segunda-feira, 26 de abril de 2010

Abusos causam abandono maciço da Igreja Católica


O escândalo de abusos de crianças está levando centenas de fiéis católicos alemães a dar baixa da tributação voluntária do imposto destinado ao financiamento das comunidades religiosas. Números que foram divulgados neste fim de semana pelo jornal Frankfurter Rundschau mostram que a situação é muito dramática no Sul da Alemanha, sobretudo no estado da Baviera. Na diocese de Bamberg, onde havia duas a três centenas de desistências por mês, foram registadas 1.400 no mês passado. Na de Würzburg o aumento foi de 400 para um total de 1200. Em Ratisbona, onde houve casos de maus tratos num coro dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger, o número de baixas multiplicou-se por cinco. Em Augsburgo, onde pediu a demissão o bispo Walter Mixa, o número de fiéis que desistiram desde o início do ano é de 4.300.

A Alemanha é um dos países que têm o chamado imposto da Igreja, ou seja, um empregado pode pedir ao patrão para destinar uma certa percentagem do seu rendimento à comunidade religiosa a que pertence. 8% a 9% são as taxas mais praticadas.

Trata-se de um mecanismo já previsto na Constituição da República de Weimar em 1919, que foi adotado três décadas depois pela atual lei fundamental alemã.

No caso português o que existe é a possibilidade contemplada na Lei da Liberdade Religiosa de destinar uma quota de até 0,5% do imposto sobre o rendimento a uma igreja ou comunidade religiosa radicada em território nacional.

Essa tendência na Alemanha vem juntar-se a uma iniciativa que está sendo promovida através da Internet na Irlanda, um dos países com mais casos de abusos físicos e sexuais contra menores de idade por parte de religiosos católicos.

www.countmeout.ie recebeu até o fim do mês de janeiro mais de seis mil formulários preenchidos por pessoas que pretendem abandonar a igreja, com todas as consequências que isso implica. Exclusão de cerimónias religiosas, como casamentos ou funerais, são apenas alguns exemplos.

Mediante o escândalo, o Papa Bento XVI tudo tem feito para limpar a imagem da sua igreja, desde aconselhar os padres a quebrar o silêncio e a denunciar os abusos às autoridades judiciais civis a aceitar a demissão de bispos que admitiram ter estado eles próprios na origem desses abusos.

No discurso que ontem fez na Praça de São Pedro, em Roma, Joseph Ratzinger elogiou uma associação de luta contra a pedofilia que foi criada por um padre siciliano há 14 anos. "Envio os meus votos à Associação Meter, que se dedica à luta contra a violência, a exploração e a indiferença", disse, citado pela AFP.

No mesmo dia, o polémico cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, afirmou, em entrevista ao La Vanguardia, que "não há relação direta entre o celibato e a conduta desviante apresentada por alguns padres. É precisamente a violação do celibato que gera a degradação progressiva da vida de padre".

(DN Globo)

Nota: Uma coisa é certa: o Vaticano terá que empreender grande esforço e tomar sérias medidas para recuperar a imagem arranhada da Igreja Católica. Não sabemos como, mas isso vai acontecer, uma vez que as profecias apocalípticas garantem o poderio católico até bem perto do fim da história deste mundo. Talvez um novo papa carismático e respeitado consiga isso, à semelhança do que Obama pode fazer nos Estados Unidos. Quem viver verá...

O Globo deixa claro preconceito contra IURD


A Rede Record exibiu neste domingo (25/04) uma reportagem em que critica o tratamento dado pelo O Globo a um evento religioso da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). O Dia D, como é chamada a festa, reuniu mais de oito milhões de pessoas em todo o Brasil. O evento foi retratado pelo jornal carioca como um "caos" para o Rio de Janeiro. A reportagem da Record questionou o destaque negativo dado ao encontro religioso na manchete “Caos no Rio de novo surpreende autoridades”. “A foto ocupava meia página e não mostrava o evento, só ônibus estacionados. E comparava uma festa religiosa com a tragédia que provocou a morte de mais de 250 pessoas no começo desse mês”, critica a emissora. Na página interna, o jornal fez um trocadilho com o nome da igreja: ”Caos universal e autorizado”. De acordo com um cientista político entrevistado pela Record, a crítica do jornal à Iurd foi clara.

