segunda-feira, 28 de maio de 2012

Smartphone não é seguro

Ele foi chamado de "a peste que envergonha as empresas para que corrijam falhas de segurança", em perfil da revista "Wired", e foi listado como um dos "dez manipuladores da internet" pela "PC World", graças à influência de suas ações na rede. Ele virá pela primeira vez ao Brasil nesta semana para participar da conferência de direitos humanos e tecnologia RightsCon, que acontece nas próximas quinta e sexta, no Rio.

  "MODELO TÓXICO"

Ele participará do painel "O Futuro do Modelo de Negócios On-line", na sexta, às 11h45. Sua visão sobre o tema: o atual modelo de negócios na rede não combina com privacidade e, portanto, não deveria ter futuro. "Esse modelo apoiado em publicidade, no qual recebemos serviços de graça em troca de nossos dados, é tóxico e fundamentalmente incompatível com a proteção da nossa privacidade", diz Soghoian à Folha por telefone, de Washington, onde mora. "Apesar de estarmos todos usando serviços gratuitos, é um mau negócio, e deveríamos considerar pagar por e-mails da mesma forma que pagamos por ligações." Com os usuários pagando, crê o americano, as empresas poderiam (se quisessem) deixar de armazenar dados privados, pois não precisariam mais deles para lucrar. Com isso, deixariam de ser as fontes às quais os governos recorrem regularmente para vigiar seus cidadãos. "Nossos dados pessoais estão cada vez mais nas mãos de empresas, e elas ajudam governos na vigilância. Seus papéis como facilitadoras não são bem conhecidos. Meu foco tem sido explorar e expor esse relacionamento."

LEVE PARANOIA

Autor do blog Slight Paranoia ("leve paranoia", em inglês; paranoia.dubfire.net), Soghoian se descreve como "basicamente um hippie". "É o que a maioria das pessoas pensa quando me vê. Sou vegetariano, tenho cabelo comprido, barba, me desloco de bicicleta e sou o único de camiseta e bermuda em todas as minhas reuniões."
O interesse por aspectos legais da privacidade on-line emergiu em 2006, após ter a casa invadida pelo FBI -ele ensinara, num site, a driblar o controle de segurança nos aeroportos, com cartões de embarque falsos; queria expor a fragilidade do sistema. "Sempre tive problemas com autoridades. Não gosto que me digam o que fazer."

ESPIONAR É BARATO

Soghoian diz que a vigilância governamental ficou mais barata e eficiente com o avanço tecnológico e graças ao apoio das empresas privadas. Até poucos anos atrás, ter um aparato de vigilância era complexo e caro, o que forçava o governo a limitar os alvos. Hoje, todo mundo pode ser alvo, porque é barato vigiar todos -afinal, boa parte de nós leva um "agente secreto" no próprio bolso: o smartphone.
"Eles são um acordo com o diabo. Ganhamos esses aparelhos extremamente convenientes, mas eles não trabalham em nosso benefício. Aplicativos podem vasculhar dados e enviá-los sem nos consultar. As empresas podem pedir para nossos telefones indicarem onde estamos. O smartphone é como um agente secreto do governo, pelo qual pagamos."

