domingo, 29 de agosto de 2010

A batalha (distorcida) do Apocalipse


O livro A Batalha do Apocalipse foi escrito pelo jornalista brasileiro Eduardo Spohr. De acordo com a revista Veja, ele está em sétimo lugar entre os mais vendidos de ficção. Eis um resumo do conteúdo da obra: “Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana – é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heróicas, magia, romance e suspense.”

O site da revista Época traz uma entrevista com Spohr e publicou o seguinte subtítulo: “Inspirado na Bíblia e na cultura nerd, A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr, se tornou um hit na internet e ameaça a hegemonia dos vampiros nas livrarias.” Sobre a pesquisa para escrever a obra, o jornalista disse: “Não foi uma pesquisa gigantesca, porque a pesquisa não pode ser mais importante que os personagens. Mas sempre gostei do tema e sempre estive em contato com ele. Li algumas passagens do Velho Testamento e o Apocalipse da Bíblia. Também li alguns livros apócrifos e de mitologia, mas tudo isso está no livro apenas como uma inspiração. É uma aventura de ficção, acima de tudo. [...] Me inspirei um pouco em Matrix, em Highlander... As lutas entre os personagens têm influência de Cavaleiros do Zodíaco - assisti muito a esse desenho na minha infância, tenho alguns bonecos até hoje. Os anjos no meu livro são como super-heróis. E alguns autores influenciaram bastante o meu estilo: O J. R. R. Tolkien, da trilogia Senhor dos Anéis, o Stephen King e o Robert E. Howard, criador do Conan.”

Não sei o que é pior: literatura vampiresca voltada para adolescentes acríticos ou um livro que se diz inspirado na Bíblia, mas que a distorce tremendamente. Note que Spohr afirma em sua obra que os anjos caídos são “amantes da justiça e da liberdade” e desafiaram “a tirania dos poderosos arcanjos”. Na verdade, arcanjo existe apenas um: Miguel, que é o próprio Jesus (em hebraico, Mikhael significa “aquele que é como Deus”). Em outras palavras, com seu livro, Spohr está ecoando as acusações do rebelde-mor, Lúcifer, segundo o qual Deus é o tirano da história – mas talvez o autor nem saiba disso, pois diz ter lido apenas algumas passagens da Bíblia.

Para Spohr, escrever esse livro pode ter sido parte de uma brincadeira divertida e lucrativa. Para ele, a obra é mera ficção. O problema é que muitos de seus leitores jamais pegarão uma Bíblia para ler a história verdadeira e levarão na memória as inverdades de um livro que trata de assunto muito sério como se fosse conto de fadas ou enredo de RPG.

Sucesso do “além” e o espiritismo em alta


Sob o título “Sucesso do além”, o caderno “Ilustrada”, da Folha de S. Paulo do dia 26 de abril, publicou o subtítulo: “Onda de obras ligadas ao espiritismo aumenta procura por centros e ajuda espíritas e simpatizantes a ‘saírem do armário’.” A matéria prossegue: “O fenômeno de bilheteria do filme ‘Chico Xavier’ e a onda de produções ligadas ao espiritismo, que têm marcado 2010, estão ajudando espíritas brasileiros a ‘saírem do armário’. ‘O discurso de reconhecimento da doutrina e de figuras centrais do espiritismo vai ajudar muita gente a assumir que é espírita’, avalia Célia Arribas, socióloga e pesquisadora da USP, autora do livro Afinal, Espiritismo É Religião?. ‘Usando uma linguagem figurativa, é possível dizer que eles vão sair do armário.’

“Para Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB), a difusão da doutrina realizada pelo filme, já visto por mais de 2 milhões de brasileiros, é um marco. ‘O espiritismo era um, antes de 2010, e será outro, após o final deste ano’, analisa. ‘Esse impacto fica visível na crescente demanda por informações que, desde a estreia do filme, tem ocorrido nos centros espíritas de todo o país.’