No dia seguinte, O Globo publicou outra matéria sobre o evento. “Inquérito apura responsável por caos durante megaculto”, com algumas fotos de montanhas de lixo deixadas pelos fiéis. “O jornal não mostra que voluntários do evento recolheram o lixo”, rebateu a Record, que ainda acusa o veículo de ter “manipulado a imagem”.

A emissora ainda acusa O Globo de ter ridicularizado a festa. Uma frase em destaque zombava: "O evento era da igreja, mas a visão era do inferno". Algumas frases como essas partiram dos leitores e entrevistados pelo veículo.

Para finalizar a reportagem, a Record disse que o jornal não deu espaço para os fiéis ou organizadores do evento. “Outro detalhe revela o preconceito: os fiéis e os organizadores do evento não aparecem nas páginas do O Globo, o jornal não quis ouvi-los”, afirmou.

A emissora questionou e comparou o tratamento dado, por um jornal do grupo Infoglobo, a um evento católico [do Padre Marcelo Rossi] ocorrido em São Paulo há dois anos. “Mas por que o tratamento não foi igual na cerimônia da enseada de Botafogo? Qual a explicação para tanto preconceito religioso?”, questiona a emissora.

Na última semana, o bispo da Universal, Clodomir Santos, já havia respondido ao jornal, afirmando que o tratamento dado ao evento era "uma maldade" e "falta de respeito", ao comparar a festa ao caos das chuvas no Rio.

Nota: Para a Globo, Parada Gay, Carnaval, Círio de Nazaré e outros eventos (religiosos ou não) igualmente "caóticos" são tema de reportagens positivas. Para a Globo, fazer apologia do homossexualismo, do adultério e do espiritismo em novelas, tudo bem. Mas, quando se trata da Igreja Universal, mesmo quando não há acusações ou suspeitas que rendam pautas genuinamente investigativas, a empresa dos Marinho não perde a chance de "alfinetar" e deixar claro seu preconceito contra a igreja e sua preocupação com a concorrência da Record. Essa série de matérias de O Globo é prova disso. Os telespectadores e leitores merecem bom jornalismo. A concessão de uma emissora é pública. Até quando a população ficará assistindo a essa briga feia? Não tenho nada com isso e, como cidadão, exijo mais respeito.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O que os últimos acontecimentos nos diz sobre a volta de Jesus


Os eventos finais estão se cumprindo! O tempo de graça para a humanidade está se acabando e as pragas de Deus estão caindo ainda em pequenas amostras do que serão as sete últimas pragas.

Deus tem um propósito ao permitir estas catástrofes! Seu amor também é visto nestas situações!

Segue uma relação de textos do Espírito de Profecia que mostram a relação das últimas catástrofes que estamos presenciando, como os terremotos em todo o mundo, as enchentes, epidemias, guerras e outras calamidades:

Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros - fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. Profetas e Reis, pág. 278.

Nas últimas cenas da história terrestre, grassará a guerra. Haverá epidemias, pragas e fomes. As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por inundações. Deveríamos estar nos preparando para as mansões que Cristo foi preparar para os que O amam. Maranata (Meditações Matinais, 1977), pág. 172.

Em incêndios, em inundações, em terremotos, na fúria das grandes profundezas, nas calamidades por mar e terra, é transmitida a advertência de que o Espírito de Deus não agirá para sempre com os homens. Manuscript Releases, vol. 3, pág. 315.

Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da Natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo. Profetas e Reis, pág. 277.

