprimentar em francês os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro por ocasião do Ângelus, em momentos em que na Europa, particularmente na França, multiplicam-se as propostas para estender o trabalho dominical, especialmente em lojas.

“O domingo é um bem para o homem – afirmou o Santo Padre. De fato, este dia santo é, para os cristãos, um dia de oração que lhes permite retomar energias espirituais e sustentar sua vida com a escuta e meditação da Palavra de Deus, alimentando-se do Corpo de Cristo.”

“O domingo é, ao mesmo tempo, um dia de descanso e expansão merecidos para encontrar-se em família e entre amigos.”

E o Papa concluiu com estas palavras: “Alento cada um a viver este momento de graça que é o descanso dominical!”.

Fonte: Zenit

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A segunda vinda de Cristo


Segunda Vinda de Cristo – A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grande ponto culminante do evangelho. A vinda do salvador será literal, pessoal, visível e universal. Quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo é iminente. O tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados em todo o tempo. – Crenças Fundamentais, 24.

A segunda vinda de Cristo, nossa grande esperança adventista, contém um poderoso significado que afeta cada aspecto da minha vida. Quero apresentar esse significado dentro da estrutura das quatro razões por que creio que Cristo em breve retornará à Terra.

Base Bíblica

Primeiro, creio na segunda vinda em função da sua base bíblica. Posso contar com a confiabilidade e exatidão da narrativa dos evangelhos sobre quem era Jesus e o que Ele ensinava. E o relato que os evangelhos fazem sobre a vida terrestre de Jesus autentica Sua promessa de retorno. Durante Sua vida, Seus seguidores tiveram abundantes confirmações de Suas promessas. O relato do Novo Testamento a respeito da vida de Cristo é um testemunho de Sua fidelidade, a qual me dá total segurança quanto à Sua promessa de voltar.

Além disso, não posso ignorar o fato de que todos os escritores do Novo Testamento se voltaram confiantemente para o futuro, para o retorno de Cristo. Em acréscimo à segurança encontrada nos evangelhos (Mat. 24:30; Mar. 14:25; João 14:1-3), Paulo recordou aos coríntios ao se reunirem para a Santa Ceia que “todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha”. I Cor. 11:26. Na mesma carta, ele os admoestou: “Aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo.” I Cor. 1:7. Referências similares são encontradas em Atos 3:19-21; Heb. 9:28; Tia. 5:7; Apoc. 21:1-8.

Expressando essa doutrina vital os escritores do Novo Testamento são mais do que convincentes. Eles afirmam que dentro do desenvolvimento do plano de Deus a segunda vinda irá definir o destino final da humanidade.

Parte da Trama

Minha segunda razão, intimamente relacionada com a primeira, é que a verdade da segunda vinda de Jesus não pode ser separada da fé em Jesus. A doutrina da segunda vinda tem de ser vista dentro do conjunto que reúne toda a atividade salvadora de Cristo.

A Bíblia dá testemunho acerca de Jesus Cristo como o Filho de Deus, encarnado, crucificado, ressurreto, assunto ao Céu, glorificado e voltando à Terra para buscar os salvos. A Igreja, através dos séculos, tem confirmado esse testemunho. Mas cada nova época tem que redescobrir o que esse testemunho significa.

Ao fazer isso, entretanto, é preciso relacionar-se com o Jesus integral e não apenas com um Cristo parcial. Por isso a segunda vinda não pode ser separada de Jesus e de quem Ele é na Sua totalidade.

Ao reconhecê-Lo como o meu Senhor que retorna, vou desejar explorar a totalidade da verdade sobre Ele e valorizar mais e mais cada aspecto do que a Bíblia e a Igreja têm a dizer a Seu respeito.

Por exemplo, de Sua vida verdadeiramente humana vou aprender como é Deus e como quer que seja a minha vida. Vou ver nEle não apenas como Deus Se desloca em minha direção, mas também como devo ir até Deus. Ele era tão íntimo de Deus o Pai, sem deixar de ser absolutamente reverente. Ele amou as pessoas e parecia ter um espaço privilegiado em Sua afeições aos perdidos e desprezados da sociedade. Ele era capaz de manifestar uma contagiosa bondade.

Da mesma forma, tenho que levar em conta o impacto de sua vergonhosa morte. Ele sabia que o pior viria no final. Ele falou sobre o inescapável sofrimento do Filho do homem. Mas eu tenho que estar absolutamente oprimido pelo fato de que Ele sofreu e morreu por mim. O Servo Sofredor permitiu que homens e mulheres O tratassem da pior forma possível; e isso por amor. Tal amor “tão maravilhoso, tão divino, exige minha alma, minha vida, tudo o que sou”.