Fonte: Folha.com

domingo, 27 de maio de 2012

O Mistério do Crepúsculo

Muito poucas pessoas estão conscientes da verdade chocante de que tanto Stephenie Meyer, autora da saga Crepúsculo, e JK Rowling, autora da série Harry Potter, parecem ter escrito seus romances enquanto os espíritos do mal as dirigiam. Tal como Rowling, Meyer dirigiu seus olhares à nossa juventude vulnerável. O Wall Street Journal informou que “Crepúsculo tem como alvo a alma coletiva da jovem América, e terá certamente o seu caminho”. Meyer afirma que ela foi obrigada a escrever Crepúsculo depois que a primeira história foi comunicada a ela através de um sonho, em junho de 2003. Meyer admitiu: “Eu acordei (naquele 2 de junho) depois de um sonho muito vívido. No meu sonho, duas pessoas estavam tendo uma conversa intensa no meio da floresta. Uma dessas pessoas era apenas uma garota comum. A outra pessoa era fantasticamente linda, brilhante, era um vampiro. Eles estavam discutindo as dificuldades inerentes ao fato de que (a) eles estavam se apaixonando, enquanto (b) o vampiro estava particularmente atraído pelo cheiro do sangue dela, e estava tendo um momento difícil impedindo-se de matá-la imediatamente [...] eu digitei o máximo que eu podia lembrar, chamando os personagens de ‘ele’ e ‘ela’” (fonte: www.stepheniemeyer.com). Esse sonho foi tão significativo para a saga de Crepúsculo, que Meyer produziu uma transcrição dele no capítulo 13 do seu livro Crepúsculo, intitulado “Confissões”. “Meyer afirma que algum tempo depois de ela ter ‘recebido’ o sonho revelador, ouviu vozes incessantes em sua cabeça que não iriam parar até que ela fosse escrever. ‘Bella e Edward [o vampiro] foram, literalmente, as vozes na minha cabeça. Eles simplesmente não podiam calar a boca. Eu ficava acordada até o quanto conseguia ficar, tentando colocar todas as coisas que estavam em minha mente no papel, e depois engatinhei exausta para a cama [...] Apenas para ter um início de conversa na minha cabeça.’” Assim a oculta e obscura história de Meyer fluiu tão furiosamente que ela disse, às vezes, “eu não conseguia digitar rápido o suficiente”. Ela terminou o conto obscuro, embora fosse seu primeiro livro, em apenas três meses. Meyer também disse: “Estou muito ansiosa para finalmente ter o Crepúsculo nas prateleiras, e um pouco assustada também. No geral, ele foi um verdadeiro trabalho de amor, amor por Edward e Bella e todo o resto dos meus amigos imaginários, e estou muito feliz que outras pessoas chegaram a conhecê-los agora.” Meyer declarou também que “os personagens de Crepúsculo eram tão reais para mim, que eu queria que outras pessoas os conhecessem”. Infelizmente, se a verdade fosse conhecida e os fãs de Crepúsculo estivessem realmente conscientes da natureza obscura e maligna das forças “reais” que estão por trás dessa saga, eles correriam para a saída mais próxima. Embora a entidade espiritual tenha aparecido como Edward, nos sonhos de Meyer, e tenha se comunicado com ela enquanto ela estava consciente, ele revelou mais sobre sua verdadeira natureza do que Meyer esperava. Meyer confessou a EW.com: “Eu realmente tive um sonho depois que terminei o Crepúsculo, nele Edward veio me visitar, apenas eu estava errada e ele realmente bebia sangue como todos os outros vampiros e não podia viver com o sangue dos animais da maneira que eu tinha escrito. Nós tivemos essa conversa e ele foi aterrorizante.” Um demônio com qualquer outro nome ainda é um demônio. Em lugar de ser o “um demônio vampiro bom” que é capaz de se conter e não beber o sangue de Bella, como os demônios do passado, que exigiam o sangue das crianças através do sacrifício delas, é evidente que as entidades espirituais por trás de Crepúsculo são os mesmos velhos demônios. Meyer e o gnosticismo mórmon Pode ser significativo que Stephenie Meyer escolheu uma mulher segurando uma maçã para a capa de Crepúsculo, um antigo símbolo do fruto proibido comido por Eva, quando ela se rebelou contra seu Criador e procurou ter a posição do próprio Deus. Embora não possamos ter certeza de que tipo de fruto estava na árvore do conhecimento, a maçã se tornou uma representação popular do fruto proibido que Satanás usou para enganar Eva. Meyer, que é mórmon, poderá ver a maçã do jeito que muitos líderes mórmons e satanistas do passado viram. Assim como o gnosticismo antigo e a nova espiritualidade, o mormonismo ensina que uma pessoa pode se tornar um deus por meio do conhecimento secreto. Antigos gnósticos veneravam a serpente e celebravam a participação de Eva ao comer o fruto proibido no Éden. Na Igreja Mórmon, uma pessoa consegue atingir a divindade por meio da doação de dinheiro ao templo e de rituais secretos mórmons. Tragicamente, os líderes mórmons, assim como seus predecessores gnósticos, têm torcido o relato de Gênesis e têm feito da queda de Eva, ao comer o fruto proibido, uma etapa heroica para alcançar a divindade. Os líderes mórmons contradisseram o testemunho do próprio Deus como registrado no livro de Gênesis e ensinaram que Satanás teria dito a verdade a Eva, oferecendo a deificação da humanidade. Brigham Young, o profeta mais reverenciado no mormonismo depois de Joseph Smith, repetiu a mentira de Satanás no Éden, quando declarou: “O diabo disse [a Eva] a verdade [sobre a divindade] [...] Eu não culpo a Mãe Eva. Eu não a teria deixado perder a oportunidade de comer o fruto proibido por qualquer coisa no mundo” (Deseret News, 18 de junho de 1873, no púlpito do Tabernáculo Mórmon, em Salt Lake City, em 8 de junho de 1873). O ex-presidente mórmon Joseph Fielding Smith declarou: “A queda do homem veio como uma bênção disfarçada [...] eu nunca falei da parte que Eva teve nessa queda como um pecado, nem posso acusar Adão por ter pecado [...] nem sempre é um pecado transgredir a lei [...] Dificilmente podemos olhar para qualquer coisa que resulta em benefícios como se fosse pecado” (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, v. 1, p. 113-115). Sterling Sill, adjunto do Conselho dos Doze Apóstolos Mórmons, disse: “Essa antiga doutrina sectária, construída em torno da ideia de depravação natural do homem e da fraqueza herdada de Adão, é a raiz de inúmeros problemas entre nós. Adão foi um dos maiores homens que já viveu na Terra [...] Adão caiu, mas ele caiu na direção certa. Ele caiu em direção à meta [...] Adão caiu, mas ele caiu ‘para cima’” (Deseret News, Church Section, July 31, 1965, p. 7). Como o antigo gnosticismo, o mormonismo ensina que a desobediência de Adão a Deus e a obediência a Satanás não só abriu-lhe os olhos, mas o potencial dele para compreender “a consciência de Deus” e a verdadeira alegria. Tal ensino, que torna a serpente uma salvadora, é refletido nas Escrituras Mórmons feitas no século 19: “E naquele dia Adão bendisse a Deus dizendo [...] por causa da minha transgressão, meus olhos estão abertos e nesta vida vou ter alegria” (Pearl of Great Price, Book of Moses 5:10-11), e “Adão caiu para que os homens pudessem existir, e os homens existem, para que tenham alegria” (The Book of Mormon, 2 Nephi 2:22-25). O apóstolo Paulo advertiu os cristãos primitivos a terem cuidado para que Satanás não os seduzisse da mesma forma como seduziu Eva: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11:3).

