quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A origem da Bíblia e sua inspiração


As Escrituras Sagradas – As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação. As Escrituras Sagradas são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na História. – Crenças Fundamentais

A única forma de testar um mapa é utilizá-lo e ver se nos conduz ao lugar desejado. Não importa muito se cada coisa está na escala correta ou se as cidades assinaladas se parecem com pequenos círculos, o que realmente conta é se o mapa funciona!

Através dos séculos, tem sido comprovado, milhões de vezes, que se nos aproximamos corretamente da Bíblia ela se torna útil para nós.

Esse é um aspecto importante, porque a Bíblia é um livro muito antigo. Alguns chegam até a classificá-la como “pré-científico”. De fato, a cultura humana mudou muito desde que a Bíblia foi escrita. Mas duas coisas absolutamente não mudaram: Deus e o coração humano. Entretanto, de que forma uma velha coleção de livros (na realidade, a Bíblia é uma coleção de 66) pode falar com tanto poder e propriedade a tantas nações diferentes e através de diversas gerações?

O Divino e o Humano
Dizemos que a Bíblia foi inspirada. Isso significa que Deus fala a leitores humanos através de escritores também humanos. Então a Bíblia é tanto divina quanto humana, ou seja, a Palavra de Deus vertida em palavras de homens. Este é o canal usualmente utilizado por Deus: Sua Palavra em linguagem humana. “Homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” II Ped. 1:21.

A própria configuração atesta que a Bíblia é humana. Seus 66 livros refletem a linguagem, os costumes e a cultura dos tempos e lugares nos quais foi escrita, através dos séculos. Tanto que ela nada fala de Nova Iorque, Tóquio ou do Rio de Janeiro, mas menciona muito de Belém, Jerusalém ou Antioquia.

Por outro lado, a atuação no coração humano atesta que a Bíblia é divina. Ou, conforme disse Paulo a Timóteo, as Sagradas Letras “podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”. II Tim. 3:15.

Em sua humanidade, a Bíblia reflete o caráter de determinadas pessoas e épocas, especialmente os antigos israelitas da Palestina. Em sua divindade, ela fala universalmente a todas as pessoas de todos os tempos.

Por isso, dizemos que Deus fala à humanidade tanto através do Verbo feito carne (Jesus) quanto através de Sua Palavra escrita (a Bíblia). Só que há um mistério aqui: tudo que é divino é perfeito, mas tudo que é humano é imperfeito. Não há como evitar isso. E Deus teve que vir até onde estamos. Então, justamente pelas qualidades humanas da Bíblia é que nós podemos ouvir a voz de Deus.

Outra inquirição atual é: por que a Bíblia não é mais prática? Que tal se tivesse o formato de um dicionário ou enciclopédia, com verbetes em ordem alfabética para facilitar a consulta? Por que ela se apresenta como uma floresta intrincada, com histórias seccionadas, poesia, leis, provérbios, visões e cartas, tudo misturado?

Há diversas razões para isso e todas elas têm que ver com o caráter humano da Bíblia. Ela não foi escrita tendo em vista apenas os modernos ocidentais, mas todos os povos em todos os tempos. E mais importante ainda, o seu objetivo não é meramente informar, mas mudar corações.

Justamente nessa diversidade de enfoques da Escritura reside sua riqueza. Cada geração, cada povo, cada indivíduo, encontra na Bíblia algo que lhe toca diretamente. O que parece incompreensível para uma geração pode ser o mais necessário para a próxima. As Escrituras se apresentam a nós menos como um jardim e mais como um horto, ou seja, importa menos a beleza estética e mais a qualidade e variedade dos espécimes.

O Que é um Cânon
Dizemos que as Escrituras são canônicas. E um cânon é sistema métrico, um padrão. Tudo é avaliado através dele.

E como se determina esse padrão? Quem definiu que o metro-padrão deveria ser a base para todas as medidas de comprimento? Bem, isso foi inicialmente reconhecido pelo uso e, depois, instituído oficialmente por estatuto. O governo não inventou o metro, ele apenas reconheceu e regulamentou um costume já consagrado.

Aconteceu mais ou menos o mesmo com a Bíblia. O povo de Deus, através dos séculos, sentiu que determinados livros eram espiritualmente benéficos e possuíam sinais inquestionáveis de inspiração divina, enquanto outros careciam dessa autenticidade.

Somente depois de um longo e natural processo de depuramento vieram os concílios da Igreja para oficialmente ratificar o que fora assentado através do consenso dos crentes. Assim, os livros da Bíblia têm a autoridade de serem canônicos, e são canônicos exatamente por serem inspirados.

Certas comunidades cristãs isoladas ou em discordância com as demais não chegaram ao mesmo consenso a respeito dos livros canônicos. Os católicos romanos incluem os apócrifos – livros como Eclesiástico e I e II Macabeus – no Antigo Testamento. A Igreja Ortodoxa Grega tem também o III e o IV Macabeus e ainda o Salmo 151. A Igreja Copta da Etiópia inclui os livros de Enoque (aparentemente citados em Judas 14 e 15) e o Jubileu.

A maioria dos protestantes, e os adventistas do sétimo dia também, aceitam no cânon do Antigo Testamento somente os livros tidos como canônicos na Bíblia hebraica dos antigos fariseus. Reconhecem que os outros livros têm boas informações sobre a história e as circunstâncias relacionadas com os acontecimentos e o desenvolvimento das religiões durante a época intertestamentária. (Um fato curioso: a Bíblia grande que Ellen White ergueu em visão continha os apócrifos.) Entretanto, há boas razões para não serem tidos como inspirados. Um desses motivos é que os próprios livros confessam, como I Macabeus, que não havia profetas nesse tempo.

Então, pode-se dizer que nosso cânon de 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo) constitui a coleção fundamental segundo o consenso da grande maioria de cristãos de todas as tradições, e exclui os livros que têm sido seriamente questionados.

Alguns consideram que a fixação de um cânon final, ao qual nada possa ser acrescentado, como um equívoco. Poderia Deus inspirar outros escritos?

É óbvio que sim. Nem nós clamamos que nosso cânon contém todos os possíveis livros inspirados nos tempos antigos. Mas a aceitação de uma lista canônica de livros corresponde à definição de um padrão pelo qual todos os demais escritos devem ser testados.

É mais ou menos como um carpinteiro que vai cortar sarrafos, mede e corta o primeiro, e serra os demais de acordo com esse. O primeiro sarrafo é o cânon.

A Palavra Idolatrada
Não é suficiente considerar a Bíblia como padrão e guia, ela é a inspirada Palavra de Deus. Muitos são prontos em colocar as Escrituras num pedestal como uma estátua, mas não ajustam sua vida por ela. De fato, muitos que estariam dispostos a dar a sua vida (ou até a tirar a vida de outrem!) para defender a historicidade dos primeiros capítulos de Gênesis acabam falhando na hora de estudar cuidadosamente o seu significado. Outros que proclamam ardorosamente que Deus escreveu os Dez Mandamentos com Seu dedo deixam de praticá-los em sua vida diária.

Da mesma forma, existem aqueles que insistem na defesa da inspiração da Bíblia toda, mas apenas lêem e praticam uma parte dela. Se realmente cremos que todo conselho de Deus tem valor, devemos atentar para a Bíblia em toda a sua extensão, estudando-a e aplicando-a.

Não há dúvida de que é mais agradável estudar o Sermão da Montanha (Mat. 5-7) do que muitas das genealogias da Bíblia ou leis de Moisés. Entretanto não devemos nos satisfazer com eternos estudos parciais e rasos da Bíblia; temos de crescer em nosso entendimento das partes difíceis tanto quanto das fáceis.

A Bíblia tanto é interessante para o leitor iniciante quanto é desafiadora para quem a elege como objeto de estudos para a vida inteira. Por um lado, ela fala a pessoas comuns, e por outro, para entendê-la profundamente muitos eruditos têm gasto vidas inteiras. Nem os eruditos nem as pessoas simples devem se afastar da Bíblia. Ambos dela necessitam.

Portanto, não importa quem seja você, apanhe sua Bíblia, abra-a, e demore-se com ela. Qualquer versão que você possa entender é útil. Comece com as partes mais fáceis, como o evangelho de Marcos, por exemplo, e avance para as mais complicadas. Procure encher sua vida com as Escrituras. Ou, como disse J. A. Bengel: “Aplique-se totalmente ao texto, e depois aplique-o totalmente à sua vida.”

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Europa unida: sim ou não?