Sua ressurreição me abre outra dimensão vital. Ter a certeza de que Ele está vivo, que Deus Lhe deu o triunfo sobre a morte, me dá nova esperança. Isso reforça em mim Sua promessa de que Ele foi preparar um lugar para mim e voltará para me levar para esse local.

Em suma, Cristo é nosso Profeta, Sacerdote e Rei. Ele é o canal de toda luz, vida e amor. Quanto mais reflito na magnificência desse Cristo incomparável, mais fácil me é entender e aceitar que Ele irá cumprir Sua promessa de voltar.

Impacto Sobre a Vida Diária

Minha terceira razão para crer na segunda vinda tem a ver com o impacto dessa doutrina sobre a Igreja através dos séculos. Desde os tempos do Novo Testamento, a grande esperança do segundo advento tem dado significado à vida e direcionado ou alterado o comportamento dos cristãos.

Não tenho medo de reconhecer que os cristãos primitivos esperavam a volta de Cristo em seus dias. Essa expectativa estava presente em cada momento da sua vida diária.

Mas tanto para os primeiros cristãos quanto para mim a segunda vinda não representa uma forma de negar o mundo atual. É claro que cristãos, em vários períodos da História, têm ansiado pelo retorno de Cristo como forma de se livrarem das hostilizações e ameaças desta vida. Em algumas circunstâncias essa esperança os levou a desprezar a vida presente e até a preocupação com a salvação pessoal. Só que não é isso o que a Bíblia ensina.

A vida aqui na Terra é cheia de frustrações, tragédias e sofrimentos; ela clama por uma seqüência melhor. Ainda que a vida presente seja repleta de deleites, a promessa é tão grande que o cristão espera por uma seqüência. A bondade no mundo atual também nos faz olhar para o futuro, para o mundo feito novo.

Longe de representar um escape dos desafios do presente, a grande esperança do advento é o maior estímulo que dá sentido à minha vida e comportamento hoje. Ela me ajuda a não amesquinhar a capacidade ou o valor de uma pessoa, pois me diz que cada homem, mulher ou criança que encontro tem um valor infinito. Ela me fala da liberdade concedida por Deus a pessoas de todas as regiões e etnias; e que todas elas são herdeiras do Reino.

A realidade da segunda vinda afeta nossa atitude quanto a numerosas questões éticas, uma vez que nos ensina que o valor eterno de uma pessoa conta mais para Deus do que nossos preconceitos, conforto ou utilidade. Cada vez que participamos de um ato de amor altruísta estamos antecipando a segunda vinda em nossa vida diária.

A Grande Consumação

Finalmente, minha expectação do retorno de Cristo se fundamenta na capacidade divina para transformar Seus propósitos em uma grande consumação. A fé cristã sempre tem repetido que o Deus que Se entregou através de Cristo tem como propósito o maior bem para o mundo que Ele ama, e que esse objetivo se cumpre no final triunfo.

Deus me criou à Sua semelhança. Sua proposta é que eu tenha o mais íntimo relacionamento possível com Ele. Quer também que eu desenvolva companheirismo com Ele, um companheirismo que misture admiração com dependência. É nisso que repousa meu verdadeiro status, minha verdadeira liberdade e meu real destino. Deus me ama de forma tão ampla a ponto de desejar minha presença com Ele por toda a eternidade, fruindo tudo o que Ele tem para me conceder enquanto eu lhe devolvo tudo o que posso.

Se Deus não está conduzindo o mundo para um estado final muito superior à condição humana que conhecemos hoje, então seria preferível não crer em Deus. Portanto, quando um secularista diz que não haverá uma segunda vinda de Cristo, o cristão deveria responder: Eu creio em Deus. E se o humanista apontar para o excesso de males, frustrações, injustiças e o sofrimento inocente como problemas, o cristão deve reconhecer que o são de fato, mas destacar mais uma vez que tudo isso se constitui em razões adicionais para crer na segunda vinda de Jesus.

Se uma pessoa que só crê na ciência vier perguntar o que aconteceria com o propósito de Deus se a humanidade causasse sua própria destruição através de um holocausto nuclear, o cristão teria de afirmar que nada arquitetado pela humanidade ou conseqüência da natureza pode derrotar a Deus.

