sábado, 18 de dezembro de 2010

Os Fatos sobre o Aborto à Luz da Bíblia


No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.

A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephos refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1:41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.

Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).

Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando “filho”, utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).

A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: “Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]“. Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um “homem”, um “macho” ou ainda um “marido”. Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida (“crianças que nunca viram a luz”) com reis, conselheiros e príncipes.

Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.

E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe”. O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como “substância”, para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente “formado” numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é “informe” durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da “substância ainda informe” (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16).

Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: “Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?”

Em Jó 10.8,11 lemos: “As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram… De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste”.

O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os “filhos que ainda hão de nascer”.

O Salmo 139.13-16 afirma: “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste… Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe”.

Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno.

Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: “Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção”.[1]

À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele.

E se você já fez um aborto?

Você já fez um aborto? Onde quer que se encontre, queremos que você saiba que o perdão genuíno e a paz interior são possíveis, e que uma verdadeira libertação do passado pode ser experimentada.

Deus é um Deus perdoador:

“Porém tu [és]… Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em bondade” (Neemias 9.17b).

“Pois tu, SENHOR, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam” (Salmo 86.5).

Aliás, Deus não apenas perdoa, Ele, de fato, “esquece”:

“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43.25).

Você poderá encontrar perdão agora mesmo simplesmente colocando sua confiança em Jesus Cristo. Você pode confiar nEle, virando as costas para os caminhos que você tem seguido, reconhecendo e confessando seus pecados a Ele, e voltando-se para Cristo com a confiança de que através do Seu poder, Ele haverá de lhe conceder perdão e uma nova vida. Se você deseja ter seus pecados perdoados, se deseja estar livre da culpa, se quer ter nova vida em Cristo, se quer conhecer a Deus, e se você sabe que é amada por Ele, sugerimos a seguinte oração:

Querido Deus, eu confesso o meu pecado. Meu aborto foi coisa errada e eu agora venho à Tua presença em busca de perdão e de purificação. Peço que não apenas me perdoes esse pecado, mas que me perdoes todos os pecados de minha vida. Eu aceito que Jesus Cristo é Deus, que Ele morreu na cruz para pagar a penalidade pelos meus pecados, que ressuscitou ao terceiro dia, e que está vivo hoje. Eu O recebo agora como meu Senhor e Salvador. Eu agora aceito o perdão que Tu providenciaste gratuitamente na cruz e que me prometeste na Bíblia. Torna o teu perdão real para mim. Eu peço isso em nome de Jesus. Amém.

Notas


Paul Fowler, Abortion: Toward an Evangelical Consensus (Portland, OR: Multnomah Press, 1987), p. 147.

Extraído do livro Os Fatos Sobre o Aborto de John Ankerberg e John Weldon.

Pr. Rodrigo Silva no Programa do Jô

Já ouviu dizer que Deus coloca os Seus servos em posições onde possam testemunhar em favor Dele perante milhares de pessoas, muitas das quais de relevância na sociedade?


Recorde-o neste texto: "não sabeis em que posição podeis ser colocados. Deus pode usar-vos como usou a Daniel para levar o conhecimento da verdade aos poderosos da Terra. Resta-vos dizer se tereis conhecimento e habilidade. Deus pode dar-vos habilidade em todo vosso aprendizado. Ele pode ajudar-vos a vos adaptardes à linha de estudo que assumireis. Ponde-vos em correta relação com Deus. Fazei disto o vosso primeiro interesse" (Ellen White, Meditações Matinais, 1983).


A este propósito assista à entrevista do Pastor e arqueólogo Adventista Rodrigo Silva, no Programa do Jô.





O Que Acontece com Alguns Cantores(as)?


A revista VEJA de alguns meses atrás trouxe uma entrevista com o sr. Jayme Monjardim, diretor de minisséries e novelas de Televisão.

O título da entrevista era "Eu me sentia rejeitado", onde ele relata o drama de ter sido desprezado por sua mãe, a cantora Maysa, que tornou-se uma estrela da música brasileira em algumas décadas passadas.

Ao ler a matéria, me veio à mente um questionamento: Por que alguns cantores tão "idolatrados", não demonstram, em seu caráter e vida pessoal, a mesma "beleza" que é vista em suas vozes?

Os exemplos de cantores que arrastam multidões, mas que têm uma história de vida cheia de deslizes e fases "negras" é imenso. Apenas para lembrar alguns bem conhecidos:

- Amy Winehouse
- Michael Jackson
- Boy George
- Belo, pagodeiro

Sem falar de tantos e tantos outros que estão sempre às voltas com consumo de drogas, relacionamentos afetivos problemáticos, homossexualismo, satanismo, etc.

Parece que no chamado "meio artístico", para alguém se tornar uma "celebridade", não importa muito o caráter que ele ou ela tenha. Os "fãs", muitas vezes histéricos (especialmente os adolescentes...rsrs), só querem saber da "presença de palco", ou seja, da "imagem" que seu ídolo passa durante os shows.

E os cantores "cristãos"?

Um fato curioso, e um pouco semelhante, parece também se dar com alguns (graças a Deus, são a minoria) dos cantores professamente "evangélicos". Recentemente o Brasil ficou sabendo da história de um famoso cantor "gospel" que está sendo acusado de empurrar a ex-mulher e o filho da janela de um apartamento, e depois sair tranquilamente como se nada tivesse acontecido. A mulher morreu, e o filho ficará traumatizado por muito tempo devido ao que viu, ouviu e sofreu. Onde estava a "paz" que o tal cantor citou tantas vezes em suas músicas???!!!

Me entristece ver que também entre alguns (mais uma vez agradeço a Deus por eles serem a minoria) cantores Adventistas que se encastelaram em seus pedestais de vaidade e presunção, e são cristãos apenas no momento em que estão "ministrando o louvor" (jargão muito usado hoje em dia...).

Cantam canções lindíssimas, com letras maravilhosas... mas suas vidas não passam disso: teoria.

Você já deve ter observado alguns cantores, conjuntos, corais, etc., que abandonam o culto após participarem com seu "louvor". Tanto o período que antecede o seu momento de cantar, quanto os momentos seguintes, são passados fora da igreja, em conversas paralelas e infrutíferas. Para tais pessoas, a religião se resume a cantar... e nada mais.

Fico triste em ver que alguns jovens estão sendo influenciados fortemente por esta "tendência" de se valorizar mais o "dom" (dom?) do que a pessoa que o exerce. Lembro-me que no tempo do Antigo Testamento, o louvor era tão importante na adoração ao Senhor que apenas sacerdotes tinham permissão para cantarem no Templo. Eram pessoas que já nasciam com a missão de adorarem a Deus, e o faziam com todo o coração.

Hoje em dia temos visto cada vez mais cantores abusando das notas agudas, ou procurando "segurar as notas" para demonstrarem o quanto são bons de fôlego. Também vemos muitos, especialmente rapazes, dando verdadeiras "voltinhas" na voz, como dizia Ellen White, subindo e descendo a nota para criar um "efeito legal" na música.

Isso é válido? Penso que sim... mas não na música que se propõe a adorar ao Deus Eterno.

Neste tipo de música, deve existir uma harmonia absoluta na execução do louvor; harmonia esta que se reflete não apenas na música, em si, mas também na vida daquele que a está "ministrando". Os músicos de Sião deveriam ser pessoas consagradas, dedicadas ao serviço de Deus... verdadeiros exemplos de comunhão e coerência na vida cristã.

De que adianta cantar uma música que diz: "Renova-me, Senhor Jesus... põe em mim Teu coração", se aquele/a que está cantando tal composição não dá a mínima importância em colocar em prática o que está sendo dito?!

Tem um amigo meu que diz que há um hino no Hinário Adventista que deveria ser rotulado de o "hino dos mentirosos" (rsrs). É o nº 295... confira depois!

Caros cantores e cantoras de nossas queridas igrejas, não deixem que os exemplos incoerentes demonstrados na vida dos músicos seculares sejam vistos na vida dos que professam usar suas vozes para adorarem ao Autor da Vida.

Sua voz pode ser linda, mas se seu coração não estiver santificado pelo Espírito, me pergunto que Deus aceitará seu "louvor"? Pense nisso...

Fonte: Gilson Medeiros

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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O mistério da trindade. Será que podemos entender como um Deus é ao mesmo tempo três? Será que não estamos adorando três deuses ao invés de um único Deus? Descubra através da Sagradas Escrituras o que é a Trindade.



Tudo na vida parece andar mais depressa nos dias de hoje, e a estabilidade da família está sendo ameaçada cada vez mais por uma variedade de fatores, sejam eles de natureza econômica, educacional ou emocional. A Bíblia pode, de modo surpreendente, ajudar aqueles que se preocupam com famílias que estão tentando enfrentar, juntas, o estresse da vida moderna.




"O livro mais completo sobre a beleza do amor sexual; um livro que parte de princípios ensinados na Palavra de Deus. As perguntas que mais preocupam sao respondidas com informações precisas e explícitas. Os problemas comuns também são esclarecidos de forma bastante objetiva e prática.

domingo, 19 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Nosso verdadeiro lar


Recentemente foi lançado um filme nacional baseado na obra psicografada de Chico Xavier: “Nosso Lar.” Estima-se que foram gastos nas filmagens milhões de reais, centenas de metros de cabos, fios e tubos. Além de máquinas, painéis e outros materiais que justificam o título de superprodução. Li várias sinopses e observei atentamente relatos de pessoas que assistiram ao filme no cinema. Mais uma vez se confirma o poder dos recursos audiovisuais na crença e na conversão das pessoas à ideia não bíblica da alma imortal. O filme prega claramente a possibilidade de “acertos” pós-morte e uma vida perfeita num fictício “Céu” denominado de Nosso Lar.

