segunda-feira, 23 de abril de 2007

Jesus fonte de ibope


Num país em que 99% das pessoas dizem crer em Deus e mais de 80% acreditam na vida eterna e no paraíso, falar de Jesus (contra ou a favor) é garantia de “ibope” na certa. Mesmo revistas de orientação científica têm-se aventurado pelos meandros da fé e publicado matérias de cunho religioso. Um bom exemplo é a matéria de capa da revista Superinteressante de dezembro de 2002, edição que alcançou uma vendagem de 220 mil exemplares em banca, batendo seu recorde histórico. A segunda capa mais vendida (julho de 2002), da mesma publicação, abordou (ou detonou) a Bíblia, e vendeu 162 mil exemplares.A revista Época do dia 14 de abril de 2003 estampou na capa o título “A família de Jesus”. Na matéria é mencionado, dentre outros, o livro Tiago, Irmão de Jesus, de Pierre-Antoine Bernheim, que contesta o dogma da perpétua virgindade de Maria e assegura que essa não é afirmada em nenhuma passagem do Novo Testamento. Neste caso, Bernheim acerta em cheio, já que a mídia freqüentemente confunde dogmas com informações bíblicas e mistura a crença de algumas religiões (geralmente a católica) com o que ensina o cristianismo bíblico.A matéria menciona também o livro Mãe – A História de Maria, no qual se relata a história da parteira Salomé, que teria queimado a mão ao tentar constatar a virgindade da mãe de Jesus. Responsável pela compilação do volume, a editora Júlia Bárany diz que adotou como fonte principal para contar essa e outras histórias o Proto-Evangelho de Tiago, um apócrifo do século 2 teoricamente escrito pelo discutido irmão de Jesus.Já em O Evangelho Secreto da Virgem Maria, livro do padre católico espanhol Santiago Martín, é dito que Maria teria concebido Jesus numa gruta (e não num estábulo, como narram os evangelhos canônicos), antes mesmo de seu casamento com José. Provas, que é bom, nada.Ainda no evangelho apócrifo de Maria, ela chega a desconfiar das visões do Filho. Nele, a mãe de Jesus conta que o primeiro contato de Cristo com a morte foi aos 6 anos, ao ver o “avô” Joaquim no sheol, o lugar dos mortos dos judeus. ** PAUTA NATALINAEm dezembro de 2003, duas outras revistas trouxeram como matéria de capa a história de Jesus. A já citada Superinteressante, como geralmente faz quando se aventura em temas de fé (um verdadeiro desvio de sua proposta editorial original de ser uma revista científica, como bem o sabem aqueles que a acompanharam quando de seu lançamento há uma década e meia), estampou um título nem um pouco modesto em sua capa recordista: “A verdadeira história de Jesus.” A outra revista foi a Veja, com a chamada “O que Ele tem a dizer a você hoje”, cuja matéria se mostra bem mais ponderada. Mas falemos antes do texto da Super. Logo de início, o artigo afirma que “além dos evangelhos – que não podem ser considerados fontes imparciais de sua [de Jesus] vida, já que foram escritos por Seus seguidores – há apenas uma menção direta a Ele, citada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que escreve sobre Sua morte no livro Antiguidades Judaicas, feito provavelmente no fim do século 1”.No entanto, adiante, o texto menciona a história de Paulo, relatada no livro de Atos, cujo autor é Lucas, e a aceita como verídica. Fica no ar a pergunta: Quando se deve aceitar ou descartar um texto bíblico?Ainda na mesma matéria se questiona o nascimento de Jesus em Belém, afirmando-se que Ele teria nascido, na verdade, em Nazaré. Diz-se, também, que a execução dos recém-nascidos por Herodes, a fuga de Maria e José para o Egito e a existência dos sábios do Oriente não passam de invenções acrescentadas pelos evangelistas, ou uma “licença poética”, como traz o texto. É a moda contestatória aí, de novo.Citando o professor de Teologia e Filosofia da Universidade Metodista de São Paulo, Gabriele Cornelli, a Super informa que, tendo como base as parábolas de Jesus, Ele muito provavelmente teria sido um camponês e não um carpinteiro. Isso significa que o médico Drauzio Varella, por exemplo, teria sido um detento, pelo fato de ter escrito um livro tão detalhado sobre o dia-a-dia na antiga casa de detenção do Carandiru? Jesus falava para (entre outras pessoas e grupos sociais) os camponeses, e como bom Mestre que era, usava informações do cotidiano deles.A matéria da Super ignora ainda o contexto espiritual da pregação de Cristo (o que não se deve fazer, considerando-se quem Ele é) ao sugerir que Ele teria iniciado Sua pregação motivado por um sentimento de injustiça social em relação à opressão romana. E diz, também, que muitos curandeiros realizavam curas como um ato subversivo em relação ao poderio do templo judaico. Qualquer leitor da Bíblia sabe que Jesus enfatizou a paz (dê a César o que é de César; dê a outra face ao que lhe bater; e por aí vai) e sempre Se referiu a Seu reino como não sendo deste mundo.A bem da verdade, é preciso que se diga que a Superinteressante, nessa matéria em análise, faz uma boa descrição sobre o tempo e os hábitos de vida na época de Cristo. Mas ao apresentar diferentes opiniões sobre Jesus – como no caso em que um estudioso afirma ter sido Ele analfabeto e outro diz o contrário – evidencia ter escolhido o título para a capa levando em conta mais a publicidade do que o jornalismo. Afinal, qual a verdadeira história de Jesus? Nem eles respondem.** IMPARCIALIDADE RELATIVA No caso da revista Veja, é feita uma verdadeira retrospectiva da história do cristianismo, afirmando-se, inclusive, que “o cristianismo trouxe uma nova moral a um mundo saturado de crueldade casual e de paixão pela morte alheia... Uma moral que conferiu aos homens sua humanidade e na qual a virtude é a sua própria recompensa – sob cuja égide ainda vivemos, independentemente de crença”.No texto “A ciência à procura de Cristo”, da mesma edição, é dito que se descobriu “mais sobre Jesus Cristo nos últimos trinta anos que nos dois mil anteriores. O que se tem de novo é uma impressionante coleção de objetos e documentos que coincidem com os relatos bíblicos e que ajudam a dar contornos mais nítidos à figura histórica de Jesus”. Constatação simples, sem preconceitos e bem-vinda.Infelizmente, a despeito da relativa imparcialidade da Veja de dezembro, o ponto comum em todas as matérias citadas (e em quase tudo o que a mídia secular publica sobre Jesus), é o peso maior dado às declarações dos especialistas (quase sempre de orientação humanista) e aos livros escritos sobre Jesus, em detrimento das próprias palavras de Jesus, registradas nos evangelhos – estes sim, geralmente questionados quanto à sua veracidade histórica.Quem tiver interesse, pode encontrar muitos livros que, baseados em evidências históricas, confirmam o relato bíblico sobre a figura divino-humana de Cristo. The Case for Christ (publicado no Brasil pela Editora Vida, sob o título Em Defesa da Fé), do ex-jornalista do Chicago Tribune, Lee Strobel, é um desses. Strobel, que era agnóstico, não acreditava na Bíblia nem no cristianismo, mas em certo momento de sua vida resolveu empreender uma pesquisa jornalística (tentando ser o mais neutro possível) em busca das evidências pró e contra as Escrituras. E fez isso por dois anos, até que se convenceu da historicidade do Filho de Deus e tornou-se cristão. The Essential Jesus, editado por Bryan W. Ball e William G. Johnsson (Pacific Press) é outro ótimo livro sobre a vida e a época de Jesus. Trata-se, na verdade, de uma coletânea de textos de 12 estudiosos, cujo propósito básico é demonstrar que “o Jesus histórico e o Jesus da fé são o mesmo Jesus” (pág. 15). Lamentavelmente, livros assim são arbitrariamente excluídos pela mídia secular, quando se trata de analisar a vida do Filho do homem.** NA ONDA DOS APÓCRIFOS Atualmente também há uma onda de pesquisa nos chamados livros apócrifos. O problema é que, ao contrário da uniformidade e coerência observadas nos 66 livros canônicos, os apócrifos apresentam diversas discrepâncias em relação aos livros bíblicos. Por exemplo, o livro Sabedoria, que consta no cânon católico, faz referência ao purgatório, algo totalmente inexistente nas Escrituras e em desacordo com seus preceitos em relação ao estado do ser humano na morte (cf. Sal. 6:5; Ecles. 9: 5 a 10).No livro apócrifo de 2º Macabeus, capítulo 12, versos 42 a 46, há uma referência à oração pelos mortos, que pode ser contrastada com o canônico Isaías, capítulo 38, versos 18 e 19. Anjos bons aparecem mentindo em Tobias, capítulo 5, versos 10 a 14, livro que também diz que órgãos de peixes podem espantar demônios! (Tob. 6:5-8.)Os apócrifos foram incorporados à tradução da Bíblia para o latim (a Vulgata Latina) e decretados canônicos pelo Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546. Têm seu valor histórico, mas não podem ser considerados canônicos (e os que pensam diferente deveriam ler as desculpas apresentadas pelo autor de 2º Macabeus, no capítulo 15, verso 37; algo muito estranho para um autor que se considera inspirado dizer).O que se percebe é que ainda hoje, dois mil anos depois, Cristo continua sendo alvo de controvérsias, ficando as coisas quase sempre na base do dito pelo não dito. Mas uma coisa é certa: o personagem mais conhecido da História continuará, com certeza, a render boas pautas.