Podemos confiar em Deus para dar um final feliz à existência terrestre, o qual se constituirá, na realidade, em um novo começo. Portanto, a oração do cristão, e a minha particularmente, continua sendo: “Ora, vem, Senhor Jesus” (Apoc. 22:20).

Alimentos certos protegem contra gripes e resfriados


Durante o inverno, a tendência é se proteger do frio em ambientes fechados, o que contribui para a propagação de vírus e bactérias. Se o seu sistema imunológico estiver com alguma deficiência, as portas de entrada para as doenças típicas da estação ficam ainda mais abertas. Uma dieta com os itens certos pode ajudá-lo a se fortalecer, e, consequentemente, evitar gripes, resfriados e outros incômodos que surgem nessa época do ano. Basta reconhecer e, claro, consumir os chamados alimentos funcionais, que, além de nutrir, são capazes de afetar beneficamente uma ou mais funções do organismo, e, assim, aumentar o bem-estar e reduzir os problemas de saúde.


As pesquisas em engenharia alimentar apresentam resultados que algumas vezes podem ser contraditórios - que o diga o ovo, que de vilão passou a ser o mocinho das refeições. No entanto, algumas referências são clássicas e têm eficiência comprovada já há algum tempo.
Veja a seguir o que deve ser incluído na dieta para "turbinar" seu sistema imunológico.

Vitamina C
Exemplos: frutas com sabor cítrico, como laranja, tangerina, abacaxi, maracujá, acerola e morango.

Muitas pessoas aumentam a ingestão de vitamina C durante o inverno, pois ela contribui para o fortalecimento do sistema imunológico. No entanto, segundo Fabiana Schmidt, nutricionista da clínica Ágape, em São Paulo, o organismo humano absorve no máximo 80 miligramas de vitamina C por dia (valor compatível a um homem adulto; para as mulheres essa quantia cai para 65ml). O que passa dessa conta simplesmente é eliminado junto com a urina. Isso acontece, por exemplo, com os suplementos vitamínicos, que em média oferecem 1 grama do nutriente. Além do "desperdício", a vitamina C em excesso pode se tornar um agente oxidante, em outras palavras, contribui para o envelhecimento.

O consumo diário de duas frutas é a quantidade ideal. Mas aqui cabe outro alerta da nutricionista: "A vitamina C é sensível à luz, calor e ao oxigênio. Por isso, as frutas devem ser consumidas extremamente frescas". De acordo com Fabiana, não adianta comer uma fatia de abacaxi que estava exposta em um restaurante self service, pois após 15 minutos de contato com o ar, a fruta perde sua concentração de vitamina C. "Confie mais nos alimentos da sua casa". E ela ensina: "frutas com vitamina C não devem ser guardadas na geladeira (sensibilidade à temperatura) e para conservá-la, depois de cortadas, sele-as com um papel filme".

Probióticos
Exemplos: fibras solúveis encontradas nas frutas (inclusive em suas cascas) e cereais integrais.

Os probióticos são carboidratos não digeridos pelo organismo humano e que contribuem para a manutenção da flora intestinal. "É preciso ter um bom funcionamento do intestino, pois é lá que começa a defesa do organismo", alerta Lara Natacci, nutricionista da Nutri Vita Assessoria Nutricional.

Segundo a profissional, se as bactérias do aparelho digestivo não estiverem desempenhando adequadamente seu trabalho, as vitaminas e minerais consumidos não serão absorvidos da forma que deveriam. Um dos grandes vilões para a destruição do equílibrio intestinal, de acordo com Lara, é o antibiótico, que por conta do aumento do índice de doenças, é mais ingerido justamente no inverno. "Além de acabar com as bactérias ruins, ele também destrói as que trabalham a favor da nossa saúde", explica.

Ômega 3
Exemplos: linhaça

Como não é produzido pelo nosso organismo, o ômega 3 deve ser incluído na dieta. E sua principal função contra as doenças de inverno é o poder antiinflamatório. A nutricionista Lara Natacci recomenda que a linhaça pode ser consumida diariamente e de duas formas: a semente triturada - como ingrediente para vitaminas ou adicionada à refeição como farinha - e em óleo. "Como o azeite de linhaça não possui um sabor agradável, indico que seja misturado na mesma proporção ao azeite de oliva ou de macadâmia", diz Lara.