É de estranhar o aparente interesse cada vez maior da mídia por temas espiritualistas. A Rede Globo de televisão colocou recentemente no ar a novela “Escrito nas Estrelas” e a minissérie “A Cura”. Ambas produções espiritualistas. A última mostrando a operação de “grandes sinais e prodígios” (Mateus 24:24) na cura de doenças.

No entanto, como adventistas do sétimo dia, nada desse estranho interesse espiritualista da mídia é de surpreender. Apocalipse 16:13 e 14 nos alerta sobre três espíritos imundos que saem da boca do dragão, e Ellen White escreveu, no livro O Grande Conflito, página 588: “Mediante os dois grandes erros - a imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o povo em suas malhas.”

Na mesma página, lemos palavras tão atuais, como se a profetisa estivesse sentada em frente à propaganda da minissérie “A Cura”, ao escrever: “Por meio do espiritismo Satanás aparece como benfeitor da humanidade, curando as doenças do povo e pretendendo apresentar um novo e mais elevado sistema de fé religiosa.”

A Bíblia é clara quanto ao tema: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento” (Eclesiastes 9:5).

“Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão” (Eclesiastes 3:19, 20).

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10).

Além desses versos, dezenas de outros estão distribuídos por toda a Bíblia para que o estudante sincero possa aprender que (1) somos mortais; (2) nossas decisões em vida são únicas e têm consequências eternas; e (3) a morte é um sono que acabará apenas com a glória majestosa da vinda de Jesus, quando Ele vai nos levar ao nosso VERDADEIRO lar (1 Tessalonicenses 4:16).

Muitos jovens adventistas serão tentados a assistir por curiosidade esse “sucesso” brasileiro cheio de efeitos cinematográficos, mesmo que não tenham dado prestígio semelhante a outros produtos nacionais. Meu conselho é: Fuja dessa tentação!

Quem me conhece sabe que não gosto de sensacionalismo nem de falsos reavivamentos. Porém estou certo de que Jesus está muito perto de voltar e Satanás deseja enganar a todos quantos seja possível. O caminho mais seguro diante disso é escutar as sábias e inspiradas palavras de Deus: “Sejam cautelosos no que se refere ao que leem e a como ouçam. Não tomem o mínimo interesse em teorias espiritualistas” (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 101, 102).

Levando os membros a entrar em contato com essas teorias, Satanás traz terríveis consequências para a igreja de Deus: dúvidas a respeito de assuntos espirituais; não entendimento ou aceitação da ideia de alma ou espírito imortal; confusão e suspeita de que o Espírito de Deus na Bíblia é a alma do Pai atuando no mundo; membros fraquejando e duvidando da necessidade de tomar decisões definitivas quando o Espírito Santo toca o coração; e até dificuldades no trabalho evangelístico.

Enfim, “Nosso Lar” tem o propósito máximo de nos “enganar, destruir e roubar” (João 10:10) a chance de vivermos um dia em Nosso Lar Eterno.

Querido amido, não seja enganado! Fique vivo! Se prepare para nosso VERDADEIRO lar.

(Pastor Rafael Stehling de Oliveira, distrital em Nova Lima, MG)

Bispos apoiam campanha pelo descanso dominical

Fazer do Domingo “O dia de descanso na Europa”, é esse o objetivo de uma campanha de recolhimento de assinaturas que está em andamento na internet. Trata-se de uma iniciativa que vem no seguimento da aprovação do Tratado de Lisboa, em dezembro último. Recorde-se que, entre outras matérias, aquele Tratado consagrou o “direito de petição” como um dos direitos fundamentais dos cidadãos europeus. De acordo com um comunicado da Liga Operária Católica – Movimento dos Trabalhadores Cristãos, essa campanha conta com o apoio de alguns deputados do parlamento europeu e de diversas organizações, entre as quais a Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia e o Centro Europeu para os Assuntos dos Trabalhadores.A petição surge numa altura em que, apesar de a legislação europeia prever o domingo como o dia de descanso, essa regulamentação não é aplicada em muitos países. O trabalho aos domingos é cada vez mais uma realidade, o que abre a discussão quanto à falta de proteção dos interesses das famílias, sobretudo das crianças.Entre os diversos pontos que sustentam a apresentação dessa petição, os autores da iniciativa defendem, por exemplo, que “as crianças precisam de um dia para a família” e que “a consagração do domingo como o dia de descanso é um dos pilares essenciais do Modelo Social Europeu e da sua herança religiosa e cultural”.Para poder apresentar essa proposta no Parlamento Europeu, será necessário recolher, no mínimo, um milhão de assinaturas. A iniciativa está aberta a todos os cidadãos e às organizações europeias que queiram participar, através do site www.free-sunday.eu(Ecclesia)Nota do blog Diário da Profecia: O texto é autoexplicativo e os dias antecipados pela profecia parecem estar cada vez mais próximos. Organizações de trabalhadores, bem como lideranças religiosas e políticas se alinhando no tema, além de legislações "adormecidas" que se pretende a plena vigência. Nada que o Senhor não tenha informado através de Sua serva, a profetiza. Feliz Sábado! [Saiba mais sobre o verdadeiro dia de descanso aqui e aqui.]

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um dia feliz


"E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea". Gn 2:20. Entre todas as criaturas que Deus fez sobre a Terra, não havia uma igual ao homem. E disse "Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele". Gên. 2:18. O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado. O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma "adjutora" - ajudadora esta que lhe correspondesse - a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. Patriarcas e Profetas pg 46 - Ellen G. White. Assim Deus celebrou o primeiro casamento da história da humanidade. O casamento é uma instituição criada antes da entrada do pecado, sendo esse sublime em seu todo. Estou tendo o privilégio de estar casando nesse fim de semana, precisamente dia 05/09. Sem dúvida essa é uma data muito feliz, não só para mim, mas também a toda a minha família e a minha futura esposa (já casei no civíl hoje!!!) e assim a sua família também. Podemos perceber que essa instituição santa e regida por Deus, está em descredito para muitos. Mas sabemos que Deus ainda guia seus filhos nos caminhos certos. Sou feliz por ter conhecido a Michele, ela uma pessoa que pensa muito nas coisas religiosas, que sempre quer fazer a vontade do nosso Senhor. Sei, que nem todos na sociedade na qual vivemos tem o privilégio de ter uma pessoa assim. Mas, sei também que se você fizer como eu poderá sim ter.
Bem, antes de eu ser um Adventista do Sétimo Dia, andava pelo mundo e ficava pensando como eu queria que fosse a minha família no futuro? E ficava muito preocupado com meu futuro. Pois percebia que as mulheres que eu conhecia não tinham as características que eu queria, que eu apreciava e acima de tudo que Deus orientava. Sentia a necessidade de orar para que Deus me concedesse uma pessoa fiel aos Seus caminhos. E assim eu fiz. Pois como diz as Santas Escrituras "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á, porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. Mt 7:7-8.
Assim tive fé de que Deus ouviria as minhas orações sem eu ser um adventista. E aconteceu. E aconteceu num dia todo especial. Um sábado. Um dia propício aos milagres, um dia no qual podemos pensar totalmente em Deus e confiar na Sua vontade. Deus fez com que os nossos caminhos se encontrassem e assim com as dificuldades ao longo de 5 anos de namoro nos fortalecessemos e criacimos uma confiaça um no outro e na vontade superior que está acima da nossa.
Hoje horas antes de estarmos iniciando uma vida nova onde três pessoas (Eu, Michele e Deus)passarão a conviver diariamente numa casa, posso ver que a mão do Senhor esteve em cada momento, em cada decisão, em cada oração. Eu hoje só agradecer ao meu Deus por ter me concedido uma pessoa na qual amo, uma pessoa na qual sei que foi escolha dEle para mim e sei que os nossos filhos terão uma mãe que lhes dará muito amor, carinho e ensino da palavra do Senhor. Pois como diz o salmista "Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR". Pv 18:22. Posso dizer com toda sinceridade que Deus me concedeu uma esposa nos seus moldes.
Sabemos que uma vida a dois nem sempre é fácil, o diabo sempre põe impecilhos, pedras, tentações na nossa frente. Mas, sei que temos um Deus que nos ama e quer o nosso bem.
Que o Senhor esteja sempre a nossa frente e que possamos ser fieis um ao outro e ao nosso Deus.

domingo, 29 de agosto de 2010

A batalha (distorcida) do Apocalipse


O livro A Batalha do Apocalipse foi escrito pelo jornalista brasileiro Eduardo Spohr. De acordo com a revista Veja, ele está em sétimo lugar entre os mais vendidos de ficção. Eis um resumo do conteúdo da obra: “Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana – é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heróicas, magia, romance e suspense.”

O site da revista Época traz uma entrevista com Spohr e publicou o seguinte subtítulo: “Inspirado na Bíblia e na cultura nerd, A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr, se tornou um hit na internet e ameaça a hegemonia dos vampiros nas livrarias.” Sobre a pesquisa para escrever a obra, o jornalista disse: “Não foi uma pesquisa gigantesca, porque a pesquisa não pode ser mais importante que os personagens. Mas sempre gostei do tema e sempre estive em contato com ele. Li algumas passagens do Velho Testamento e o Apocalipse da Bíblia. Também li alguns livros apócrifos e de mitologia, mas tudo isso está no livro apenas como uma inspiração. É uma aventura de ficção, acima de tudo. [...] Me inspirei um pouco em Matrix, em Highlander... As lutas entre os personagens têm influência de Cavaleiros do Zodíaco - assisti muito a esse desenho na minha infância, tenho alguns bonecos até hoje. Os anjos no meu livro são como super-heróis. E alguns autores influenciaram bastante o meu estilo: O J. R. R. Tolkien, da trilogia Senhor dos Anéis, o Stephen King e o Robert E. Howard, criador do Conan.”