O Senhor Deus de Israel executará juízos sobre os deuses deste mundo como aconteceu com os deuses do Egito. Com fogo e inundações, pragas e terremotos, Ele despojará o mundo. Então o Seu povo redimido exaltar-Lhe-á o nome, tornando-o glorioso na Terra. Os que estão vivendo na última parte da história terrestre não se tornarão versados nas lições de Deus? Manuscript Releases, vol. 10, págs. 240 e 241.

Terríveis abalos sobrevirão à Terra, e os suntuosos palácios erigidos à custa de enormes despesas certamente se transformarão em montões de ruínas. Manuscript Releases, vol. 3, pág. 312.

Quando é retirada a mão de Deus que restringe, o destruidor começa sua obra. Então ocorrerão as maiores calamidades em nossas cidades. Manuscript Releases, vol. 3, pág. 314.

O fim está perto, e cada cidade será transtornada de todos os modos. Haverá confusão em todas as cidades. Tudo que puder ser abalado há de ser abalado, e não sabemos o que virá em seguida. Os juízos serão de acordo com a iniqüidade das pessoas e a luz da verdade que elas tiveram. Manuscript Releases, vol. 1, pág. 248.

Deus está retirando Seu Espírito das ímpias cidades, as quais se tornaram como as cidades do mundo antediluviano e como Sodoma e Gomorra. ... Suntuosas mansões, maravilhas da habilidade arquitetônica, serão destruídas num momento para outro, quando o Senhor notar que os proprietários excederam os limites do perdão. A destruição, pelas chamas, de majestosos edifícios que se presumia serem à prova de fogo, é uma ilustração de como em pouco tempo a arquitetura da Terra jazerá em ruínas. Este Dia com Deus (Meditações Matinais, 1980), pág. 150.

Os terríveis relatos que ouvimos de homicídios e roubos, de acidentes ferroviários e atos de violência, declaram que o fim de todas as coisas está próximo. Agora, agora mesmo, precisamos estar nos preparando para a segunda vinda do Senhor. Carta 308, 1907.

Deus tem um propósito ao permitir que ocorram essas calamidades. Elas constituem um de Seus meios para chamar homens e mulheres à razão. Mediante atuações incomuns pela Natureza, Deus expressará a instrumentalidades humanas em dúvida o que Ele revela claramente em Sua Palavra. Manuscript Releases, vol. 19, pág. 279.

Saga Crepúsculo entra para lista de livros proibidos


A saga Crepúsculo acaba de entrar em um novo ranking que não é o dos mais vendidos. Agora, o best-seller da escritora [mórmon] Stephanie Meyer faz parte de uma espécie de "lista de livros proibidos" divulgada nesta quarta-feira pela Associação Americana de Bibliotecas (ALA, na sigla em inglês). O motivo? Histórias sobrenaturais e de conteúdo sexual - alega a entidade. Crepúsculo ficou em 5º lugar na lista de "livros desafiadores" deste ano. De acordo com a ALA, o critério para inclusão no ranking é que a obra tenha sido alvo de reclamações formais e escritas de alguma biblioteca ou escola pedindo que o material fosse removido por causa de conteúdo ou "decência".

"Histórias de vampiros têm sido alvo por anos e os livros de Crepúsculo são tão populares que muitas das preocupações que as pessoas já tiveram sobre vampiros se voltam para os livros", disse a diretora da associação Office for Intellectual Freedom, Barbara Jones, segundo informações da agência Associated Press.

Ao entrar para o ranking, Crepúsculo se equipara a clássicos como O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Sallinger. Apesar de escrito em 1951, o livro ainda consta na lista, devido sobretudo a linguagem e ao tal conteúdo sexual.

Um título, no entanto, fez falta no "Índex americano". Harry Potter, que por anos tem sido criticado por trazer histórias de bruxaria, não aparece mais entre os dez livros mais "desafiadores". Mais uma evidência de que o posto de autora teen da vez já não é mais de J.K. Rowling.