Desafios globais


Jamais, em toda a história da Terra, as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 8:22 estiveram tão corretas. Nesse texto, Paulo diz que “toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”. Após a queda espiritual de Adão e Eva, e a degradação física, mental e moral que se seguiu, o mundo tomou o rumo da destruição. E isso vem ocorrendo a passos largos ultimamente.A humanidade está consumindo os recursos da Terra mais rápido do que eles são capazes de se regenerar. Em 1999, a taxa de consumo já era 20% maior que a de recuperação, e essa tendência de aumento está longe de ser contida.Dados divulgados pela ONG ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (mais conhecida pela sigla em inglês WWF) mostram que há motivos reais para preocupação. “Pela primeira vez conseguimos contabilizar os gastos com energia”, diz Garo Batmanian, secretário-geral do WWF no Brasil. O relatório “Planeta Vivo 2002” usa como principal índice a chamada Pegada Ecológica – uma forma de computar o quanto o consumo de um país exigiria em termos de território para a manutenção do equilíbrio. “Por exemplo, se você emite tanto de gás carbônico na atmosfera para produzir energia, quanta floresta precisaria ter para compensar o dispêndio”, explica Batmanian.Na média, cada habitante da Terra precisaria, em 1999, de 2,3 hectares para compensar seu consumo. Ocorre que, segundo o WWF, no planeta só há 1,9 hectare para cada um. “É como se estivéssemos usando o cheque especial e gastando 20% a mais do que nosso salário”, diz Batmanian. Outro fator que continua preocupando é o velho conhecido efeito estufa. Hoje se sabe que a temperatura da Terra continuará aumentando independentemente dos esforços que as nações fizerem para reduzir a emissão de gases estufa. Mesmo assim, essa ainda é a única solução para impedir um desastre climático. Essa é a conclusão de um estudo realizado por 19 instituições nos Estados Unidos – incluindo universidades, agências federais, indústrias privadas e a Nasa (agência espacial norte-americana) –, publicado ano passado pela revista de pesquisa geofísica Atmospheres. Os pesquisadores utilizaram um modelo climático batizado de GISS SI2000 para simular o clima global nos últimos 50 anos. O modelo apontou que, entre 1951 e 2000, a superfície terrestre teve um aquecimento de cerca de 0,5 grau Celsius, enquanto a atmosfera superior sofreu um esfriamento de aproximadamente 1 grau.A precisão das observações, que foi atestada pelos dados de referência, animou a equipe a simular o clima para os próximos 50 anos. A análise foi feita com base em duas hipóteses diferentes. A primeira levava em conta que a emissão de gases estufa continuaria crescendo na proporção atual; esse cenário conduziria a um aumento acelerado do aquecimento global, elevando a temperatura média em até 2 graus Celsius e atingindo níveis inéditos nos últimos séculos. Em uma situação alternativa, em que a poluição do ar fosse reduzida e a emissão de gás carbônico pela queima de combustíveis fósseis se estabilizasse, o aumento da temperatura não passaria de 0,75 grau Celsius no mesmo período. Esse cenário, porém, não é fácil de ser alcançado. Os resultados da conferência mundial Rio + 10, realizada de 26 de agosto a 4 de setembro do ano passado em Johanesburgo, África do Sul, confirmam a previsão pessimista. “Essa conferência é uma reprise malfeita da de 92. Eu acho que a marca dessa conferência certamente não será o sucesso. Ela está correndo o risco de ser uma Rio menos 10 ou Rio menos 20”, comparou Fábio Feldmann, secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, resumindo o pensamento de muitos dos participantes do encontro. Ao mesmo tempo que há maior consciência do papel humano na conservação da vida (ou em sua aniquilação), não há tanta disposição, especialmente por parte de países desenvolvidos, de reduzir a poluição, uma vez que isso represente algum prejuízo no bolso. Robert Kurz, sociólogo alemão e autor dos livros Os Últimos Combates e O Colapso da Modernização, diz que o resultado dessas conferências de cúpula sobre o meio ambiente (Rio 92, Rio + 10 e Kioto) já era previsível. “Todas essas conferências fracassaram de forma lamentável, e a resistência ‘sustentável’ dos Estados Unidos, que não querem perder a alegria de seu consumo de potência mundial, não foi a última das razões. Uma vez que o reequipamento perfeitamente possível com outras tecnologias pesaria nos cálculos da economia industrial e estreitaria os lucros, ele é recusado, e o gás estufa continua a ser emitido em grandes quantidades; da mesma forma, o desgaste do ambiente segue desenfreado”, diz o sociólogo.** NUVEM MORTAL Em agosto do ano passado, o mundo ficou estarrecido com a imensa nuvem de poluentes que se estendeu do Japão ao Afeganistão, no sentido leste-oeste, e da China à Indonésia, no sentido norte-sul, abrangendo uma região da Ásia em que vive um quinto da humanidade. Como uma mortalha cinzenta, a nuvem do tamanho de três Brasis tinha três quilômetros de espessura e era formada por um coquetel de partículas de carbono, sulfatos e cinzas orgânicas. O mundo nunca havia visto algo nessas proporções.Como se não bastasse, de julho a agosto ocorreram inundações em todo o planeta, que já figuram na história das catástrofes naturais como um triste recorde. Numa extensão jamais vista desde o início dos registros meteorológicos na modernidade, regiões gigantescas foram inundadas simultaneamente na Europa, na África, na Ásia, na América do Sul e na do Norte.Chuvas de força extrema com até 600 litros por metro quadrado, deslizamentos de terra e rios transbordando destruíram as infra-estruturas de províncias inteiras, aniquilaram a colheita, causaram dezenas de milhares de mortes e deixaram milhões de pessoas desabrigadas. No leste da Alemanha, uma “enchente do século” quase paralisou toda a economia. Ao mesmo tempo, e exatamente às avessas, outras regiões foram assoladas pela seca.Como informam as grandes empresas de seguro do mundo, os danos por temporais e inundações aumentam de ano a ano: na Europa, segundo dados do Consórcio Allianz, eles quadruplicaram só na primeira metade de 2002.De certa forma, essas catástrofes recentes serviram para lembrar, uma vez mais, que o mundo, pela ação do ser humano, pode se tornar um lugar perigoso para se viver, e que florestas, peixes, água e ar limpos estão cada vez mais escassos. Duas das mais importantes fontes de biodiversidade – os recifes de coral e as florestas tropicais – foram tremendamente degradadas. As emissões de carbono, o grande responsável pelas mudanças climáticas e pelo aquecimento global, cresceram 10%. Nos Estados Unidos, que abandonaram o Protocolo de Kioto, o tratado assinado por 178 países para controlar as emissões desse gás, o salto foi de 18%.** SETE TROVÕES No livro The Seven Thunders (Os Sete Trovões), o físico nuclear Ron Nielsen, da Austrália, fazendo referência a Apocalipse 10:1-3, alista sete graves problemas pelos quais a humanidade passa atualmente. Segundo ele, os problemas têm pelo menos quatro atributos em comum: (1) estão associados à deterioração acelerada do meio ambiente; (2) mostram que se está chegando aos limites ecológicos do planeta; (3) estão todos ocorrendo na atualidade, tendo começado por volta de 200 anos atrás apenas; e (4) indicam que dentro de pequeno período de tempo haverá um colapso nos sistemas de manutenção da vida. “Todos esses problemas mostram que se está caminhando na direção de uma crise global de magnitude sem precedentes”, afirma Nielsen.O primeiro dos “trovões” de Nielsen é a deterioração do meio ambiente, causada, entre outros fatores, pela intensificação das atividades industriais e agrícolas. Entre 1990 e 1995, houve um crescimento na produção industrial dos países industrializados na ordem de 2,6% ao ano. Na China, o crescimento foi de 18,1%, e na Ásia oriental, 16%.No que diz respeito à agricultura, um fator preocupante é o aumento do uso de pesticidas. Em 1960 utilizava-se cerca de 0,4 quilo por hectare. Em 1999 o consumo subiu para 2 quilos. Quando se sabe que a exposição a pesticidas pode causar sérias doenças como linfoma, leucemia e câncer de mama, tem-se idéia da real dimensão do problema. Além disso, os pesticidas e fertilizantes estão destruindo o biossistema vital do solo, acarretando diminuição na eficácia de produção de alimentos. É o tiro saindo pela culatra.