Não sei o que é pior: literatura vampiresca voltada para adolescentes acríticos ou um livro que se diz inspirado na Bíblia, mas que a distorce tremendamente. Note que Spohr afirma em sua obra que os anjos caídos são “amantes da justiça e da liberdade” e desafiaram “a tirania dos poderosos arcanjos”. Na verdade, arcanjo existe apenas um: Miguel, que é o próprio Jesus (em hebraico, Mikhael significa “aquele que é como Deus”). Em outras palavras, com seu livro, Spohr está ecoando as acusações do rebelde-mor, Lúcifer, segundo o qual Deus é o tirano da história – mas talvez o autor nem saiba disso, pois diz ter lido apenas algumas passagens da Bíblia.

Para Spohr, escrever esse livro pode ter sido parte de uma brincadeira divertida e lucrativa. Para ele, a obra é mera ficção. O problema é que muitos de seus leitores jamais pegarão uma Bíblia para ler a história verdadeira e levarão na memória as inverdades de um livro que trata de assunto muito sério como se fosse conto de fadas ou enredo de RPG.

Sucesso do “além” e o espiritismo em alta


Sob o título “Sucesso do além”, o caderno “Ilustrada”, da Folha de S. Paulo do dia 26 de abril, publicou o subtítulo: “Onda de obras ligadas ao espiritismo aumenta procura por centros e ajuda espíritas e simpatizantes a ‘saírem do armário’.” A matéria prossegue: “O fenômeno de bilheteria do filme ‘Chico Xavier’ e a onda de produções ligadas ao espiritismo, que têm marcado 2010, estão ajudando espíritas brasileiros a ‘saírem do armário’. ‘O discurso de reconhecimento da doutrina e de figuras centrais do espiritismo vai ajudar muita gente a assumir que é espírita’, avalia Célia Arribas, socióloga e pesquisadora da USP, autora do livro Afinal, Espiritismo É Religião?. ‘Usando uma linguagem figurativa, é possível dizer que eles vão sair do armário.’

“Para Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira (FEB), a difusão da doutrina realizada pelo filme, já visto por mais de 2 milhões de brasileiros, é um marco. ‘O espiritismo era um, antes de 2010, e será outro, após o final deste ano’, analisa. ‘Esse impacto fica visível na crescente demanda por informações que, desde a estreia do filme, tem ocorrido nos centros espíritas de todo o país.’

“Junte-se ao sucesso do filme a novela ‘Escrito nas Estrelas’, da TV Globo, que teve audiência média, nas duas primeiras semanas, superior à de suas antecessoras no horário. Na trama, o protagonista morre e segue o enredo como espírito. Além disso, até o final do ano, devem ser lançadas uma minissérie na Globo e três filmes em que a vida após a morte ou a mediunidade tem papel principal. Entre eles, chega aos cinemas em setembro o filme ‘Nosso Lar’, baseado em livro homônimo de Chico Xavier, que já vendeu cerca de 2 milhões de exemplares desde sua primeira edição, em 1944.

“O sucesso de obras de temática espírita, no entanto, não pode ser explicado apenas com dados de pesquisas demográficas, que apontam existir no país cerca de 4 milhões de espíritas declarados. Segundo estimativa da FEB, somados praticantes e simpatizantes, esse número deve chegar a 23 milhões de brasileiros. Isso porque espiritismo não é uma religião proselitista. Logo, frequentar um centro espírita é diferente de ser espírita.
“Vou a um centro, mas também sou judia”, diz Sandra Becher, 30, na saída de uma sessão do filme de Daniel Filho.

“Hoje, há cerca de 12 mil centros espíritas no país - número que dobrou na última década. Ainda assim, Luís Eduardo Girão, 38, produtor associado de ‘Chico Xavier’, conta que o filme enfrentou dificuldades de financiamento "porque ainda existe a discriminação’. Herança dos tempos em que praticar espiritismo era crime, como rezava o primeiro Código Penal do Brasil República, de 1890 - cujos efeitos práticos se estenderam até 1945.

“A saída encontrada pela elite brasileira, que traduziu a obra de Allan Kardec do francês para o português, foi a produção de uma literatura que introduzisse princípios espíritas numa linguagem romanceada, de maior penetração. Afinal, quem é que não quer saber como é a vida após a morte? Foi a popularização da chamada literatura espírita, estandarte das listas de mais vendidos, que abriu caminho para a boa performance do espiritismo no cinema e na TV. “Este é um mercado que se tornou promissor economicamente’, explica Sandra Stoll, autora do livro Espiritismo à Brasileira (Edusp). “As produções cinematográficas têm apenas capitalizado um público simpatizante e predisposto, que é enorme.”

Nota MB: Fica a lição de que os cristãos também devem aproveitar ao máximo a arte (filmes, documentários e obras literárias – de ficção ou não) para atrair a atenção das pessoas para a verdadeira mensagem de salvação encontrada nAquele que prometeu ressurreição e não reencarnação; nAquele que não se trata de um “espírito iluminado”, mas o próprio Deus Filho. Essa ascensão do espiritismo estava profetizada há mais de um século, quando o assunto era tabu e jamais se poderia conceber que cristãos e judeus pudessem abraçar essa ideologia. Naquela época, Ellen White escreveu: “O espiritismo está prestes a cativar o mundo. Muitos há que julgam ser o espiritismo mantido por truques e imposturas, mas isto está longe da verdade. Um poder sobre-humano está operando de várias maneiras, e poucos têm a ideia do que será a manifestação do espiritismo no futuro” (Evangelismo, p. 603, 604). “Os protestantes dos Estados Unidos, serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo [já estão fazendo isso há tempos, ao defender o dogma da imortalidade humana e disseminar produções hollywoodianas com conteúdo espírita]; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588). Bem, é exatamente isso o que estamos vendo em nossos dias. O que mais falta ocorrer? Maranata!

Fonte: Michelson Borges

Quem foi Guilherme Miller?


Guilherme Miller, fazendeiro não muito comum, era o mais velho entre 15 irmãos. Por sua curiosidade e sede pelo conhecimento desenvolveu um conhecimento básico da Bíblia e através de muita leitura, desenvolveu também um bom conhecimento da história secular. Aos 21 anos, casou-se com uma jovem de Poultney, Vermont, “do outro lado do limite estatal do lar de sua família em Low Hampton, Nova Iorque”.
O jovem e entusiasmado Miller, sob a influência de uma mãe religiosa e de parentes pregadores Batista, desenvolveu apreciação à Bíblia. Entretanto, também influenciado por amigos céticos, concluiu que uma filosofia deísta, até o momento, era mais razoável do que as mensagens da Bíblia, que lhe pareciam cheias de enfadonha incoerência.
Pouco antes do início da guerra de 1812, ele tornou-se tenente na milícia estadual, e durante a guerra chegou a ser promovido ao posto de capitão no exército. As experiências negativas e positivas de Miller em tempo de batalha abalaram sua fé no deísmo. “Ao ver companheiros morrendo, ele se preocupou com a questão de uma vida futura.” Esteve inserido na Batalha de Plattsburg, onde as forças americanas inexperientes eram inferiores em número expressivo pelos veteranos britânicos. Entretanto, os ingleses foram vencidos. “Poderia isso ser uma intervenção divina?” ele indagava.
Ao findar da guerra, Miller voltou para Low Hampton com o objetivo de cuidar melhor de sua mãe enviuvada. Neste ínterim, Miller começou a freqüentar a Igreja Batista local, e aos poucos foi se encantando com a beleza de Jesus Cristo como salvador pessoal. Ao ser ridicularizado pelos amigos deístas, Miller propôs desenvolver e iniciar um programa de estudo bíblico sistemático para estabelecer um verdadeiro e profundo fundamento para sua fé.
Ao perceber que os comentaristas bíblicos se diferiam largamente entre si, decidiu usar somente a “Bíblia e uma Concordância de Cruden”, e permitir que a Bíblia sozinha fosse sua própria intérprete. Guilherme Miller estudou verso por verso da Escritura, partindo de Gênesis e terminando em Apocalipse, e buscou cuidadosamente fundamentar satisfatóriamente suas interpretações. “Descobriu logo cedo que a Bíblia deveria ser interpretada literalmente, a menos que o contexto indicasse com clareza que o escritor estava usando linguagem figurativa”.
Seu parcial conhecimento de história o ajudou a compreender muitas das profecias de Daniel podendo contribuir com muitas das interpretações que apontavam para os últimos eventos e para a segunda vinda de Cristo.

Satanás terá oportunidade de vitória?


