quarta-feira, 29 de abril de 2009

ESTAMOS EM MANUTENÇÃO.

FICAREMOS PROVAVELMENTE ALGUNS DIAS SEM ATUALIZAÇÃO DO BLOG.

AGUARDE NOVIDADES!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Biblicamente correta


A revista Veja desta semana reproduziu uma frase de Carrie Prejean, segunda colocada no concurso Miss Estados Unidos, que segundo uma jurada, perdeu a coroa por se dizer contra o casamento de pessoas do mesmo sexo: “A questão ali não era ser politicamente correta. Preferi ser biblicamente correta.” O blogueiro de fofocas e autor da pergunta que provavelmente custou o título de Carrie, Perez Hilton, manifestou toda a sua intolerância ao dizer: “Se ela tivesse ganho, eu teria subido no palco e arrancado a coroa da cabeça dela.” Entre a consciência e o desejo de vencer que leva muitas a dizer o que os jurados esperam, Carrie optou pela consciência. A vitória, na verdade, é dela.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Papa coloca igreja acima da Bíblia


O papa Bento XVI afirmou que os estudiosos católicos não podem interpretar a Bíblia de uma maneira independente, nem de um ponto de vista científico ou individual, prescindido da fé e da doutrina da Igreja. "A interpretação das Sacras Escrituras não pode ser somente um esforço científico individual, mas deve ser sempre confrontada, inserida e autenticada nas tradições viventes da Igreja", disse Bento XVI durante um encontro com membros da Pontifícia Comissão Bíblica. Segundo o pontífice, "esta norma é decisiva para manter a correta e recíproca relação entre a exegese (interpretação de escrituras bíblicas) e o Magistério da Igreja".

O papa explicou também que os intérpretes católicos devem estar atentos para perceber a palavra de Deus nos textos bíblicos, sendo que a falta deste "imprescindível ponto de referência faz a procura exegética ficar incompleta, perdendo de vista a sua finalidade principal, correndo o risco de se tornar um mero exercício intelectual". (...)

Estadão

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O Sábado mudou com a mudança de calendário?


Recebi uma pergunta de um amigo muito boa e pertinente a respeitio deste assunto, onde ele questiona se com as mudanças de calendários durante as eras o sábado biblico também não havia mudado. Ou seja se não estariamos guardando outro dia ao invés do sábado biblico. Pois bem, vamos tentar responder de uma rápida e simples.

Você perceberá que embora tenha havido mudanças no calendário, o dia da semana não foi alterado como você mesmo poderá comprovar.

Tentando achar razões para a observância da adoração no domingo, algumas pessoas recorrem as mudanças do calendário. Considerando que ele foi mudado no mundo inglês em 1.752, eles argumentam que nós não podemos saber qual dia é o sétimo. Deste modo é “sem razão apoiar que o sábado é o sétimo dia da semana”. Mas será verídico este argumento?

O sétimo dia em nosso calendário esta no mesmo ciclo de sete dias do calendário judeu ortodoxo. Este ciclo foi usado por eles durante mais de 5.700 anos. Por exemplo, o ano 2.000 é o ano 5.760 no calendário judeu. O sábado de hoje está no mesmo ciclo semanal que foi usado quando Jesus esteve na terra. O sábado sagrado sempre caiu no sétimo dia da semana em nosso calendário.

O Que Mudou No Calendário Desde Cristo?

O Calendário Juliano


O calendário Juliano foi introduzido por Júlio César em 48 d.C. Este calendário tinha 365 dias, com todo quarto ano tendo 366 dias, assumindo que o ano tinha 365 – 1/4 (um quarto) dias de duração.

O Calendário Gregoriano

Em 1.582, Sob o reinado de Gregory XIII, foi descoberto que o ano tinha de fato mais tempo: 365 dias, 5 horas, 48 minutos, e 50 segundos – 11 minutos e 10 segundos menos que os cálculos Julianos. Até 1.582, este erro tinha causado um lucro de DEZ dias no calendário.

Depois de muito estudo decidiu-se por compensar esses dez dias. Mas esta mudança, não afetou a ordem dos dias da semana, apenas as datas dos dias do mês. O novo calendário Gregoriano foi adotado em outubro de 1.582. Ele tinha a quinta-feira, 4 de outubro, seguida pela sexta-feira, 15 de outubro:




Houve alguma outra mudança?
Na Inglaterra a mudança não foi feita até 1.752. Até este tempo, 11 dias haviam sido ganhos.

Quando o calendário Gregoriano foi adotado, esses 11 dias foram compensados, e a quarta-feira, e de setembro, foi seguida pela quinta-feira, 14 de setembro. Aqui novamente foram mudadas as datas do mês, mas não a ordem dos dias da semana.




W.J Eckert do Observatório Naval, diretor do Almanaque Náutico, disse, “A mudança do calendário Juliano para o Gregoriano de nenhuma maneira afetou o ciclo semanal. Este ciclo não foi alterado em nenhum dos registros e relatos que temos disponíveis”.

Qual deveria ser nosso compromisso?


O Sábado sagrado que Jesus honrou foi o mesmo sábado que os seus compatriotas honraram, e o mesmo que os seus primeiros seguidores observaram. Eles o honraram por séculos. Este dia é o mesmo Sábado hoje! È o sétimo dia de cada semana nos calendários que no usamos agora.

Quão distante nós estamos de seguir o exemplo de Cristo na observância do Sábado Sagrado?

Com estas afirmações históricas podemos afirmar que:
O SÉTIMO DIA DA BÍBLIA É O SÉTIMO DIA DO CALENDÁRIO!

Princípios da Lei de Deus


“E disse Deus: Haja luz. E houve luz.” (Gênesis 1:3). Deus criou todas as coisas, apenas ordenando. Tudo veio à existência pelo comando de Sua voz. Mas, duas coisas Deus criou com as próprias mãos. Apenas duas.

A primeira foi o homem: Gênesis 2:7 – “Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente.”

A segunda foi a Sua lei, os Dez Mandamentos. Êxodo 31:18 – “Quando o Senhor acabou de falar com Moisés no Monte Sinai, deu-lhe as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.”