“Pela primeira vez na longa história humana estamos rapidamente destruindo a terra, a água e a atmosfera. Pela primeira vez, também, estamos diante de uma crise energética e à beira da extinção”, avalia Nielsen.O segundo problema apontado pelo físico é a explosão populacional. A cada segundo cerca de quatro crianças nascem no mundo. São 250 por minuto e 130 milhões por ano. Por outro lado, cerca de 100 pessoas morrem a cada minuto na Terra, o que dá aproximadamente 50 milhões por ano. Fazendo as contas, conclui-se que ocorre um aumento populacional da ordem de 80 milhões por ano. Lamentavelmente, apenas uma pequena fração dessas crianças terá condições razoáveis de vida, levando-se em conta que pode haver um colapso ecológico por volta de 2030. O número de pessoas vivendo no planeta nessa época será em torno de 8 bilhões.Ao problema da explosão populacional, soma-se a redução dos recursos terrestres – o terceiro “trovão”. Esses recursos estão diminuindo principalmente devido ao aumento da população global. Há 2 mil anos, tinha-se até 59 hectares de terra utilizável por pessoa. Por volta de 1830, já eram 10 hectares. Atualmente, cada pessoa dispõe de menos de 2 hectares. As áreas de terra utilizáveis estão sendo destruídas pela industrialização, pela agricultura intensiva e pelo desmatamento. Entre 1945 e 1990, quase 2 bilhões de hectares foram perdidos.Perdida está sendo também a biodiversidade global. De acordo com Nielsen, 140 espécies estão se tornando extintas por dia, ou seja, 5% das estimadas 10 milhões de espécies do planeta estão desaparecendo a cada década. Isso significa que, até 2050, aproximadamente um quarto das espécies de plantas e animais será riscado do mapa.A diminuição das fontes de água potável é outro problema sério. A Organização Mundial da Saúde anunciou recentemente um dado espantoso: mais de 1 bilhão de pessoas não terão acesso à água tratada e 3,4 milhões morrerão anualmente por causa de doenças que poderiam ser facilmente evitadas por cuidados com o saneamento e melhores suprimentos de água. Mesmo com as advertências da ONU, que vêm sendo feitas desde 1992, nada se fez para evitar o agravamento do problema. A não ser que sejam modificadas as atuais práticas de desperdício e degradação dos recursos hídricos, dois terços da população mundial estarão vivendo em condições de escassez de água até 2025.Tão importante quanto a água na manutenção da vida é o ar. No entanto, conforme Nielsen, “sistemática e persistentemente estamos destruindo essa fina camada atmosférica, o ar do qual necessitamos para respirar, para a regulação do clima e proteção contra as mortais radiações ultravioleta”. A menos que se pare com os desmatamentos, se plantem mais árvores e se encontre alguma forma de reduzir a quantidade de carbono lançado na atmosfera, sua concentração nociva continuará aumentando. De acordo com as últimas projeções feitas pela Energy Information Administration, as emissões globais de carbono serão ainda maiores que as do século 20. Haverá um aumento de 52% na emissão de carbono: de 6,6 bilhões de toneladas no ano 2000 para 10 bilhões ao ano. “A menos que se faça algo urgentemente, logo chegaremos ao ponto de não retorno”, prevê o físico.O quinto “trovão” é a crise energética. Considerando-se que os combustíveis fósseis, como o petróleo e o gás natural, ainda são as principais fontes de energia (86% do consumo global), o aumento na produção de veículos automotores representa outro sério perigo para o meio ambiente. Em 1950, a produção mundial de veículos automotores foi de 8 milhões de unidades. Na média, eram 2 veículos para cada 100 pessoas no mundo. Em 1999, a produção subiu para 39 milhões, elevando a média para 9 veículos para cada 100 pessoas. Em 50 anos a população mundial duplicou, enquanto a produção de automóveis quintuplicou.As projeções indicam que dentro de 30 anos haverá quase 20 vezes mais veículos nas estradas do que há 50 anos, consumindo as últimas gotas de petróleo ou queimando gás e poluindo ainda mais a atmosfera (os carros são a maior fonte poluidora das cidades). A menos que se desenvolvam fontes de energia alternativa economicamente viáveis e seguras, o problema do aquecimento global e da poluição tende a se agravar. O sexto e o sétimo “trovões”, na concepção de Nielsen, têm que ver com a degradação da qualidade de vida e com os conflitos armados e o aumento do poder de matar. Cada vez mais o abismo entre ricos e pobres está se aprofundando. Pouquíssimas pessoas no mundo detêm a maior parte dos recursos econômicos, enquanto a imensa maioria vive abaixo da linha de pobreza.Das 200 pessoas mais ricas do mundo, 65 vivem nos Estados Unidos e 55 na Europa. O restante está espalhado em várias partes do planeta. Entre 1994 e 1998, eles aumentaram sua riqueza combinada de 440 bilhões de dólares para mais de 1 trilhão de dólares, o que corresponde, na média, a 2 milhões de dólares para cada um, diariamente. É evidente que eles estão ganhando mais do que podem gastar. Quando se sabe que com apenas 1,5% da riqueza combinada desses abastados seria possível prover educação primária para todas as crianças do mundo, percebe-se a dimensão da desigualdade.Nielsen menciona ainda dados alarmantes sobre o aumento desordenado da urbanização em países em desenvolvimento, a explosão da violência em todo o mundo e o número crescente de mortes (13 milhões por ano) ocasionadas por doenças como a tuberculose, a malária, a Aids e a pneumonia – com a sombria possibilidade do surgimento de “superdoenças”, já que se sabe que os micróbios têm se tornado mais resistentes às drogas.No que diz respeito às guerras, os números também impressionam. Os conflitos armados cresceram de dez por ano, na década de 1950, para 51 em 1992. Decresceram um pouco entre 1993 e 1997, devido aos esforços da ONU, mas continuam ocorrendo numa média preocupante. Só os Estados Unidos gastam, por ano, mais de 300 bilhões de dólares em assuntos militares. Entre 1990 e 1997, os países industrializados utilizaram, em média, 9% de seus recursos governamentais para investir em equipamentos de defesa. Já regiões em desenvolvimento (como a África subsaariana, o sul e o leste da Ásia) têm gastado até 14% de seu orçamento em armas. Enquanto isso, a fome e a ignorância aumentam.Com o avanço das tecnologias bélicas, o poder mortal da raça humana cresceu assustadoramente. Um única bomba atômica de 25 megatons é capaz de aniquilar mais de 10 bilhões de pessoas. Ou seja, se a população da Terra fosse agrupada em um local, seria possível extingui-la com uma única bomba.Segundo estimativas do The National Resources Defense Council, o número de ogivas nucleares construídas entre 1945 e 2000, pelos cinco membros do “clube nuclear”, foi de 128.060 (70 mil dos Estados Unidos, 55 mil da Rússia, 1.200 da Grã-Bretanha, 1.260 da França e 600 da China). As informações sobre Israel, Índia e Paquistão são desconhecidas. Mas talvez o mais preocupante seja a facilidade de se fabricar uma bomba nuclear portátil, além de armas químicas e biológicas, que poderiam ser utilizadas em ataques terroristas suicidas, em qualquer lugar do mundo.Segundo a Organização Mundial de Saúde, só o que os Estados Unidos gastam na manutenção de seu arsenal nuclear (4,5 bilhões de dólares por ano) daria para salvar da morte por malária 600 mil crianças e prover vacinas contra sarampo suficientes para salvar mais de 500 mil crianças a cada ano.Ao analisar todos esses dados sobre a situação mundial, Nielsen conclui: “Como você descreveria um capitão de navio que ordenasse queimar todos os botes salva-vidas, destruir o equipamento de comunicação e furar o casco da embarcação? É isso o que estamos fazendo com nossa espaçonave chamada Terra. Estamos destruindo a terra, a água e a atmosfera.”** SINAIS DO FIMHá dez anos, embalada pela Rio 92, a Unesco publicou o que pretendia ser o corolário do futuro: “Cada geração deve deixar os recursos da água, do solo e do ar tão puros e despoluídos como quando apareceram na Terra. Cada geração deve a seus descendentes a mesma quantidade de espécies de animais que encontrou.” A realidade lamentavelmente virou tudo isso pelo avesso. O que se viu nos anos 90 foi um avanço descontrolado sobre ecossistemas frágeis, que não suportam a exploração agrícola intensiva, como as áreas de cerrados, savanas e de vegetação semi-árida. Essas regiões correspondem a quase 40% da superfície total do planeta e respondem por cerca de 22% da produção mundial de alimentos. A superexploração leva o esgotamento do solo ao seu limite, um processo conhecido como desertificação. A FAO, o órgão da ONU para a agricultura, estima que 250 milhões de pessoas em mais de 100 países são afetadas pelo esgotamento do solo.Esse cenário sombrio serve para reforçar a idéia de que realmente vivemos os últimos dias do planeta Terra. No livro do Apocalipse (11:18) é dito que chegou o tempo determinado para Deus destruir “os que destroem a Terra”.Às vezes, a luz no fim do túnel pode ser apenas um trem em sentido contrário. E quando se confia somente nos recursos humanos é o que freqüentemente se dá – o choque com o “trem” da impotência e da destruição. Mas a esperança apontada pelas Escrituras é real, e a luz que desponta nas trevas do “túnel” chamado Terra, é a luz da volta de Cristo, que transformará este mundo desgastado em uma nova Terra (Apoc. 21). Essa é a única esperança do ser humano.** NÚMEROS QUE ASSUSTAM A escassez de água potável já atinge 2 bilhões de pessoas. Nesse ritmo, dentro de 25 anos serão 4 bilhões. A água contaminada pelo descaso ambiental mata 2,2 milhões de pessoas por ano. 3 milhões de mortes são causadas anualmente pela poluição do ar. As emissões de carbono, o principal poluidor do ar, aumentaram 10% desde 1991. 2,4% das florestas foram destruídas nos anos 90, uma área equivalente ao território de Mato Grosso. 30 bilhões de toneladas de lixo são despejadas anualmente no meio ambiente. 140 espécies de plantas e animais estão se tornando extintas por dia. O que os Estados Unidos gastam na manutenção de seu arsenal nuclear (4,5 bilhões de dólares por ano), daria para salvar da morte por malária 600 mil crianças e prover vacinas contra sarampo suficientes para salvar mais de 500 mil crianças a cada ano. Segundo o estudo “Mudanças Climáticas e Serviços Financeiros”, publicado em outubro, os problemas ambientais poderiam gerar custos de até 150 bilhões de dólares por ano até 2012.