Artigo escrito com Português de Portugal


INTRODUÇÃO
7 de Fevereiro de 1992. Na cidade holandesa de Maastricht era assinado o Tratado que ficou conhecido pelo nome dessa cidade, mas também como o Tratado da União Europeia. Iria entrar em vigor a 1 de Novembro de 1993 e, entre outras coisas, iria mudar o nome de Comunidade Económica Europeia (C.E.E.) em União Europeia (U.E.), porque, pela primeira vez, se admitia de forma clara e formal que a Comunidade Europeia seria, doravante, não meramente uma Comunidade de países europeus de carácter económico, mas igualmente uma Comunidade com carácter monetário e até político. O Tratado de Maastricht (que substituía o Tratado de Roma, de 1957) criava, por isso, um calendário bem preciso para a entrada em funcionamento de uma moeda única europeia antes do final da década, do século e do milénio!


Na altura, estando eu em França (durante os meus estudos na Faculdade Adventista de Teologia de Collonges-sous-Salève), tomei conhecimento de que o Governo francês distribuiu gratuitamente, via postal, um panfleto informativo sobre esse Tratado de Maastricht em todos os lares franceses. Lembro-me igualmente de, nessa época, ter ouvido alguns comentários, entre adventistas do 7º dia, alegando que tal União nunca se viria a concretizar e que a moeda única europeia nunca passaria de uma mera intenção! Recordo-me igualmente que, nessa altura, ousei afirmar que acreditava plenamente que viríamos a ter uma moeda única europeia e que a união da Europa seria uma realidade. Passados mais de 16 anos desse Tratado de Maastricht, a moeda única europeia (baptizada de Euro aquando da Cimeira de Madrid, em Dezembro de 1995) é uma realidade incontestável em 15 dos 27 países que constituem actualmente a União Europeia (1).

Os que se mostravam cépticos relativamente à entrada em circulação de uma moeda única europeia e ao aprofundamento político da Europa, tiravam as suas convicções da leitura da profecia de Daniel 2, e particularmente do versículo 43: “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.” (negrito acrescentado). Estará esta profecia milenar a falhar, precisamente neste período crucial da História, antes da Segunda Vinda de Cristo, depois de se ter mostrado verdadeira durante séculos? Será que teremos de rever a nossa interpretação tradicional da profecia de Daniel 2? Ou será apenas que alguns, no passado, não conseguiram simplesmente explorar toda a riqueza da profecia de Daniel 2 à luz de outras profecias bíblicas?


A PROFECIA DE DANIEL 2
Antes de mais deixem-me relembrar-vos aquilo que todos sabem a respeito da profecia de Daniel 2: trata-se de uma profecia que cobre um período enorme de tempo, nada mais, nada menos do que um período aproximado (por excesso) de 2500 anos. Por esta mesma razão, facilmente se compreende que a profecia não entra em detalhes minuciosos sobre um qualquer período específico de tempo que faça parte integrante do período global de tempo a que ela se refere. Com isto pretendo apenas dizer que a profecia de Daniel 2 é como uma lente “grande angular” que permite ter uma visão sintética da História nas suas grandes linhas, linhas essas, contudo, que são perfeitamente suficientes para se visualizar um “fio condutor” da História extremamente compreensível. Contudo, Daniel 2 não esgota todos os detalhes proféticos! Se assim não fosse, não seriam necessárias outras profecias (nomeadamente as profecias dos capítulos 7, 8, 9 e 11 do próprio livro de Daniel), que nada mais fazem do que ampliar a “matriz básica” fornecida por Daniel 2! A cena do julgamento no céu, em Daniel 7:9-14 (com a correspondente explicação nos versículos 22, 26 e 27), a purificação do santuário, em Daniel 8:13-14 e 26, em conexão íntima com o julgamento no céu, a profecia das 70 semanas em Daniel 9:24-27 e a especificidade do conflito norte-sul em Daniel 11:5-45, são dados proféticos preciosíssimos que simplesmente não aparecem mencionados em Daniel 2! Contudo, não é menos verdade que estes dados proféticos que acabei de referir não seriam seguramente tão bem compreendidos, pelo menos sob o ponto de vista cronológico, se não fosse a tal “matriz básica” que nos é fornecida por Daniel 2! Resumindo: Daniel 2 é uma profecia extremamente importante, visto nos dar uma imagem do quadro geral de acontecimentos. Contudo, por ser tão sintética não poderia ser, obviamente, muito analítica! Daniel 2 dá-nos uma visão global do tempo – desde os dias de Daniel (“depois disto” – Daniel 2:29) até aos “últimos dias” (Daniel 2:28) – mas não nos dá uma compreensão pormenorizada de nenhum tempo específico, nomeadamente do tempo do fim. Para ficarmos com uma noção mais precisa dos acontecimentos do tempo do fim, a profecia de Daniel 2 é pura e simplesmente insuficiente (2)! Este tem sido, a meu ver, o erro que, talvez de forma ingénua, se tem comummente cometido! E este erro seria simplesmente irrelevante se não fosse responsável por lançar dúvidas sérias na mente de muitos estudantes da profecia bíblica, por verem a incoerência entre o que “está profetizado” e a realidade que está diante dos nossos olhos!


UMA UNIÃO GLOBAL NOS ÚLTIMOS DIAS
Tal como acima referi, assim como os outros capítulos proféticos do livro de Daniel lançam luz adicional sobre a profecia específica de Daniel 2, assim o livro de Apocalipse (livro do mesmo género literário do livro de Daniel) lança luz adicional não só sobre a profecia específica de Daniel 2 mas igualmente, e em particular, sobre os acontecimentos do tempo do fim. Ora é justamente no livro de Apocalipse que encontramos uma outra profecia específica que alarga consideravelmente, e de forma correcta, a nossa compreensão de Daniel 2 e dos acontecimentos do tempo do fim. Trata-se da profecia que está contida em Apocalipse 16:13-14. Passo a transcrever o seu conteúdo: “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demónios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso.” (negrito e sublinhado acrescentados). Leram bem? O que é que “espíritos de demónios” farão nos últimos dias (esta passagem aparece no contexto do derramamento das 7 últimas pragas!)? Dirigir-se-ão “aos reis do mundo inteiro” (isto é, aos líderes máximos de todas as nações)! Com que objectivo? “Com o fim de ajuntá-los”! Este “mundo inteiro” aqui referido, certamente que inclui a Europa, ou não acham que assim seja? Se há continente que não deixará seguramente de estar “na mira” dos demónios, esse continente é seguramente a velha Europa “cristã”, onde está sediado o grande poder que dominará o mundo nos últimos dias! Então, segundo esta profecia do livro de Apocalipse, haverá ou não uma tendência crescente para a unificação das nações entre si? Importa igualmente referir que a acção desses “espíritos de demónios” mencionados, que conduz os “reis do mundo inteiro” a uma união global, não acontecerá de um dia para o outro, mas será um processo gradual que atingirá o seu clímax no tempo de “Armagedom” (3).

COMO RECONCILIAR AS DUAS PROFECIAS?
A profecia de Apocalipse 16:13-14, se bem que lance imensa luz sobre os acontecimentos do tempo do fim, não invalida, contudo, nenhum aspecto da profecia de Daniel 2! Parece contraditório o que acabo de referir? Não, não é! Daniel 2 afirma, e devemos acreditar nisso, que “certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação” (Dn 2:45). Portanto, se os “reinos” que existirão imediatamente antes que “o Deus do céu [suscite] um reino que não será jamais destruído” (Dn 2:44) “não se ligarão um ao outro” (Dn 2:43), então podemos ter a certeza que assim será! Por outras palavras, esses “reinos” não estarão na verdade ligados na sua essência, ou seja, não haverá uma unidade real e genuína a uni-los, MAS estarão estrategicamente ligados entre si, movidos (talvez alguns deles inconscientemente) pelos tais “espíritos de demónios” que os ajuntarão (4) com o único objectivo de eles poderem apresentar uma frente unida contra o povo de Deus! A crise final pela qual Jesus passou oferece-nos um exemplo perfeito do que acontecerá ao povo de Deus durante a crise final da História deste mundo! Também Jesus enfrentou, Ele próprio, a coligação de forças que nunca estariam coligadas entre si, não fosse a necessidade de Satanás apresentar uma frente unida contra Jesus: “Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-O com desprezo, e, escarnecendo d’Ele, fê-lo vestir de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos. Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.” (Lucas 23:11-12). Também fariseus e saduceus se coligaram contra Jesus (ver Mateus 16:1), mas isso não significava que se encontravam realmente ligados entre si pois, anos mais tarde, já os encontramos de novo em conflito uns contra os outros (ver Actos 23:6-8).


