terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Encontrada a Arca da Aliança?


"Arca Perdida da Aliança" está na África e é um tambor, afirma especialista britânico

A interminável busca pela Arca da Aliança, fabuloso objeto bíblico que simbolizaria a presença de Deus na terra e contaria com poderes extraordinários, já passou por todo tipo de local exótico -- mas pouca gente seria capaz de imaginar que ela iria parar num museu decrépito do Zimbábue.

De acordo com o britânico Tudor Parfitt, professor de estudos judaicos da Universidade de Londres, é nesse local improvável que a legendária Arca está guardada -- e ele diz que pode provar.

O ngoma, tambor tradicional africano, seria a verdadeira Arca? (Foto: Reprodução)

A tese de Parfitt é exposta de forma apaixonada no livro "A Arca Perdida da Aliança -- O mistério desvendado sobre a relíquia mais procurada da Bíblia", que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Record. Na obra, Parfitt, que é especialista no estudo das comunidades judaicas da África e da Ásia, narra sua jornada em busca do objeto sagrado em primeira pessoa, misturando digressões acadêmicas com cenas de aventura que caberiam um bocado bem num quinto episódio da série "Indiana Jones".

Antes de entrar no mérito da argumentação de Parfitt, no entanto, é importante entender a história e os possíveis destinos da Arca. A caixa, feita de madeira de acácia, abrigava os Dez Mandamentos dados a Moisés por Deus no monte Sinai, segundo a narrativa bíblica (confira uma das reconstruções possíveis do objeto abaixo). Segundo a tradição israelita, a chamada Presença de Deus usava a Arca como uma espécie de habitação temporária durante toda a jornada do povo hebreu pelo deserto, após sua fuga rumo à Terra Prometida.

A Arca seria capaz de queimar espinhos no caminho dos israelitas, fazer abrir as águas do rio Jordão para a passagem dos hebreus, derrubar as muralhas das cidades inimigas e até causar doenças e morte em israelitas e não-israelitas que a profanassem.

Quando o Templo de Jerusalém foi construído pelo rei Salomão, afirma a narrativa bíblica, a Arca foi guardada no Santo dos Santos, local mais sagrado da construção. Mais ou menos nessa época, as menções ao objeto na Bíblia desaparecem, e não se sabe o que aconteceu com ela quando o Templo de Salomão foi destruído pelo rei Nabucodonosor da Babilônia em 586 a.C.

As tradições a esse respeito variam: a Arca teria sido levada para a Babilônia (no atual Iraque)? Escondida no monte onde ficava o Templo? Carregada para o outro lado do rio Jordão, na atual Jordânia? Estaria escondida na Etiópia, tendo sido levada para lá pelo filho do rei Salomão com a rainha de Sabá muito antes da destruição do Templo?

Parfitt conta que ficou fascinado por esse enigma ao estudar a tribo dos lembas, um grupo africano espalhado por países como África do Sul, Zimbábue e Moçambique. Os lembas, apesar de falarem um idioma do grupo linguístico banto, comum na região, conservam uma série de hábitos estranhamente "judaicos, como o culto a um deus único, a proibição de comer carne de porco ou de misturar qualquer carne com leite e derivados e a tradição de que seus ancestrais teriam vindo de Jerusalém para a África. Em resumo, os lembas se consideram judeus que teriam vindo da Palestina para a África.

A parte mais intrigante dessas narrativas envolve o chamado ngoma lungundu, um tambor de guerra que teria poderes divinos, o qual ficava sob os cuidados da casta de sacerdotes da tribo -- tal como a tribo sacerdotal dos levitas era responsável pela Arca entre os antigos israelitas.

Lenda e fatos

Parfitt resolveu pagar para ver e passou a tentar rastrear o destino do ngoma e suas possíveis associações com a Arca. Um dos primeiros passos foi tentar identificar a rota seguida pelos supostos ancestrais dos lembas até a África -- eles contavam que, após Jerusalém, eles teriam passado pela lendária cidade de "Senna" antes de se fixar no sul do continente.

Parfitt diz que o mais provável é que a antiga "Senna" seja Sanaw, no Iêmen, local da península Arábica onde realmente havia uma forte comunidade judaica na época do surgimento do islamismo.

Indícios genéticos relativamente fortes mostraram que a teoria de Parfitt poderia estar correta: geneticistas estudaram o cromossomo Y (a marca genética da masculinidade, presente só em homens) dos lembas e viram que grande parte deles não é de origem africana. Na verdade, eles têm parentesco mais próximo com o de populações do Iêmen e de outras regiões do Oriente Médio, inclusive os judeus. O mais impressionante: a casta sacerdotal dos lembas carrega o chamado "cromossomo Y de Aarão", nome do primeiro sumo-sacerdote israelita. Trata-se de uma variante do cromossomo que é especialmente numerosa entre os judeus de família sacerdotal, embora também apareça em menor frequência entre outros povos.

Até aí, o raciocínio de Parfitt é cientificamente sólido. Mais especulativa é a relação direta entre o ngoma e a Arca que ele traça. Após descobrir, com a ajuda a contragosto de anciões lembas, que o tambor havia sido guardado num museu do Zimbábue por um missionário do século 19, Parfitt conseguiu analisar o objeto e datá-lo pelo método do carbono-14, o mais comum para datar objetos de origem orgânica.

O resultado: uma idade de pouco menos de 700 anos. No entanto, Parfitt havia concluído que a verdadeira Arca era, como o tambor lemba, feita apenas de madeira dura, sem adornos de ouro -- a descrição requintada seria uma idealização posterior dos autores bíblicos.

Ele propõe que a Arca/tambor era usada como uma espécie de canhão primitivo, daí os rumores de seu poder divino. Com isso, a Arca "original" teria sido destruída e substituída pelos judeus ancestrais dos lembas após sua migração a partir do Iêmen. Apesar de intrigante, o argumento continua sendo circunstancial, e certamente não convencerá os mais céticos.

Fonte: IASD em Foco

Nota: Embora saibamos que isso é não seja a verdade, é interessante que esses artigos sejam publicados e que os fatos sobre a “Arca da Aliança” estejam sempre vindo à tona por que sabemos que, em breve, ela será apresentada ao mundo, pouco antes da Volta de Jesus e, então, o seu conteúdo principal – a Lei de Deus, os 10 Mandamentos – será, mais uma vez, ratificado como a Norma perante a qual todos serão julgados: “Abriu-se, então, o Santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a Arca da Aliança no Seu Santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada” (Apocalipse 11:19). Não é à toa que o homem mais sábio que já existiu termina um de seus livros afirmando categoricamente: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:13-14).

Um comentário:

Anônimo disse...

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