Espiritismo ganha terreno


Deu na Veja desta semana: "Os folhetins espíritas são um filão bem brasileiro da teledramaturgia. A novela O Profeta, em exibição na faixa das 6 da Globo, é o exemplo mais recente de sua força. Refilmagem de uma trama dos anos 70 de Ivani Ribeiro (1922-1995), ela se vale dos ingredientes característicos do estilo. A ação gira em torno de um sensitivo que se comunica com o além. E entre os personagens há espíritos que interferem nos rumos da história. Atualmente, o tema também desperta o interesse dos americanos. Séries como Medium, Ghost Whisperer e Supernatural exploram enredos em que este mundo se mistura com 'o outro plano'. Mas, enquanto o modo americano de lidar com os espíritos tem raízes na literatura fantástica e no horror gótico herdados da tradição inglesa, as produções brasileiras se apóiam numa visão religiosa. O efeito disso é que há um céu de distância entre os médiuns e fantasmas daqui e os de lá. "Nos seriados americanos, a presença de espíritos é um recurso narrativo para despertar o medo. Ela visa a assustar o público, ainda que no correr da trama os fantasmas se revelem camaradas. A paranormal Allison Dubois (Patricia Arquette), de Medium, é acometida por sonhos aterrorizantes que são a chave para os casos criminais que soluciona com seus poderes. Em Supernatural, a barra é ainda mais pesada: dois irmãos combatem seres demoníacos. Nas novelas brasileiras, inspiradas pelo kardecismo (uma religião que cravou raízes no Brasil como em nenhum outro lugar do mundo), não há propriamente fantasmas que espreitam os vivos a partir da sombra. Há, de um lado, 'espíritos de luz', que confortam e auxiliam outros personagens. O irmão morto do médium Marcos (Thiago Fragoso), de O Profeta, se converteu em seu anjo da guarda. E há "espíritos obsessores", que desempenham papel parecido com o de um vilão que está ali para atrapalhar e não para aterrorizar."Nota: Há um século (quando o espiritismo moderno ensaiava seus primeiros passos), Ellen White escreveu: “Em 24 de agosto de 1850”, escreveu ela, referindo-se aos estranhos fenômenos na casa da família Fox, “vi que as ‘pancadas misteriosas’ eram o poder de Satanás; parte delas procedia diretamente dele, e outra, indiretamente, mediante seus agentes, mas tudo provinha de Satanás... Vi que logo seria considerado blasfêmia falar contra as ‘pancadas’, que isso se espalharia mais e mais, o poder de Satanás aumentaria, e alguns de seus dedicados seguidores teriam poder para operar milagres... Breve virá esse tempo, e teremos de segurar firmemente os fortes braços de Jeová, pois todos estes grandes sinais e poderosas maravilhas do diabo se destinam a enganar o povo de Deus e derrotá-lo” (Vida e Ensinos, págs. 167 a 169). Ellen também escreveu que “o espiritismo está prestes a cativar o mundo. ... Um poder sobre-humano está operando de várias maneiras, e poucos têm a idéia do que será a manifestação do espiritismo no futuro” (Evangelismo, págs. 602 e 603). Isso está acontecendo precisamente agora.
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quinta-feira, 19 de abril de 2007

10 Pontos para um possível consenso no debate sobre a lei divina

O debate sobre o sábado X domingo na verdade deve ser antecedido por outro debate fundamental: a vigência/validade do Decálogo como expressão da lei de Deus para o cristão. Este é um ponto muito necessário de ser estabelecido de uma vez por todas. No meio evangélico há uma tremenda confusão sobre esse assunto. Embora todas as mais representativas Confissões de Fé da cristandade protestante (das igrejas metodista, presbiteriana, batista, congregacional, episcopal, luterana, etc.) estabeleçam que a lei dos Dez Mandamentos ainda é válida e vigente para os cristãos, no momento de enfrentar o seu 4o. mandamento (sobre o dia de repouso), muitos instrutores religiosos dessas igrejas levantam teses e mais teses tentando contornar sua evidente negligência a tal regra divina e partem para um ataque sutil à própria lei como de algum modo “inferior”, superada e substituída pela “lei de Cristo”. Alguns arranjam uma argumentação bastante vigorosa anti-lei, dando a entender que quem se propõe a obedecê-la é porque está desejando salvar-se pelas obras da lei, sendo, portanto, um legalista, e postando-se “debaixo da lei” em vez de manter-se “debaixo da graça”. Contudo, esses argumentadores admitem que dos 10 mandamentos, 9 ainda vigoram e devem ser respeitados--no que estariam também “debaixo da lei” em 9/10 ou 90%. . . Procurando desqualificar os Dez Mandamentos como uma lei “inferior”, superada por uma “lei de Cristo” mais “user friendly” (que, no fundo, só altera o princípio de não se ter mais que observar um dia de repouso, ou fica-se com um domingo meio voluntário, vagamente memorializando a Ressurreição de Cristo), esses instrutores criam uma argumentação cheia de sutilezas e contradições. Algumas passagens revelam-se, porém, dificílimas para sua interpretação, como Mateus 5:17-20 onde Jesus declara não ter vindo abolir a lei, e sim cumpri-la. Em todo o Sermão da Montanha em parte alguma Cristo ensina: a) que a lei moral divina foi ou será abolida ou substituída por outra; b) que essa lei moral divina experimentou ou iria experimentar qualquer alteração em seu texto, como o domingo tomando o lugar do sábado. Recentemente um autor da Assembléia de Deus escreveu-me dizendo que aceitava a lei divina com sua norma do dia de repouso e até incentivava seus irmãos a observarem o domingo mais cuidadosamente. Contudo, mesmo assim buscou argumentar que estamos numa nova “dispensação da graça”, sob a “lei de Cristo”. Como prova disso apresentou-me o seguinte argumento: Cristo disse que os antigos tinham uma concepção parcial da lei, mas aos cristãos apresentou normas superiores, como ilustradas em suas comparações--“ouvistes o que foi dito aos antigos . . . Eu, porém, vos digo. . .”. Assim, olhar para uma mulher com intenções impuras, ou odiar um semelhante passaram a equivaler respectivamente ao próprio adultério ou assassinato (ver Mateus 5:21ss). Esse raciocínio, no sentido de termos uma “lei superior” determinada por Cristo, é inteiramente equivocado, pois o olhar para uma mulher com sentimentos impuros ou odiar um semelhante SEMPRE foi errado. O que Cristo expressava eram princípios perdidos de vista pelos judeus, que Ele então ressaltava (ver o próprio verso anterior, Mat. 5:20). Ou seja, Ele não está SUBSTITUINDO as normas divinas sobre a obediência à lei, mas destacando o seu caráter mais profundo e espiritual que os Seus ouvintes precisavam levar em conta, já que seus líderes religiosos preocupavam-se mais com a letra do que com o espírito da lei. Destarte, também para os judeus, desde o princípio, olhar para uma mulher com intenções impuras ou odiar um irmão JÁ ERA equivalente a adulterar ou assassinar (ver Jó 31:1 e Lev. 19:17, 18). Cristo não estava inaugurando novas regras, mas mostrando o sentido real, espiritual, da letra da mesma lei. Outro autor que se especializou numa argumentação antilei argumenta que se temos de levar a sério as palavras de Cristo em Mateus 5:17-19 (de que não veio abolir a lei, e sim cumpri-la), então temos que também respeitar todas as 613 regras legais dos judeus, incluindo suas cerimônias e sacrifícios, pois Cristo referia-Se à Torah completa. É verdade, realmente Ele trata de toda a lei. Contudo, essa argumentação é fragilíssima, pois não leva em conta que no Sermão da Montanha Cristo também lembrou a Seus ouvintes que eles eram “sal da terra” e “luz do mundo”, além de ensinar-lhes mais adiante a oração do Pai Nosso, e falar sobre o que o olhar uma mulher com intenções impuras ou odiar um semelhante como transgressões das regras ético-morais estabelecidas pela lei. Assim, esse apologista não sabe se explicar diante de sua argumentação antinomista, pois quem quer que acate qualquer dos princípios exarados no Sermão do Monte teria que igualmente ver-se forçado a cumprir as 613 regras legais judaicas! Ou seja, quem levar também a sério as declarações de Cristo de sermos “sal da terra” e “luz do mundo”, ou não dever olhar para uma mulher com sentimentos impuros ou odiar um semelhante, ou mesmo proferir a oração do Pai Nosso, teria que obrigatoriamente cumprir as 613 regras do judaísmo. . . Faz sentido isso? Por outro lado, se argumentam que dos 10 Mandamentos 9 foram restaurados no Novo Testamento e devem ser obedecidos, então admitem a validade e vigência de 90% da lei, pelo que teriam se obrigariam a cumprir 90% dessas 613 regras, ou seja--551,7 preceitos do judaísmo. . . Seja como for, poderíamos ressaltar 10 pontos muito importantes, sobre os quais temos indagado a participantes de fóruns se estariam dispostos a admitir e com eles concordar. Seria uma bênção se pelo menos nestes pontos pudéssemos ter um consenso. Ou podem-se trabalhar as diferenças sobre cada um desses 10 itens que impediriam dito consenso, com eles também apresentando, se necessário, itens de proposta de pontos de consenso:
1) A questão da obediência aos mandamentos divinos, ou tudo quanto Deus ordena, não visará à salvação, pois entra no campo da santificação, e não da justificação. Entender o papel da lei como meio de salvação seria um uso “ilegítimo” da mesma (1 Timóteo 1:8).
2) O fracasso espiritual de Israel, que motivou sua rejeição como “nação teocrática”, não estava na lei, que é “perfeita”, “santa, justa, boa, espiritual, prazerosa” (Salmo 19:7; Romanos 7:12, 14, 22) e sim na atitude de auto-confiança do povo (“tudo que o Senhor falou, nós faremos”) quanto às suas possibilidades de obedecê-la plenamente.
3) Jesus Cristo ressaltou os princípios básicos da lei divina como sendo “amor a Deus sobre todas as coisas” e “amor ao próximo como a si mesmo” (Mateus 22:36-40). Paulo o confirma em Romanos 13:8-10 e ambos estes princípios sempre foram reconhecidos pelos cristãos como a síntese da lei divina tanto na linha “horizontal” [criatura-criatura] quanto “vertical” [criatura-Criador] de relacionamento.
4) Há preceitos de caráter cerimonial, civil e moral na lei divina independentemente de ocorrer tal linguagem “técnica” nas páginas bíblicas, fato reconhecido por Confissões de Fé e autoridades cristãs de diferentes confissões do passado e do presente (como a “Confissão de Fé de Westminster” ou os “39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra”, por exemplo).
5) No sermão da montanha (Mateus 5 a 7), bem como no diálogo com o jovem rico (Mateus 19:16ss), ao Cristo tratar do verdadeiro espírito da lei Ele lembra que Deus leva em conta não só a mera obediência ao seu texto, mas as reais e íntimas intenções do indivíduo quanto a tal obediência.
6) Nenhum dos mandamentos do Decálogo tem aplicação limitada a Israel. O próprio princípio do sábado foi estendido aos “filhos dos estrangeiros” (Isaías 56:2-8), e todas as pessoas de todas as nacionalidades têm necessidade de um dia regular de repouso, daí porque “o sábado foi feito por causa do homem” (Marcos 2:27). As mais representativas Confissões de Fé históricas da cristandade protestante remontam o princípio do dia de repouso à criação no Éden.
7) No novo concerto os princípios básicos da lei divina são escritos por Deus nos corações e mentes dos Seus filhos, judeus ou gentios, nos moldes do que havia sido prometido ao antigo Israel em Ezequiel 36:26, 27 e Jeremias 31:31-33 (cf. Hebreus 8:6-10 10:16).
8) Nos debates de Cristo com os escribas e fariseus sobre o sábado Ele está corrigindo a prática extremada e insensível deles do mandamento, e não combatendo uma norma estabelecida por Ele próprio como Criador e Legislador (ver Mateus 12:1-12; Heb. 1:2).
9) João na introdução do Apocalipse (1:10) refere-se ao “dia do Senhor” como sendo um dia especial que dedicava a Deus, pois fala sobre isso na introdução de seu livro, ao situar-se no espaço (ilha de Patmos--vs. 9) e no tempo (“no dia do Senhor”). Portanto, ele mantinha um dia especial de observância, como estabelecido no 4o. mandamento da lei divina e é fato reconhecido pelas mais representativas “Confissões de Fé” históricas da cristandade protestante, reiterado por importantes próceres, autores e mestres desse meio.
10) A igreja primitiva sofreu influências negativas e acatou práticas e ensinos condenáveis após a passagem dos apóstolos, segundo profetizado por Paulo em Atos 20:29, 30, 2 Tessalonicenses 2:7, processo que já se manifestava ao tempo em que João descreve algumas das sete igrejas às quais ele se dirige no Apocalipse, capítulos 2 e 3.