Há cerca de seis mil anos que este mundo é o cenário do mais gigantesco conflito de todos os tempos: Cristo vs. Satanás. De cena em cena, batalha em batalha, eis que o grande final se aproxima a passos largos, ainda que a maioria dos envolvidos (que são todos os habitantes da Terra) estejam desgraçadamente distraídos para o assunto.
Esta não é uma luta de contornos humanos. Podemos entendê-la até ao limite da capacidade humana em perceber questões cuja dimensão ultrapassa a do raciocínio humano; no entanto, muitos nos é dado a conhecer.
Sabemos que tudo começou ainda não existia humanidade. Uma criatura, então conhecida como 'Portador de Luz', agora Satanás, manifestou-se em desacordo com o governo do Criador e intentou uma revolta contra o Supremo Rei do universo. Foi-lhe dada a oportunidade de desenvolver as suas teorias, que conseguiram convencer uma boa tarde dos habitantes do céu. Deus não ficou especado a assistir; Ele decidiu tomar parte para vindicar a sua posição, sem por algum momento colocar em causa os valores e princípios que desde sempre estabeleceu.
Entre outras, levantou-se a seguinte questão: Satanás alegou que Deus não poderia ser simultaneamente amor e justiça. Imaginando que alguém se desviasse da Sua autoridade, Deus poderia exercer de justiça para com ele e destruí-lo; mas, assim, não estaria a ser amor. Por outro lado, se exercesse de amor para com o errante e poupasse a sua vida, Ele não estaria a ser justo pois a transgressão deveria ser punida com a morte. Havia portanto, alegava o opositor à divindade, uma grave falha havia no governo divino, até então nunca posto em causa.
E, caro amigo, transportando esta alegação para a condição pecadora do ser humado, se pensar bem, aquele raciocínio até encontra alguma lógica. Tanto assim foi que Satanás conseguiu convencer um terço dos anjos do céu com a sua tese, arrastando-os na sua revolta contra Deus.
Algo, porém, devemos ter em conta (e não sei se o revoltoso meditou bem nisso!): qual é a mente criada que pode perscrutar a totalidade do pensamento divino? Quem é a criatura que pode saber e conhecer tudo quanto É o Ser Criador? Pois bem, nenhuma; nem mesmo aquele que abaixo de Cristo era o mais honrado.
E aqui podemos começar a perceber onde Satanás falhou (ou, talvez, escolheu falhar...): ele não considerou que o próprio Deus tivesse uma solução para aquela aparente contradição, cujos fatores pareciam irreconciliáveis.
Mas Deus tinha: Ele demonstraria amor para com o homem dando-lhe a oportunidade de se salvar, recuperar a vida, ao mesmo tempo que exerceria a exigida justiça oferecendo-se para morrer como pagamento pela transgressão ocorrida.
Ora isto estava (e está!) muito para além do raciocínio de qualquer criatura! O próprio Criador voluntariar-Se para cumprir a pena que a criatura devia pagar! Tanto assim é que mesmo quando a solução para a queda do homem foi anunciada nas cortes celestiais, muitos não perceberam a plenitude do que estava em causa.
Cerca de quatro mil anos após a triste expulsão do Éden, Deus surgiu em forma de homem na pessoa de Jesus, o Messias enviado para reconciliar o céu com a Terra.
E Deus venceu! Foi demonstrado que o Seu caráter, o fundamento no qual assunto assenta o governo do universo, é justo muito para além do que a ciência das criaturas poderia conceber.
A Bíblia diz que a partir deste momento, Satanás, sofrendo uma derrota de consequências eternas, voltou totalmente a sua fúria para os que aceitariam esse sacrifício em seu favor; e ao longo dos séculos lhes tem feito guerra, por vezes com uma intensidade brutal.
Poder-se-á então perguntar: se Satanás sabe que está derrotado, porque razão insiste no conflito? Porque razão intenta, ainda assim, revoltar-se e derrubar o governo de Deus? Ele conhece a Escritura; sabe, portanto, que será, juntamente com os seus exércitos e os seus adeptos, alvo de destruição completa e definitiva. Porque, então, continua com uma luta que é para ele uma causa perdida?
A razão é que ele pensa, ou pelo menos convenceu-se, que não é uma causa perdida e que, finalmente, ele terá direito ao governo deste mundo.
A nova alegação é simples: ele reconhece que Cristo, na cruz, lhe infringiu uma derrota irreversível. Cristo venceu; por isso, tem o direito a reclamar a vitória para aqueles que O aceitarem como Salvador pessoal. Mas, e os outros? Muitos há que não aceitarão Jesus como Redentor... O que fazer com esses?
A Bíblia ensina que pecado e pecadores serão destruídos. Leu bem? Repito: 'pecado e pecadores'. Pois bem, Satanás tem uma versão alternativa...
Ele sugere que, no momento em que Cristo descer novamente com os salvos para o final acerto de contas (naquilo que poderemos chamar de terceira vinda), e quando os mortos perdidos ressuscitarem para receberem o galardão que escolheram, o próprio Cristo abdicará do Seu direito a Rei da nova terra, renunciará à autoridade de ganhou sobre os ímpios e os entregará, juntamente com este mundo, a Satanás, que por ter sido o seu líder e mentor, tem direito a governá-los neste lugar.
Qual o problema com esta nova teoria? Vou apenas mencionar uma: se assim fosse, a Bíblia estaria errada. Veja dois exemplos:
a) 'Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra já passaram' (Apocalipse 21:1); se Satanás cá ficasse a governar, esta terra não passaria...
b) 'O diabo, que as enganava, foi lançado no lago que arde com fogo e enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre' (Apocalipse 20:10); se Satanás cá ficasse a governar, ele não seria destruído para sempre...
No fundo, ele continua com a mesma estratégia de sempre: contradizer Deus, exatamente como demonstrado na primeira conversa que manteve com a humanidade, quando perguntou cinicamente 'foi assim que Deus disse?...'.
Entre as duas opções, eu escolho acreditar no que Deus diz. E Deus diz que ele e todos os que escolherem o seu lado serão destruídos. Por isso, ele não terá uma nova oportunidade de vitória.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Para Globo, estudo sobre reencarnação é ciência


Deu na seção “Ciência e Saúde” do G1 (site de notícias da Globo): “Duas brasileiras são parte de um estudo feito por um médico americano, que há 40 anos investiga casos de reencarnação. Uma diz que morreu atropelada por um trem; outra, na 2ª Guerra Mundial. Apesar de não ter comprovação científica, a teoria da reencarnação é estudada pelo médico psiquiatra Jim Tucker, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Ele dá continuidade à pesquisa iniciada há mais de 30 anos pelo também psiquiatra Ian Stevenson, que morreu em 2007. Tucker diz que foram estudados 250 casos em todo o mundo. As histórias ganharam projeção internacional ao serem exibidas pela TV inglesa. Os pesquisadores colheram relatos impressionantes, inclusive no Brasil.”

Como se não bastasse, o site aproveita para fazer propaganda da novela espírita da Globo: “Vidas passadas são tema da novela ‘Escrito nas Estrelas’. Cássia Kiss é Francisca, uma mulher que já morreu. A personagem requer uma entrega diferente da atriz. ‘Todas as vezes que eu vou gravar uma cena, eu me concentro, eu fecho os olhos. Eu não costumo fazer isso em outros personagens, eu não me lembro de nenhuma vez, fechar os olhos, juntar as minhas mãos e pedir para ser conduzida da melhor maneira possível’, conta a atriz. A busca espiritual sempre foi uma questão para Cássia. ‘Eu acredito em reencarnação. Eu já passei por várias crenças. Mas o espiritismo é o que mais me traz conforto.’”

E, depois de tudo, vem a apologia escancarada: “A ideia de reencarnação é milenar. Presente no hinduísmo e no budismo, ela foi incorporada por Allan Kardec, o francês que difundiu o espiritismo. ‘Reencarnação é uma crença antiquíssima na humanidade e que significa a transmigração de uma alma. A pessoa morre e reencarna em outro corpo, mas a identidade do ser permanece a mesma’, explica a Dora Incontri, coordenadora do Congresso Educação e Espiritualidade.”

E a admissão: “O psicólogo Jayme Roitman, que investiga fenômenos sobrenaturais, avalia que ainda não há provas suficientes da reencarnação. ‘Como é difícil para o ser humano dizer não sei, para os cientistas o exercício da ciência costuma ser mais fácil. Enquanto não têm evidências, eles dizem: Não sei, vamos pesquisar mais’, observa.”

Nota: Se não existem “provas suficientes” da reencarnação, por que os cientistas (com o apoio de setores da mídia) prosseguem nessas pesquisas e se recusam a pesquisar na linha do criacionismo (evidências geológicas de uma grande catástrofe hídrica global; evidências de design inteligente na natureza; etc.), que conta com muito mais evidências científicas para suas afirmações? Por que recusam crer na existência de Deus e na veracidade da Bíblia (que conta com apoio de inúmeras descobertas arqueológicas) ao passo em que investem tempo e dinheiro (muitas vezes até verbas públicas) na pesquisa de assuntos “espirituais”? Tem algo errado aí...

Sugestão: Para entender melhor a marcha dos acontecimentos relacionados com a disseminação do espiritualismo, leia os capítulos “É o Homem Imortal?” e “Oferece o Espiritismo Alguma Esperança?”, no livro O Grande Conflito, de Ellen G. White.

Fonte:

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Depois da polêmica, Playboy portuguesa será fechada

A versão portuguesa da revista Playboy perdeu sua licença e terá que fechar as portas após publicar um ensaio que chocou o mundo todo com uma homenagem ao escritor José Saramago, que morreu no dia 18 de junho. O ensaio da revista coloca a imagem de Jesus Cristo, representado por um modelo, ao lado de moças seminuas em poses provocantes. Segundo a revista, a ideia era recriar uma das obras mais importantes de Saramago, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, como um pornô leve. A Playboy Enterprises, que controla os direitos da marca no mundo todo, anunciou em comunicado enviado à imprensa, que a filial portuguesa vai perder sua licença e terá que fechar as portas. O site Gawker reproduziu o comunicado, assinado pela vice-presidente de relações públicas da empresa, Theresa Hennessy, na íntegra:

"Nós não vimos ou aprovamos a capa e o ensaio da edição de julho da Playboy Portugal. É uma quebra chocante dos nossos padrões e nós não teríamos permitido isso se tivéssemos visto antes. Como resultado disso e de outros problemas com a editora portuguesa, estamos iniciando o processo de romper o nosso contrato."