Os Dez Mandamentos

Êxodo 20:1-17 – “Então falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

1º Mandamento: “Não terás outros deuses diante de Mim.”

2º Mandamento: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; pois eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, mas faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”

3º Mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.”

4º Mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu escravo, nem a tua escrava, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, mas ao sétimo dia descansou. Por isso abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou.”

5º Mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.”

6º Mandamento: “Não matarás.”

7º Mandamento: “Não adulterarás.”

8º Mandamento: “Não furtarás.”

9º Mandamento: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”

10º Mandamento: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.”

O que se escreve na pedra não se apaga mais. Foi daí que o Direito emprestou a expressão “cláusulas pétreas”, que representam as condições estabelecidas na Constituição do País que não podem ser mudadas. A palavra “pétrea” significa pedra, simbolizando o que não se pode apagar ou alterar, exatamente como os mandamentos escritos na pedra pelo dedo de Deus.

A perpetuidade da lei de Deus

Mateus 5:17-18 – “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los. Em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”

O Céu e a Terra passaram? Estão os Dez Mandamentos em vigor? Segundo Jesus Cristo, sim.

A justiça dos escribas e fariseus

Mateus 5:20 – “Pois vos digo que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.”

Como era a justiça dos fariseus? Era uma justiça baseada apenas em atos exteriores. Eram cumpridores da lei, mas, em pensamentos e intenções, eram impuros e duros de coração. Por essa razão, Jesus os comparou com os sepulcros caiados. Mateus 23:27-28 – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos, e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.”

Jesus disse aos escribas e fariseus: “Quem os vê pensa que são pessoas íntegras e honestas. Mas Eu os conheço por dentro. Parecem sepulcros caiados: exteriormente justos e interiormente cheios de hipocrisia e maldade.” Por isso, se a nossa justiça for igual à dos fariseus, jamais entraremos no reino de Deus.

Mateus 5:27-28 – “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já cometeu adultério com ela.”

Adultério, de acordo com o pensamento mundano moderno, se configura quando uma mulher casada é flagrada no ato sexual com um homem que não é seu marido (no caso do homem, a sociedade patriarcal talvez já nem considere adultério). Mas isso é justiça dos escribas e fariseus. Isso é ato exterior. Para Deus, o adultério engloba muito mais do que isso. É algo que já ocorreu antes disso. O pecado começa na mente. Depois é que ele se exterioriza e se torna visível através do ato.

Por isso, ao afirmar que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus, Jesus quis ensinar que a Lei de Deus alcança os pensamentos e intenções do coração. Na verdade, Ele quis deslocar a nossa atenção para os princípios que estão por trás de cada mandamento.

1º Princípio: Lealdade

“Não terás outros deuses”. É preciso ser leal a Deus. Nada pode ocupar o Seu lugar em nossa vida. O que consome maior espaço em nossa mente passa a representar um deus. Esse pode ser o dinheiro, o poder, a fama, o trabalho, o casamento, o namoro, a cultura, o lazer... Qualquer coisa que ocupe o primeiro lugar em nossa vida quebra o princípio da lealdade.

2º Princípio: Adoração

“Não adorarás imagem”. Existem religiões que pregam exatamente o contrário. Aliás, uma determinada religião até excluiu esse mandamento. Mas, além de não fazer imagens, o mandamento ordena: “Não te encurvarás a elas”. Significa que não se deve ajoelhar diante de uma imagem. Só Deus é digno de adoração. O homem tem a tendência de transferir para objetos a sua crença; sua fé. Embora faça isso de boa fé, a prática é recriminada por Deus – é abominável aos Seus olhos.

3º Princípio: Reverência

“Não tomarás o nome de Deus em vão”. Deus é digno de todo o respeito. Deve haver muito cuidado ao se mencionar o Seu santo nome.

Há tempos atrás, uma conhecida apresentadora de televisão entrevistava uma moça que havia feito um filme pornográfico. Em determinado momento, ela perguntou à garota: “Por que o seu filme fez tanto sucesso?” “Ah, porque Deus tem abençoado muito o meu trabalho”, respondeu a garota. Pois é... isso é usar o nome de Deus em vão. Essa garota, digna de pena, não tem a menor noção sobre quem seja Deus. Se ela O conhecesse, jamais teria proferido tamanho disparate.

4º Princípio: Santidade

“Lembra-te do sábado, para o santificar”. Esse mandamento, dada a sua importância, será objeto de estudo futuro e individualizado. A série irá abordar em breve o assunto.

5º Princípio: Respeito à autoridade

“Honra a teu pai e a tua mãe”. Deus é sábio. Crianças e jovens que não respeitam seus pais, jamais respeitarão a Deus. Criança que não respeita os pais em casa; não respeita o professor na sala de aula; não respeita o diretor, quando se tornar adulta não respeitará o Delegado; não respeitará a Deus.

Por quê? Porque não formou o conceito de autoridade. Esse é o problema dos jovens na educação moderna. Não têm o conceito de autoridade.

6º Princípio: Respeito à vida

“Não matarás”. Esse princípio é simples. É não matar e ponto. Isso inclui o aborto e tudo o mais. Esse mandamento não tem atenuante.

7º Princípio: Fidelidade

“Não adulterarás”. Jesus ampliou esse mandamento, estendendo-o até o ponto de alcançar os pensamentos e intenções do coração. O “olhar com intenção impura” é pecado.. Mateus 18:9 – “E se o teu olho te escandalizar, arranca-o”. Se você não quer comprar na loja de Satanás, não fique espiando em sua vitrine.

8º Princípio: Honestidade

“Não furtarás”. Esse mandamento dispensa comentários.

9º Princípio: Veracidade

“Não prestarás falso testemunho”. Não faltar com a verdade.

10º Princípio: Contentamento

“Não cobiçarás”. Não desejar o que não nos pertence. A mesma igreja que excluiu o segundo mandamento dividiu o décimo em duas partes: não cobiçar a mulher do próximo e não cobiçar as coisas alheias.

Há uma diferença entre inveja e cobiça. Cobiçar é desejar o que o outro tem. Invejar é não querer que o outro tenha. A inveja é pior do que a cobiça. Enquanto na cobiça se deseja ter o carro do vizinho, na inveja, risca-se o carro dele.