“Junte-se ao sucesso do filme a novela ‘Escrito nas Estrelas’, da TV Globo, que teve audiência média, nas duas primeiras semanas, superior à de suas antecessoras no horário. Na trama, o protagonista morre e segue o enredo como espírito. Além disso, até o final do ano, devem ser lançadas uma minissérie na Globo e três filmes em que a vida após a morte ou a mediunidade tem papel principal. Entre eles, chega aos cinemas em setembro o filme ‘Nosso Lar’, baseado em livro homônimo de Chico Xavier, que já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares desde sua primeira edição, em 1944.

“O sucesso de obras de temática espírita, no entanto, não pode ser explicado apenas com dados de pesquisas demográficas, que apontam existir no país cerca de 4 milhões de espíritas declarados. Segundo estimativa da FEB, somados praticantes e simpatizantes, esse número deve chegar a 23 milhões de brasileiros. Isso porque espiritismo não é uma religião proselitista. Logo, frequentar um centro espírita é diferente de ser espírita.
“Vou a um centro, mas também sou judia”, diz Sandra Becher, 30, na saída de uma sessão do filme de Daniel Filho.

“Hoje, há cerca de 12 mil centros espíritas no país - número que dobrou na última década. Ainda assim, Luís Eduardo Girão, 38, produtor associado de ‘Chico Xavier’, conta que o filme enfrentou dificuldades de financiamento "porque ainda existe a discriminação’. Herança dos tempos em que praticar espiritismo era crime, como rezava o primeiro Código Penal do Brasil República, de 1890 - cujos efeitos práticos se estenderam até 1945.

“A saída encontrada pela elite brasileira, que traduziu a obra de Allan Kardec do francês para o português, foi a produção de uma literatura que introduzisse princípios espíritas numa linguagem romanceada, de maior penetração. Afinal, quem é que não quer saber como é a vida após a morte? Foi a popularização da chamada literatura espírita, estandarte das listas de mais vendidos, que abriu caminho para a boa performance do espiritismo no cinema e na TV. “Este é um mercado que se tornou promissor economicamente’, explica Sandra Stoll, autora do livro Espiritismo à Brasileira (Edusp). “As produções cinematográficas têm apenas capitalizado um público simpatizante e predisposto, que é enorme.”

Nota MB: Fica a lição de que os cristãos também devem aproveitar ao máximo a arte (filmes, documentários e obras literárias – de ficção ou não) para atrair a atenção das pessoas para a verdadeira mensagem de salvação encontrada nAquele que prometeu ressurreição e não reencarnação; nAquele que não se trata de um “espírito iluminado”, mas o próprio Deus Filho. Essa ascensão do espiritismo estava profetizada há mais de um século, quando o assunto era tabu e jamais se poderia conceber que cristãos e judeus pudessem abraçar essa ideologia. Naquela época, Ellen White escreveu: “O espiritismo está prestes a cativar o mundo. Muitos há que julgam ser o espiritismo mantido por truques e imposturas, mas isto está longe da verdade. Um poder sobre-humano está operando de várias maneiras, e poucos têm a ideia do que será a manifestação do espiritismo no futuro” (Evangelismo, p. 603, 604). “Os protestantes dos Estados Unidos, serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo [já estão fazendo isso há tempos, ao defender o dogma da imortalidade humana e disseminar produções hollywoodianas com conteúdo espírita]; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588). Bem, é exatamente isso o que estamos vendo em nossos dias. O que mais falta ocorrer? Maranata!

Fonte: Michelson Borges

Quem foi Guilherme Miller?