Folha.com

Nota: Que bom que a Playboy ainda tem alguns "padrões", se bem que parece o presidente Lula quando disse não saber quem estava envolvido no escândalo do mensalão. Acontece que esse desrespeito a figuras religiosas não ocorreu somente em Portugal.

Leonardo Gonçalves e a Sony Gospel Music


A Sony Music, plugada nas novas configurações do mercado fonográfico, abriu uma linha de produção de música gospel. A Sony quer pregar o evangelho do reino a todo o mundo? Claro que não. A Sony quer mais gente comprando os CDs que produz. Isso tem pouco de ética protestante, mas bastante do espírito do capitalismo. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil (ed. 42), Alexandre Schiavo, presidente da Sony, disse: “Em 12 meses, estaremos entre as três maiores gravadoras do segmento [gospel] e espero que alcancemos a liderança em pouco mais de dois anos.” É uma frase que poderia ser dita como aposta na produção de qualquer produto, de sapato a sabonete. Mas só a Sony tem a ganhar com essa empreitada?

A caixa registradora da Sony está interessada no potencial de lucro que determinado cantor tem dentro de um nicho de mercado. Por isso, além de contratar um experiente produtor do ramo gospel, Maurício Soares, investiu na diversidade musical gospel – Aline Barros, Marcelo Aguiar (sertanejo), DJ Alpiste (rap), Banda Resgate (rock). O ramo gospel será também uma forma de manter-se no combalido setor fonográfico.

A Sony contratou também o cantor adventista Leonardo Gonçalves, cujos dois primeiros trabalhos, os CDs “Poemas e Canções” e “Viver e Cantar”, primam pela excelência das letras e dos arranjos instrumentais.

Claro que a Sony não contratou Leonardo por causa de sua idoneidade teológica. A empresa apenas percebeu o potencial de lucro que pode auferir com o talento vocal do cantor. Por isso, duas perguntas não querem calar:

1) Leonardo conseguirá manter a densidade teológica dentro de um mercado notório por sua superficialidade bíblica e penúria poética?

2) O cantor terá suficiente autonomia artística para não ser obrigado a relativizar seus posicionamentos doutrinários a fim de atender um público mais amplo?

Embora uma gravadora multinacional não deixe de interferir nas produções em que investe suas finanças, segundo Leonardo Gonçalves, há uma cláusula em seu contrato que lhe concede liberdade artística individual. A subvenção econômica não significará submissão criativa.

Não há respostas prontas para as duas questões acima. Apesar de muita gente achar que tem. Uns dizem que Leonardo está vendendo sua fé a uma marca comercial, como se ele fosse um mercador barato da religião. Calma, não podemos demonizar as práticas comerciais, pois delas dependem as vendas de Bíblias, hinários, livros denominacionais, suco e marca-páginas.

Outros creem que o contrato de Leonardo Gonçalves será uma trombeta escatológica anunciando a boa nova a toda língua, tribo e nação. Calma, vale lembrar que a maioria dos consumidores de produtos gospel são os próprios evangélicos.

Leonardo Gonçalves, um cantor de técnica vocal apurada, demonstra bom gosto na escolha do repertório, não pula nem se sacode “em nome de Jesus”, não manda o crente “tirar o pé do chão”, não faz "unção" de acessórios como bonés, bottons e agendas, enfim, é um cantor cujas atitudes não endossam o culto à personalidade que grassa no mercadão gospel. Por isso, espera-se que permaneça fiel aos seus princípios musicais e também aos princípios bíblicos que professa.

A Sony pretende distribuir mundialmente seu aguardado CD de músicas judaicas e lançar seus CDs em versão hispânica. Leonardo pode se tornar o nome adventista mais conhecido em nosso tempo. E o cantor tem demonstrado ser alguém consciente do aumento de sua responsabilidade.

Se um escritor adventista recebesse uma proposta de publicação de seus livros por uma editora secular multinacional, haveria nisso contradição? Personagens bíblicos e figuras modernas atuaram com nobreza de propósitos e firmeza de princípios em altas posições políticas e em diferentes círculos culturais. Penso que devemos ter em mente que Leonardo Gonçalves recebeu a mesma missão dos apóstolos, “ide e pregai”. Os métodos é que são outros.

O cantor tornou conhecida uma canção chamada "Brilhar por Ti". Cristãos e não-cristãos estarão vendo esse brilho. Que ele possa atuar como uma "luz do mundo" refletindo uma mensagem de esperança e que ele continue permitindo que a verdadeira Luz possa modelar sua arte.

Deu no site da Veja: "O escritor português José Saramago, morto no último dia 18, ganhou uma homenagem espirituosa - para não dizer polêmica - da Playboy do seu país. Com inspiração no romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, a edição de julho da revista traz um ensaio com um modelo vestido de Jesus e diversas mulheres nuas ou seminuas. O Evangelho Segundo Jesus Cristo provocou um estremecimento na relação entre Saramago e o governo português, que, sob pressão da Igreja Católica, vetou a indicação da obra para o Prêmio Literário Europeu, em 1992. No mesmo ano, o escritor se mudou de Portugal para Lanzarote, nas Ilhas Canárias, onde viveu até a morte. Além da homenagem, a revista traz uma entrevista com o escritor, único Prêmio Nobel de língua portuguesa."

Nota: Curiosamente, a revista homenageia o escritor ateu com o Ser que ele sempre procurou negar. É a pura polêmica nonsense criada para vender. Nonsense é pouco; trata-se de desrespeito e blasfêmia, uma vez que, para os cristãos, Jesus é o próprio Deus Filho, a encarnação da Divindade que caminhou entre os seres humanos para revelar o amor do Criador e, finalmente, morreu pelos pecadores, ressuscitando e dando prova de Seu poder. É claro que esses polemistas baratos sabem na face de quem estão batendo - daqueles que, por amor aos ensinamentos e exemplo pacifistas de seu Mestre, suportam a afronta e ainda oferecem o outro lado do rosto. Duvido que os editores da Playboy teriam coragem de usar Maomé como personagem. Para onde caminha a humanidade? Não contentes em rebaixar a mulher, exibindo-a como mercadoria para uma plateia masculina dada ao voyeurismo editorial, esses revisteiros partem agora para o rebaixamento do próprio Criador. Nossa dívida com Sodoma e Gomorra continua aumentando e a atitude irreverente de nosso tempo é puro cumprimento das profecias (cf. 2Tm 3:1-5). O que mais falta? "Não retarda o Senhor a Sua promessa [da segunda vinda], como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo [paciente] para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9).

Fonte: Michelson Borges

Cristãos ou evangélicos?


Recentemente, a esposa do jogador Kaká, Caroline Celico, disse à imprensa que não gosta de dizer que é evangélica, mas cristã. Não sei se ela conhece exatamente as nuances entre uma e outra palavra. Mas, quando li isso, me lembrei de uma palestra apresentada anos atrás pelo pastor e escritor George Knight, durante a qual ele respondeu à pergunta: Os adventistas são evangélicos? Ele respondeu: “Não me preocupo se somos evangélicos. Devemos, sim, é ser bíblicos.” Atualmente, o nome “evangélico” está muito desgastado. Geralmente, ele evoca a imagem de pessoas alienadas, fanáticas, adeptas da teologia da prosperidade ou de uma religiosidade meramente emocional e divorciada da realidade cultural que as rodeia; religião que prega o reino de Deus aqui e agora e a Parousia para o futuro distante; a graça barata da qual falou Bonhoeffer; a salvação sem cruz e nem juízo; o povo do “Cara” lá de cima e não do Deus Criador que, a despeito de ser Pai amoroso, também inspira reverência e profundo respeito. Muitos evangélicos sinceros têm se mostrado preocupados com o dogmatismo antibíblico que contamina o viver religioso de multidões que dizem amar a Bíblia quando paradoxalmente quase não a abrem para ler e muito menos a estudam.

Ser cristão é amar a Palavra de Deus e incorporá-la ao dia-a-dia; é fazer dela o padrão, a norma de fé e conduta; e para isso é preciso conhecê-la profundamente. Mas tem mais: Jesus é a Palavra de Deus feita carne e ossos. É o Verbo justamente pelo fato de ser o Ser da Trindade que veio ao mundo falar do Deus de amor que ama tanto que deixou instruções claras em Sua Palavra; instruções essas que, se vividas, nos dão paz, esperança e vida em abundância – mesmo deste lado da eternidade. A Bíblia fala de Jesus; devemos lê-la para encontrá-Lo. Jesus é uma pessoa e com pessoas a gente se relaciona. Estudo bíblico sem relacionamento com Jesus é conhecimento vazio que não transforma. Relacionamento sem o estudo bíblico é perigoso, afinal, como saber com quem estamos nos relacionando?

Ser cristão é amar e obedecer a Cristo; é seguir Seus passos, guardar Seus mandamentos. É pregar o evangelho e, se necessário, como disse Francisco de Assis, usar palavras. Ser cristão adventista do sétimo dia é amar tanto a Jesus que a saudade dEle aperta o peito e nos impele a pregar Sua vinda para abreviar esse encontro – mas também por amar as pessoas e querer ajudá-las a encontrar o sentido da vida e a esperança das esperanças. O sentido da vida consiste em saber que sou criatura e Deus é Criador; que somente no encontro entre ambos o vazio é preenchido, pois foi o Senhor quem colocou no coração do ser humano o anseio pela eternidade (Ec 3:11).

Se ser evangélico é seguir e anunciar a mensagem do evangelho (e o evangelho é Jesus), eu sou. Se ser Cristão é amar a Jesus de todo o coração e falar dEle como o primeiro e o último em minha vida, sou cristão. Menos que isso seria fraude, anomalia, incoerência.