Os dois princípios fundamentais que embasam a Lei de Deus

Mateus 22:36-40 – “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas.”

A pergunta capciosa fora formulada pelos fariseus: “Mestre, qual é o grande mandamento?” A resposta de Jesus resume os Mandamentos em dois princípios fundamentais: o amor a Deus e o amor ao próximo. Quando se observam os quatro primeiros mandamentos, vê-se regulada a relação do homem com Deus (relação vertical); o amor a Deus.

1) Não terás outros deuses diante de Mim.

2) Não adorarás imagens.

3) Não usarás o nome de Deus em vão.

4) Lembra-te do sábado, para o santificar.

Os seis últimos mandamentos, por sua vez, retratam a relação do homem com o homem (relação horizontal); o amor ao próximo.

5) Honra a teu pai e a tua mãe.

6) Não matarás.

7) Não adulterarás.

8) Não furtarás.

9) Não dirás falso testemunho.

10) Não cobiçarás.

Portanto, o que Jesus fez foi apontar os dois princípios básicos dos quais “depende toda a lei”: o amor a Deus e o amor ao próximo. Resta claro que o elemento comum entre eles é o amor.

Ao assim agir, Jesus não aboliu nem modificou a Lei de Deus. Ao contrário, Ele próprio assegurou que “nem um jota ou um til se omitirá da lei”, até que o Céu e a Terra passem. Jesus apenas resumiu os Dez Mandamentos, com o propósito de definir nossos deveres para com Deus (mandamentos 1 a 4) e nossos deveres para com nossos semelhantes (mandamentos 5 a 10).

A lei não salva

Não se pode cometer o equívoco de imaginar que a salvação possa ser obtida através da observância da lei. Isso é salvação pelas obras, expressamente repudiada na Palavra de Deus.

A obediência não é o meio de salvação. O que salva é a fé em Jesus. Efésios 2:8-9 – “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé – e isto não vem de vós, é dom de Deus – não das obras, para que ninguém se glorie.”

Então, surge a pergunta inevitável: Se a salvação é alcançada por meio da fé, e não das obras, porque é preciso guardar os Mandamentos? Parece haver, aqui, uma aparente incoerência. Mas não há.

Uma das confusões mais comuns é o erro de não se fazer distinção entre o que é preciso fazer para ser moral e o que é preciso fazer para ser salvo.

A função da lei

Romanos 7:7 – Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão por intermédio da lei”.

Esse verso deixa claro que a função da Lei de Deus não é salvar; é apontar o pecado. Não fosse a lei e não saberíamos o que é pecado. I João 3:4: “Todo aquele que comete pecado, também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”. Violar o Código Penal é crime. Violar o Código de Trânsito é infração. Violar a Lei de Deus é pecado.

A primeira função da lei é de natureza jurídica: prevenir transgressões. A segunda é teológica: definir o que é pecado. Romanos 3:20 – “Pela lei vem o conhecimento do pecado”.

O espelho divino

Tiago 1:23 – “Se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla no espelho o seu rosto natural e, depois de se contemplar a si mesmo, vai-se e logo se esquece de como era.”

Nesse contexto, a lei funciona como um espelho, revelando-nos como realmente somos. O espelho revela nossas manchas e imperfeições, mas é incapaz de removê-las. Assim é a lei de Deus. Revela nossos problemas, diz-nos que somos pecadores, mas não pode fazer nenhuma mudança. Realiza um papel importante – o de revelar o pecado – mas não pode remediar a situação.

A lei não limpa o pecado; só mostra. Quando vejo, através do espelho, que meu rosto está sujo, busco a água para lavá-lo. A água é Cristo Jesus. Portanto, a função da lei é me conduzir para Jesus.

Romanos 10:4 – “O fim [finalidade última, alvo] da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.”

A lei nos conduz a Cristo, para sermos salvos. Isso é justificação. E Cristo nos envia à lei, para sermos transformados. Isso é santificação. Pela lei, o pecador é instruído a buscar a salvação fora da lei, em Cristo (Romanos 3:21). A lei nunca foi o meio pelo qual se obtém a salvação.

A salvação pela fé não anula a lei

Romanos 3:31 – “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes confirmamos a lei.” A graça não significa licença para desobedecer. A graça não anula o livre-arbítrio. Deus não força as pessoas a obterem a salvação. Mas, a obediência é a evidência de que a fé operou para a salvação. João 14:15 – “Se me amais, guardareis os meus mandamentos..”

Não guardamos a lei para nos salvar. Nós a guardamos porque estamos salvos. A obediência é a demonstração do verdadeiro amor a Deus. Ela não compra as bênçãos, como se Deus fosse obrigado a dá-las; a obediência, ao contrário, cria um ambiente onde a bênção da fé pode se manifestar.

Obediência e Liberdade

Tiago 2:12 – “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade”.

Custa-nos crer que, enquanto a autoridade civil reconhece que a obediência à lei significa liberdade, ainda haja quem ensine que obedecer à Lei de Deus seja escravidão. Pensemos um pouco:

Quem é escravo – aquele que não pode viver sem drogas ou quem não as usa? Quem é livre – aquele que obedece às leis do País ou o que as transgride? Que liberdade há para o criminoso? Aquele que transgride a lei será preso – perderá sua liberdade. O cidadão que obedece às leis é um homem livre. Por isso, Tiago chama os Dez Mandamentos de “lei da liberdade”.

No encontro com a mulher apanhada em flagrante adultério, Jesus lhe disse:– “Nem eu também te condeno. Vai, e não peques mais” (João 8:11).

Essa mulher, apanhada em adultério, foi salva pela lei ou pela graça? Pela lei dos judeus ela deveria ser apedrejada até à morte. Pela lei ela estava condenada. Portanto, ela foi salva pela graça. Mas, uma vez salva pela graça, qual a instrução que ela recebeu de Jesus? “Não peques mais!”

Como cristãos cremos que fomos salvos na cruz, ao aceitar o sacrifício de Jesus Cristo. Seu discurso é o mesmo hoje, Jesus diz: - “Não peques mais”.

Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado em palestra do advogado Mauro Braga.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Câmara aprova permissão para falta a aula no sábado


A Comissão de CCJ aprovou [no dia 16], em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 2171/03, do deputado Rubens Otoni - PT/GO [foto], que garante a aplicação de provas e a atribuição de frequência a alunos impossibilitados de comparecer à escola por motivos de liberdade de consciência e de crença religiosa. A proposta segue para o Senado. Otoni explicou que o estudante poderá pedir para realizar a prova em um dia que não coincida com o período de guarda religiosa. A escola deverá oferecer um horário no mesmo turno em que o aluno estiver matriculado. O objetivo da proposta é regulamentar a situação dos protestantes, dos adventistas do sétimo dia, dos batistas do sétimo dia, dos judeus e de todos os seguidores de outras religiões que guardam o período compreendido desde o pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado em adoração divina. O relator, deputado João Paulo Cunha - PT/SP, apresentou emendas de redação que não mudaram o teor da proposta.

Leia aqui a íntegra da proposta.

Nota: É bom destacar que o Projeto de Lei foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas ainda seguirá o trâmite até a possível aprovação. Se aprovado, resta saber como ficará a contradição em relação à data da prova do Enem deste ano. Sem dúvida, esse é o tipo de assunto [liberdade religiosa] que merece nosso apoio e orações.

A ressurreição de Cristo e a guarda do domingo


“É fundamental para a nossa fé e para o nosso testemunho cristão que se proclame a ressurreição de Jesus de Nazaré como um acontecimento real, histórico, atestado por numerosas testemunhas que se tornaram autoridade”, disse [Bento XVI] na audiência geral, perante milhares de peregrinos reunidos no Vaticano... Para o Papa, “a novidade surpreendente da ressurreição é tão importante que a Igreja não deixa de proclamá-la, prolongando a sua recordação, especialmente no Domingo, que é o dia do Senhor e a Páscoa semanal do povo de Deus”. (Ecclesia)

NOTA: Concordo com a ressurreição de Cristo como um fato histórico. As evidências são abundantes neste particular. O ponto de discordância fica sendo em relação ao domingo como dia do Senhor, alegado memorial da ressurreição de Cristo. É exatamente o contrário o que encontramos no texto bíblico.

O memorial da ressurreição é o batismo por imersão: "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo Jesus foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm 6:3, 4).

O dia do Senhor é o sábado: "Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor vosso Deus; não farás nenhum trabalho" (Ex 20:10). "Porque o Filho do Homem é Senhor do sábado" (Mt 12:8).

Depois da ressurreição o sábado deveria continuar como dia do Senhor: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24:20 - alerta de Jesus para fugir da destruição de Jerusalém que ocorreria só no ano 70 d.C.). O apóstolo Paulo continuou guardando o sábado do Senhor (At 18:4).

A ressurreição de Jesus não ocorreu no sábado do Senhor, nem no sábado cerimonial: "Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus" (Lc 24:1-3). Havia sete sábados cerimoniais (dias de santa convocação e descanso solene) relacionados com as sete festas religiosas do calendário judaico. Estes sete sábados (como que feriados) poderiam cair em qualquer dia da semana, até mesmo no sétimo dia. Quando coincidia o sábado do Senhor com um sábado cerimonial, então, era chamado de sábado grande, como aconteceu no ano em que Jesus morreu (Jo 19:31). Um fato interessante é que, nas três primeiras festas do calendário judaico, que aconteciam no primeiro mês, havia dois sábados cerimoniais - nenhum deles relacionado com a Páscoa (sexta-feira em que Jesus morreu) ou com as Primícias (domingo em que Cristo ressuscitou).
Segundo Levítico 23, o primeiro e o último dia da festa dos Pães Asmos deveriam ser sábados cerimoniais (seta vermelha na figura ao lado) - no ano em que Jesus morreu o primeiro dia dos Pães Asmos caiu no sábado. Portanto, nem pelos sábados cerimoniais pode-se chegar à conclusão que o domingo é o dia do Senhor por ter Cristo ressuscitado em um dia santo.

Os sábados cerimoniais e todo o ritual do santuário chegou ao fim com a morte de Cristo: "Farei cessar todo o seu gozo, as suas Festas de Lua Nova, os seus sábados [quando se refere aos sábados do Senhor aparece "meus sábados"] e todas as suas festividades" (Os 2:11). "Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo" (Mt 27:51).

terça-feira, 7 de abril de 2009

Terremoto abala a Itália


O ministro italiano do Interior divulgou novo número de mortos após o forte terremoto que sacudiu o centro da Itália na madrugada desta segunda-feira (6) – domingo, 5, no Brasil. Segundo Roberto Maroni, ao menos 50 pessoas morreram. O tremor atingiu a região de Áquila, área montanhosa a leste de Roma. Equipes de resgate seguem à procura por sobreviventes sob os escombros. O presidente do Parlamento, Gianfranco Fini, disse que cidades inteiras foram destruídas pelo tremor. Cerca de 50 [mil] pessoas estão desabrigadas, segundo a Defesa Civil. Áquila, cidade de 60 mil habitantes do Estado de Abruzzo, foi a mais atingida. O tremor ocorreu de madrugada, quando a maioria dos habitantes dormia.

Os danos ocorreram na maior parte do município. Pelo menos 10 mil imóveis foram danificados. Um albergue de estudantes e algumas igrejas históricas ruíram. Carros foram soterrados pelos escombros. “Eu acordei ouvindo um barulho que parecia uma bomba”, disse Angela Palumbo, de 87 anos, em uma rua de Áquila. “Conseguimos escapar com as coisas caindo em nosso redor. Tudo estava chacoalhando, os móveis caindo. Não lembro de ter visto nada parecido na vida.”

Em Áquila, há o registro da morte de quatro crianças, após o desabamento de uma casa. Uma idosa e outra criança morreram em Fossa, cidade próxima de Áquila, anunciou a TV local. Estão confirmadas também mortes em Castelnuovo, Poggio Picenze e em Tormintare. No lugarejo de Onna, dez pessoas morreram, segundo uma testemunha da Reuters.

A polícia não sabe dizer o número de desaparecidos, porém a extensão da destruição provocada pelo tremor leva a Defesa Civil local a estimar que o índice de mortos ainda pode crescer nas próximas horas.