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Papa Bento XVI ressuscita o inferno


A chamada de Bento XVI para a luta ideológica contra o pluralismo moral e a modernidade inclui restituir o inferno. "O inferno, do qual pouco se fala hoje em dia, existe e é eterno", disse o pontífice católico. O papa Ratzinger, que vai completar dois anos no cargo, esteve na igreja Santa Felicidade e Filhos Mártires em Roma para pregar como um simples pároco."Nosso verdadeiro inimigo é nos unirmos ao pecado que pode nos levar à ruptura de nossa existência", disse ele na homilia. Antes tinha desenhado a figura de um Deus "de justiça", portanto castigador.Em sua chamada à intolerância, com o relativismo e a laicidade, Bento 16 decidiu pôr sobre a mesa as armas do catolicismo clássico. O alemão acredita que a vida cristã ocidental é "uma vinha devastada por javalis". Para enfrentar a crise, a força da Igreja não está no diálogo nem na tolerância, mas na volta às origens. [Grifo acrescentado.] O papa exige ativismo, não só de seus prelados (cerca de 5 mil em todo o mundo, entre bispos, arcebispos e cardeais); também aos fiéis crentes e, mais que ninguém, aos políticos que se dizem católicos.As teses sobre como recuperar o primeiro plano perdido foram expostas por Bento 16 em 13 de março passado, em uma exortação pastoral burilada durante um ano e meio. Foi o primeiro sínodo do pontificado Ratzinger. Na presença de cardeais, arcebispos e bispos do mundo todo, o papa, que durante décadas presidiu a Congregação para a Doutrina da Fé, a antiga Inquisição católica, desafiou os reunidos a chegar ao cerne da crise do cristianismo para que Deus, um "proscrito na Europa", segundo Bento 16, volte a figurar na agenda de uma sociedade de batizados que já não faz caso da religião.A proclamação de que "o inferno existe e é eterno" é a continuação dessa estratégia papal. O curioso é que seu antecessor, o papa João Paulo 2º, morto há dois anos, corrigiu a fundo e na direção contrária o conceito tradicional do catolicismo sobre o inferno. Ele o fez no verão de 1999, em quatro audiências consecutivas, cada uma dedicada a desmontar a credulidade popular sobre o céu, o purgatório, o inferno e, inclusive, o diabo. "O céu", disse então o papa polonês, não é "um lugar físico entre as nuvens". O inferno também não é "um lugar", mas "a situação de quem se afasta de Deus". O purgatório é um estado provisório de "purificação" que nada tem a ver com localizações terrenas. E Satanás "foi derrotado: Jesus nos libertou de seu temor". [Um papa contradizendo outro? Onde fica a infalibilidade?]A homilia sobre o inferno foi pronunciada pelo papa João Paulo 2º na audiência de quarta-feira, 28 de julho de 1999. Ele disse: "As imagens da Bíblia devem ser corretamente interpretadas. Mais que um lugar, o inferno é uma situação de quem se afasta de modo livre e definitivo de Deus." Por que o papa polonês revisou então a doutrina oficial sobre o além? A primeira resposta tinha a ver com "o assédio da ciência", nas palavras dos teólogos. Roma não queria repetir a amarga história de Galileu.A segunda razão tinha a ver com as estatísticas: 60% dos católicos acreditam em Cristo, mas não no inferno ou no paraíso. Por último, aquele papa cumpria uma obrigação conciliar, adiada muito mais do que seria prudente. A Igreja vive em seu tempo e precisa atualizar a interpretação feita no passado dos textos sagrados. Trata-se do "aggiornamento", a palavra preferida dos papas João 23 e Paulo 6º, promotores do revolucionário Vaticano 2º, realizado entre 1962 e 1965.A decisão de Bento 16 de voltar a pôr na mesa a idéia do inferno eterno, sem matizes, choca-se com esse passado recente. Não é sua primeira volta ao passado. Também autorizou as missas em latim e com o oficiante de costas para os fiéis, para citar um exemplo. O curioso é que há menos de um ano, em 6 de outubro de 2006, esse papa mantinha o timão de João Paulo 2º publicando o documento dos especialistas sobre a inexistência do limbo, outra das peças chaves do além católico. Segundo os catecismos clássicos, o limbo das crianças era o lugar aonde iam parar os que morriam sem o uso da razão e sem terem sido batizados. Um lugar sem tormento nem glória. O castigo consistia em viver em uma terceira classe de cavidade diferente do céu e do inferno, na qual as almas inocentes, além de ser privadas de glória, sofreriam a condenação da ausência dos que haviam tido a sorte de salvar-se: pais, irmãos e o resto da família.A doutrina incentivava com esses argumentos o batismo rápido dos recém-nascidos. A doutrina que coloca no limbo as crianças mortas sem ter cometido pecado, mas com a culpa do pecado original não lavada pelo batismo, é de origem medieval e pouco relevante entre os teólogos modernos, a não ser porque se irmana com a idéia, também afastada pelo Vaticano 2º, de que fora da Igreja Católica não há salvação.A decisão de fechar o limbo foi imposta por João Paulo 2º, encarregando do assunto uma comissão teológica internacional liderada pelo hoje papa Ratzinger. A encomenda tinha sua importância porque não era só liquidar a idéia de céu e inferno como lugares concretos no firmamento, mas uma revisão total das teses clássicas sobre o pecado original. Desde Santo Agostinho ao Vaticano 2º a Igreja de Roma havia sustentado a visão clássica do homem em pecado desde que Eva e a serpente enganaram Adão para comer juntos uma maçã.A escatologia cristã posterior ao Vaticano 2º afirma que o famoso bispo de Hipona, ao estender a todos os homens a culpa por aquele pecado original - ocorrido em um lugar chamado paraíso que a ciência também não conseguiu encontrar -, o que fez foi uma má tradução de uma das epístolas de São Paulo, a Carta aos Romanos, capítulo 5º, versículo 12. (UOL, exclusivo para assinantes)