Vegetais com folhas verde-escuras
Exemplo: rúcula e agrião

A nutricionista Fabiana Schmidt cita esse grupo alimentar como fonte de ácido fólico e excelente para fortalecer o sistema imunológico. A quantidade mais apropriada é de 250ml (uma xícara de chá) por dia. Para conservá-los, é indicado o armazenamento na geladeira.
Alho

Quem nunca ouviu falar que um chazinho de alho faz bem para quem está com aquele mal-estar de gripe? Fabiana diz que muito dessa fama deve ser creditada ao efeito psicológico. "Ele provoca uma sensação agradável, assim como uma sopa". No caso da bebida quente, é bem-vinda a adição de canela, que é um agente expectorante.

Caráter emocional à parte, o alho, pode sim, contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico. Mas para ter esse efeito é preferível optar pelo consumo em cápsula. "O óleo de alho em cápsula possui quase 1 grama do princípio ativo. Já o chá não concentra mais que 100 miligramas," explica Fabiana. A única contra-indicação é para quem sofre de gastrite moderada ou forte, pois a cápsula é um pouco ácida e, claro, para quem não quer ficar com uma halitose acentuada.

A nutricionista Lara Natacci destaca ainda outra característica do alho: antitossígeno. Ou seja, pode ser usado para acalmar a tosse e combater alguns sintomas de doenças crônicas do aparelho respiratório.

Preparação Para a Crise Final


Enganos Satânicos nos Últimos Dias

“Aproximamo-nos do fim da história terrestre, e Satanás está trabalhando como nunca antes. Ele está procurando atuar como dirigente do mundo cristão. Com uma intensidade que é incrível, está agindo com os seus enganosos prodígios.”

“Deseja envolver o mundo inteiro em sua confederação. Ocultando sua perversidade sob o disfarce do cristianismo, Ele assume os atributos de um cristão e alega ser o próprio Cristo.” (pág. 135)

“Vi que Deus tem filhos honestos entre os adventistas nominais e as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam derramadas, ministros e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disto, e antes que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles.”(pág. 137)

“Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. ... O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. ...” (pág. 137)

“Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida.” (pág. 138)

“Se Satanás vê que Deus está abençoando Seu povo e preparando-os para discernir-lhe os enganos, trabalha com sua magistral capacidade para introduzir fanatismo de um lado e frio formalismo de outro, para que ele possa ceifar uma colheita de almas.” (pág. 151)

A Sacudidura

“Perguntei qual o sentido da sacudidura que eu acabava de presenciar e foi-me mostrado que fora causada pelo positivo testemunho motivado pelo conselho da Testemunha fiel, aos laodiceanos. Esse testemunho terá o seu efeito sobre o coração do que o recebe, levando-a a exaltar a norma e declarar a positiva verdade. Alguns não suportarão esse claro testemunho. Opor-se-lhe-ão e isto causará uma sacudidura entre os filhos de Deus.” (pág. 151 e 152)

“É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum.”

“Introduzir-se-ão divisões na igreja. Desenvolver-se-ão dois partidos. O trigo e o joio crescerão juntos para a ceifa.” (pág. 149)

“Uma coisa é certa: Os adventistas do sétimo dia que se colocam sob o estandarte de Satanás abandonarão primeiro sua fé nas advertências e repreensões contidas nos Testemunhos do Espírito de Deus. ...Isto é exatamente como Satanás tencionava que fosse, e os que têm preparado o caminho para o povo não dar atenção às advertências e repreensões dos Testemunhos do Espírito de Deus verão surgir uma torrente de erros de toda a espécie. ...O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos.” (pág. 153 e 154)

“O peneiramento de Deus sacode fora multidões, como folhas secas. A palha, como nuvem, será levada pelo vento, mesmo de lugares onde só vemos ricos campos de trigo.” (pág. 155)

“A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá.”(pág. 156)

A Chuva Serôdia

“Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo. Se a chuva temporã não fizer seu trabalho, a serôdia não desenvolverá a semente até a perfeição.” (pág. 158 e 159)

“O Espírito Santo procura habitar em cada alma. Caso seja Ele bem-vindo como hóspede honrado, os que O receberem se tornarão completos em Cristo.” (pág. 161)

“Devemos orar tão fervorosamente pela descida do Espírito Santo como os discípulos oraram no dia de Pentecostes. Se eles precisaram disso naquele tempo, nós, hoje, mais ainda.” (pág. 161)

“Digo-vos que deve haver entre nós um reavivamento completo. Tem de haver um ministério convertido. Precisa haver confissões, arrependimento e conversões.” (pág. 163)

“Vi que ninguém poderia participar do "refrigério" a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando mais e mais do Senhor, e achar-nos fervorosamente à procura daquela preparação necessária para nos habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor. Cumpre-nos remediar os defeitos de caráter, purificar de toda a contaminação o templo da alma. ” (pág. 166)