Fonte: Michelson Borges

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Barbaridade do primeiro mundo


Hoje [21/5] foi o dia da caça. O toureiro sevilhano Julio Aparicio, de 41 anos, foi chifrado no rosto quando participava do Festival de San Isidro, na arena de Las Ventas, em Madri. O chifre de Opíparo entrou por baixo da mandíbula de Aparicio, pelo lado direito, quando ele se levantava após ter sofrido uma queda e saiu pela boca do espanhol, atravessando a língua. Ele sofreu fratura no maxilar superior. O toureiro, um dos mais queridos da Espanha, foi operado e depois levado para uma unidade de tratamento intensivo. Aparicio se encontra em condição de saúde estável, porém grave, segundo médicos da capital espanhola.

Antes do acidente em Madri, o toureiro tinha sido ferido nas duas orelhas ao se apresentar na cidade francesa de Nimes, quando foi ovacionado por uma multidão. Nesta temporada, Aparicio estava tentando recuperar a sua melhor forma, vivida em meados da década de 90.

(Page Not Found)

Nota: A foto acima é realmente chocante, mas o que dizer da imagem ao lado? Em TODAS as touradas os animais saem feridos ou vão para os açougues. Mas isso quase nunca é notícia. Pior ainda: ouvi dizer que há um movimento, na Europa, para incluir as touradas na Unesco como "patrimônio da humanidade"! Quando morava em Florianópolis, eu sempre ouvia comentários e lia matérias criticando a tradicional e ridícula farra do boi. E é, de fato, uma brincadeira de muito mau gosto. Mas por que a versão chique e primeiromundista dessa farra é considerada por muitos como "patrimônio"? Os bárbaros estão espalhados por todo o mundo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Missa para cães


Uma igreja da cidade de Danvers, no estado de Massachusetts (EUA), vai oferecer, a partir deste mês, uma missa mensal para os cachorros. Com o estranho nome de "Celebração da pata do animal de estimação", o evento terá duração de 30 minutos e reunirá cachorros e seus donos dentro do templo.

Todo terceiro domingo do mês, a reverenda Thea Keith-Lucas vai abençoar cãos e seus donos, além de rezar para que os pedidos feitos pelo bem dos animais sejam atendidos. Todos os bichos serão aceitos na igreja, desde que se comportem bem. A ideia do serviço surgiu quando a igreja percebeu que muitos fieis pediam por seus melhores amigos, ou mesmo iam até o templo rezar por suas almas.

"Nossa esperança é fazer com que as pessoas se encontrem com o poder superior e a relação de humanos e animais faz parte disso", disse a reverenda ao jornal "The Salem News". Segundo Thea, os cãos terão "voz" durante a celebração. Eles poderão latir à vontade, num verdadeiro "canto sacro".

Fonte: G1

NOTA: Não é à toa que bizarrices como esta invadam, com uma frequência cada vez maior, as manchetes de jornais e sites mundo afora, revelando como está a situação dos "cristãos" nos EUA e na Europa. Oremos pela Igreja do Senhor Jesus, que, em grande parte, "adormece", no Velho Continente e no Novo Mundo.

Só assim eles chegam perto do céu


Esse é o título da nota sobre Valdemiro Santiago publicada na seção “Radar” da revista Veja desta semana. Eis o texto: “Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial do Poder de Deus, está negociando a compra de um jato bimotor Global Express, de 48 milhões de dólares – igualzinho ao que o seu atual concorrente e antigo chefe Edir Macedo possui. Santiago já é dono de um jatinho e um helicóptero, comprados há menos de um ano.”

Veja esqueceu de mencionar outros dois “pastores alados”: Silas Malafaia, da Assembleia de Deus (comprou jato de 12 milhões de dólares), e R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça (jato de 5 milhões de dólares). Pelo visto, esses homens não estão preocupados com os suados recursos que seus seguidores lhes confiam, nem com a opinião pública e com o descrédito que trazem sobre o cristianismo. Nos tempos de Jesus, os nobres e altos funcionários é que andavam de carruagem. O Mestre e Seus discípulos percorriam a pé as distâncias da Palestina, e assim podiam encontrar as pessoas. Não faria mal algum Santiago, Malafaia, Macedo e Soares viajarem em voos comerciais ou mesmo de ônibus. Assim poderiam falar às “ovelhas perdidas” e não apenas aos seus respectivos e cativos rebanhos.

Seria bom que esses “pastores” dessem ouvidos a declarações como esta, de Mahatma Ghandi: “Eu seria cristão, se não fossem os cristãos.” Ou a esta, do famoso escritor Arthur Clarke: “Basta olhar tudo o que foi feito em seu [do Cristianismo] nome nos últimos milênios para perceber que o Cristianismo poderia ter sido a melhor das religiões, mas nunca foi praticado direito” (Folha de S. Paulo, 22 de agosto de 1997).

terça-feira, 25 de maio de 2010

Cientistas buscam explicação científica para a infidelidade


Pesquisadores têm buscado embasamento científico e justificativas para um fenômeno que talvez nunca seja fácil de explicar: a infidelidade. Estudos sugerem que variações genéticas estariam relacionadas à dificuldade de ser fiel. Por exemplo um trabalho feito com 552 pares de gêmeos e seus parceiros, que avaliou um gene presente na maioria dos mamíferos, relacionado à formação de vínculos. Os homens que carregavam variações desse gene eram menos propensos a se casar: os que se casaram tiveram mais crises conjugais, e suas mulheres eram mais infelizes, segundo o estudo, feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia.

Mas é claro que não é possível utilizar esse dado para prever o comportamento masculino em um relacionamento. "Você olha um "pegador" e identifica, por atitudes e pela forma de se relacionar, que ele tem maior tendência à traição. Mas ainda não dá para dizer que foi programado geneticamente para agir dessa forma", comenta a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP.

Outros estudos dizem que é possível treinar o cérebro para resistir a desejos "proibidos". [grifo acrescentado]

Um grupo da Universidade McGill, no Canadá, fez várias pesquisas para mostrar a reação de pessoas comprometidas diante das tentações. Concluíram, em um primeiro estágio, que, quanto mais comprometida é a pessoa, mais ela sente repulsa por alguém ou alguma situação que ameace seu relacionamento. Em um dos trabalhos, foi solicitado aos voluntários que dessem notas para fotos de pessoas do sexo oposto. As mais atraentes receberam notas mais altas. Depois, as mesmas fotos foram mostradas, seguidas da informação de que aquelas pessoas gostariam de encontrar os voluntários. Dessa vez, as avaliações foram piores.

Os canadenses ainda avaliaram como os sexos responderiam às ameaças de traição.
Em dois estudos, as mulheres se mostraram mais conscientes do risco de ferir a relação por causa de uma situação proibida, tornando-se mais compreensivas com os parceiros, por exemplo, ao discutir o relacionamento. Os homens não alteraram o comportamento após um flerte simulado.

Uma outra linha de pesquisa tenta provar o que parece óbvio: para Arthur Aron, pesquisador da Stony Brook University, nos EUA, não são os sentimentos de lealdade e de amor que mantêm os casais fiéis. Seus experimentos com atividades monótonas e instigantes mostram que o desafio constante eleva a satisfação dos parceiros com a relação.

"Partindo da hipótese de que não somos naturalmente monogâmicos, que é a mais aceita pelos estudiosos, podemos dizer que alguns se moldam mais e outros não conseguem. A fidelidade é um aprendizado e se sustenta pela necessidade de adequação social, econômica e afetiva", resume Abdo.

Fonte: Folha de São Paulo, 12 de maio de 2010.

NOTA: Partindo da premissa que Deus criou o ser humano para ser monogâmico e que a entrada do mal (pecado) alterou essa tendência, destaco uma das pesquisas citadas nesta matéria, segundo a qual "é possível treinar o cérebro para resistir a desejos proibidos". Isso fica mais agradável e espiritualmente correto de se fazer quando o indivíduo coopera com o agente divino: "Eu vos darei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis" (Ez 36:26, 27). Experimente você também...

sábado, 15 de maio de 2010

Wagner Moura se preocupa com a relação de Marina Silva com a religião


Na reportagem que a Folha publicou no dia 11/05 com o ator Wagner Moura a respeito do seu novo filme "Tropa de Elite" onde o ator respondeu a várias questões e uma polêmica ficou no ar. Wagner afirmou que irar votar em Marina Silva, mas fica muito preocupado com a relação da Marina Silva com a religião, trata-se de passagem evangélica.
Leia a seguir os trechos dessa entrevista.

Folha - Na música, você não precisa ser "o cara", como na carreira de ator. É isso que te leva a ser vocalista de uma banda de rock?

Wagner Moura - Se estivesse fazendo um musical, estaria milhões de vezes mais preocupado com meu canto do que aqui. O próprio rock tem uma falta de compromisso. Eu canto direito, mas não sou um cantor. Sou um ator que canta e não estou preocupado com isso. Muita gente vai dizer: 'Olha o cara! Quer cantar agora!". Vai ter muito preconceito porque temos referência em compositores populares [como Reginaldo Rossi, Odair José, Waldick Soriano] e porque sou eu o vocalista. Mas estou preocupado em me divertir.

Folha - Será? Acha que vai ser criticado como foi o Roberto Justus quando resolveu cantar?

Moura - Pois é, deixa o cara cantar [risos]. Nem sabia que ele cantava. Eu tenho uma banda, canto, gosto, por que não posso cantar? Mas não me sinto trabalhando, até porque não ganho dinheiro [risos].