CONCLUSÃO
Penso que já devem ter visualizado o quadro completo! Teremos, no tempo do fim, uma Europa coligada, mas não verdadeiramente unida entre si! E esta é a realidade que todos nós podemos observar actualmente (5)! Reparem que a profecia de Apocalipse 16:13-14 não afirma que os “espíritos de demónios” “se dirigem” aos povos do mundo inteiro, mas antes aos seus líderes, “aos reis do mundo inteiro”, porque conseguindo um consentimento entre os líderes, os liderados acabam por seguir, mesmo por vezes contrariados, “a reboque” daqueles! A construção da União Europeia está sendo feita, desde o início, não a partir das bases, dos povos, mas sim a partir das cúpulas institucionais político-administrativas! Isto dá-nos a certeza de quem é que está verdadeiramente a trabalhar nos bastidores! Por detrás dos múltiplos acordos que se têm conseguido, e que fazem os políticos europeus parecerem grandes promotores da unidade europeia e da paz, estão – eu sei que não é politicamente correcto afirmar isto, mas é a verdade! – “espíritos de demónios” trabalhando afincadamente para unir estrategicamente todo o mundo, a fim de não deixar, humanamente falando, num futuro próximo, nenhuma possibilidade de escape para aqueles que pretenderem permanecer leais aos “mandamentos de Deus e à fé de Jesus” (Ap 14:12)!


No período histórico que se seguiu à ascensão de Cristo ao céu e ao derramamento das “primeiras …chuvas” (Tiago 5:7) ou “chuva temporã” (Joel 2:23) sobre a Igreja, esta pôde-se expandir facilmente porque o mundo estava quase inteiramente sob o controlo de um poder político-administrativo único – o poder da Roma Imperial. Isso trouxe muitas vantagens, pois não havia fronteiras no interior do Império Romano que a impedissem de se espalhar, as vias de comunicação terrestres e marítimas eram excelentes e, em poucos anos, o Evangelho espalhou-se de tal maneira que Paulo pôde dizer, em Colossenses 1:23, que o Evangelho “foi pregado a toda a criatura debaixo do céu”.


No período histórico que antecederá a vinda d’Aquele que “virá do modo como o vistes subir” (Actos 1:11), e sob o efeito das “últimas chuvas” (Tiago 5:17) ou “chuva …serôdia” (Joel 2:23), também a Igreja remanescente usufruirá de muitas vantagens que lhe permitirão expandir facilmente a sua mensagem evangélica devido ao facto do mundo estar sob o controlo de um poder único – o poder de Roma Papal, apoiado politica e religiosamente pelos EUA (ver Apocalipse 13) – unificação essa que fará com que não haja fronteiras internas e que as vias de comunicação (terrestres, aéreas, electrónicas - TV satélite, Internet e outras) sejam excelentes para permitir que o Evangelho seja pregado “por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24:14). Aleluia!


Nada do que está a acontecer, meus queridos irmãos, está fora do controlo d’Aquele que tudo comanda! As profecias bíblicas permitem-nos ter uma visão claríssima dos acontecimentos do tempo do fim! Elas estão realmente a ser, para nós que atendemos à sua mensagem pertinente, “uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em [nossos corações]” (2 Pedro 1:19). Deus seja louvado!


(1) Chipre e Malta foram os dois últimos países a integrarem a Eurolândia (países da UE, cuja moeda é o Euro) no passado dia 1 de Janeiro de 2008. Este foi o segundo alargamento ocorrido desde 1 de Janeiro de 2002, data em que o Euro entrou em circulação nos 12 países que inicialmente adoptaram a moeda única europeia. O primeiro alargamento ocorreu a 1 de Janeiro de 2007 com a entrada da Eslovénia na zona Euro.



(2) A profecia de Daniel 2 pode ser correctamente comparada a um mapa-múndi, ou planisfério, que nos permite ter uma visão global do planeta. Contudo, se bem que tal visão nos permita ficar a conhecer, com rigor, a disposição dos países entre si (no caso de um mapa-múndi político), não nos permite conhecer detalhes muito significativos de cada país. Se quisermos viajar num determinado país, não é seguramente com um mapa-múndi que estaremos bem servidos, mas sim com o correspondente mapa desse país específico!


(3) O Armagedom (ver Apocalipse 16:16), ao contrário do que afirmam a esmagadora maioria dos cristãos evangélicos de hoje (que subscrevem a chamada visão dispensacionalista da História) e afirmaram alguns pensadores adventistas, no passado, não é uma guerra literal que irá ocorrer algures num local do Médio Oriente. Trata-se, isso sim, da última manifestação do Grande Conflito, em que todos os poderes da Terra coligados entre si intentarão lançar um derradeiro e decisivo ataque contra o Povo de Deus!



(4) Talvez se pudesse fazer um estudo etimológico aprofundado destas duas palavras usadas em Daniel 2:43 e Apocalipse 16:14, mas creio que facilmente se intui que “ligar” e “ajuntar” pode não significar necessariamente a mesma coisa! Duas coisas podem estar “juntas” (como o caso do ferro e da argila nos pés da estátua de Daniel 2) sem contudo estarem “ligadas” entre si. Outro exemplo, que é, aliás, referido no próprio texto bíblico de Daniel 2:43: duas pessoas podem estar “juntas” em casamento sem contudo se encontrarem verdadeiramente “ligadas” entre si! Da mesma maneira os “reinos” deste mundo no tempo do fim estarão “congregados” ou “juntos”, mas não necessariamente “ligados”!



(5) Quantas vozes críticas não se têm levantado, dentro dos países que compõem a UE, contra essa mesma UE? Por que é que, quando o povo é consultado – por exemplo nos referendos a favor da “falecida” Constituição Europeia – surgem resultados que deixam os líderes europeus numa posição extremamente embaraçosa, como foi o caso após os chumbos que os povos da França e da Holanda deram à proposta de uma Constituição Europeia? Não admira que agora, de forma bem velada, nenhum político europeu queira que o actual Tratado de Lisboa seja submetido ao voto popular referendário.


Fonte: Nisto Cremos
Autor: Pr. Paulo Cordeiro

Consumir álcool causa câncer


O mito de que uma taça diária de vinho não faz mal caiu por terra na França. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) no país publicou um documento que orienta os profissionais de saúde a combater o hábito de beber diariamente, que concerne 13,7% da população. O motivo: em qualquer medida, bebidas alcoólicas podem causar câncer. O relatório se ampara nas conclusões de três institutos: o National Alimentation Cancer Research, o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer e o Instituto Americano para a Pesquisa sobre o Câncer. O Inca coordena na França os estudos, além de orientar médicos na luta contra a doença.

Segundo o texto, o consenso acadêmico sobre os riscos do álcool são suficientes para que campanhas de esclarecimento sejam realizadas. “O consumo de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do risco de diversos cânceres: de boca, de faringe, de laringe, de esôfago, colo-retal, do sangue e do fígado.”

O documento alerta que o porcentual de aumento do risco está estimado tendo como base cada copo de álcool consumido por dia. O risco varia entre 9% a 168%. “Em particular, o aumento do risco de cânceres de boca, de faringe e de laringe é estimado em 168% por copo de álcool consumido por dia.” O relatório descarta até a ingestão diária de pequenas doses, tradição no país. “O aumento do risco é significativo a partir do consumo médio de um copo por dia. O efeito depende do volume consumido, não da bebida alcoólica.”

Dominique Maraninchi, presidente do Inca, e Didier Houssin, diretor-geral de saúde, autores do texto, alertam que o etanol é metabolizado em acetaldeído (etanal), que pode gerar mutações no DNA.

Na França, a recomendação tem peso de choque cultural. Desde 1960, o volume de consumo de bebidas alcoólicas vem caindo, mas o nível atual – de 12,9 litros por habitante por ano – é dos mais elevados. Em 2006, a Organização Mundial da Saúde indicou que 20,3% dos homens e 7,3% das mulheres com idades entre 12 e 75 anos bebem todos os dias no país.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Crenças Fundamentais: O Ministério de Cristo no Santuário Celestial



Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

"O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas". "Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer. Ora, se ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei, os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou"."Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive? Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue; Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissope, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo, dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação." Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28;

"Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de chamas de fogo, e as suas rodas de fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros. Então estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito, e entregue para ser queimado pelo fogo; E, quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes prolongada a vida até certo espaço de tempo. Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram. Cheguei-me a um dos que estavam perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isto. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas. Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade. Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava; E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros. Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão"."Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado"."Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador". Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27;

"Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento". Núm. 14:34;

"E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a iniqüidade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano". Ezeq. 4:6;

"Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos". Mal. 3:1;