Guilherme Miller, fazendeiro não muito comum, era o mais velho entre 15 irmãos. Por sua curiosidade e sede pelo conhecimento desenvolveu um conhecimento básico da Bíblia e através de muita leitura, desenvolveu também um bom conhecimento da história secular. Aos 21 anos, casou-se com uma jovem de Poultney, Vermont, “do outro lado do limite estatal do lar de sua família em Low Hampton, Nova Iorque”.
O jovem e entusiasmado Miller, sob a influência de uma mãe religiosa e de parentes pregadores Batista, desenvolveu apreciação à Bíblia. Entretanto, também influenciado por amigos céticos, concluiu que uma filosofia deísta, até o momento, era mais razoável do que as mensagens da Bíblia, que lhe pareciam cheias de enfadonha incoerência.
Pouco antes do início da guerra de 1812, ele tornou-se tenente na milícia estadual, e durante a guerra chegou a ser promovido ao posto de capitão no exército. As experiências negativas e positivas de Miller em tempo de batalha abalaram sua fé no deísmo. “Ao ver companheiros morrendo, ele se preocupou com a questão de uma vida futura.” Esteve inserido na Batalha de Plattsburg, onde as forças americanas inexperientes eram inferiores em número expressivo pelos veteranos britânicos. Entretanto, os ingleses foram vencidos. “Poderia isso ser uma intervenção divina?” ele indagava.
Ao findar da guerra, Miller voltou para Low Hampton com o objetivo de cuidar melhor de sua mãe enviuvada. Neste ínterim, Miller começou a freqüentar a Igreja Batista local, e aos poucos foi se encantando com a beleza de Jesus Cristo como salvador pessoal. Ao ser ridicularizado pelos amigos deístas, Miller propôs desenvolver e iniciar um programa de estudo bíblico sistemático para estabelecer um verdadeiro e profundo fundamento para sua fé.
Ao perceber que os comentaristas bíblicos se diferiam largamente entre si, decidiu usar somente a “Bíblia e uma Concordância de Cruden”, e permitir que a Bíblia sozinha fosse sua própria intérprete. Guilherme Miller estudou verso por verso da Escritura, partindo de Gênesis e terminando em Apocalipse, e buscou cuidadosamente fundamentar satisfatóriamente suas interpretações. “Descobriu logo cedo que a Bíblia deveria ser interpretada literalmente, a menos que o contexto indicasse com clareza que o escritor estava usando linguagem figurativa”.
Seu parcial conhecimento de história o ajudou a compreender muitas das profecias de Daniel podendo contribuir com muitas das interpretações que apontavam para os últimos eventos e para a segunda vinda de Cristo.

Satanás terá oportunidade de vitória?