Folha - Mas vocês foram ao "Altas Horas", à MTV. Estão levando a banda de forma mais profissional, não?

Moura - Estamos fazendo show e cobrando ingresso. Precisamos ter uma postura profissional. Eu quero que o disco [primeiro CD da banda, "The Very Best of the Greatest Hits"] venda. Ia a-do-rar ouvir na rádio. Gosto muito de pessoas que cantam sem medo de parecer cafona, com o coração. Tenho um certo prazer em dizer que gosto disso em oposição aos inteligentes entre aspas.

Folha - Quem são os inteligentes entre aspas?

Moura - A crítica. De um modo geral, é muito elitista, careta, pessoal. Já li críticas muito ofensivas, agressivas, que deixam de analisar a obra esteticamente e partem para uma abordagem pessoal violenta, desnecessária.

Folha - Na Folha também?

Moura - Na Folha também. E na "Veja" há críticas muito violentas. A do teatro é a que eu mais acompanho. O teatro tem um lugar muito precário nas editorias de cultura. A impressão que tenho é a de que qualquer garoto chega à Redação dizendo "gosto disso, não gosto daquilo". Os críticos têm muita certeza, sabem o que é bom, o que é ruim, leram Adorno, Marcuse, Benjamin [filósofos da Escola de Frankfurt]. Merda, leram mal. Aí o editor fala para escrever sobre uma peça. Começa aí a história de um crítico. O cara se acha f., mas é um garoto. Tem que ser mais aberto.

Folha - Já que mudamos de assunto, vamos falar de "Tropa"? O José Padilha [diretor] acha que "Tropa 2" [estreia em setembro] vai fechar a polêmica aberta com "Tropa de Elite", que agora vai ficar mais clara a sua visão de que o problema da violência, da polícia, está ligada ao Estado.

Moura - Para mim, no primeiro filme isso já estava bastante evidente. A forma com que os policiais agiam, tanto os corruptos quanto os violentos, como o capitão Nascimento, torturadores, é a morte de um Estado doente. Mas isso foi lido de diversas formas, para a minha surpresa. O que vão achar do novo não sei dizer. O que me interessou na hora de retomar esse personagem foi a proposta social, de discutir um assunto que considero muito urgente.

Folha - Pelo que estou vendo, você não está grisalho como o capitão Nascimento.

Moura - Não. Fiz o maior esforço para ficar daquele jeito. Tentei pintar, mas ficou amarelo, tipo luzes, reflexo. Aí todo dia o maquiador tinha que pintar fio a fio. É uma coisa extraordinária: o homem pisou na lua mas não achou um jeito de deixar o cabelo grisalho. Agora eu pintei de preto, tenho só uns fiozinhos brancos.

Folha - O Fernando Meirelles disse que Lula é o melhor ator do Brasil, melhor até que você. Concorda?

Moura - Gosto do Lula. Ele tem um carisma que cairia muito bem em qualquer artista, é comparável ao de Roberto Carlos. Ele se coloca, faz uma apresentação, o que faz parte da política, mas não diria que é o estereótipo do político mentiroso. Evidentemente que o governo Lula aparelha o Estado, é viciado de uma forma que não achei que seria, do toma-lá-dá-cá, da aliança cretina por conta da chamada governabilidade. Por outro lado, penso que o desafio maior de qualquer governante brasileiro ainda é diminuir as diferenças entre quem tem muito dinheiro e quem tem pouco. E acho que nenhum governo fez isso melhor que o dele.

Folha - Vai votar na Dilma?

Moura - Não, tendo a votar na Marina [Silva, pré-candidata do PV à Presidência]. É um voto no futuro, em um político que já está pensando diferente do Lula, está indo lá na frente. Não sei se já estamos preparados para um político como a Marina, mas vou dar esse voto. Queria que o Brasil desse uma mostra de progressismo para o mundo elegendo uma pessoa como ela. Marina representa coisas como a reforma agrária, a ecologia, que ao mesmo tempo soam anacrônicas, mas são muito modernas. A única coisa que me preocupa é a relação dela com a religião [evangélica]. É maravilhoso ela ter uma religião, mas fico preocupado em saber se ela é contra pesquisa com células-tronco, se é a favor do ensino do criacionismo em escolas públicas. Isso é um perigo. Mas tendo a votar nela e acho que a Dilma não vai se eleger. E vou dizer mais: não voto no Serra, não sou eleitor do PSDB, muito pelo contrário, mas acho saudável que haja uma alternância no poder.

Folha - O que você vai fazer agora?

Moura - Vou fazer um filme do Cláudio Torres, "O Homem do Futuro", depois o do Luciano Moura, "A Cadeira do Pai".

Folha - E a novela do Gilberto Braga?

Moura - Não. Ele me convidou para fazer, mas, por conta do "Hamlet", coloquei muitos projetos de cinema para frente. E agora estou recebendo muitos roteiros diferentes do que estava acostumado a ver, fugindo dessa tradição do Cinema Novo de falar do Brasil, de querer entender tudo, que país é esse. É bacana, mas agora estou recebendo roteiros de filmes intimistas, de histórias de famílias de classe média. Mas também tenho um projeto de atuar em um filme do Vicente Amorim sobre reforma agrária.

Nota: É interessante notar como cada vez mais artistas se preocupam se a pessoa é religiosa ou não. Ainda mais se ela for evangélica. Parece até um paradoxo, se o candidato for católico ou de outra religião não há problemas de votar nele. Mas, se esse candidato for da "ala" evangélica, o Brasil corre um grau enorme de retroceder. Que coisa estranha me parece... Quando a pessoa mais procura a Bíblia mais ridicularizada é. Mas não tem problemas como diz um amigo. Pois sei em quem tenho crido! 2 Tm 1:12.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

H1N1: vacinar ou não vacinar?


Quando a ONU mudou seu conceito de epidemia, a gripe H1N1, embora, ao que tudo indica, não tenha levado tantos à morte quanto outras epidemias, passou a ser a “doença do momento” e ganhou as manchetes. Neste ano, a cobertura do assunto parece meio “adormecida”, o que pode ter influenciado a menor adesão popular à campanha e mostra, em parte, a força das “teorias conspiratórias” que se alastram pela internet. Há muita mistura de informação real com especulação, e o povo não sabe bem o que fazer. Existem diversos filmes no Youtube, DVD's e livros que falam sobre a tal conspiração. Na verdade, cheguei a ver um DVD no qual existe um pouco de verdade sobre o assunto, mas ao pesarmos na balança temos que ser equilibrados. Muitas pessoas estão sendo enganadas em relação a essa nova gripe. Deixando de se vacinar achando que nada as acontecerão de tão mal. A verdade é que a população deveria sempre ser orientada quanto ao estilo de vida saudável que fortalece o sistema imunológico: repouso adequado, alimentação natural, sábio uso da água, exercício físico, etc. Não estou dizendo que essa gripe não seja perigosa e que a vacina não deva ser tomada. Independentemente da origem dessa gripe, o fato é que o vírus está aí e poucos estão realmente preocupados com o correto estilo de vida. Por isso, a vacina se faz ainda mais necessária.

No livro Mensagens Escolhidas, de Ellen G. White, volume 2, página 303, há uma nota de rodapé redigida por D. E. Robinson, um dos secretários da Sra. White, com data de 12 de junho de 1931. Ele escreveu o seguinte acerca da atitude da Sra. White para com a vacinação: “Pedis informação definida concisa acerca do que a irmã White escreveu sobre vacinação e soro. Esta pergunta pode ser respondida muito concisamente, pois quanto a todos os relatórios que temos, ela não se referiu a isso em nenhum de seus escritos. Haveis de ingressar-vos em saber, porém, que numa ocasião em que ouve uma epidemia de varíola na vizinhança, ela mesma foi vacinada e insistiu com seus auxiliares, que tinham ligação com ela, e vacinarem-se. Dando este passo a irmã White reconheceu que fora demonstrado que a vacinação, ou imuniza contra a varíola, ou atenua grandemente os seus efeitos, se a pessoa a contrai. Também reconheceu o perigo de exporem ao contágio, caso deixassem de tomar essa precaução.”

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Resposta a indagação sobre Apocalipse - Parte II


Essa segunda parte, faremos um pouco diferente estudaremos verso a verso para melhor compreendermos o realsignificado.

Mulher em profecia significa igreja. O capítulo 12 de Apocalipse apresenta uma mulher cujos símbolos que a representam não deixam dúvidas quanto a ser a verdadeira igreja de Deus. Mas neste capítulo, o 17, outra mulher é apresentada. Uma mulher “vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, pedras preciosas e pérolas”. Uma mulher que tem em sua mão “um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição”. Uma mulher com a qual “se prostituíram os reis da Terra”; que embebeda os habitantes da Terra “com o vinho da sua prostituição”; que “está embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”. Uma mulher denominada de “a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra”. Enfim, uma mulher “montada numa besta escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmias, e que tinha sete cabeças e dez chifres”. A profecia não deixa dúvidas de que essa mulher é a igreja de Roma.

Apocalipse 17:1: “Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e me disse: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas.”

O apóstolo João descreve a cena em que um anjo se aproxima e o leva a uma visão da condenação da “grande prostituta” – assim é declarada essa igreja porque foi infiel ao Senhor Jesus Cristo. Adulterou, tornando-se amante da idolatria.

Apocalipse 17:2: “Com ela se prostituíram os reis da terra, e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição,”

Essa tem sido a história da igreja de Roma, desde o quarto século até nossos dias. Deixou de ser uma igreja para ser um Estado em meio aos Estados do mundo. Sua influência entre os governos da Terra, com raras exceções, é a mais poderosa de todas as influências humanas.