Veja

Nota: Se esses livros (de Rowling e Meyer) têm sido considerados nocivos por associações preocupadas com a linguagem e o conteúdo das obras, como deveriam ser considerados por cristãos preocupados com a vida eterna e que sabem que seu tempo é precioso para ser desperdiçado com conteúdos duvidosos e fúteis?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Entre o silêncio e o crime


O Vaticano está desnorteado. Como Estado e como religião. A inédita situação ficou visível na Sexta-Feira Santa, quando o reverendo Raniero Cantalamessa – pregador da Casa Papal há 30 anos – comparou as críticas mundiais à hierarquia católica com as acusações e calúnias que sofreram os judeus durante séculos. "O uso de estereótipos, a passagem da culpa e responsabilidade pessoal para a culpa coletiva lembram os aspectos mais vergonhosos do anti-semitismo", disse o pregador. Horas depois ele foi desautorizado pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Intelectual de alto nível, o sacerdote franciscano Cantalamessa serviu-se de uma metáfora no mínimo insultuosa: ao longo de mais de um milênio as acusações aos judeus de praticarem assassinatos rituais (justamente na época do Pessach sempre próximo da Páscoa cristã) partiram de delirantes pregadores que percorriam a Europa clamando por castigos para os assassinos de Cristo. Impossível registrar o número depogroms, chacinas, linchamentos, violações e expulsões que se seguiram às desvairadas prédicas.

Uma coisa é certa: o preconceito cristão anti-semita solidificou-se e tornou-se institucional. Sobre ele erigiram-se nos séculos 15 e 16 as inquisições ibéricas e, no fim do 19, o anti-semitismo nacionalista e "científico" do qual o nazismo é o fruto mais sanguinário. [Leia mais]

sábado, 3 de abril de 2010

Elton John afirma que "Jesus era um gay"



O cantor e compositor britânico Elton John afirmou em uma entrevista publicada nesta sexta-feira que Jesus era um "homem gay superinteligente". Na entrevista, publicada na revista americana Parade, Elton John também afirmou que Jesus era "piedoso", magnânimo e "compreendia os problemas humanos". "Na cruz, ele perdoou as pessoas que o crucificaram. Jesus queria que fôssemos amorosos e magnânimos", afirmou o cantor. "Não sei o que faz com que as pessoas sejam tão cruéis. Tente ser uma mulher gay no Oriente Médio - é como se você morresse", acrescentou.

Fonte: G1

NOTA: Mais uma colocam o nome do Senhor Jesus em vão. Essas pessoas será que não sabem que um dia irão dar conta de toda palavra vã falada? "Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão". Êxodo 20:7
"Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te". 2 Timóteo 3:2-5

Igreja de nudistas


Uma igreja no Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos) está causando polêmica ao receber fiéis nus. Até o pastor celebra o culto como veio ao mundo. Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional. "Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores. Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso.

O pastor Allen Parker discorda: "Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"


Lucro
A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período. Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são. Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.

"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.

Fonte: G1

NOTA: Está admirado(a)? Como temos um "evangelho self-service", então econtramos tudo, ao gosto do "freguês"! Enquanto temos um islamismo cada vez mais radical e intolerante no Oriente, encontramos cada vez mais sinais de liberalidade e frouxidão moral no Ocidente.

Maranata, ora vem, Senhor Jesus!

Obsseção sexual arruína vida


Viciado em sexo, o tatuador britânico Danny James, de 27 anos, disse que decidiu mudar de cidade depois de ter feito sexo com todas as garotas de Lytham St Annes, segundo reportagem do jornal inglês "The Sun".

O tatuador afirmou que dormiu com mais de 500 mulheres de Lytham St Annes e gastou centenas de libras em táxis toda a noite para ir a festas e conhecer novas mulheres. Ele contou ao "The Sun" que procurou ajuda profissional, pois o vício o deixou deprimido e arruinou seu trabalho.