Astrologia - será que os atros dirigem nossas vidas


Um ex-assessor presidencial norte-americano causou sensação há alguns anos, ao revelar atitudes que a esposa de um ex-presidente ao qual servia tomava e com que influenciava o marido: ela dependia das posições de astros e planetas no cosmos para tomar decisões importantes, e queria que o marido lhe seguisse o exemplo em seu trabalho como líder nacional. Segundo informou o ex-assessor presidencial, a inspiradora da primeira-dama era uma conhecida astróloga cujas previsões astrológicas ela seguia à risca e que lhe servia de conselheira, orientando-a à luz do que indicavam os astros. Nas penúltimas eleições presidenciais brasileiras, uma famosa astróloga previu que certo candidato seria vitorioso, e divulgou suas previsões com toda certeza. Embora as pesquisas de opinião indicassem que o candidato tinha poucas possibilidades de ser o preferido dos eleitores, ela insistia em que antes das eleições “um fato novo” viria a se passar que o poria disparado à frente dos concorrentes. E houve deveras um tal “fato novo”, o que deu a ela maior convicção de sua previsão, baseada no mapa astrológico daquele candidato em comparação com os dos demais. No entanto, embora os astros, na sua opinião, preferissem o tal aspirante presidencial, o que pesou realmente foi o número de votos acumulados por aquele que por fim se saiu vitorioso. E o “favorecido” pelos astros terminou amargando um longínquo sexto lugar. Tais episódios servem para demonstrar o elevado status que a astrologia alcançou nestes últimos anos e seu potencial de até mesmo influenciar os rumos de um governo, a partir de quando passou a servir como diretriz para a vida de nobres babilônicos dois milênios antes da Era Cristã. Lembra um estudioso do assunto que na Índia alguns governantes buscaram na astrologia diretrizes para conduzir os negócios nacionais, e nem por isso a situação daquele país revelou-se menos problemática. Com crises políticas sucessivas, disputas étnicas e uma economia em bancarrota, o misticismo dos indianos, de onde procedem muitas das idéias de modernos esotéricos, não parece contribuir para a superação das dificuldades que a nação vem atravessando ao longo de sua história. Tal realidade nos lembraria também o Haiti.
A Popularização dos Horóscopos Desde que começaram a surgir nos jornais britânicos na década de 30, revistas e diários por todo o mundo publicam colunas de horóscopos que atraem a atenção de muitas pessoas e rendem um bom dinheiro para os que se beneficiam com essa difundida credulidade. Não são poucos os que levam realmente a sério tais previsões, e não tomam nenhuma decisão, no campo sentimental, comercial, profissional, sem conferirem “o que dizem os astros” para aquele dia. Tais pessoas certamente não se dão ao trabalho de examinar os diferentes horóscopos oferecidos por publicações variadas, pois perceberiam muitas incoerências. Não é para menos—as previsões dos astros “que não mentem” dependem do redator de cada horóscopo. Enquanto fazia meu curso de jornalismo, um colega contava que no jornal em que trabalhava havia um colaborador regular de horóscopos que certo dia falhou em levar a sua matéria antes do tempo de fechamento do periódico. Para não deixarem de atender ao grande público que religiosamente consultaria o seu horóscopo na manhã seguinte, ele tomou a iniciativa de criar o texto de previsões astrológicas para substituir o do astrólogo regular. Assim, pediu aos colegas de redação opiniões sobre o que poderia conter cada signo. Com as várias sugestões coletadas—por exemplo, “coloque aí que o dia será favorável aos aquarianos para fazer novas amizades, mas que devem cuidar com a saúde. . .”—pôde preencher o espaço sem que os leitores percebessem o “amadorismo” dos que compuseram o seu horóscopo. Aliás, uma das características dos horóscopos é a maneira genérica, vaga e mesmo ambígua em que as previsões são emitidas. Em vários lugares há profissionais que se dedicam a preparar mapas astrológicos, até mesmo com o auxílio de computadores, para, supostamente, orientar as pessoas “sobre os melhores períodos, alertando-as para os piores. É como se fosse um mapa de previsões e alertas para um ano”, explica Neide Sampaio, que mantém um escritório de astrologia em Belo Horizonte. Segundo a astrologia, cada planeta representa uma força a influenciar os indivíduos de algum modo. Nessa crença, os astrólogos indicam, por exemplo, datas apropriadas para a abertura de lojas, como no caso das butiques quando, “é bom saber a posição de Vênus, ligado à estética e à beleza”, segundo a alegação de um adepto da consulta aos astros. Do mesmo modo, “se o seu negócio é comida, fique de olho na Lua”. Supostamente, a posição tanto do planeta quanto do satélite no dia da inauguração poderia levar o negócio da butique ou de uma lanchonete ao sucesso ou ao fracasso.
Ciência ou Mito? Mas que evidência científica existe para indicar que Vênus tem influência sobre questões de estética e beleza? Seria tão somente a mitologia, e suas incríveis histórias dos deuses do Olimpo, de tantas intrigas e fraquezas nada divinas? O planeta Vênus tem tal nome atribuído por astrônomos do passado em homenagem à deusa da beleza entre os romanos, que se identificava com a Afrodite dos gregos. Casada com Vulcano, Vênus teve “um caso” com Marte, o deus-guerreiro que inspirou o nome de outro planeta de cor avermelhada (daí sugerindo guerra). Mas tudo isso, como o próprio nome diz, não passa de MITOlogia. Não seriam muitas das concepções da moderna astrologia meros mitos? Aliás, o astrólogo Renato Quintino chega a admitir isso candidamente ao explicar que “os planetas têm o mesmo nome dos deuses gregos e não é por acaso. Portanto, é fundamental que o astrólogo conheça a Mitologia. Só assim ele saberá, por exemplo, que Plutão, que é o deus dos infernos, rege, na Astrologia, os infernos interiores dos homens” (“Tudo [ou quase tudo] que você precisa saber sobre Astrologia”, O Estado de Minas, 25/8/91, p. 6). Qualquer estudante do nível elementar sabe que a Terra e os demais planetas giram em torno do Sol, dentro da concepção heliocêntrica. Os astrólogos, porém, ainda vivem a cultura dos astrônomos de milênios atrás, quando prevalecia o conceito geocêntrico—de que a Terra fica ao centro, girando em torno dela o Sol, a Lua e as estrelas. Ademais, os cinco planetas conhecidos pelos babilônios (Mercúrio, Marte, Vênus, Júpiter e Saturno, com o Sol e a Lua acrescentados para formar o “mágico” número sete), passaram a nove, incluída a própria Terra, pela descoberta posterior de Netuno e Plutão.
Contradições e Perigos
Sabe-se que os fatores a influenciar o comportamento, ou mesmo o futuro de alguém, dependem de aspectos de formação moral, educacional, e mesmo físicos. Como argumenta Isaltino G. Coelho Filho, em artigo sobre o assunto, uma criança “filha de pais pobres, sem alimentação adequada, com gestação tumultuada, nascida em um país miserável e em guerra, terá o mesmo temperamento, o mesmo caráter e o mesmo destino de uma criança filha de pais ricos, bem alimentada, que teve gestação tranqüila, nascida em uma mansão, só porque ambas nasceram em 10 de Fevereiro?” (“Qual é o Seu Signo?”–Mulher Cristã Hoje, agosto de 1991, p. 9). O mesmo autor lembra o caso dos gêmeos, nascidos no mesmo dia, sob o mesmo signo e supostas influências planetárias, que revelam temperamentos diferentes. “Tendo a mesma data e a mesma hora de nascimento, além dos mesmos antecedentes, deveriam ter temperamentos e destinos idênticos. Mas isso não sucede”. (Ibid.) E recorda o exemplo bíblico dos gêmeos Esaú e Jacó para confirmá-lo. A Astronomia também indica que os céus não se mantêm constantes desde o período em que os magos de Babilônia perscrutavam o espaço sideral e especulavam quanto às “vibrações” que os diferentes astros emitiam sobre a vida das pessoas. Assim, os seus mapas de astros e estrelas hoje estão inteiramente desatualizados. Como explica o astrofísico Hubert Reeves, “Tendo nascido em 13 de julho, os astrólogos me dizem que sou de Câncer. O que deveria significar que o Sol, no meu nascimento, se encontrava na constelação de Câncer. Isso era verdade há dois mil anos, mas no dia do meu nascimento, o Sol estava em Gêmeos”. (O Estado de S. Paulo, 9/02/86, citado por Isaltino G. Coelho Filho, Ibid). Portanto, alguém que fosse sagitariano ao tempo dos sábios de Babilônia hoje seria capricorniano! Mas os astrólogos não levam em conta essa “defasagem” cósmica ao emitirem suas previsões. Um psicólogo avaliou da seguinte maneira os perigos que a astrologia representa na formação de uma pessoa: “Podemos ver o perigo pelo aspecto dos sérios distúrbios psicológicos; o medo da vida, o desespero e o desequilíbrio mental são produzidos por ela em pessoas sensíveis. A astrologia paralisa a iniciativa e a capacidade para avaliar. Ela entorpece as faculdades mentais e encoraja a superficialidade”. (Citado por Axel Hart em “O Golpe das Estrelas”, Decisão, janeiro de 1990, pp. 25 e 26). Para o cristão, não é o condicionamento cego da mecânica planetária que lhe determinará o rumo da existência. Sabe que Deus o criou com o livre arbítrio para decidir seu próprio destino e depositará confiança na Sua direção, seguindo a Sua palavra. Parafraseando o salmista, diríamos, “Uns confiam em horóscopos, outros em cartomantes, mas nós faremos menção ao Senhor nosso Deus” (cf. Salmo 20:7).
NOTA: Após a publicação deste artigo, uma cientista britânica trouxe ao conhecimento da sociedade humana que os especuladores do Zodíaco teriam que fazer um ajuste essencial nos seus horóscopos, se quiserem dar um mínimo de feição científica a seus estudos, pois há um mais a ser acrescentado. Assim, em lugar de 12, seriam 13 signos. A reação da comunidade astrológica e seus adeptos foi típica dos que, na intenção de guiar-se pelos astros, preferem “tapar o sol com a peneira”: simplesmente disseram que não alterariam o que têm sido crido e ensinado por milhares de anos. Alguém, entrevistado por uma jornalista da TV a respeito de ter de possivelmente alterar o seu signo diante do novo fato, expressou-se mais ou menos assim: “Pode até ser que realmente haja um signo a mais; contudo, continuarei a crer como sempre cri, pois do contrário teria que alterar muito o meu modo de pensar. . .”