E, como igreja, não está ligada ao Estado por afinidades espirituais, mas por finalidades políticas, isto é, para fazer do Estado um instrumento de sua política sob o véu da religião.

Uma pessoa embriagada tem a mente entorpecida pela ação do álcool. Perde-se a razão e o domínio próprio, e a mente se torna totalmente indefesa.

Mas o que é, afinal, o “vinho da sua prostituição?” Sabemos que a “mulher” aqui é a igreja que se prostituiu por abandonar a verdade de Cristo. Portanto, é o seu corpo de falsas doutrinas que constitui o “vinho da sua prostituição”, com o qual “os habitantes da Terra se embebedaram”.

Embriagadas com o vinho servido pela “grande prostituta”, as multidões da Terra não podem entender as verdades do evangelho. A mente está embotada pelo vinho dos enganos da “grande Babilônia” e, por mais clara que seja a verdade de Cristo, seus olhos e ouvidos não podem vê-la e aceitá-la.

Apocalipse 17:3: “Então o anjo me levou em espírito a um deserto, e vi uma mulher montada numa besta escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres.”

A mulher santa do capítulo 12, que representa a igreja de Cristo, foi vista nas alturas dos Céus. A mulher deste capítulo 17, a “grande prostituta”, fora vista no deserto, lugar da habitação dos demônios.

A besta de cor escarlate sobre a qual a mulher está montada tem todas as características do dragão vermelho do capítulo 12 e muita semelhança com a besta do capítulo 13. O dragão, diz a profecia, é Satanás no controle do Império Romano, sendo também Roma-pagã. A besta do capítulo 13, que recebera o poder do dragão, é Roma papal, sucessora de Roma pagã. Assim podemos ter uma idéia da besta sobre a qual a igreja de Roma fora vista “montada”.

Blasfêmias são palavras que ofendem a Deus. A besta sobre a qual a mulher está montada age dessta forma. Proclamar-se intermediário entre o povo e Deus e afirmar que pode perdoar pecados são algumas das blasfêmias cometidas por essa igreja prostituta.

Apocalipse 17:4: “A mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, e adornada com ouro, pedras preciosas e pérolas. Tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição.”

Há mais de dois mil anos, João descreveu exatamente as cores das roupas usadas pelos líderes dessa Igreja. Púrpura e escarlate são as cores predominantes na indumentária dos cardeais da igreja de Roma. Os adornos de “ouro, pedras preciosas e pérolas” mostram a riqueza dessa igreja milenar. Cumprem-se, um a um, os detalhes da profecia.

A igreja que se arroga ser depositária da verdade serve em taça de ouro abominações e imundícias resultantes da sua prostituição.

Apocalipse 17:5: “E na sua testa estava escrito: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra.”

A testa é a sede da razão e da consciência. Isso significa que a liderança da igreja de Roma tem plena consciência do que a profecia diz a seu respeito. O apóstolo Paulo se referiu ao “mistério” da grande Babilônia, denominando-o de “mistério da injustiça” (2Ts 2:7).

Não era um mistério Roma pagã perseguir a igreja cristã. Mas uma igreja que se dizia cristã embriagar-se “do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus”, isso é verdadeiramente um mistério.

Comparando a igreja de Roma com a antiga Babilônia, a revelação faz uma drástica denúncia ao responsabilizá-la pela corrupção da fé cristã. A antiga Babilônia é reconhecida por dominar as consciências humanas, impondo a idolatria e uma religião que tinha por fundamento a salvação pelas obras ao invés da salvação pela fé instituída no plano de Deus. Desse modo, Roma é a Babilônia do Apocalipse.

Quem são essas “prostitutas” das quais a igreja de Roma é a mãe? As filhas são as igrejas protestantes que com ela comungam em muitos pontos de doutrinas. Babilônia mãe e suas filhas são acusadas de provocar a confusão reinante no seio do cristianismo com suas centenas de denominações e falsas doutrinas.

Apocalipse 17:6: “Vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando a vi, admirei-me com grande espanto.”

Na Inquisição, os seguidores fiéis da Palavra de Deus foram perseguidos e assassinados. Cada detalhe da profecia é comprometedor contra a igreja de Roma. A revelação de Deus denuncia essa instituição como anticristã.

Apocalipse 17:7: “Então o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a leva, a qual tem sete cabeças e dez chifres.”

Por que João ficou admirado? Certamente não era em face da perseguição ao povo de Deus, afinal, ele havia testemunhado a feroz perseguição do poder romano contra Jesus. Mas essa perseguição vinha da Roma pagã, inimiga declarada de Cristo. Agora ele via uma igreja nominalmente cristã perseguindo cristãos verdadeiros.

Apocalipse 17:8: “A besta que viste era e já não é, e subirá do abismo, e irá à sua destruição. Os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá [agora é].”

Aparentemente, esse texto pode parecer um tanto confuso, mas existe uma explicação lógica para o verso. Nunca é sábio ser dogmático quando se estudam profecias não cumpridas. Um princípio bíblico é claro: Jesus disse: "Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais (Jo 14:29).

Os acontecimentos, quando acontecerem, sem dúvida esclarecerão muitas dessas passagens difíceis. Alguns estudiosos sustentam que se pode dizer que a besta, ou poder político do papado, era de 538 a 1798; já não era de 1798 a 1929; mas que virá.

A mulher representa o poder eclesiástico; a besta, o poder político. Nesse símbolo, encontramos completa união entre igreja e Estado, e todos cujos nomes “não estão escritos no livro da vida” ficam admirados ao testemunhar o surgimento e influência desse tremendo poder político-religioso descrito como “a besta que era, e que já não é, mas que virá”.

Apocalipse 17:9: “Aqui é necessário a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.”

A Bíblia revela o local ou sede da igreja prostituta: Roma, a cidade edificada sobre sete montes, chamada de “a cidade das sete colinas”, denominadas: Aventino, Palatino, Quirinal, Viminal, Ceoli, Janículo e Esquilino. Assim, em primeiro plano, as sete cabeças apontam para a cidade de Roma.

Apocalipse 17:10: “São também sete reis. Cinco já caíram, um existe, o outro ainda não é chegado. Quando vier, convém que dure um pouco de tempo.”

Em segundo plano, as sete cabeças da besta “são também sete reis”. Ao tempo em que esta profecia teve sua especial aplicação, cinco das sete cabeças da besta já haviam “caído”. Embora possa não ser sábio mostrar-se dogmático sobre a identificação dessas cabeças, é significativo que há sete diferentes e distintos poderes introduzidos nas Escrituras pelos símbolos proféticos. Eles estão claramente indicados: Babilônia (o leão, Dn 7:4); Pérsia (o urso, Dn 7:5); Grécia, o leopardo, Dn 7:6); Roma pagã (a besta com dez chifres, Dn 7:7); Roma papal, ou eclesiástica (a besta com sete cabeças de Ap 13 e também a ponta pequena de Dn 7:8; Ap 13:2, 5); Democracia ou os EUA (a besta com dois chifres que fará uma imagem à besta, Ap 13:11-14) e a última grande confederação do mal (a besta escarlate, Ap 17:3).

Apocalipse 17:11: “A besta que era e já não é, é o oitavo rei. Pertence aos sete, e vai à sua destruição.”

O poder romano é um só, quer na fórmula pagã quer na papal; a besta é um único poder e suas sete cabeças a representam em toda a sua história. Desse modo, o poder revitalizado do papado é a sétima das sete cabeças da besta. E quando, por um breve tempo, a besta e o falso profeta unirem seus poderes, constituirão o “oitavo rei”.

Apocalipse 17:12: “Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não receberam o reino, mas receberão a autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.”

Apocalipse 17:13: “Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.”

Esses assim chamados reis têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Essa grande nova confederação de poder político e eclesiástico tem pouca duração (cerca de uma hora profética). Isaías 8:9-15 fala a respeito de uma confederação que existirá nos últimos dias, a qual equivale à declaração acerca de dez reis com apenas um propósito. Apocalipse 16:13 e 14 fala acerca de três espíritos imundos que reúnem os reis do mundo inteiro para a batalha do Armagedom.

Apocalipse 17:14: “Guerrearão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com Ele, chamados eleitos e fiéis.”

Apocalipse 17:15: “Então o anjo me disse: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.”

Apocalipse 17:16: “A besta e os dez chifres que viste são os que odiarão a prostituta, e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.”

Um dia, os que foram enganados pelos falsos mestres religiosos terão um triste despertar, e se voltarão contra os que os ludibriaram. Eles ficarão furiosos pela maneira errônea com que foram orientados, e deixarão de apoiar a igreja de Roma.

Apocalipse 17:17: “Pois Deus lhes pôs no coração o realizarem o intento dele, concordando dar à besta o poder de reinar, até que se cumpram as palavras de Deus.”

Apocalipse 17:18: “A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.”

Alguma forma de religião apostatada sempre tem sido usada pelo inimigo para manipular o poder civil, tentando atrapalhar os planos de Deus e criando dificuldade para Seu povo. Durante os tempos modernos o povo de Deus tem tido descanso de perseguições governamentais.

Em breve a ferida mortal estará curada e a besta vai recobrar seu poder e o mundo todo a seguirá. O falso profeta começará a falar como dragão e todos os outros eventos acontecerão sucessivamente.

Nenhum filho fiel à Palavra de Deus será pego de surpresa, muito pelo contrário, o cumprimento das profecias bíblicas irá mais uma vez confirmar a fé em Jesus e em Seu breve e certo retorno.

Nota: Espero ter ajudado o meu amigo nas suas indagações sobre o capítulo 17 de Apocalipse.