Milhares de pessoas estão desabrigadas ou desalojadas nas regiões atingidas. Linhas de telefone e eletricidade foram danificadas e cortadas.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, cancelou sua viagem a Moscou e foi para Áquila. O governo italiano decretou estado de emergência na região de Abruzzo.

As informações sobre a força do tremor de cerca de 30 segundos, que ocorreu às 3h45 desta segunda (22h45 de domingo em Brasília), ainda são confusas. Enquanto parte das agências de notícias estima magnitude de 5,8 graus na escala Richter, outras fontes afirmam que o terremoto chegou a 6,7 graus na mesma escala.

O Centro Nacional de Informações de Terremotos dos Estados Unidos, por exemplo, informou que o terremoto atingiu 6,3 graus na escala aberta de momento, e teve epicentro a 95 km de Roma, a uma profundidade de 10 km, às 3h32 locais (22h13 de Brasília).

O diário italiano La Repubblica informa, na sua página na internet, que a magnitude do tremor foi de 6,7 graus, e o epicentro teria sido localizado em Arischia, entre as regiões de Lazio e Abruzzo.

O forte tremor foi sentido em Roma, onde muitos moradores assustados deixaram suas casas para buscar proteção nas ruas, com medo de possíveis desabamentos. Segundo a agência Efe, casas e prédios do centro histórico da capital italiana sofreram pequenos danos.

O último terremoto grave na Itália havia ocorrido em 1980, no sul do país, provocando a morte de 2.700 pessoas. (...)

Nota: “Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares” (Mateus 24:7). São notícias tristes, mas apontam para o fim delas.

Os piores terremotos dos últimos anos:
12 de maio de 2008
Um terremoto atinge a província de Sichuan, no sudoeste da China. Apenas em um condado da província, até 87 mil pessoas morrem ou são dadas como desaparecidas. Outras 370 mil ficam feridas. O tremor chegou a 7,8 graus e começou na capital da província, Chengdu, no início da tarde.

15 de agosto de 2007
Pelo menos 519 pessoas morrem na província de Ica, na costa do Peru. O epicentro do abalo de 7,9 graus foi no fundo do Oceano Pacífico, a 145 km a sudeste de Lima.

17 de julho de 2006
Um terremoto de 7,7 graus com origem no mar provoca um tsunami que atinge a costa sul da ilha de Java, na Indonésia. Até 200 km de litoral são afetados, matando mais de 650 pessoas.

27 de maio de 2006
Mais de 5,7 mil pessoas morrem quando outro tremor de 6,2 graus atinge a ilha de Java, na Indonésia, destruindo a cidade de Yogyakarta e as regiões próximas.

8 de outubro de 2005
Um tremor de 7,6 graus atinge o norte do Paquistão e a região da Caxemira, matando mais de 73 mil pessoas e deixando milhões de desabrigados.

28 de março de 2005
Cerca de 1,3 mil pesssoas morrem após um abalo de 8,7 graus no mar, perto da costa da ilha de Nias, na Indonésia.

26 de dezembro de 2004
Um tremor de 9,2 graus no Oceano Índico gera um tsunami que atinge vários países da Ásia, matando quase 300 mil pessoas.

26 de dezembro de 2003
Mais de 26 mil pessoas morrem após um terremoto no sul do Irã. A cidade histórica de Bam fica totalmente destruída.

21 de maio de 2003
A Argélia sofre seu pior terremoto em mais de duas décadas. Mais de 2 mil pessoas morrem e pelo menos 8 mil ficam feridas. O abalo é sentido do outro lado do mar Mediterrâneo, na Espanha.

31 de outubro de 2002
A Itália fica abalada com a perda de uma classe inteira de crianças, mortas na cidade de San Giuliano di Puglia, após um tremor que derruba a escola onde estudavam.

26 de janeiro de 2001
Um terremoto de 7,9 graus destróia boa parte do Estado de Gujarat, no noroeste da Índia, matando quase 20 mil pessoas e deixando mais de 1 milhão de desabrigados. Entre as cidades mais destruídas estão Bhuj e Ahmedabad.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Os artistas e os extraterrestres


Fantasmas, duendes, extraterrestres existem ou não? A pergunta já passou pela cabeça da maioria de nós. Algumas celebridades, porém, acreditam ter resposta para a indagação - e por experiência própria. Confira alguns relatos de celebridades que afirmam já terem passado por experiências místicas ou sobrenaturais:

Xuxa - Em entrevista durante o programa “Altas Horas” gravado quinta-feira (26), em São Paulo, a apresentadora comentou sua experiência com duendes. “Estava no sítio quando puxei a colcha e vi um duende. Fiquei meio coberta, rezando, mas não estava preparada para ver esse ser. Aí comecei a ler sobre o assunto e quis fazer o filme ‘Xuxa e os Duendes’”, contou Xuxa.

Elba Ramalho - A cantora provocou polêmica ao afirmar em entrevista à revista Veja que um médium teria afirmado que extraterrestres haviam implantado sob sua pele um microchip, retirado mais tarde por "seres celestiais ultra-supra-luminosos". Pouco depois, a paraibana confirmou ter visto discos voadores quatro vezes, e classificou os ETs como seres espirituais, com evolução comparável à da Virgem Maria.

Suzana Alves - Outra celebridade que atraiu atenção da mídia com suas experiências com seres de outro mundo foi a bailarina Suzana Alves, a Tiazinha, que afirmou ter visto um disco voador sobrevoando a Marginal Pinheiros, em São Paulo. Coincidência ou não, Suzana tinha lançado recentemente um CD, e ganhou grande espaço em programas de televisão ao falar do assunto. (...)

Maurício de Souza - Criador dos personagens da Turma da Mônica, o desenhista afirma já ter visto por diversas vezes objetos luminosos e coloridos... "Eu os vi em vários formatos, mas nunca iguais a um charuto, como dizem. Não acredito em discos voadores. Mas quem pode me explicar esses fenômenos?", questiona. A primeira visão foi em 1977, e acabou inspirando a criação da nave de um de seus personagens, o Astronauta. "Era uma bola de fogo maior do que a Lua cheia, alaranjada com rastro azulado", explicou ele em entrevista a uma publicação especializada no assunto.