Danny afirmou que conseguiu controlar seus impulsos depois de consultar o psicoterapeuta Steven Pope. Após o tratamento, ele mantém um relacionamento estável e abriu uma nova loja em Liverpool.

Fonte: G1

NOTA: Você, caro leitor, pode estar se perguntando: - Mas, não é um número muito exagerado, não? Bem, talvez seja por isso mesmo que acredito. A licenciosidade em nossos dias está alcançando níveis alarmantes. As pessoas estão fazendo sexo ao vivo, em público, despudoradamente. Lembro-me, certa vez, que caminhava em direção à minha residência, há alguns anos, quando vinha de um curso. Creio que eram umas 22:00 horas, e passava em uma rua que não tinha muito movimento, mas era completamente iluminada. Qual não foi a minha surpresa ao ver um casal, deitado na calçada, ao lado de uma moto. A mulher completamente nua e o homem seminu. Os dois estavam tendo relações sexuais, como dois animais na rua, e mal se constrangeram com a minha presença. Aliás, como era um bairro residencial, quaisquer pessoas poderiam aparecer ali, naquele momento. Relativamente próximo de onde moro atualmente, há locais públicos conhecidos das autoridades, nos quais homossexuais fazem "programas" com clientes (caminhoneiros, motociclistas, motoristas, transeuntes). Denúncias e mais denúncias foram e são feitas, regularmente, mas a prática continua. Aliada à licenciosidade (a obtenção de um prazer distorcido e de maneira desmedida), está a prática do uso de drogas e é como a Bíblia diz: "Um abismo chama outro abismo". Uma determinada modelo apresentou-se no global "Programa Livre", há alguns anos. Questionada sobre a virgindade, ela disse mais ou menos o seguinte: - O quê? E tem alguém que ainda ´se grila´ com isso? Ah, faça-me o favor!...
Isto é sintomático. Desprovidos de quaisquer resquícios da moral cristã, nossa sociedade construiu no altar da ignorância uma imagem à deusa da libido. Sentir é a palavra do momento, e não é à toa que a pós-modernidade caracteriza-se pelo sensorial, pela experimentação levada até às últimas consequências. Sendo assim, não é de admirar que jovens se lancem de corpo e alma na busca do prazer em torno do último tabu social, que vorazmente desfazemos, não nos importando se, no processo, ferimos irremediavelmente nosso própriso estômago, comendo pedaços inteiros os quais não poderemos digerir.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A ocasião da Páscoa


Talvez a mais famosa época do ano nas sociedades ocidentais seja o Natal. Tanto assim é, que existe uma bem montada e afinada máquina propagandista que é executada com uma precisão tal que, para a maioria, não há espaço de manobra para sequer um breve raciocínio que apele a um pouco de razão; quase todos são engolidos por um processo que é, quase unicamente, comercial.

Habitualmente, a época natalícia é bem mais valorizada do que a da Páscoa. Nesta última ocasião, são menos os adereços, menos os dias de preparação para as festas e menos os convívios familiares que se proporcionam. A própria atmosfera que, impingida, se respira, é bem diferente.

E porque faço esta breve comparação? Porque em ambas as situações se esquece a razão principal para a sua celebração: a pessoa de Jesus. Ele está lá; mas, tristemente, sem lugar de grande destaque.

Não vou, agora, debater a validade ou não de marcar o nascimento de Jesus no Natal, em dezembro; todos sabemos que não foi nessa altura que aconteceu o Seu nascimento, e muito menos as festividades são tão cristãs quanto isso. No entanto, é certo que a época é (ou deveria ser...) usada para esse efeito. Quanto à Páscoa, não há dúvida alguma que a festividade judaica da Pessach aconteceu por esta altura do ano, e foi aí que Jesus morreu.