“Foi-me mostrado que, se o povo de Deus não fizer esforços, de sua parte, mas esperar apenas que sobre eles venha o refrigério, para deles remover os defeitos e corrigir os erros; se nisso confiarem para serem purificados da imundícia da carne e do espírito, e preparados para tomar parte no alto clamor do terceiro anjo, serão achados em falta.” (pág. 168)

O Alto Clamor

“A última mensagem de graça a ser dada ao mundo, é uma revelação do caráter do amor divino. Os filhos de Deus devem manifestar Sua glória. Revelarão em sua vida e caráter o que a graça de Deus por eles tem feito.” (pág. 173)

“Em breve haverá um avivamento que surpreenderá a muitos. Os que não percebem a necessidade do que deve ser feito serão passados por alto, e os mensageiros celestiais trabalharão com os que são chamados de pessoas comuns, habilitando-as a levar a verdade para muitos lugares.” (pág. 176)

“Nas igrejas [adventistas do sétimo dia] deverá haver admirável manifestação do poder de Deus, mas ela não influirá sobre os que não se têm humilhado diante do Senhor, abrindo a porta do coração pela confissão e arrependimento.” (pág. 180)

Todos os textos foram extraidos do livro Eventos Finais de Ellen G.White.

Parábola do Rico e Lázaro


Em Lucas 16:19-31 esta a seguinte parábola:

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.


Esta parábola nada diz das almas imortais que saem do corpo depois da morte. Além do mais, um princípio fundamental de interpretação bíblica determina que não se pode basear doutrinas sobre parábolas ou alegorias, pois tais históricas são meramente ilustratias.

Eis aqui algumas razões que impedem tomar os personagens desta parábola de forma literal:

1. Se esta parábola for tomada em forma literal, as Sagradas Escrituras estariam se contradizendo quanto à inconsciência dos mortos até o dia em que ressuscitam (cf. Ecles. 9:5, 6 e 10; João 11:11-14; 5:28-29). Vê-se que o ensino bíblico é de que os mortos não estão no Céu, nem no purgatório, nem no inferno (Atos 2:29 e 34; Jó 3:11-19; 17:13). De modo geral, os cristãos crêem que o Espírito Santo não pode contradizer-se (2Tim. 3:15-17; 2Pedro 1:21), portanto, não podemos considerar a parábola como sendo a expressão literal do tema da morte.

2. Se esta parábola for tomada literalmente devemos aceitar que o Céu e o inferno estão tão próximos que os salvos e os condenados podem ver-se e ouvir-se. Este seria o maior castigo que poderiam receber todos quantos se salvem, pois estariam vendo e ouvindo seus entes queridos que se perderam em sofrimento. Que absurdo!
A Bíblia declara abertamente que os maus serão totalmente destruídos (Salmo 37:9 e 20).

3. Se esta parábola for interpretada literalmente, contradiz-se a crença popular de que a alma abandona o corpo no momento da morte, mas na parábola é dito que Lázaro e o rico estão presentes no "pós-morte" com seus próprios corpos físicos, pois se mencionam o “dedo” de um e a “língua” do outro.
Todos sabemos que o corpo permanece na tumba e se desintegra totalmente. Além disso, a sede que sente o rico é própria do corpo, e, afinal de contas, de que serviria um “dedo” molhado “em água” para aliviar os rigores extremos de um fogo verdadeiro?

Conclusão
Poderíamos explorar muito mais os detalhes da parábola, mas pelas razões acima já é possível concluir-se que o relato não é literal, e faz parte de uma série de cinco parábolas que Jesus pronunciou (Lucas 15 e 16) para destacar verdades básicas.

Jesus baseou esta parábola numa crença comum entre os judeus, mas contrária às Escrituras. Esta crença havia sido trazida da cultura de Babilônia, Egito e nações circunvizinhas.

Jesus tomou muito das coisas conhecidas por Seus ouvintes para apresentar Suas
parábolas; uma maneira fácil de chegar ao coração, mas não necessariamente uma
aceitação incondicional do material ou argumento que servia de meio para destacar um ensino.

Por outro lado, os judeus colocavam Abraão acima de Jesus: “Nosso pai é Abraão ... És maior do que o nosso pai Abraão ... ?” (João 8:39 e 53; Mateus 3:9).

Jesus põe na boca de Abraão as palavras que este haveria de ter dito em pessoa: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (São Lucas 16:29-31).