Mistério: O que causou o Dia Escuro?

O fenômeno aconteceu em 19 de maio de 1780 na Nova Inglaterra (EUA) e Canadá, e foi conhecido como o Dark Day ou Dia Escuro. Pelo nome, você já entendeu: foi um dia escuro. Nos últimos 232 anos, historiadores e cientistas têm discutido a origem do evento: seria um vulcão, uma nuvem de fumaça, um asteroide, ou algo mais sinistro? Com o pouco conhecimento da época, as pessoas estavam com medo, e alguns advogados de Connecticut (EUA) achavam que estava ocorrendo o Julgamento Final, principalmente porque nos dias anteriores, tanto o sol quanto a lua tiveram uma luz avermelhada. Mas o que poderia ter acontecido naquele dia de 1780? O Departamento de Meteorologia apontou que uma nuvem espessa poderia baixar o suficiente para fazer as luzes das ruas acenderem e os carros terem que ligar os faróis. Mas é improvável que uma nuvem fosse capaz de causar todos os eventos do Dia Escuro. Um eclipse também foi descartado, por que esses eventos são previsíveis, e não há registro de um naquele dia. Além do mais, eclipses duram poucos minutos. Outra possibilidade seria a erupção de um vulcão – a erupção do Eyjafjallajokull espalhou cinzas na atmosfera o suficiente para obrigar aeroportos a cancelarem pousos e decolagens por toda a Europa Setentrional. Além disso, as cinzas vulcânicas podem causar “dias amarelos”. Só que não há registro de atividade vulcânica naquele ano de 1780, o que faz com que uma nuvem vulcânica seja improvável. E a queda de um asteroide também é improvável, embora não possa ser descartada. A resposta para esse enigma pode estar nas árvores, acreditam alguns cientistas. Acadêmicos do Departamento de Silvicultura da Universidade do Missouri (EUA) analisaram troncos de árvores da Nova Inglaterra, em uma região em que prevalecem os ventos vindos do oeste. Eles encontraram anéis com marcas de incêndio datando daquela época. O professor associado de geografia William Blake, da Universidade de Plymouth (EUA), aponta que houve uma seca na região em 1780, fazendo com que um incêndio seja provável. Mas um incêndio florestal poderia causar um escurecimento como o relatado? O professor Blake conta que testemunhou incêndios na Austrália e que, quanto maior o incêndio, mais ele escurece o céu. E a combinação de fuligem e neblina pode fazer cair uma escuridão. O relato de testemunhas oculares dá força à hipótese do incêndio florestal, já que alguns relatam que sentiram um cheiro estranho que parecia com o de uma casa de malte ou um forno a carvão. O curioso é que dias escuros não são novidade. William Corliss, físico e cronista de eventos inexplicáveis, conseguiu reunir o relato de 46 dias escuros entre 1091 e 1971. Um deles assustou a população da mesma região em 1950, causado por um incêndio em Alberta (EUA). Algumas pessoas acharam que se tratava de um ataque nuclear ou um eclipse solar, pois a escuridão era tanta que parecia meia-noite para quem acordasse ao meio-dia. E você, tem alguma outra explicação para o misterioso Dia Escuro?