Fonte: Prof. Azenilto G. Brito, Ministério Sola Scriptura, www.azenilto.com

Erros comuns entre os cristãos

Segundo o teólogo e jornalista Azenilto Brito, há três grandes erros que a Reforma Protestante, por revolucionário que haja sido tal movimento e por importantes verdades bíblicas que tenha trazido a lume, falhou lamentavelmente em restaurar, três pontos de indiscutível importância:1. A troca do sábado bíblico pelo domingo pagão (ou o seu subproduto do mais moderno e "user friendly" dianenhumismo / diaqualquerismo / tododiaísmo).2. A crença na doutrina de origem pagã da imortalidade da alma e conseqüente tese do inferno eterno (em termos de tempo) para os réprobos.3. A negligência quanto às leis dietéticas das Escrituras, entendendo-se erradamente que tenham cessado na cruz, o que não é verdade porque não têm o mínimo caráter prefigurativo, cerimonial.Mas eu me comprometo solenemente a mudar inteiramente de posição se me superarem apenas cinco quesitos para cada um destes pontos:A – Sobre a questão da lei e do sábado: 1. Se me provarem convincentemente que devo renunciar à observância do dia que Jesus declarou ter sido estabelecido "por causa do homem", não sendo absolutamente no sentido do "homem judaico", e sim do mesmo homem que deixa pai e mãe e une-se a sua mulher (a mesmo palavra original para homem, anthropós, consta de Mateus 19:5 e 6. Mas, casamento é coisa só para judeu?)Obs.: Também gostaria que me explicassem se o sábado foi estabelecido para o BEM ou para o MAL do homem. Se foi para o bem, por que Deus restringiria tal benefício só para os filhos de Israel, quando Ele antes disse que o sábado se aplicaria também aos estrangeiros, já que o Seu propósito era, como diz em Isaías 56:2-7, tornar a Sua casa "casa de oração para todos os povos"?2. Se me explicarem convincentemente por que devo desprezar a posição clássica, histórica, e ainda OFICIAL das Igrejas cristãs protestantes ao longo dos séculos que sempre ensinaram que os Dez Mandamentos TODOS prosseguem sendo a norma de conduta cristã.Obs.: Também gostaria que me explicassem para que servem as Confissões de Fé, Credos, Catecismos e Declarações Doutrinárias das várias Igrejas, se os membros não as levam mais a sério, sendo ainda seus documentos confessionais oficiais (pelo menos no que ensinam sobre o tema da lei e do dia de repouso).3. Se me demonstrarem convincentemente que devo, além de desprezar as posições históricas desses cristãos, acatar a visão semi-antinomista dispensacionalista, de ensinadores de fins do século 19 e princípio do século 20 que pregam uma confusa e caótica teologia de "lei abolida" e "dispensação da graça" que teria suplantado a supostamente obsoleta "dispensação da lei".Obs.: Também gostaria que soubessem me superar o dilema que essa gente enfrenta de não saberem precisar como se salvavam os pecadores ao tempo do Antigo Testamento, porque se ainda não havia começado a prevalecer a "graça", teriam que admitir a aberração teológica de que eram salvos pela lei!4. Se me justificarem por que devo manter a tradição de dedicar a Deus um dia de origem pagã, o dies solis — dia do sol — transformado no domingo pela tradição católica, que a Igreja Católica diz ter sido mudado por ela e que os protestantes lhe prestam uma homenagem semanal ao observarem ou terem suas principais reuniões de adoração em tal dia.Obs.: Também gostaria que me explicassem por que, se condenam o culto às imagens promovido por tal Igreja, que para tanto alterou os termos da lei dos Dez Mandamentos eliminando o segundo deles, ocorre essa incoerência de aceitarem a outra alteração dos mesmos Dez Mandamentos — a mudança do sábado para o domingo.5. Se igualmente me explicarem de forma convincente por que, sendo que na Nova Terra está profetizado que o mandamento do sábado continuará a ser observado eternamente pelos remidos (Is 66:22, 23) — já que é uma terra "em que habita justiça", sem mais pecado nem pecadores (2Pd 3:13) — por que não o faremos aqui também dentro do processo de santificação que nos prepara para a eterna morada ali?Obs.: O que eu digo no ponto 5 de modo nenhum deve ser interpretado como busca de salvação pela guarda do sábado, pois a obediência aos mandamentos divinos, que Paulo claramente disse ser uma obrigação para os cristãos (ver 1Co 7:19), não entra no campo da justificação, e sim no da santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12:14).B - Sobre a questão da natureza e destino humanos: 1. Se me provarem que Deus colocou uma alma imortal ao criar o homem (sendo que este nem precisaria disso pois a morte não foi prevista no plano original de Deus, e sim a vida física do homem, eternamente preservada no Paraíso físico).Obs.: Também gostaria de saber como explicam a contradição entre a crença na imortalidade da alma e na ressurreição final dos mortos. Para quê ressurreição, se todos já estão desfrutando as glórias da vida no além túmulo?2. Se me mostrarem descrições bíblicas claras (não em textos parabólicos ou simbólicos) de almas conscientes deixando o corpo na morte e partindo para o céu, inferno, purgatório ou qualquer outro "departamento do além" que a teologia popular criou.Obs.: Também gostaria que me explicassem para que deve haver um juízo final, já que na morte salvos e perdidos seguem para seus respectivos destinos...3. Se me citarem descrições bíblicas claras de almas ou espíritos voltando de algum lugar do além para reincorporarem quando da ressurreição final.Obs.: Também gostaria que me explicassem por que há um toque de trombeta e o ouvir da voz de Arcanjo para despertar os mortos, sendo que essas almas suposta e certamente já viriam do céu com Jesus bem despertas...4. Se me demonstrarem como os corpos dos ímpios que ressuscitam têm capacidade de serem eternamente refratários ao fogo, pois somente os remidos são descritos como tendo corpos incorruptíveis (Fp 3:20, 21; 1Co 15:53-55).Obs.: Também gostaria que me explicassem que, sendo que Paulo, Pedro e Cristo falam claramente de "destruição" dos ímpios, como pode haver uma destruição que nunca se destrói, jamais se completa?5. Se me indicarem para onde o lago de fogo parte após cumprir sua função de "segunda morte", já que queima SOBRE A SUPERFÍCIE DA TERRA (Ap 20:4ss) e não é dito em parte alguma que salte de sobre a Terra para prosseguir queimando eternamente noutro recanto do Universo, já que o contexto fala que há "novos céus, e uma nova terra... e o mar já não existe [nem o lago de fogo]" (Ap 21:1).Obs.: Também gostaria que me explicassem que se o "fogo eterno" que destruiu Sodoma e Gomorra (Judas 7) não está mais queimando hoje, não se pode ver que a linguagem nesse caso é inteiramente hiperbólica?C - Sobre a questão das regras dietéticas: 1. Se me explicarem por que Deus criou essas leis de limitações alimentares: Teria Ele simplesmente "cismado" com certos tipos de carne, sem qualquer motivo justo, e pronto?Obs.: Também gostaria que me dissessem que, sendo que quando os animais se apresentaram para a arca, segundo Deus havia instruído a Noé, já estava definido os que seriam puros e impuros, não demonstra isso que essas leis não se limitavam a Israel, vindo desde os primeiros tempos da história (ver Gn 7:2)?2. Se me demonstrarem em que aspectos as leis dietéticas teriam sido abolidas na cruz, já que não eram cerimoniais e em nada apontavam ao sacrifício expiatório de Cristo.Obs.: Houve quem sugerisse que simbolizariam a separação entre judeus e gentios. Mas se assim for, estaria Deus incluindo em Sua lei um aspecto de algo que Ele, que "não faz acepção de pessoas", condena, além de que isso retiraria o enfoque de Cristo e Seu supremo sacrifício pelo homem pecador?3. Se me explicarem como o sangue derramado de Cristo teria sido eficaz para purificar a carne de porco, rato, urubu, cobras e lagartos. Obs.: Seria o caso de saber se o sangue de Cristo, além de purificar os pecados dos que O aceitam como Senhor e Salvador, também teria operado alguma mudança de composição estrutural de modo a torná-las adequadas ao consumo humano?4. Se me esclarecerem como se pode usar como alimentação o que Deus disse ser "coisa abominável" (Dt 14:3), sendo que Paulo declarou que nosso corpo é o templo do Espírito Santo e que "quer comais, quer bebais ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus"!Obs.: E a declaração paulina trata sem rodeios de "destruição" de quem destruir o templo de Deus, que é o nosso corpo (1Co 3:17).5. Também se me explicarem como desconsideraremos o texto escatológico de Isaías 66:17 que diz que os que comem carne de porco e rato serão destruídos no dia final do acerto de contas com todas as nações e línguas.Obs.: Há quem diga que isso seja só ligado a Israel, e não a todos os moradores da Terra, pois há menção a nações relacionadas à história e experiência de Israel como nação, mas essas nações são representativas de todas, assim como no Apocalipse fala de Egito, Babilônia, Gogue e Magogue como representando todas as nações da Terra.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Sociedades secretas Parte II