Portanto, temos dois acontecimentos marcantes da vida de Jesus (nascimento e morte) que são motivo de duas épocas festivas no chamado mundo ocidental. Isto sugere que a ocasião é essencialmente religiosa, e marcadamente cristã. Mas é isso que vemos à nossa volta?

Se existe algo que deveria ser lembrado durante estes dias, poderíamos escolhê-lo de um lote riquíssimo referente aos últimos momentos da vida de Jesus: a Santa Ceia com os discípulos, a noite de agonia no Getsêmani, a Sua crucifixão ou a ressurreição. Mas, hoje isso são apenas aspetos da história, atirados para segundo plano em face da tradição e da prática usual...

Infelizmente, passarão mais estes dias em que as crianças saberão quem é o coelhinho da Páscoa quando deveriam aprender quem é o Cordeiro de Deus; elas também saborearão as tradicionais amêndoas quando deveriam deliciar-se com a história do pão e do sumo de uva que marca a festividade...

Faço uma analogia. Ao contrário do que já ouvi e me tentaram demonstrar, nunca consegui perceber Ellen White defendendo que devemos celebrar o Natal (a única vez que ela usa a palavra celebrar neste contexto, refere-se ao auxílio aos pobres); vi sim, sem dúvida, que devemos encontrar razões para aproveitar a época, sempre de forma distinta daquela que o mundo o faz. Assim, poderei concluir o mesmo para a ocasião da Páscoa? Eu creio que sim.

Então, porque não oferecer a alguém o 'Desejado de Todas as Nações'? Ou mesmo o 'Aos Pés de Cristo' (O Caminho a Cristo, para os amigos brasileiros)? Porque não oferecer a um vizinho um pão cozido em casa e falar-lhe da Santa Ceia? Porque não fazer uma reunião familiar ao jeito da última ceia de Jesus, antes de morrer?

São apenas algumas sugestões. Mas que, julgo, passam para a prática aquele que é o verdadeiro significado da Páscoa: Jesus, pagando com a Sua vida os pecados do mundo.

Maioria dos brasileiros acredita em Deus e em Darwin


Segundo pesquisa Datafolha publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo, a maioria dos brasileiros de 16 anos ou mais (59%) acredita que “os seres humanos se desenvolveram ao longo de milhões de anos a partir de formas menos evoluídas de vida, mas com Deus guiando esse processo de evolução”. A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 26 de março de 2010, com 4.158 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Uma parcela menor (25%) acredita, porém, que “Deus criou os seres humanos de uma só vez praticamente do jeito que são hoje, em algum momento nos últimos dez mil anos”, opinião diferente de outros 8%, que acreditam que “os seres humanos se desenvolveram ao longo de milhões de anos a partir de formas menos evoluídas de vida, mas sem a participação de Deus nesse processo”. Os espíritas são os que mais acreditam em um processo de evolução do homem a partir de outras formas de vida sob o comando de Deus (74% do segmento), parcela que é próxima aos 60% tanto entre os católicos quanto entre os evangélicos pentecostais e não-pentecostais. Destaca-se a parcela de umbandistas (33%) e de evangélicos pentecostais (30%) que acreditam que “Deus criou os seres humanos de uma só vez praticamente do jeito que são hoje, em algum momento nos últimos dez mil anos”. A pesquisa constatou também que, quanto maior a renda e a escolaridade, mais pessoas acreditam na interferência divina no desenvolvimento dos seres humanos.

Na quarta-feira, por indicação do repórter Reinaldo José Lopes (que me entrevistou semanas atrás), fui contatado pelo Hélio Schwartsman, da Folha, que me pediu para escrever um pequeno artigo sobre criacionismo. Leia abaixo a íntegra do que escrevi:

Criacionismo: modelo mal-compreendido

Quando nos deparamos com o desafio de explicar eventos passados únicos e irreproduzíveis – como a origem da vida e a origem do ser humano –, acabamos ultrapassando as fronteiras da própria metodologia científica. Assim, consciente ou inconscientemente, no processo de construção de modelos, utilizamos inevitavelmente conhecimento suplementar de natureza não científica (o que não significa necessariamente conhecimento anticientífico). Nesse sentido, o cientista evolucionista utilizará conhecimentos oriundos do naturalismo metafísico (componente não científico do evolucionismo). Da mesma forma, o cientista criacionista, ao procurar explicar as origens, verificará a possibilidade de se harmonizar o conhecimento científico com o conhecimento bíblico (componente não científico do criacionismo). Podemos, então, definir os dois paradigmas em questão:

Evolucionismo: possível relação funcional entre as ciências naturais e o naturalismo metafísico (pelo menos no que diz respeito aos temas sobre as origens).

Criacionismo: cosmovisão que procura integrar o conhecimento bíblico-histórico com o conhecimento científico.

Embora a maioria dos brasileiros acredite que Deus guiou a evolução, essa conclusão é contraditória, pois a noção de Deus dessas pessoas pesquisadas provavelmente provenha da tradição cristã. Só que a Bíblia que lhes fornece a base conceitual para definir Deus afirma que o Criador trouxe à existência a vida neste planeta em seis dias literais de 24 horas – e isso não está relatado apenas em Gênesis, e o próprio Jesus se refere a Adão e Eva como personagens históricos. A coerência estaria em optar entre ser naturalista ou teísta. O “meio-termo” é confusão filosófico-teológica na certa.

Dos entrevistados pelo Datafolha, 25% acreditam que Deus criou os seres humanos exatamente como são hoje. São, portanto, fixistas. Ao contrário desses, criacionistas bem informados entendem que Deus dotou os seres vivos com a capacidade de variação, o que lhes permite sobreviver em ambientes diferenciados adquirindo adaptabilidade ao meio em que vivem. A isso chamam de “microevolução” ou “diversificação de baixo nível” (níveis taxonômicos inferiores).

Assim, segundo a visão criacionista, Deus criou os tipos básicos de seres vivos e eles sofreram modificações, dentro de certos limites pré-estabelecidos, originando as formas de vida que encontramos em nossos dias. Dizer que elas descendem de um mesmo ancestral unicelular comum é extrapolação. Embora essa ideia tenha sido apresentada como verdade, não tem sido empírica e biologicamente demonstrável.

As grandes questões para as quais parece não haver respostas satisfatórias são: Qual a origem da informação complexa, aperiódica e específica? Qual a origem dos códigos zipados, encriptados, compartimentados e com uma lógica algorítmica que, hoje sabemos, tem em seres inteligentes sua única causa, suficiente e necessária? Qual a origem dos sistemas irredutivelmente complexos? Como se deu o aumento de complexidade que seria imprescindível para criar novas maquinarias e órgãos e funções necessários para migrar de uma espécie para outra? Em relação ao registro fóssil, como explicar a Explosão Cambriana com o surgimento repentino de formas de vida complexas sem ancestrais detectáveis? E como explicar a falta de formas transicionais entre os principais filos?

O criacionista, partindo da ideia de planejamento e propósito inteligentes na criação, consegue fornecer boas respostas para essas questões – mas, primeiro, precisa ser ouvido e compreendido. Portanto, vejo com bons olhos a iniciativa da Folha, ao perseguir um dos princípios básicos do jornalismo: ouvir todas as versões.

Michelson Borges Jornalista e editor do blog www.criacionismo.com.br

Nota Criacionismo: Creio que se o povo brasileiro tivesse acesso àquilo que o criacionismo verdadeiramente ensina, e se soubesse a diferença entre micro e macroevolução, os percentuais dessa pesquisa seriam outros. O ideal seria que houvesse esclarecimento por parte da mídia e que outra pesquisa fosse feita com perguntas mais específicas, afinal, a palavra "evolução" tem significados diversos, dependendo do contexto em que é aplicada ou entendida