Nota Michelson Borges: Já que a matéria acima termina com uma pergunta, leia o que Mervyn Maxwell escreveu em seu ótimo livro Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse: “O nascer do sol na sexta-feira, dia dezenove, foi visível na maior parte da Nova Inglaterra, mas - tal como a Lua na noite anterior - o Sol permaneceu vermelho à medida que se erguia. Uma grande nuvem negra assomou, agourenta, no sudoeste. [...] A Assembleia Legislativa de Connecticut suspendeu a sessão às onze horas, pois os deputados não conseguiam ver os rostos uns dos outros." E o livro prossegue a descrição desse dia curioso e assustador que compreende, na profecia, um dos sinais do início do tempo do fim.

Bíblia lidera a lista dos 10 livros mais lidos nos últimos 50 anos

Você vê a lista de dez livros bestseller da semana e se sente na obrigação de ler? A lista das dez canções que estão bombando, e acha que devia ouvir? As maiores bilheterias do momento te fazem correr para o cinema? Como reagir, então, à lista dos dez livros mais vendidos? Do planeta? Nas últimas cinco décadas? Eu não li todos. Desconfio que pouquíssima gente leu todos. Você pode encontrar a lista original aqui. Eu li a Bíblia, primeiríssimo lugar, 3.9 bilhões de exemplares vendidos! ... Meus poderes proféticos não são capazes de delinear um mundo em que livros serão só peças de colecionador. Mas minha bola de cristal garante: daqui a um século, no início do século 22, destes dez, só um continuará sendo lido e continuará influente. E você não precisa acreditar em Deus para acreditar em mim. Fonte - R7 "E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (Mt 24)

DC Comics transformará Lanterna Verde em homossexual

A DC Comics informou recentemente que mudará a orientação sexual de um de seus super-heróis consagrados na reformulação editorial, conhecida como Novos 52, a que está submetendo todo o seu universo de personagens. O site Bleeding Cool divulgou que, segundo seus informantes bem relacionados na DC Comics, o personagem homossexual que será revelado pela editora é Alan Scott, o Lanterna Verde original. [Atualizado, 27/5] Uma fonte distinta do mesmo site confirma: o personagem é mesmo Alan Scott. A ação é parte de um esforço da indústria de quadrinhos - que inclui o primeiro casamento gay na Marvel - de diversificar seus personagens, tornando-os mais coerentes com a diversidade do próprio público. O personagem se encaixa no perfil adiantado pela DC: é um herói masculino, já estabelecido e proeminente - Scott faz parte do Universo DC há 72 anos. Porém, já apareceu na DC pós-recomeço: teve uma breve participação no primeiro número de Earth 2, série que estreou este mês nos EUA. Segundo o site, a revelação da homossexualidade do personagem se dará na segunda edição. Talvez para evitar controvérsia, o escolhido a sair do armário vive hoje na Terra 2 (uma das realidades alternativas do Universo DC) e não é o Lanterna Verde original "de verdade", Hal Jordan, mas sua versão menos famosa da Era de Ouro dos quadrinhos. Alan Scott surgiu em 1940, quando Lanterna Verde tinha seus poderes explicados com uma mistura de misticismo e profecia, ao contrário do Lanterna Verde pós-1959, quando Hal Jordan redefiniu o personagem escorado na ficção científica espacial. A DC não se pronunciou sobre o rumor, mas garante que o personagem homossexual será revelado em brev