Sérgio Reis - O cantor sertanejo também afirma já ter passado pela experiência de ver um ser de outro planeta. "Estava pescando com duas pessoas no litoral paulista quando vi uma bola de luz branca e amarelada riscando o céu numa velocidade absurda, muito maior do que a de um avião. Ficou cruzando de um lado para outro a linha do horizonte durante horas, até que subiu em segundos. A velocidade era umas cem vezes maior do que a de uma estrela cadente", relatou o músico.

Fábio Jr. - O cantor também está no rol dos famosos com experiências que a ciência não explica, e mais de uma vez. "Vi uma nave em cima do meu carro. Ela estava perto e me bateu um medo. Comecei a buzinar e dar farol. Outra vez, em casa vendo TV, vi luzes pelo vidro da porta e fui ver o que era. É uma sensação incrível!", afirmou ele para uma revista especializada no assunto.

Amaury Jr. - O apresentador foi agraciado não com uma, mas, segundo ele, com cerca de quarenta aparições de extraterrestes, e não parece se importar com os comentários maldosos dos céticos. "Algumas pessoas riem, mas elas não veem porque só olham para baixo. Se olhassem para cima, teriam esse privilégio. Até torço para viver um contato imediato de 3º grau", contou Amaury em entrevista para uma revista especializada em novelas. (...)

Tarcísio Meira - Quem também viu mais do que estrelas no céu fluminense foi Tarcísio Meira. Segundo o ator, ele, a mulher, Glória Menezes, e mais alguns amigos estavam na casa de praia de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, em 1986. “Vimos no céu quatro objetos em formação assimétrica. Tinha um, na frente, que parecia uma bola e era o mais luminoso. Fiquei espantado, mas gostei muito, achei bonito. Eles ficaram parados por um minuto, mais ou menos, e depois sumiram", confirmou o ator.

Xororó - Pai dos cantores Sandy e Júnior, Xororó também já sentiu o gostinho de viver uma experiência sobrenatural. O sertanejo dirigia por uma estrada do interior de São Paulo quando foi surpreendido por uma espécie de nave com uma luz forte e brilhante. “Pensei em pisar no freio, mas como estava com meus filhos e minha mulher, segui. Sozinho, certamente tentaria contato”, acredita ele.

Quem

Nota do blog Minuto Profético: Por que será que os "extraterrestres" gostam de aparecer para as celebridades? Quer saber? Leia aqui.


Leia mais: Extraterrestres existem?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Falsos Profetas!


Deu no G1 Notícias: “O autoproclamado fã número 1 do Iron Maiden mora em um sobrado humilde no bairro de Itaquera, zona leste de São Paulo. Fanático pelos metaleiros desde a década de 1980, Marcos Motolo, 36, diz ter feito 172 tatuagens da banda por todo o corpo e, como se o feito não bastasse para provar sua devoção, ainda registrou o filho de dez anos como Steve Harris em homenagem ao lendário baixista do grupo. Mas, da turnê recente do Maiden pelo país... Motolo conta que não conseguiu ver nenhum show. Estava ocupado demais pregando a palavra de Cristo como pastor evangélico. (...)

“Convertido há apenas quatro anos, Motolo não vê problemas na mistura do sagrado e do profano. ‘O interessante é você saber diferenciar cultura de religião. Se a pessoa é evangélica e toca numa banda de rock, ela não precisa parar de tocar. Mesmo que [a banda] fale de Satã. Aquilo é a profissão dela, lá ela é empregada’, defendeu o pastor e missionário... ‘Se a pessoa souber curtir o heavy metal ou qualquer coisa, pode ser até funk ou futebol, sem se envolver em coisas que destruam sua saúde, é bom.’ (...)

“À primeira vista pode parecer estranho, mas a aproximação entre o rock pesado e os movimentos cristãos não é novidade. Não fosse pelas letras de louvor a Jesus, a banda australiana de white metal Mortification poderia ser facilmente confundida com o Sepultura. No Brasil, há bandas de rock evangélicas como a Oficina G3 e uma igreja dedicada especialmente a acolher tatuados, roqueiros e surfistas convertidos, a Bola de Neve Church. Até o performático Alice Cooper, um dos pioneiros em levar o horror aos palcos, investiu recentemente parte de seu dinheiro na construção de um centro cristão de reabilitação de jovens na cidade de Phoenix, no Arizona. (...)”

A matéria conta que a fixação de Motolo pelo Iron Maiden começou ainda na infância, quando lia a revista Bizz. “A idolatria incluía até leituras ‘satânicas’, sempre à procura das referências citadas nas músicas do Maiden, do bruxo Aleister Crowley às obras do escritor de horror HP Lovecraft. ‘Eu entrava em cemitério de noite, via filme de terror, subia na caixa d’água da escola para ver o Sol nascer. Tudo o que era proibido agradava. Mas eram peraltices que não eram agressivas. Eu preferia entrar no cemitério ou subir em caixa d’água do que colocar uma arma na cintura e sair por aí matando. A gente não agredia ninguém. Se viesse a ter algum mal, seria contra nós mesmos’, justifica.”

Motolo diz que teve uma visão e foi convidado pela irmã, também evangélica, para dar seu testemunho na igreja. Ali Motolo diz ter se convertido. “Eu nunca tinha lido a Bíblia na minha vida. A partir daquele momento a Bíblia inteira apareceu na minha mente. Eu não leio a Bíblia, nunca li. Eu abro a Bíblia e Deus me revela o que aconteceu na vida de qualquer pessoa ali dentro.”

Nota: O que esperar de um “pastor” que não lê a Bíblia e acredita que se pode manter contato com Satã por pura diversão ao mesmo tempo em que se prega a Palavra de Deus? Pior é que há muita gente que dispensa o estudo da Bíblia (a suprema revelação de Deus) e dá mais crédito a visões e sonhos, por mais estranhos e antibíblicos que sejam. Sem o conhecimento da Palavra, fica fácil ser enganado por falsas doutrinas, crenças e “revelações”. Outra coisa: o rock nasceu nos tambores vodus, cujo ritmo fortemente percussivo era usado para facilitar o contato com os “espíritos”. Como se pode adicionar letra “gospel” num estilo musical profano e esperar que o resultado seja louvor a Deus?

“Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará a um e amará o outro, ou preferirá um e desprezará o outro” (Mateus 6:2). “Que comunhão há entre a luz e as trevas?” (2 Coríntios 6:14).

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Criação do Mundo


A Criação
Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana (Êxodo 20:11). Assim, Ele estabeleceu o sábado como perpétuo monumento comemorativo de Sua esmerada obra criadora. O primeiro homem e a primeira mulher foram formados à imagem de Deus como obra-prima da Criação, foi-lhes dado domínio sobre o mundo e atribuiu-se-lhes a responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi concluído, ele era “muito bom”, proclamando a glória de Deus. – Crenças Fundamentais, 6

A história bíblica da Criação é o fundamento indispensável sobre o qual se baseiam todas as demais verdades das Escrituras. É o ponto de partida para tudo o que os crentes afirmam sobre Deus, o mundo e a humanidade. Crer na Criação implica que Deus é o Criador, Senhor e Pai celestial. É um testemunho do mais profundo e essencial relacionamento da humanidade com Deus.

O relato bíblico da Criação tem resistido às investidas, tanto das antigas explanações rivais sobre os primórdios quanto da erosão dos ácidos da modernidade. Sua mensagem é particularmente apropriada na atualidade porque responde ao caos, à irracionalidade, à solidão e ao pessimismo que caracterizam a época contemporânea.

A narrativa bíblica começa com Deus, continua com Deus e termina com Deus. Podemos confiar, pois, se Deus foi a primeira palavra também será a última. O Criador está antes de tudo, acima de tudo e por detrás de tudo. Um cântico paulino que medita sobre Cristo como o agente divino da Criação expressa essa verdade: “Pois, nEle, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dEle e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.” Col. 1:16 e 17.

A primeira frase das Escrituras diz que o Criador precede a toda criação. Ele é incriado, eterno e auto-suficiente. Deus não é limitado pela Criação exatamente por ser causa da Criação (Heb. 11:3).

Propósito
Não é por acaso que nas Escrituras o Criador não tem vice, assistente ou rival. Somente Ele é Deus. Na antiguidade, uma multiplicidade de deuses geralmente implicava numa variedade de padrões éticos determinados pelas características específicas de cada divindade. A Bíblia não apenas rejeita o politeísmo mas também seu corolário que é a pluralidade de padrões éticos e valores morais.

A história da Criação implica numa lei para a sociedade e numa ordem pela qual Deus atua. A mesma vontade absoluta que trouxe o mundo à existência, continua a transparecer através de requerimentos absolutos, e não relativos, que protegem o bem-estar e a felicidade dos seres criados. A ação divina é um convite a cada um de nós para demonstrar a obediência, gratidão, amor e confiança a nosso Mestre.

O relato da Criação transmite uma idéia de propósito e planejamento. Os atos criativos de Gênesis 1 são introduzidos pela expressão “Haja” (Gên. 1:3, 6, 9, 11, 14, 20, 24 e 26), a qual expressa volição. Deus claramente planejou Sua Criação e executou-a conforme Sua vontade. Uma simples Vontade (e nenhuma matéria) foi responsável pela existência de tudo.

A história da Criação me assegura que o mundo no qual vivemos resulta de um propósito e nunca de um acaso mecânico. Não estamos à mercê dos caprichos da sorte nem de um destino cego. A Bíblia sublinha a ordem e a unidade racional da existência. Exatamente porque a história da Criação nos conduz a um mundo de relações reais e ordenadas é que podemos nos dedicar à ciência com a finalidade de entendermos a nós mesmos e ao mundo.

A vida tem um objetivo e um significado. Da mesma forma que os dias da semana da Criação transcorreram em direção a um dia diferente de todos os demais, também a vida, afinada com um objetivo, é uma jornada em direção ao descanso e à paz. Gênesis 1 e 2 nos asseguram que estamos sendo conduzidos para algum lugar.

Nossa existência não é determinada por forças incoerentes que se chocam contra todos os esforços de organização. O princípio sobrenatural de nossa existência é o golpe mortal contra a suposição de que o Universo é um sistema fechado, sem causas externas. É também uma garantia do fim cataclísmico prometido nas Escrituras.

É a protologia bíblica (doutrina a respeito dos começos) que garante a escatologia bíblica (doutrina a respeito do fim). O Éden perdido se tornará no Éden restaurado. Há, portanto, um movimento coerente e racional do Sábado para o Advento.

Criador Amoroso
A Criação é uma extensão do amor do Criador. Repetidamente Ele avalia Sua obra e a considera como boa (Gên. 1:4, 10, 12, 18, 21, 25 e 31). Deus expressa Seu cuidado pelas criaturas terrestres provendo o correspondente a suas necessidades físicas, intelectuais, morais e estéticas.

Através do relacionamento de criaturas com o Criador, nossos primeiros pais poderiam crescer tanto moral quanto espiritualmente. O alimento providenciado era agradável tanto à vista quanto ao paladar. O trabalho tinha a finalidade de ocupar a mente e ainda fortalecer o corpo.

Na Criação, Deus não agiu apenas como o divino Soberano mas também como o Pai amoroso. Com infinita solicitude e intrincada capacidade, o Senhor modelou o objeto em Suas mãos sem deixar dúvidas quanto à Sua autoridade (Isa. 29:16). Então, com amor paternal aproximou-Se da obra que fizera à Sua imagem e animou-a com o fôlego de vida. A Criação, portanto, proclama que “Deus amou o mundo a ponto de dar”.

O Gênesis declara que, como seres humanos, estamos relacionados com a Criação como um todo tanto quanto com as ordens criadas. E ainda deixa claro que cada um de nós tem um status especial em razão de termos sido criados à imagem de Deus. Os seres humanos são parte da Natureza, embora não sejam dominados pela Natureza.

Em certo sentido, podemos até transcender o ciclo repetitivo no qual vivemos. Quando avaliamos o que significa ser feitos “à imagem de Deus” começamos a perceber a importância das qualidades distintivas como a consciência, auto-percepção, livre-arbítrio, liberdade, decisão, criatividade e a habilidade para avaliar e ser avaliado.