É comum a Bíblia personificar seres inanimados. Por exemplo: as árvores se reúnem para nomear um rei (Juízes 9:8-15); “O cardo ... mandou dizer ao cedro ... Dá tua filha por mulher a meu filho” (2Reis 14:9); “Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento” (Habacuque 2:11); “Se eles se calarem, as próprias pedras clamarão” (Lucas 10:40; Mateus 3:9; ver Jó 12:7 e 8).

O objetivo de Jesus não era que os elementos fossem considerados de forma literal, com relação à vida após a morte, mas sim os 2 princípios gerais que se destacam nesta parábola:
1. Que a recompensa se baseará na conduta adotada enquanto se vive;
2. E que o importante é obedecer à Palavra divina, e não confiar em nossa raça ou origem, nem mesmo sendo carnalmente “filhos de Abraão”.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Michael Joseph Jackson e José


Nestes últimos dias, a mídia resolveu purificar-se de suas culpas exaltando, adorando e homenageando Michael J. Jackson. A mesma mídia, diga-se de passagem, que massacrou o cantor especialmente por causa da suas estranhas aproximações das crianças. Lógico, um assunto preocupante, mas que de forma alguma pode ser banalizado, como a mídia fez, ateando lenha numa das muitas fogueiras de polêmicas que cercavam o popstar em sua curta existência.

Sendo inevitável deixar de falar ou pensar em Michael ultimamente, vale observar alguns fatos. O nome completo dele é Michael Joseph Jackson. Logo, seu segundo nome traz uma grandeza, pois José foi um dos mais famosos governantes que o Egito teve em sua história milenar.

Michael Joseph Jackson apresentou talento incomum, pois, quando criança, cantando com seus quatro irmãos (formavam o grupo Jackson 5), era notadamente muito mais talentoso do que eles, embora fosse o mais novo.

José, embora não chegasse a tanto, era o favorito de seu pai, que o colocou inadequadamente acima de seus 11 irmãos.

Michael Joseph Jackson sofreu tremendos abusos físicos de seu pai, ou seja, o grande astro teve uma infância badernada; nem teve infância, por causa dos desequilíbrios morais e mentais de sua família.

José foi desprezado pelos irmãos, brutalizado, jogado num poço, e arrancado do mesmo poço depois porque Judá, um de seus irmãos, achou que seria bom vendê-lo como escravo. Sem dúvida, os irmãos mais velhos de José não compunham uma família equilibrada.

Michael Joseph Jackson rompeu com a família quando teve propostas atraentes de grandes gravadoras.

José, como supracitado, foi vendido pela família, quando ainda adolescente. A família rompeu com ele.

Michael Joseph Jackson, em sua carreira, teve muitas polêmicas relacionadas com seus valores morais - seja com crianças, seja com casamentos passageiros, namoros, etc.

José teve vida moral impecável. Até suas palavras ecoam: "Como pois faria eu tamanho mal, e pecaria contra Deus?" (Gênesis 39:9).

Michael Joseph Jackson sempre levou consigo mágoas e rancorosos ressentimentos contra a família, especialmente contra o pai.

José perdoou prontamente a todos.

Michael Joseph Jackson, ainda muito jovem, conheceu o sucesso e a popularidade.

José, quando jovem, conheceu o exílio, a prisão, o desprezo e a solidão.

Michael Joseph Jackson decaiu.

José, à medida que foi crescendo, preparou-se (sem o saber) para uma ascensão meteórica, surpreendente e sólida. Tornou-se governador do Egito, a superpotência da época.

Um trecho da bela música "We are the World", cantado por Michael, diz: "Existe a escolha que estamos fazendo. Que estamos salvando nossas próprias vidas."

José nunca escreveria tal letra, ao contrário, ele cria que Deus salva e conserva vidas, como disse: "Para conservação da vida, Deus enviou-me diante da vossa face" (Gênesis 45:5).

Noutro trecho, a mesma música diz: "E as vidas deles serão mais fortes e independentes. Como Deus nos mostrou transformando pedras em pão. E por isso todos nós temos que dar uma mão amiga."

Deus nunca transformou pedras em pães. Na verdade, nosso Deus, Jesus, quando esteve aqui na Terra, recusou-Se a fazê-lo, como lemos: "E chegando-se a Ele o tentador disse: 'Se Tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.' Ele porém respondeu: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus'" (Mateus 4:3, 4).

José não salvou o Egito e o mundo antigo com um passe de mágica, nem por promover políticas populistas e mirabolantes que literalmente "transformam pedras em pães"; mas por usar ao máximo sua inteligência submissa à vontade de Deus. Embora não fizesse milagre algum, salvou milhares de vidas mediante o planejamento econômico respeitando a natureza e as condições da terra.

O enterro de Michael Joseph Jackson foi polêmico e imprevisível.

José previu seu enterro e ordenou que seu corpo fosse levado para um novo lugar, a terra prometida.

Michael Joseph Jackson teve fortes contatos com o oculto, como bem demonstram alguns trechos de suas músicas, especialmente "Thriller".

José não teve contatos espetaculares com o oculto, nem mesmo experimentou milagres espetaculares de Deus em seu favor. Teve sonhos enigmáticos, os quais despertaram-lhe o desejo de grandeza. Mas esses sonhos pareciam enterrados por causa dos percalços dolorosos pelos quais passou. Mas naqueles momentos difíceis, apesar de não passar por experiências espetaculares, José se manteve fiel a Deus, aceitou seguir Seus caminhos a qualquer preço e sua experiência foi, sim, espetacular porque foi uma experiência de fé a toda prova. José sempre teve comunhão com Deus, e essa entrega diária é, sim, espetacular em sua singeleza e poder.

Observando tudo isso, descobrimos que existe a grandeza que está em nossas mãos; mas grandeza maior vem de Deus. Cabe a nós ser fiéis a todo custo, pois um futuro mais grandioso do que o deste mundo nos espera!

"E depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia, salvação, e glória, e honra, e poder pertecem ao Senhor nosso Deus" (Apocalipse 19:1).

(Silvio Motta Costa, professor da rede pública em Campinas, SP)

FONTE: Michelson Borges

Harry Potter cada vez mais sombrio


A julgar pela confusão que as filmagens de Harry Potter e as Relíquias da Morte causaram há pouco mais de um mês, quando a equipe tomou de assalto a estação de Piccadilly, o barulho promete ser tão grande quanto a expectativa em torno do sexto filme da série. Harry Potter e o Enigma do Príncipe devia ter chegado aos cinemas no fim de 2008, mas teve estreia adiada por conta de ajustes feitos pelos produtores nos EUA. O atraso criou mais burburinho ainda nos fãs que não veem a hora de conferir nas telas cenas que se tornaram antológicas mesmo antes de serem filmadas, como o tão comentado beijo entre Harry e Ginny e a morte de um dos personagens mais importantes da trama criada por J.K. Rowling.

Se Londres sempre foi palco de tragédias como incêndios que estremeceram a cidade ao longo da história, não poderia começar de maneira mais coerente este novo filme. Em um dia comum, em pleno coração financeiro da capital, nuvens negras pairam sobre o Millenium Building, misteriosas forças do mal retorcem a Millenium Bridge e causam uma tragédia de proporções catastróficas. As mesmas criaturas sobrevoam a cidade e desaparecem em um beco qualquer. Quer dizer, viajam para a dimensão em que o medo também é uma força desconhecida, mas tem nome certo: Voldemort.

Mágico mesmo é o poder da franquia em levar milhões de espectadores ao cinema mesmo após oito anos de sequências que nem sempre mantêm a unidade dos livros. Ainda que muitos digam que a força de Harry Potter está se esvaindo, milhares de ingressos antecipados já foram vendidos em todo o mundo. (...)

Estadão

Nota: Harry Potter ajudou a aproximar da bruxaria milhões de crianças em todo o mundo. Praticamente uma geração inteira foi profundamente marcada pelos livros e filmes do personagem. É interessante notar como a abordagem "inocente" do primeiro livro/filme foi se aprofundando, se tornando mais sombria. E muitos cristãos também acabaram envolvidos na "pottermania" sem se dar conta das implicações espirituais disso.[

Papa propõe que ONU comande Nova Ordem Mundial


O papa Bento XVI apresentou, nesta terça-feira (7), a terceira encíclica de seu pontificado, “Caritas in veritate” (Caridade na verdade), a primeira a tratar de temas sociais, ditando “a reforma da arquitetura econômica e financeira internacional” depois da crise americana que atingiu os cinco continentes. Apesar do cunho político, o pontífice se recusou a classificar o documento como um texto “feito especificamente para a crise”.

Trata-se, segundo ele, de uma encíclica destinada a promover “o desenvolvimento humano integral”. Na opinião do papa, a resposta da comunidade internacional à crise passa pela criação de uma “verdadeira autoridade política mundial”, que poderia ser as Nações Unidas (ONU). A proposta de Bento XVI propõe a globalização em novos termos, tendo a ONU com uma “autoridade mundial”, um “degrau superior de organização em escala internacional”.