Há cerca de seis mil anos que este mundo é o cenário do mais gigantesco conflito de todos os tempos: Cristo vs. Satanás. De cena em cena, batalha em batalha, eis que o grande final se aproxima a passos largos, ainda que a maioria dos envolvidos (que são todos os habitantes da Terra) estejam desgraçadamente distraídos para o assunto.
Esta não é uma luta de contornos humanos. Podemos entendê-la até ao limite da capacidade humana em perceber questões cuja dimensão ultrapassa a do raciocínio humano; no entanto, muitos nos é dado a conhecer.
Sabemos que tudo começou ainda não existia humanidade. Uma criatura, então conhecida como 'Portador de Luz', agora Satanás, manifestou-se em desacordo com o governo do Criador e intentou uma revolta contra o Supremo Rei do universo. Foi-lhe dada a oportunidade de desenvolver as suas teorias, que conseguiram convencer uma boa tarde dos habitantes do céu. Deus não ficou especado a assistir; Ele decidiu tomar parte para vindicar a sua posição, sem por algum momento colocar em causa os valores e princípios que desde sempre estabeleceu.
Entre outras, levantou-se a seguinte questão: Satanás alegou que Deus não poderia ser simultaneamente amor e justiça. Imaginando que alguém se desviasse da Sua autoridade, Deus poderia exercer de justiça para com ele e destruí-lo; mas, assim, não estaria a ser amor. Por outro lado, se exercesse de amor para com o errante e poupasse a sua vida, Ele não estaria a ser justo pois a transgressão deveria ser punida com a morte. Havia portanto, alegava o opositor à divindade, uma grave falha havia no governo divino, até então nunca posto em causa.
E, caro amigo, transportando esta alegação para a condição pecadora do ser humado, se pensar bem, aquele raciocínio até encontra alguma lógica. Tanto assim foi que Satanás conseguiu convencer um terço dos anjos do céu com a sua tese, arrastando-os na sua revolta contra Deus.
Algo, porém, devemos ter em conta (e não sei se o revoltoso meditou bem nisso!): qual é a mente criada que pode perscrutar a totalidade do pensamento divino? Quem é a criatura que pode saber e conhecer tudo quanto É o Ser Criador? Pois bem, nenhuma; nem mesmo aquele que abaixo de Cristo era o mais honrado.
E aqui podemos começar a perceber onde Satanás falhou (ou, talvez, escolheu falhar...): ele não considerou que o próprio Deus tivesse uma solução para aquela aparente contradição, cujos fatores pareciam irreconciliáveis.
Mas Deus tinha: Ele demonstraria amor para com o homem dando-lhe a oportunidade de se salvar, recuperar a vida, ao mesmo tempo que exerceria a exigida justiça oferecendo-se para morrer como pagamento pela transgressão ocorrida.
Ora isto estava (e está!) muito para além do raciocínio de qualquer criatura! O próprio Criador voluntariar-Se para cumprir a pena que a criatura devia pagar! Tanto assim é que mesmo quando a solução para a queda do homem foi anunciada nas cortes celestiais, muitos não perceberam a plenitude do que estava em causa.
Cerca de quatro mil anos após a triste expulsão do Éden, Deus surgiu em forma de homem na pessoa de Jesus, o Messias enviado para reconciliar o céu com a Terra.
E Deus venceu! Foi demonstrado que o Seu caráter, o fundamento no qual assunto assenta o governo do universo, é justo muito para além do que a ciência das criaturas poderia conceber.
A Bíblia diz que a partir deste momento, Satanás, sofrendo uma derrota de consequências eternas, voltou totalmente a sua fúria para os que aceitariam esse sacrifício em seu favor; e ao longo dos séculos lhes tem feito guerra, por vezes com uma intensidade brutal.
Poder-se-á então perguntar: se Satanás sabe que está derrotado, porque razão insiste no conflito? Porque razão intenta, ainda assim, revoltar-se e derrubar o governo de Deus? Ele conhece a Escritura; sabe, portanto, que será, juntamente com os seus exércitos e os seus adeptos, alvo de destruição completa e definitiva. Porque, então, continua com uma luta que é para ele uma causa perdida?
A razão é que ele pensa, ou pelo menos convenceu-se, que não é uma causa perdida e que, finalmente, ele terá direito ao governo deste mundo.
A nova alegação é simples: ele reconhece que Cristo, na cruz, lhe infringiu uma derrota irreversível. Cristo venceu; por isso, tem o direito a reclamar a vitória para aqueles que O aceitarem como Salvador pessoal. Mas, e os outros? Muitos há que não aceitarão Jesus como Redentor... O que fazer com esses?
A Bíblia ensina que pecado e pecadores serão destruídos. Leu bem? Repito: 'pecado e pecadores'. Pois bem, Satanás tem uma versão alternativa...
Ele sugere que, no momento em que Cristo descer novamente com os salvos para o final acerto de contas (naquilo que poderemos chamar de terceira vinda), e quando os mortos perdidos ressuscitarem para receberem o galardão que escolheram, o próprio Cristo abdicará do Seu direito a Rei da nova terra, renunciará à autoridade de ganhou sobre os ímpios e os entregará, juntamente com este mundo, a Satanás, que por ter sido o seu líder e mentor, tem direito a governá-los neste lugar.
Qual o problema com esta nova teoria? Vou apenas mencionar uma: se assim fosse, a Bíblia estaria errada. Veja dois exemplos:
a) 'Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra já passaram' (Apocalipse 21:1); se Satanás cá ficasse a governar, esta terra não passaria...
b) 'O diabo, que as enganava, foi lançado no lago que arde com fogo e enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre' (Apocalipse 20:10); se Satanás cá ficasse a governar, ele não seria destruído para sempre...
No fundo, ele continua com a mesma estratégia de sempre: contradizer Deus, exatamente como demonstrado na primeira conversa que manteve com a humanidade, quando perguntou cinicamente 'foi assim que Deus disse?...'.
Entre as duas opções, eu escolho acreditar no que Deus diz. E Deus diz que ele e todos os que escolherem o seu lado serão destruídos. Por isso, ele não terá uma nova oportunidade de vitória.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Para Globo, estudo sobre reencarnação é ciência