"E falou o SENHOR a Moisés, depois da morte dos dois filhos de Arão, que morreram quando se chegaram diante do SENHOR. Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório. Com isto Arão entrará no santuário: com um novilho, para expiação do pecado, e um carneiro para holocausto. Vestirá ele a túnica santa de linho, e terá ceroulas de linho sobre a sua carne, e cingir-se-á com um cinto de linho, e se cobrirá com uma mitra de linho; estas são vestes santas; por isso banhará a sua carne na água, e as vestirá. E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto. Depois Arão oferecerá o novilho da expiação, que será para ele; e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação. E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo SENHOR, e a outra pelo bode emissário. Então Arão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte pelo SENHOR, e o oferecerá para expiação do pecado. Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário. E Arão fará chegar o novilho da expiação, que será por ele, e fará expiação por si e pela sua casa; e degolará o novilho da sua expiação. Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra. E tomará do sangue do novilho, e com o seu dedo espargirá sobre a face do propiciatório, para o lado oriental; e perante o propiciatório espargirá sete vezes do sangue com o seu dedo. Depois degolará o bode, da expiação, que será pelo povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório. Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias. E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no santuário, até que ele saia, depois de feita expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. Então sairá ao altar, que está perante o SENHOR, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e o porá sobre as pontas do altar ao redor. E daquele sangue espargirá sobre o altar, com o seu dedo, sete vezes, e o purificará das imundícias dos filhos de Israel, e o santificará. Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo.
E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto. Depois Arão virá à tenda da congregação, e despirá as vestes de linho, que havia vestido quando entrara no santuário, e ali as deixará. E banhará a sua carne em água no lugar santo, e vestirá as suas vestes; então sairá e preparará o seu holocausto, e o holocausto do povo, e fará expiação por si e pelo povo. Também queimará a gordura da expiação do pecado sobre o altar. E aquele que tiver levado o bode emissário lavará as suas vestes, e banhará a sua carne em água; e depois entrará no arraial. Mas o novilho da expiação, e o bode da expiação do pecado, cujo sangue foi trazido para fazer expiação no santuário, serão levados fora do arraial; porém as suas peles, a sua carne, e o seu esterco queimarão com fogo. E aquele que os queimar lavará as suas vestes, e banhará a sua carne em água; e depois entrará no arraial. E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e nenhum trabalho fareis nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o SENHOR. É um sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas; isto é estatuto perpétuo. E o sacerdote, que for ungido, e que for sagrado, para administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas; Assim fará expiação pelo santo santuário; também fará expiação pela tenda da congregação e pelo altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés". Lev. 16;

"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus"."E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras"."E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra". Apoc. 14:12; 20:12; 22:12.

Veja aqui uma apresentação

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Novo gibi mostra que 'Batwoman' é lésbica


A versão feminina do super-herói 'Batman', a 'Batwoman', é mesmo gay. Isso de acordo com uma nova revista em quadrinhos que será lançada em junho nos Estados Unidos pela DC Comicé lésbica, confirmando os os rumores que circulava entre os fãs de quadrinhos há mais de dois anos.

Em maio de 2006, quando os autores Greg Rucka e J.H. Williams 3º começaram a trabalhar em uma nova história da 'Batwoman', um artigo do jornal 'New York Times' confirmou que a heroína gosta mesmo é de mulheres. Consequentemente, o artigo criou forte polêmica nos Estados Unidos e entre os fãs de quadrinhos do mundo todo. Foi a 1ª vez que a homossexualidade da heroína havia sido confirmada pelos autores. Em entrevista ao site especializado em quadrinhos, Comic Book Resources, Greg Rucka afirmou que, de fato, 'Batwoman' é lésbica.

Em junho de 2006, a edição 52 da revista Detective Comics mostrou a versão moderna da heroína, com um artigo que descrevia Kate Kane - a 'Batwoman' - como uma "socialite lésbica à noite e uma combatente contra o crime mais tarde da noite".

Em relação à 'Batgirl', o autor da personagem, Greg Rucka, confirma que ela também estará presente na nova revista, mas não dá mais detalhes sobre a relação entre a personagem e a Batwoman. O Comissário Gordon, personagem do 'Batman', também aparecerá no novo gibi.

A edição 854 do Detective Comics com a 'Batwoman' será lançada pela DC Comics em junho nos Estados Unidos.

Fonte: Yahoo

Nota:
Qual será o fim de tudo isso? Como podemos ficar tranquilos quanto nossos filhos estão lendo gibis que pensamos ser inofensivos a eles? Temos de vigiar e orar para que nossos filhos e nós não sejamos enganados com sutilezas deste século. Cada vez mais os sinais mostram que o fim esta próximo, apesar das tribulações Cristo voltará e restaurará esta Terra de pecado.

Encontrada a Arca da Aliança?


"Arca Perdida da Aliança" está na África e é um tambor, afirma especialista britânico

A interminável busca pela Arca da Aliança, fabuloso objeto bíblico que simbolizaria a presença de Deus na terra e contaria com poderes extraordinários, já passou por todo tipo de local exótico -- mas pouca gente seria capaz de imaginar que ela iria parar num museu decrépito do Zimbábue.

De acordo com o britânico Tudor Parfitt, professor de estudos judaicos da Universidade de Londres, é nesse local improvável que a legendária Arca está guardada -- e ele diz que pode provar.

O ngoma, tambor tradicional africano, seria a verdadeira Arca? (Foto: Reprodução)

A tese de Parfitt é exposta de forma apaixonada no livro "A Arca Perdida da Aliança -- O mistério desvendado sobre a relíquia mais procurada da Bíblia", que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Record. Na obra, Parfitt, que é especialista no estudo das comunidades judaicas da África e da Ásia, narra sua jornada em busca do objeto sagrado em primeira pessoa, misturando digressões acadêmicas com cenas de aventura que caberiam um bocado bem num quinto episódio da série "Indiana Jones".

Antes de entrar no mérito da argumentação de Parfitt, no entanto, é importante entender a história e os possíveis destinos da Arca. A caixa, feita de madeira de acácia, abrigava os Dez Mandamentos dados a Moisés por Deus no monte Sinai, segundo a narrativa bíblica (confira uma das reconstruções possíveis do objeto abaixo). Segundo a tradição israelita, a chamada Presença de Deus usava a Arca como uma espécie de habitação temporária durante toda a jornada do povo hebreu pelo deserto, após sua fuga rumo à Terra Prometida.

A Arca seria capaz de queimar espinhos no caminho dos israelitas, fazer abrir as águas do rio Jordão para a passagem dos hebreus, derrubar as muralhas das cidades inimigas e até causar doenças e morte em israelitas e não-israelitas que a profanassem.

Quando o Templo de Jerusalém foi construído pelo rei Salomão, afirma a narrativa bíblica, a Arca foi guardada no Santo dos Santos, local mais sagrado da construção. Mais ou menos nessa época, as menções ao objeto na Bíblia desaparecem, e não se sabe o que aconteceu com ela quando o Templo de Salomão foi destruído pelo rei Nabucodonosor da Babilônia em 586 a.C.

As tradições a esse respeito variam: a Arca teria sido levada para a Babilônia (no atual Iraque)? Escondida no monte onde ficava o Templo? Carregada para o outro lado do rio Jordão, na atual Jordânia? Estaria escondida na Etiópia, tendo sido levada para lá pelo filho do rei Salomão com a rainha de Sabá muito antes da destruição do Templo?

Parfitt conta que ficou fascinado por esse enigma ao estudar a tribo dos lembas, um grupo africano espalhado por países como África do Sul, Zimbábue e Moçambique. Os lembas, apesar de falarem um idioma do grupo linguístico banto, comum na região, conservam uma série de hábitos estranhamente "judaicos, como o culto a um deus único, a proibição de comer carne de porco ou de misturar qualquer carne com leite e derivados e a tradição de que seus ancestrais teriam vindo de Jerusalém para a África. Em resumo, os lembas se consideram judeus que teriam vindo da Palestina para a África.

A parte mais intrigante dessas narrativas envolve o chamado ngoma lungundu, um tambor de guerra que teria poderes divinos, o qual ficava sob os cuidados da casta de sacerdotes da tribo -- tal como a tribo sacerdotal dos levitas era responsável pela Arca entre os antigos israelitas.

Lenda e fatos

Parfitt resolveu pagar para ver e passou a tentar rastrear o destino do ngoma e suas possíveis associações com a Arca. Um dos primeiros passos foi tentar identificar a rota seguida pelos supostos ancestrais dos lembas até a África -- eles contavam que, após Jerusalém, eles teriam passado pela lendária cidade de "Senna" antes de se fixar no sul do continente.

Parfitt diz que o mais provável é que a antiga "Senna" seja Sanaw, no Iêmen, local da península Arábica onde realmente havia uma forte comunidade judaica na época do surgimento do islamismo.

Indícios genéticos relativamente fortes mostraram que a teoria de Parfitt poderia estar correta: geneticistas estudaram o cromossomo Y (a marca genética da masculinidade, presente só em homens) dos lembas e viram que grande parte deles não é de origem africana. Na verdade, eles têm parentesco mais próximo com o de populações do Iêmen e de outras regiões do Oriente Médio, inclusive os judeus. O mais impressionante: a casta sacerdotal dos lembas carrega o chamado "cromossomo Y de Aarão", nome do primeiro sumo-sacerdote israelita. Trata-se de uma variante do cromossomo que é especialmente numerosa entre os judeus de família sacerdotal, embora também apareça em menor frequência entre outros povos.

Até aí, o raciocínio de Parfitt é cientificamente sólido. Mais especulativa é a relação direta entre o ngoma e a Arca que ele traça. Após descobrir, com a ajuda a contragosto de anciões lembas, que o tambor havia sido guardado num museu do Zimbábue por um missionário do século 19, Parfitt conseguiu analisar o objeto e datá-lo pelo método do carbono-14, o mais comum para datar objetos de origem orgânica.

O resultado: uma idade de pouco menos de 700 anos. No entanto, Parfitt havia concluído que a verdadeira Arca era, como o tambor lemba, feita apenas de madeira dura, sem adornos de ouro -- a descrição requintada seria uma idealização posterior dos autores bíblicos.

Ele propõe que a Arca/tambor era usada como uma espécie de canhão primitivo, daí os rumores de seu poder divino. Com isso, a Arca "original" teria sido destruída e substituída pelos judeus ancestrais dos lembas após sua migração a partir do Iêmen. Apesar de intrigante, o argumento continua sendo circunstancial, e certamente não convencerá os mais céticos.

Fonte: IASD em Foco

Nota: Embora saibamos que isso é não seja a verdade, é interessante que esses artigos sejam publicados e que os fatos sobre a “Arca da Aliança” estejam sempre vindo à tona por que sabemos que, em breve, ela será apresentada ao mundo, pouco antes da Volta de Jesus e, então, o seu conteúdo principal – a Lei de Deus, os 10 Mandamentos – será, mais uma vez, ratificado como a Norma perante a qual todos serão julgados: “Abriu-se, então, o Santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a Arca da Aliança no Seu Santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada” (Apocalipse 11:19). Não é à toa que o homem mais sábio que já existiu termina um de seus livros afirmando categoricamente: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:13-14).

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Novo recorde de Bíblias


Em 2008, a entidade alcançou a marca inédita de 5.685.240 Bíblias distribuídas no Brasil. A este recorde somam-se ainda 542.137 Novos Testamentos, 2.272.094 porções bíblicas e 190.698.000 de seleções bíblicas. “É uma dádiva saber que milhões de vidas estão sendo atingidas pela Palavra de Deus”, afirma Rudi Zimmer, diretor executivo da SBB. As Escrituras produzidas alcançam brasileiros de todo o país, especialmente a população em situação de risco social, beneficiada pelos programas sociais desenvolvidos pela organização.

Este recorde vem somar-se a outra importante conquista da SBB: em novembro último, a produção total da Gráfica da Bíblia atingiu e ultrapassou a marca de 80 milhões de exemplares de Bíblias e Novos Testamentos. Construída há 13 anos, com o apoio de Sociedades Bíblicas de outros países, a Gráfica tem permitido que a SBB cumpra sua missão, de transformar vidas com a Palavra de Deus.

Instalada no mesmo local onde funciona a Sede Nacional da entidade, em Barueri (SP), a Gráfica da Bíblia constitui o maior parque gráfico destinado à impressão e encadernação das Escrituras Sagradas do mundo. Sua atividade é fundamental para cumprimento da missão da SBB, de disseminar a leitura e o conhecimento dos princípios bíblicos, já que dispõe de equipamentos de última geração que garantem qualidade e custos baixos. Além do Brasil, as Bíblias desenvolvidas pela SBB têm abastecido a população de mais de 100 países, de todos os continentes.

A SBB – A Sociedade Bíblica do Brasil é uma organização sem fins lucrativos, de natureza religiosa, social e cultural. Sua finalidade é traduzir, produzir e distribuir a Bíblia, um bem de valor inestimável, que deve ser disponibilizado a todas as pessoas. Além disso, por seu caráter social, desenvolve programas com o objetivo de promover o desenvolvimento espiritual, ético e social da população brasileira. Fundada em 1948, construiu sua trajetória com base na missão de "difundir a Bíblia e a sua mensagem a todas as pessoas e a todos os grupos sociais, como instrumento de transformação espiritual, de fortalecimento de valores éticos e morais e de incentivo ao desenvolvimento cultural e social”.

A SBB faz parte das Sociedades Bíblicas Unidas, uma fraternidade mundial criada no início do século XIX com o objetivo de facilitar o processo de tradução, produção e distribuição das Escrituras Sagradas por meio de estratégias de cooperação mútua. As SBU congregam 145 Sociedades Bíblicas, atuantes em mais de 200 países e territórios. Essas entidades são orientadas pela missão de promover a maior distribuição possível de Bíblias, numa linguagem que as pessoas possam compreender e a um preço que possam pagar.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Encontrada Bíblia milenar


O manuscrito foi encontrado durante uma batida policial contra supostos contrabandistas de antiguidades. A polícia turco-cipriota afirmou acreditar que o manuscrito possa ter dois mil anos de idade. O objeto contém trechos da Bíblia escritos em letras douradas sobre velinos atados precariamente, segundo as fotos fornecidas à Reuters. Uma página traz o desenho de uma árvore, e outra oito linhas de escrita cirílica. Entretanto, especialistas estão divididos quanto à proveniência do manuscrito e sobre este ser autêntico, o que o tornaria inestimável, ou uma fraude.

Eles dizem que o uso de letras douradas no manuscrito torna provável que tenha menos de dois mil anos. “Creio ser mais provável que tenha menos de mil anos”, disse à Reuters Peter Williams, da Universidade de Cambridge e grande perito no assunto.

Autoridades turco-cipriotas se apossaram da relíquia na semana passada e nove indivíduos estão sob custódia, aguardando maiores investigações. Mais pessoas ligadas ao achado estão sendo procuradas.

As investigações ainda descobriram uma estátua de orações e um entalhe em madeira de Jesus que se acredita pertencer a uma igreja no norte, de domínio turco, assim como dinamite.

A polícia acusou os detidos por contrabando de antiguidades, escavação ilegal e posse de explosivos.

O cirílico é um dialeto do aramaico, a língua nativa de Jesus, outrora falado em boa parte do Oriente Médio e da Ásia Central. Ele é usado por cristãos sírios e continua em uso na Igreja Ortodoxa Síria de Chipre, enquanto o aramaico ainda é utilizado em rituais religiosos de cristãos maronitas no Chipre.

Nota do Pr. Douglas Reis: Embora não estejamos de posse dos originais da Bíblia (até porque o material usado não sobreviveu para a posteridade), milhares de cópias têm respaldado os estudiosos e fortalecido a credibilidade do Livro Sagrado. Esperemos para ver se essa nova cópia da Bíblia auxiliará na documentação do Livro mais influente do mundo.

Membros da UE querem consagrar o domingo


Secretariado da Comissão das Conferências Episcopais da União Européia (Comece), as Igrejas Alemãs protestantes e a Igreja da Inglaterra saudaram a iniciativa de vários membros do Parlamento Europeu, que solicitam o pronunciamento dos restantes membros sobre a declaração escrita acerca da “proteção do Domingo livre como pilar essencial do Modelo Social Europeu e como parte da herança cultural da Europa”. Num comunicado enviado à Agência Ecclesia, os bispos da UE indicam que tal declaração “pode constituir um importante compromisso para a ‘Europa social’. Seria agora importante encontrar a maioria necessária para essa resolução para além dos partidos subscritores”. A Declaração para a Proteção do Domingo foi lançada pelos parlamentares europeus Anna Záborská, Martin Kastler, Jean Louis Cottigny, Patrizia Toia, Konrad Szymański, de diferentes partidos políticos, no dia 2 de fevereiro.

Os bispos da UE afirmam que “a crise econômica e financeira nos tornou mais conscientes de que nem todos os aspectos da vida podem ser sujeitos a forças de mercado”, e indicam que “homem e mulher, que trabalham aos domingos, estão em desvantagem nas suas relações sociais: na família, no desenvolvimento e até a saúde estão comprovadamente afetados”. A Comece sublinha ainda que o domingo livre “faz parte da herança cultural da Europa e advém de uma longa tradição”.

“O domingo livre de trabalho é um fator decisivo no equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar. É de fundamental importância para as relações familiares, mas também para a vida social e cultural, salvaguardar uma das poucas ocasiões em que pais e crianças se podem encontrar”.

Segundo a lei da UE, o domingo é um dia de descanso semanal para crianças e adolescentes. Por isso, segundo os bispos, “o respeito pelo domingo tem o potencial de se tornar no pilar do modelo social europeu”.

O episcopado da UE alerta para o fato de a proteção do domingo “estar sendo esquecida em alguns Estados membros, com o objetivo de aumentar a produção e o consumo. Os trabalhadores experimentaram a fragmentação das suas vidas privadas, enquanto as pequenas e médias empresas, que não permitem horários ininterruptos, perderam terreno no mercado”.

A declaração, agora introduzida no Parlamento Europeu, apela aos Estados membros e às instituições da UE que “protejam o domingo como um dia de descanso, nas legislações nacionais e internacional, para reforçar a proteção dos trabalhadores em áreas como a saúde e a conciliação entre a vida profissional e familiar”.

Para que seja adotada, é necessário que a Declaração seja assinada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu, ou seja, 394 membros, antes de 7 de maio de 2009.

O artigo 116, que se refere às regras de procedimento do Parlamento Europeu, estipula que uma Declaração Escrita seja um texto com no máximo 200 palavras e seja apresentada por no máximo cinco membros parlamentares, submetida a todos os membros durante um período de três meses.

Se a Declaração recolher a maioria das assinaturas, torna-se um ato oficial do Parlamento Europeu, sendo transmitida aos destinatários citados.

O texto original da proposta pode ser consultado aqui.

Agência Ecclesia

Nota: as crises econômica e ambiental têm se mostrado terreno fértil para a aprovação de leis que, de início, parecem representar a “salvação” do planeta. O perigo está no coletivismo, na formação de um consenso global que acabará por até mesmo hostilizar os que por motivo de consciência e convicção se opuserem a essa unificação de pensamento e procedimentos. Note que o fortalecimento da propaganda darwinista e o apoio católico à teoria da evolução também contribuem para o esquecimento do sábado como memorial bíblico da Criação e o estabelecimento do domingo como falso dia de descanso. Para os religiosos darwinistas, nunca é demais lembrar: Jesus era criacionista, afinal, Ele se referiu a Adão e Eva e ao Dilúvio como personagens e eventos históricos. Ele também estava “embrutecido”, como escreveu Petry? Estava enganado por interpretar como históricos eventos que seriam alegóricos, como diz o Vaticano? Nessa história toda, continuo ao lado de Jesus.[MB]

Conforme escreveu Ellen White: “As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos” (Eventos Finais, p. 11).

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Crenças Fundamentais: Matrimônio e Família


O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

"E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam". Gên. 2:18-25;

"Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas". Deut. 6:5-9;

"E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes. Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele". João 2:1-11;

"Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus. Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido". Efés. 5:21-33;

"Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério"."Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério". Mat. 5:31 e 32; 19:3-9;

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele".Prov. 22:6;

"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor". Efés. 6:1-4;

"Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição". Mal. 4:5 e 6;

"E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera". Mar. 10:11 e 12;

"Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também".Lucas 16:18;

"Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher". I Cor. 7:10 e 11.

Veja aqui uma apresentação

Istoé e seu espiritismo


Mais uma vez a revista Istoé traz em suas reportagens matéria relacionada ao espiritismo e mostra que seu objetivo é doutrinar novos seguidores á ala do espiritismo moderno. Na reportagem desta semana ela vem com a reportagem sobre como a comunicação com os mortos (psicografia) transformou a vida de muitas pessoas.

Ao contar sua perda, uma das voluntárias do lugar disse a ele que o espírito de um rapaz, com as mesmas descrições da história de seu filho, já deixara uma mensagem a um médium. "Eu sou um surfista que partiu nos mares do Rio Grande do Sul", teria dito. Dali em diante, detalhes como "a prancha amarela com adesivo de guitarra" batiam com o caso de Jeison. Sem conhecer nada da doutrina, o empresário ficou em choque. Semanas depois, junto com a esposa (eram católicos não-praticantes), passou a frequentar a casa e receber cartas de Jeison - que hoje somam mais de 100. "A prancha na qual parti retorno no mesmo embalo trazendo comigo os beijos que lhe dou com um estalo", dizia uma das primeiras mensagens do jovem. "Ele sempre repetia 'mãe, um beijo com um estalo para você'", lembra Rosário, emocionada.

Mensagens psicografadas já serviram até como prova em processos judiciais. O caso mais recente aconteceu em Viamão, no Rio Grande do Sul, em 2006. Iara Barcelos, acusada pelo assassinato do amante, Ercy Cardoso, foi absolvida pelo júri depois que a defesa apresentou uma carta psicografada por um médium que teria sido enviada pelo espírito de Ercy. Iara não quis falar sobre o caso. O advogado dela, Lúcio de Constantino, disse que a carta foi uma prova relativa, que "somada às outras firma o contexto probatório". Valter da Ros a Borges, exprocurador de Justiça em Pernambuco (e um dos pioneiros no Brasil da parapsicologia, estudo dos fenômenos incomuns da mente humana), diz ser possível aceitar a carta psicografada como prova com base no Artigo 332 do Código Civil: "Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos." E no Artigo 157: "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova." Mas o especialista alerta que uma psicografia só pode ser válida em um processo "se reforçar outras provas ou trouxer um fato novo..."
Leia a reportagem na integra.

Nota: Nestes últimos dias da História, o velho espiritismo (Gênesis 3:4-5) aparece travestido de novas roupagens e aparências sedutoras. É a velha e letal mentira aperfeiçoada; como adverte Paulo, temos que ficar atentos: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (II Coríntios 11:13-15).

TNT lança filme sobre o Dr. Ben Carson


O filme conta a história do menino pobre que se tornou neurocirurgião de fama mundial. Ben Carson era um menino pobre de Detroit, desmotivado, que tirava notas baixas na escola. Entretanto, aos 33 anos, ele se tornou o diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns Hopkins, em Baltimore, EUA. A história desse médico adventista é realmente inspiradora, e nessa versão para TV (pena que é exclusiva para exibição no canal TNT) quem faz o papel dele é o premiado ator Cuba Gooding Jr. O título do filme é Gifted Hands: The Ben Carson Story. Carson também é autor de best-sellers como Ben Carson (sua biografia) e Sonhe Alto, e recebeu a Presidential Medal of Freedom. O filme foi ao ar ontem e espero que algum dia chegue às locadoras.

Blasfêmia nos quadrinhos



Não é de hoje que as histórias em quadrinhos têm enveredado por temas religiosos e/ou espiritualistas. O personagem Spawn, que fez muito sucesso no fim da década de 80, misturava conceitos bíblicos e pagãos ao tratar de "Céu" e "inferno" em suas páginas carregadas e violência e "anjas" sensuais. Na mesma trilha vinham Witchblade, Lady Death, Mystic e outras. Mas a DC Comics extrapolou ao comparar seus três principais personagens - Superman, Batman e Mulher Maravilha - à Divindade triúna das Escrituras Sagradas, chamando-os de Trinity (Trindade). Na imagem acima, inclusive, os três super-herois aparecem em vitrais. Até onde chegará o desrespeito humano?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Como decifrar a parábola do rico e Lázaro


A lição que a alegoria pretende ensinar-nos.

Das parábolas apresentadas por Cristo, a conhecida como do rico e Lázaro parece ser a que mais dificuldade apresenta de ser entendida. Em virtude de certas expressões nela usadas, consideram alguns que Jesus teria ensinado que, ao morrerem, uns vão para o Céu, outros para o inferno, tendo assim defendido a teoria imortalista da alma.
Outros são de parecer que a parábola constitui uma espécie de ensinamento de que os pobres têm garantida a salvação, ao morrer, ao passo que os ricos ficam excluídos do Céu, pois já receberam a sua recompensa nesta vida.

E um terceiro grupo, ainda, embora não o declare abertamente, sugere pelas atitudes que é melhor não aventurar nenhuma hipótese. Insinua que a ilustração usada por Jesus ficaria no mesmo plano de tantas outras partes das Escrituras cuja interpretação aguarda ocasião mais propícia para ser conhecida; possivelmente na Nova Terra!
O cuidadoso exame da parábola, contudo, não favorece a teoria de que temos uma alma e, de que esta é imortal. Segundo entendemos, com base na teoria imortalista, alma não tem forma. E algo incorpóreo, sem forma física.

Órgãos como olhos, dedos e língua, portanto, não fazem parte de sua composição, pois são partes do corpo. Ora, na parábola em questão, o rico “levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio” (Luc. 16:23). E pediu que o patriarca mandasse a Lázaro molhar o dedo em água e lhe refrescar a língua (verso 24). Dessa forma, a teoria imortalista não tem respaldo nesta parábola.
Também não é verdade que Cristo estivesse procurando ensinar que somente os pobres se salvam. Um dos personagens usados por Jesus na parábola, é Abraão. De acordo com o livro de Gênesis, Abraão era um homem abastado. Possuía “ovelhas e bois, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentas” (Gên. 24:35). Se a parábola, por conseguinte, estivesse sugerindo que os ricos estão excluídos do Céu, Abraão não poderia encontrar-se onde estava; e em situação tão vantajosa que podia até abrigar em seu regaço o mendigo! Dessa maneira, a ilustração do rico e Lázaro não é uma indicação de que só os pobres são salvos.

Mas, se nenhuma das duas hipóteses consideradas é correta, que pretendia nosso Senhor com esta aparentemente tão complicada ilustração? Será que lhe deu origem apenas para que cada um de nós tirasse a conclusão que desejasse — algumas extravagantes?
Convém notarmos que as parábolas de Jesus sempre se basearam em fatos comuns da vida como, por exemplo, cozinhar, plantar, lidar com animais, o relacionamento de pais e filhos, de senhores e servos; o relacionamento entre irmãos; atividades comerciais como venda e compra; e, também, crenças populares. Estas, ao que tudo indica, não eram incomuns, mesmo entre os apóstolos. Segundo o relato bíblico, eles ainda criam em fantasma, pois confundiram Jesus com um deles, quando nosso Senhor andou sobre as águas (Mat. 14:26). Assim sendo, Cristo deve ter-Se valido de uma crença popular, com a finalidade de extrair dela algum ensinamento proveitoso para Seus ouvintes.

Os personagens
De acordo com o título pelo qual é mais conhecida, a parábola em consideração é denominada “do rico e Lázaro”. Se pudermos descobrir quem são esses personagens, certamente teremos feito uma incursão nesse território aparentemente impenetrável; e poderemos começar a descobrir algo fascinante!

Como se pode observar, a palavra “rico”, usada para descrever o primeiro personagem da alegoria, não constitui um nome próprio, mas indica uma condição social. Lucas 16:19 descreve em pormenores essa condição: “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que todos os dias se regalava esplendidamente”.

A primeira coisa que o texto bíblico salienta, com respeito ao homem rico, são suas vestes, O personagem vestia-se “de púrpura e de linho finíssimo”, declarou Jesus. Tal descrição encontra correspondência em outras partes das Escrituras como, por exemplo, Êxodo 28:5: “Tomarão ouro, estofo, azul, púrpura, carmesim e linho fino”. Como no texto de Lucas, fala-se neste verso a respeito de púrpura e de linho, tecidos utilizados nas vestes sacerdotais. Eram os sacerdotes judaicos que assim se vestiam. Dessa maneira, o homem rico da parábola ninguém mais é senão o sacerdote israelita; por sua vez, o representante máximo do povo judeu.

Pode-se argumentar que as vestes sacerdotais não sejam suficientes para que identifiquemos quem éo homem rico. Talvez não sejam. O restante do verso 19, contudo, robustece ainda mais esta idéia. Diz ele que o rico “todos os dias se regalava esplendidamente” ou, como declara a Edição Revista e Corrigida de Almeida, “vivia todos os dias regalada e esplendidamente”.
Que significa viver “regalada e esplendidamente”? Quer dizer ter em abundância, ter fartura, comer, beber e vestir-se ricamente. Podemos encontrar nas Escrituras algo que corresponda a esta descrição, na experiência do povo judeu? Que aspecto de sua vida pode preencher as especificações aqui apresentadas?

Na argumentação que usa na epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo faz uma pergunta à qual procura responder em seguida. “Qual é, pois, a vantagem do judeu? ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus” (Rom. 3:1 e 2). Na mesma epístola, diz o apóstolo, um pouco mais adiante: “São israelitas. Pertence-lhes a adoção, e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a Carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre” (Romanos 9:4 e 5).

Verificamos, pois, que o povo judeu possuía uma incalculável riqueza de cunho espiritual. Poder- se-ia dizer que, como o rico da parábola, a nação judaica vivia regalada e esplendidamente, embora nem sempre desse o devido valor à fortuna que possuía. Deus lhe havia confiado os Seus oráculos, declara Paulo, uma vantagem, de certo modo, sobre os que não eram judeus. Jesus usou as vestes sacerdotais, bem como os privilégios espirituais concedidos ao povo israelita, para criar a figura do homem rico da parábola.

Por sua vez, a palavra Lázaro, empregada para representar o segundo personagem da parábola, também não é nome próprio. Constitui, como diz o Dicionário Bíblico de Buckland, a “forma grega de El-azar”. Esclarecendo um pouco mais, o Dicionário de Davis explica: “Lázaro — do hebraico, El-azar (Deus tem ajudado)”. Contudo, é o Dicionário Enciclopédico da Bíblia que mais facilita a compreensão, ao dizer: “Forma bíblica da abreviação hebraica lãzãr”. E acrescenta: “Aqui, o nome é fictício, bem como o personagem; foi escolhido, sem dúvida, por causa do seu sentido”. Acha também que o nome significa “Deus ajuda”. Uma vez que o homem rico não era uma pessoa, mas um povo, também Lázaro representava uma parte da sociedade em que vivia. Da mesma forma que ele, havia muitos Lázaros entre o povo judeu, desejando alimentar-se “das migalhas que caíam da mesa do rico” (Luc. 16:2 1), sem que sua fome fosse por este saciada. Os publica- nos e os pecadores, enfim, todos quantos não pertenciam à nação israelita, minguavam à espera de que lhes fossem concedidos ao menos alguns fragmentos de bênçãos espirituais, enquanto seus vizinhos esbanjavam essas bênçãos.

Em muitas narrativas bíblicas, este comportamento tanto dos judeus como dos gentios é salientado. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, a linguagem do irmão mais moço — um representante do Lázaro da outra parábola — ilustra bem este fato. Depois de ter percorrido sinuosos caminhos e ir dar numa pocilga, comenta Lucas, o jovem “desejava... fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada” (Luc. 15:16). Lembrava-se com saudade da “fartura” que deixara na casa paterna, quando de lá se afastara.

O fato ocorrido com a mulher cananéia contribui, também, para que se tenha uma idéia da situação dos Lázaros entre os quais Jesus andava, quando aqui esteve. A alegação de Cristo de que não seria bom alimentar os cachorrinhos em prejuízo dos filhos, apresentou ela o irresistível argumento:

“Também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores” (Mat. 15:27). A bênção de ver a filha curada, era a “migalha” bem-vinda que o rico povo judeu deixava cair de sua farta mesa. Avido “cachorrinho”, não queria ela perder a oportunidade de apanhar o precioso fragmento.

Diz a parábola que, além de não conseguir alimentar-se das “migalhas que caíam da mesa do rico”, Lázaro tinha ainda as feridas lambidas pelos cães. Esta figura lembra bem as acusações a que eram constantemente submetidos os que não eram judeus, ou que eram considerados pecadores. Na parábola do fariseu e do publicano esta questão ficou bem definida.

A ilusão do mundo ateu


Os detratrores da religião usam e abusam deste argumento que encontraram em Humboldt (não o explorador e naturalista Alexander, mas seu irmão filólogo Wilhelm, retrato): "A moralidade humana, até mesmo a mais elevada e substancial, não é de modo algum dependente da religião, ou necessariamente vinculada a ela.". Todas as civilizações nasceram de surtos religiosos originários. Jamais existiu uma “civilização laica”. Longo tempo decorrido da fundação das civilizações, nada impede que alguns valores e símbolos sejam separados abstrativamente das suas origens e se tornem, na prática, forças educativas relativamente independentes.

Digo “relativamente” porque, qualquer que seja o caso, seu prestígio e em última análise seu sentido continuarão devedores da tradição religiosa e não sobrevivem por muito tempo quando ela desaparece da sociedade em torno. Toda “moral laica” não é senão um recorte operado em códigos morais religiosos anteriores. Esse recorte pode ser eficaz para certos grupos dentro de uma civilização que, no fundo, permaneça religiosa, mas, suprimido esse fundo, o recorte perde todo sentido. A incapacidade da Europa laica de defender-se da ocupação cultural muçulmana é o exemplo mais evidente.


O presente estado de coisas nos países que se desprenderam mais integralmente de suas raízes judaico-cristãs está demonstrando com evidência máxima que a pretensa “civilização leiga” nunca existiu nem pode existir. Ela durou apenas umas décadas, jamais conseguiu extirpar totalmente a religião da vida pública, malgrado todos os expedientes repressivos que usou contra ela e, no fim das contas, sua breve existência foi apenas uma interface entre duas civilizações religiosas: a Europa cristã moribunda e a nascente Europa islâmica.