Para, além de “governar a economia mundial, sanear as economias atingidas pela crise” e “prevenir o seu agravamento e maiores desequilíbrios”. O novo mecanismo proposto pelo Vaticano trataria também de “proceder a um desejável desarmamento integral, alcançar a segurança alimentar, assegurar a proteção do ambiente e regular os fluxos migratórios”, tendo como “princípio a solidariedade”.

O papa entende que a globalização em si “não é boa nem má” e defende que os indivíduos passem da condição de “vítimas” ao papel de “protagonistas” na correção de disfunções graves, que provocam “divisões entre os povos e no interior dos mesmos”.

Aos Estados o papa pede “uma ética que promova a “dignidade inviolável da pessoa humana e também o valor transcendente das normas morais naturais” [grifo nosso].

Uma ética econômica sem estes dois pilares, segundo Bento XVI, “arrisca-se inevitavelmente a perder o seu cunho específico e aparecer em função dos sistemas econômico-financeiros existentes, em vez de servir de correção às disfunções dos mesmos”.

Partindo do diagnóstico de uma “ligação estreita entre a pobreza e o desemprego”, Bento XVI pronuncia-se contra a degradação do “nível de proteção dos direitos dos trabalhadores”, a começar pelo “direito a um salário justo”.

As estruturas sindicais, argumenta o papa, “foram sempre encorajadas pela Igreja”. A encíclica “Caritas in veritate” retoma também a condenação do aborto e da eutanásia, a par da defesa do “casamento entre um homem e uma mulher” enquanto “célula primeira e vital da sociedade”.

E conclui: “Considerar o aumento da população como a causa primeira do subdesenvolvimento é incorreto, mesmo do ponto de vista econômico”.

O documento foi divulgado um dia antes de os líderes do Grupo dos Oito (G-8, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia) se reunirem em L’Aquila, Itália, para coordenar os esforços para lidar com a crise global.

Fonte: Minuto Profético

NOTA: O documento publicado pelo Vaticano tem por objetivo último estabelecer uma autoridade mundial única, tendo a ONU como fachada e o Vaticano e outros grupos de interesse político mundiais por trás dos bastidores. Outra sugestão profética no texto é a referência às "normas morais naturais", em outras palavras, os Dez Mandamentos conforme entendidos pela Igreja Católica (aí incluída a guarda do domingo em lugar do sábado bíblico). Logo, a solução para os problemas do mundo, segundo o bispo de Roma, é uma autoridade mundial promover a guarda do domingo ao redor do mundo. Nada mais profético, portanto (Veja Ap 13:15-17).

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tributo ao Michael Jackson


Ontem mais de 1 bilhão de pessoas assistiram o tributo ao Michael Jackson. Alguns chegam a dizer que foram 2 bilhões se contarmos a rede mundial de computadores (internet). Seja como fo, quase o total da população que tem acesso a internet no mundo.

Foram belos momentos que misturaram emoção, saudade, alegria e tristeza. Sem dúvida sua música fará muita falta a muitas pessoas.

Ma, o que mais me impressionou foi a forma como o Jacksn foi e é idolatrado pelo mundo.

1 bilhão de pessoas assistiram ao funeral. Esta mensagem me fez pensar como o mundo está tão ligado e absorto nas coisas mundanas. Foi um dos eventos que mais deram audiências nos últimos tempos, até mesmo mais que a posse do presidente americano Barack Obama.

Mas haverá um evento no futuro que quebrará todos os recordes de audiência. A volta de Jesus. Sem dúvida alguma o mundo inteiro verá este evento. Mesmo aqueles que não queiram assistir. Jesus voltará. E naquele dia todo o olho o verá, até mesmo os que o transpassaram com a espada.

Orai e vigiai pois o dia está próximo.

Agora voltando ao assunto do funeral, durante a música 'We Are The World', cantada durante o serviço fúnebre do cantor americano, repare no ecran ao fundo, por detrás dos cantores, o "culto ecuménico" que ali foi transmitido aos espetadores, que incluiu uma mistura de sagrado e profano, e até mesmo símbolos ligados à Nova Era.

Este componente importante dos últimos dias tende a ser utilizado com mais frequência na busca deste intento de "unificação". A mídia no geral e a música no particular é um instrumento poderoso que certamente faz parte do contexto do fim. Para entender um pouco mais sobre como isso se estabelece.

Veja o vídeo aqui.