O ser criado à imagem de Deus corresponde tanto ao sexo masculino quanto ao feminino (Gên. 1:26 e 27). Portanto, dois diferentes sexos expressam o que as Escrituras qualificam de “homem”, então não há lugar para maiores discussões sobre o sexo. Claramente a raça humana foi criada para viver em comunidades e não em solidão. Como seres sociais devemos nos relacionar com as outras criaturas da mesma espécie e com o Criador.

A doutrina da Criação também reforça a unidade da raça humana. A despeito das diferenças de sexo, raça, educação ou maturidade, somos um em Deus. Essa verdade previne contra o racismo.

Ser feitos à imagem de Deus impõe o senso de responsabilidade e integridade. Como resultado de sua criação à imagem de Deus, Adão e Eva receberam a incumbência de cuidar da natureza. Portanto, receberam também uma responsabilidade ecológica. Somente essa qualidade da responsabilidade moral é que permitiu determinadas inquirições da parte de Deus, como: “Onde estás?”; “Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” ou “Onde está Abel, teu irmão?” (Gên. 3:9 e 11; 4:9).

As mais profundas raízes possíveis de nossa identidade são providas pelo reconhecimento de que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Essa identidade com o divino nos investe com inalienável dignidade, inestimável valor e brilhante destino. A doutrina da Criação reforça o valor e a importância que todos nós possuímos. Nada pode nos privar dessas raízes exceto nossa rejeição.

Uma vez que toda a existência deriva de um Deus benevolente, nenhum aspecto de Sua Criação é intrinsecamente mau. A doutrina da Criação não favorece ao pessimismo característico do helenismo ou do pensamento ocidental nem ao ascetismo típico do oriente. Os seres humanos nem são pequenos deuses nem essencialmente maus. O mau é um intruso na existência do que era bom.

Em verdade, o pecado tem manchado e distorcido a Criação. Não podemos subestimar seus efeitos nocivos e ameaças sobre nós. Mas a crença na Criação livra-nos de descer a um nível mais baixo ainda de auto-estima.

Em contraste com o infinito, eterno e transcendente Criador, somos finitos, transitórios e limitadas criaturas. A história da Criação nos ensina a respeito da total dependência dos seres humanos em relação ao Criador. Colocando a natureza da vida como um dom divino, o argumento da serpente “não morrereis” (Gên. 3:4) fica desmascarado como uma mentira. A pretensa imortalidade incondicional do homem nega a doutrina da Criação.

Iniciativa de Deus
Se a criação da raça humana foi a coroa da atividade divina, o sábado foi seu alvo. No sábado, Deus cessou Sua obra criativa para estabelecer um especial relacionamento com Suas criaturas. Uma vez que Deus interferiu no tempo e na História, Ele concedeu à humanidade o sábado como um dom da Sua graça, da mesma forma que mais tarde deu Seu Filho.

O sábado, para Adão e Eva, foi o dia seguinte à sua criação. Conseqüentemente, Deus convidou nossos primeiros pais para descansar não porque tivessem realizado algo, mas porque Deus o fizera. Adão e Eva vieram para esse encontro de mãos vazias! Eles eram convidados e receptores de tudo que Deus preparara para eles.

O sábado, portanto, deixa claro que é Deus quem toma a iniciativa. Ele criou, Ele deu, Ele providenciou, Ele descansou, Ele abençoou, Ele santificou. O sétimo dia é um convite para abandonarmos a nós mesmos e a nossas obras em troca de Deus e de Suas obras. O sábado salienta a eterna verdade de que a salvação não deriva do homem mas totalmente de Deus. E, em certo sentido, é também um símbolo do evangelho!

Deus saturou o sétimo dia da semana da Criação com felicidade, alegria, contentamento e Sua divina presença (Ele abençoou e santificou o sábado). Nenhum outro dia foi assim destacado. A obra da Criação que começou com a separação entre a luz e as trevas, e entre as águas acima e abaixo do firmamento, chegou ao seu clímax com a separação entre o tempo secular e o sagrado.

Os dias da Criação conduziram a um dia totalmente diferente dos demais. E, da mesma forma que os dias apontam para um dia sagrado, a humanidade deve ser lembrada de que o alvo da vida não é o trabalho mas o descanso, a redenção.

Como um memorial da iniciativa do Criador, o sábado proclama não somente a dependência humana mas também a provisão divina em favor da paz para a vida atribulada. Longe de ser apenas um sinal de parada, o sábado é um convite para o feliz e amigável relacionamento com o Criador. Livre da tirania das coisas, podemos nos voltar do mundo da criação para a criação do mundo.

Em suma, a história da Criação provê a resposta de Deus ao senso de perda, de solidão, de incoerência, de pessimismo e resignação de nossa sociedade. A Criação destaca o fato de que nossas raízes estão nas mãos e no coração do Criador.

A Criação valoriza extraordinariamente cada ser humano, independente de sexo, raça ou idade. Ele reveste a vida de significado, racionalidade, propósito e objetivo. A Criação é a iniciativa divina de revestir os seres criados com os dons da vida, graça, alegria e satisfação.

Alimentação Saudável?


Vários são os fatores que predispõem a pessoa a doenças como o câncer (genéticos, por exemplo). Mas chama atenção o fato de que quando vivemos de modo diferente do estilo de vida defendido pela Bíblia (cuja “medicina” é preventiva e baseada na obediência às “leis da vida”), a consequência é o desenvolvimento de males que poderiam, quem sabe, ser evitados. Matéria publicada no Yahoo Notícias dá conta de que hábitos alimentares inadequados também podem levar ao câncer. Leia alguns trechos:

"O filé grelhado se disfarça no meio da saladinha, com fama de comida saudável. Ninguém desconfia das boas intenções de um bife feito na chapa, sem gordura aparente. Esse modo de preparo, contudo, provoca a liberação de substâncias cancerígenas pelo alimento. Assar ou cozinhar a carne é o melhor a fazer para proteger o estômago dessas toxinas, assim como ingerir mais fibras ajuda a preservar a saúde do cólon e evitar o álcool reduz a chance de passar por tumores de boca, laringe e faringe." [Leia mais]