Deu na seção “Ciência e Saúde” do G1 (site de notícias da Globo): “Duas brasileiras são parte de um estudo feito por um médico americano, que há 40 anos investiga casos de reencarnação. Uma diz que morreu atropelada por um trem; outra, na 2ª Guerra Mundial. Apesar de não ter comprovação científica, a teoria da reencarnação é estudada pelo médico psiquiatra Jim Tucker, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Ele dá continuidade à pesquisa iniciada há mais de 30 anos pelo também psiquiatra Ian Stevenson, que morreu em 2007. Tucker diz que foram estudados 250 casos em todo o mundo. As histórias ganharam projeção internacional ao serem exibidas pela TV inglesa. Os pesquisadores colheram relatos impressionantes, inclusive no Brasil.”

Como se não bastasse, o site aproveita para fazer propaganda da novela espírita da Globo: “Vidas passadas são tema da novela ‘Escrito nas Estrelas’. Cássia Kiss é Francisca, uma mulher que já morreu. A personagem requer uma entrega diferente da atriz. ‘Todas as vezes que eu vou gravar uma cena, eu me concentro, eu fecho os olhos. Eu não costumo fazer isso em outros personagens, eu não me lembro de nenhuma vez, fechar os olhos, juntar as minhas mãos e pedir para ser conduzida da melhor maneira possível’, conta a atriz. A busca espiritual sempre foi uma questão para Cássia. ‘Eu acredito em reencarnação. Eu já passei por várias crenças. Mas o espiritismo é o que mais me traz conforto.’”

E, depois de tudo, vem a apologia escancarada: “A ideia de reencarnação é milenar. Presente no hinduísmo e no budismo, ela foi incorporada por Allan Kardec, o francês que difundiu o espiritismo. ‘Reencarnação é uma crença antiquíssima na humanidade e que significa a transmigração de uma alma. A pessoa morre e reencarna em outro corpo, mas a identidade do ser permanece a mesma’, explica a Dora Incontri, coordenadora do Congresso Educação e Espiritualidade.”

E a admissão: “O psicólogo Jayme Roitman, que investiga fenômenos sobrenaturais, avalia que ainda não há provas suficientes da reencarnação. ‘Como é difícil para o ser humano dizer não sei, para os cientistas o exercício da ciência costuma ser mais fácil. Enquanto não têm evidências, eles dizem: Não sei, vamos pesquisar mais’, observa.”

Nota: Se não existem “provas suficientes” da reencarnação, por que os cientistas (com o apoio de setores da mídia) prosseguem nessas pesquisas e se recusam a pesquisar na linha do criacionismo (evidências geológicas de uma grande catástrofe hídrica global; evidências de design inteligente na natureza; etc.), que conta com muito mais evidências científicas para suas afirmações? Por que recusam crer na existência de Deus e na veracidade da Bíblia (que conta com apoio de inúmeras descobertas arqueológicas) ao passo em que investem tempo e dinheiro (muitas vezes até verbas públicas) na pesquisa de assuntos “espirituais”? Tem algo errado aí...

Sugestão: Para entender melhor a marcha dos acontecimentos relacionados com a disseminação do espiritualismo, leia os capítulos “É o Homem Imortal?” e “Oferece o Espiritismo Alguma Esperança?”, no livro O Grande Conflito, de Ellen G. White.

Fonte: