sexta-feira, 28 de maio de 2010

Barbaridade do primeiro mundo


Hoje [21/5] foi o dia da caça. O toureiro sevilhano Julio Aparicio, de 41 anos, foi chifrado no rosto quando participava do Festival de San Isidro, na arena de Las Ventas, em Madri. O chifre de Opíparo entrou por baixo da mandíbula de Aparicio, pelo lado direito, quando ele se levantava após ter sofrido uma queda e saiu pela boca do espanhol, atravessando a língua. Ele sofreu fratura no maxilar superior. O toureiro, um dos mais queridos da Espanha, foi operado e depois levado para uma unidade de tratamento intensivo. Aparicio se encontra em condição de saúde estável, porém grave, segundo médicos da capital espanhola.

Antes do acidente em Madri, o toureiro tinha sido ferido nas duas orelhas ao se apresentar na cidade francesa de Nimes, quando foi ovacionado por uma multidão. Nesta temporada, Aparicio estava tentando recuperar a sua melhor forma, vivida em meados da década de 90.

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Nota: A foto acima é realmente chocante, mas o que dizer da imagem ao lado? Em TODAS as touradas os animais saem feridos ou vão para os açougues. Mas isso quase nunca é notícia. Pior ainda: ouvi dizer que há um movimento, na Europa, para incluir as touradas na Unesco como "patrimônio da humanidade"! Quando morava em Florianópolis, eu sempre ouvia comentários e lia matérias criticando a tradicional e ridícula farra do boi. E é, de fato, uma brincadeira de muito mau gosto. Mas por que a versão chique e primeiromundista dessa farra é considerada por muitos como "patrimônio"? Os bárbaros estão espalhados por todo o mundo.

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