A opinião de Humboldt é baseada num erro duplo, ou melhor, numa convergência de erros que dão a impressão de confirmar-se como verdades. De um lado, ele faz uma dedução lógica a partir dos significados gerais dos termos e, vendo que o conceito genérico de moralidade não implica nenhuma referência a Deus, aplica ao mundo dos fatos a conclusão de que uma coisa não depende da outra.

Isso é vício de abstratismo: inferir, de um raciocínio, os fatos, em vez de raciocinar com base nos fatos. De outro lado, porém, ele observa que em torno há indivíduos ateus “de moralidade elevada e substancial”, e acredita que com isto obteve uma comprovação empírica da sua dedução.

O que ele nem percebe é que a moralidade deles só é boa porque sua conduta coincide esquematicamente – e exteriormente -- com aquilo que os princípios da religião exigem, isto é, que a possibilidade mesma de uma boa conduta laica foi criada e sedimentada por uma longa tradição religiosa cujas regras morais, uma vez absorvidas no corpo da sociedade, passaram a funcionar de maneira mais ou menos automatizada.

Em suma, só o homem abstrato – ou o herdeiro mais ou menos inconsciente de tradições religiosas – pode ter uma moral sem Deus. O primeiro é uma ficção lógica, o segundo é uma aparência que encobre a realidade das suas próprias origens. Tomá-los como realidades, e mais ainda como realidades universais e incondicionadas, é um erro filosófico primário, que mostra escassa capacidade de analisar a experiência.

Hinduísmo



Denominação do conjunto de princípios, doutrinas e práticas religiosas que surgiram na India, a partir de 2000 a.C. O termo é ocidental e é conhecido pelos seguidores como Sanatana Dharma, do sânscrito (língua original da India), que significa "a ordem permanente". Está fundamentado nos quatro livros dos Vedas (conhecimento), um conjunto de textos sagrados compostos de hinos e ritos, no Século X, denominados de Rigveda, Samaveda, Yajurveda e Artharvaveda. Estes quatro volumes são divididos em duas partes: a porção do trabalho (rituais politeístas) e a porção do conhecimento (especulações filosóficas), também chamada de Vedanta . A tradição védica surgiu com os primeiros árias, povo de origem indo-européia (os mesmos que desenvolveram a cultura grega) que se estabeleceram nos vales dos rios Indo e Ganges, por volta de 1500 a.C.


História do Hinduísmo

Segundo ensina o hinduísmo, os Vedas contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses e a ordem (dharma) que rege os seres e as coisas, organizando-os em castas. Cada casta possui seus próprios direitos e deveres espirituais e sociais. A posição do homem em determinada casta é definida pelo seu carma (conjunto de suas ações em vidas anteriores). A casta à qual pertence um indivíduo indica o seu status espiritual. O objetivo é superar o ciclo de reencarnações (samsara), atingindo assim, o nirvana, a sabedoria resultante do conhecimento de si mesmo e de todo o Universo. O caminho para o nirvana, segundo ensina o hinduísmo, passa pelo ascetismo (doutrina que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem), pelas práticas religiosas, pelas orações e pela ioga. Assim a pessoa alcança a “salvação”, escapando dos ciclos da reencarnação.


Prática de Fé do Hinduísmo

Nos cultos védicos, os pedidos mais solicitados aos deuses são vida longa, bens materiais e filhos homens. São várias as divindades. Agni é o pai dos homens, deus do fogo e do lar. Indra rege a guerra. Varuna é o deus supremo, rei do universo, dos deuses e dos homens. Ushas é a deusa da aurora; Surya e Vishnu, regentes do sol; Rudra e Shiva, da tempestade. Animais como a vaca, rato, e serpentes, são adorados por serem possivelmente, a reencarnação de alguns dos familiares. Existe três vezes mais ratos que a população do país, os quais destroem um quarto de toda a colheita da nação. O rio Ganges é considerado sagrado, no qual, milhares de pessoas se banham diariamente, afim de se purificar. Muitas mães afogam seus filhos recém-nascidos, como sacrifício aos deuses.


Sacerdócio do Hinduísmo

Os brâmanes (sacerdotes) criaram o sistema de castas, que se tornou a principal instituição da sociedade indiana. Sem abandonar as divindades registradas nos Vedas, estabeleceram Brahma como o deus principal e o princípio criador. Ele faz parte da Trimurti, a tríade divina completada por Shiva e Vishnu. De acordo com a tradição, Brahma teve quatro filhos que formaram as quatro castas originais: brâmanes (saídos dos lábios de Brahma), são os sacerdotes considerados puros e privilegiados; os xátrias (originários dos braços de Brahma), são os guerreiros; os vaicias (oriundos das pernas de Brahma), são os lavradores, comerciantes e artesãos; e sudras (saídos dos pés de Brahma), são os servos e escravos. Os párias são pessoas que não pertencem a nenhuma casta, por terem desobedecido leis religiosas. Estes não podem viver nas cidades, ler os livros sagrados nem se banharem no Rio Ganges.

As características principais do hinduísmo são o politeísmo, ioga, meditação e a reencarnação. Estima-se que atualmente existam mais de 660 milhões de adeptos em todo o mundo, com um panteão de 33 milhões de deuses e 200 milhões de vacas sagradas. Todo gado existente na India, alimentaria sua população por cinco anos, entretanto, a fome é devastadora no país por causa da idolatria.


Teologia do Hinduísmo

Tudo é deus, deus é tudo: o hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e com o universo. O universo é deus, e estando unido ao universo, todos são deuses. Ensina também que este mesmo deus, é impessoal. Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.

O mundo físico é uma ilusão: no mundo tridimensional, designada de maya, o homem e sua personalidade não passa de um sonho. Para se ver livre dos sofrimentos (pagamento daquilo que foi feito na encarnação passada), a pessoa deve ficar livre da ilusão da existência pessoal e física. Através da ioga e meditação transcedental, a pessoa pode transceder este mundo de ilusões e atingir a iluminação, a liberação final. O hinduísmo ensina que a ioga é um processo de oito passos, os quais levam a culminação da pessoa transcender ao universo impessoal, no qual o praticante perde o senso de existência individual.

A lei do carma: o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como ela virá na próxima reencarnação. A maior esperança de um hinduísta é chegar no estágio de se transformar no inexistente. Vir ser parte deste deus impessoal, do universo.


Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. (Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.)

Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.

Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.

Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.

Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.

Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Empresa contrata através dos signos


Uma empresa austríaca do negócio de seguros começou a escolher seus funcionários de acordo com o signo astrológico dos candidatos, informou nesta terça-feira (3) a emissora pública "ORF".
"Procuramos pessoas a partir dos 20 anos para um trabalho de vendas com os seguintes signos astrológicos: capricórnio, touro, aquário, áries ou leão", diz a oferta de emprego publicada pela empresa no fim de semana passado em um jornal regional de Salzburgo, 300 quilômetros ao oeste de Viena.

Um porta-voz da companhia, consultado pela "ORF", disse hoje que "a estatística da empresa confirma que os melhores empregados sempre são de um desses cinco signos". "Analisamos nossos empregados em todo o país e os melhores quase sempre eram de um desses cinco signos. Então dissemos: vamos limitar a busca a esses signos", disse o representante da empresa, cujo nome não foi revelado.

Os especialistas dos sindicatos austríacos afirmam que não é nenhum ato de discriminação, já que, no grupo dos cinco signos, os possíveis candidatos podem ser jovens, mais velhos, homens e mulheres, entre outras características.

Fonte: G1

NOTA: Se uma empresa dissesse, então, que busca apenas funcionários católicos, ou evangélicos, também não seria discriminação, porque há pessoas de todas as idades e cores católicas e espíritas? Que argumento absurdo... A Europa, de fato, surpreende: Quando não é notícia por causa de seu secularismo exacerbado, é por causa de um misticismo primitivo e, sim, discriminatório.

Estudo mostra que novela aumenta o número de divórcios


Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90.
Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país. Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.

Instrução

Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas. "O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo", afirmou Chong. Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.

O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.

Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”. Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002. “A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.


Fonte: BBC

NOTA: E se fosse uma organização cristã idônea que fizesse tal pesquisa? Teria a mesma credibilidade? Isto, há tempos, é dito pelos cristãos sinceros deste país. Os ´valores´ apresentados pelas novelas globais são os piores possíveis: Subversão dos valores familiares tradicionais e a qualquer custo! Infames, as novelas chegaram ao ponto, como foi o caso da discriminatória ´Duas Caras´, de mostrar um linchamento promovido por ´evangélicos´ loucos, caricaturas do que a Globo tem tentado, desesperadamente, mostrar ao seu público. Para mim, o pior não são nem tais aberrações estapafúrdias mostradas por estas novelas, mas a audiência que lhes é dada! Quer um conselho? Vá ler um livro, um bom filme ou um documentário (como os que temos postado em nosso blog ;)), mas deixe de ver novela. Não têm nada a acrescentar.