1. Quais são as principais sociedades secretas do mundo? No topo da pirâmide do poder mundial encontram-se a Fraternidade Babilônica, os Illuminati, a Nobreza Negra (parte da nobreza européia praticante do espiritismo e da feitiçaria), e o Comitê dos 300 (o Dr. John Coleman, que trabalhou para o serviço secreto americano, é autor da obra Conspirator's Hierarchy: The Story of the Commitee of 300, parte da qual foi traduzida e está disponível no site católico PortalAnjo. Em segundo plano, mas não menos importante para o estabelecimento da Nova Ordem Mundial, estão o Clube da Távola Redonda, o Clube de Roma, o Clube Bilderberg, o CFR (Council on Foreign Relations), a Comissão Trilateral e o Skull and Bones (Caveira e Ossos – do qual fazem parte o atual presidente norte-americano George W. Bush e seu pai, George Bush).

2. As sociedades secretas são controladas por pessoas pertencentes às famílias mais ricas do planeta (como Rothschild e Rockefeller) e conseguem influenciar os acontecimentos mundiais porque seus agentes estão infiltrados nos principais centros de poder do mundo (partidos políticos, instituições religiosas, sindicatos, corporações multinacionais, bancos, meios de comunicação de massa).

3. Para alcançar uma Nova Ordem Mundial (com liberdades individuais restritas), os Illuminati usariam a estratégia das guerras (“dividir para controlar”), ou seja, fomentar guerras para alcançar o controle das populações (todos os autores concordam que a 1ª e a 2ª guerras mundiais foram fomentadas por aqueles que desejam implantar a N.O.M., e que a atual “guerra contra o terrorismo” é um estágio já avançado desse plano).

4. Outro plano para alcançar o controle da população mundial seria alcançado mediante o uso da psicologia social aplicada, ou seja, centros de alta tecnologia em pesquisas sociais seriam usados para promover estudos e projetos para “controle das massas”. De acordo com o Dr. John Coleman, existem três importantes centros com essa finalidade: o Instituto Tavistock (Inglaterra), o Instituto de Pesquisas Stanford (EUA), e o Instituto para Relações Sociais (EUA). O Dr. John Coleman ainda afirma que o movimento social de contra-cultura dos anos 60 (drogas, sexo e rock) foi idealizado por esses grandes centros de pesquisa.

5. Por incrível que pareça, essas informações são confirmadas por evidências as mais diversas. A nota de um dólar, por exemplo, apresenta no seu verso, logo abaixo da pirâmide que sustenta o olho-que-tudo-vê (símbolo ocultista das sociedades secretas), a expressão em latim “Novus Ordo Seclorum” (Nova Ordem dos Séculos). Essa expressão foi colocada ali em 1935 (o que comprova que o plano para a N.O.M. é antigo).

6. Já o atual presidente norte-americano, George W. Bush, no discurso de posse do segundo mandato, em 20 de janeiro de 2005, fez referência à “Nova Ordem das Épocas”, dizendo: “Quando nossos fundadores declararam uma Nova Ordem das Épocas... estavam agindo com uma antiga esperança de que isso seria concretizado” (lembre-se de que ele pertence à “Caveira e Ossos”).Tudo indica que estamos vivendo nos últimos dias profetizados pela Bíblia. “Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o Seu braço dominará; eis que o Seu galardão está com Ele, e diante dEle, a Sua recompensa.” Isaías 40:10

Sociedades secretas - Parte I


As antigas religiões de mistério encontram-se hoje, principalmente, dentro das sociedades secretas. Envolvidas também com símbolos e rituais ocultistas, as sociedades secretas fazem uso da caridade e da filantropia para construir uma imagem benevolente perante a sociedade. No entanto, uma análise mais profunda demonstra que as estruturas das sociedades secretas têm sido usadas para implantar uma ordem sócio-espiritual luciferiana em escala global – a Nova Ordem Mundial.
OS FATOS:
1. O norte-americano William Schnoebelen, que esteve envolvido com o satanismo durante pelo menos oito anos, converteu-se ao cristianismo em 1985 e desde o ano seguinte tem dedicado a vida em favor daqueles que estão envolvidos com o ocultismo ou foram vítimas de abusos por parte de ocultistas (neste caso, satanistas). Duas de suas obras estão disponíveis em português: Maçonaria – do Outro Lado da Luz, da editora Luz e Vida, e Lúcifer Destronado, da editora Danprewan.
2. Se você está curioso para saber qual a relação que existe entre as obras mencionadas acima, preste atenção às palavras do autor: “Espíritos guias diziam que, para que eu pudesse entrar num satanismo mais sério, seria necessário realizar duas tarefas aparentemente paradoxais. A primeira era entrar para a maçonaria, tornar-me um Mestre Maçom e depois ascender aos graus mais elevados. A segunda, por incrível que pareça, era ordenar-me como sacerdote católico!” (Chocante como possa parecer essa informação, é bom lembrar que há, dentro do catolicismo, cristãos sinceros, tementes a Deus, que ignorantemente concordam com as práticas pagãs de Roma, mas no devido tempo darão ouvidos à Palavra de Deus em vez de seguir a tradição humana.)
3. Tendo alcançado o 32º grau na Maçonaria, Bill Schnoebelen afirma com conhecimento de causa: “Os ‘segredos’ curiosos da maçonaria dos níveis inferiores (apertos de mão e palavras) não passam de artimanhas para iludir os incautos. Esses não são os verdadeiros segredos da maçonaria!”
4. Para entender o papel que as sociedades secretas têm desempenhado atualmente no mundo, devemos voltar no tempo: 1º de maio de 1776, Baviera. De acordo com Bill, nessa data “um obscuro professor de direito canônico de formação jesuíta, que ensinava na Universidade de Ingolstadt, na Baviera, chamado Adam Weishaupt... foi a data selecionada para a fundação da sua sociedade secreta, chamada Antigos e Illuminados Videntes da Baviera” (conhecida depois como Illuminati). Depois disso, “Weishaupt afiliou-se aos maçons, entrando para a Loja de Munique em 1777. Ele trabalhou incansavelmente para enxertar o iluminismo na maçonaria”. Ou seja, “criou uma ordem secreta dentro de uma ordem secreta!” E aqui reside o segredo para o sucesso da fraternidade universal: a exemplo das camadas de uma cebola, as sociedades secretas operam uma dentro da outra, de maneira que os que estão nas camadas externas desconheçam os segredos daqueles que estão nas camadas internas.
5. Na verdade, dezenas de autores têm se levantado no mundo (cristãos e mesmo seculares) para denunciar essa conspiração que acontece nos bastidores da história, para levar o mundo a uma Nova Ordem Mundial. O almirante canadense William Guy Carr, por exemplo, já em 1958 alertou sobre isso com o texto “A conspiração para destruir todos os governos e religiões existentes”. Profundo conhecedor de História e Geopolítica, ele prestava serviços à Inteligência do Império Britânico. De acordo com o texto do almirante Carr, disponível no site católico PortalAnjo, “os Illuminados formavam uma organização secreta tendo por único fim constituir, de algum modo, um Governo Mundial Único, do qual tinham a intenção de usurpar, em seguida, os poderes, de modo a impor seu culto à humanidade: a adoração de Lúcifer” (ou religião de mistério da babilônia).
“Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável.” Apocalipse 18:2

Kremlin ameaça nova guerra


O Kremlin prepara sua própria resposta militar aos controversos planos americanos de construir um novo sistema de defesa antimísseis na Europa Oriental. O governo de Vladimir Putin afirma que vai mudar a estratégica estabilidade do mundo e considera até medidas ativas em resposta ao escudo antimíssil e aos radares, que serão instalados na Polônia e na República Tcheca.Embora o Kremlin não tenha se pronunciado oficialmente sobre seus planos, especialistas acham que a resposta deve incluir aprimoramento do arsenal nuclear, um maior número de mísseis móveis e envio da frota de submarinos nucleares ao Pólo Norte, onde é quase impossível detectá-los.O anúncio de que os EUA pretendiam instalar baterias antiaéreas na Polônia e uma base de radar na República Checa como parte desse escudo antimísseis veio em janeiro. Os americanos então alegaram que ele serviria para proteger a região de eventuais ataques do Irã e da Coréia do Norte.Na ocasião o chanceler Serguei Lavrov declarou que as instalações seriam capazes de interceptar mísseis lançados a partir da Rússia, e destacou que, se a preocupação fosse com o Irã ou a Coréia do Norte, as bases deveriam ser então instaladas em outros locais.

Até 2060 gelo Àrtico pode desaparecer


O catedrático de Ecologia da Universidade do Alasca-Fairbanks, nos Estados Unidos, Stuart Chapin, advertiu sobre a possibilidade de que em menos de 50 anos o gelo do Ártico desapareça como conseqüência do aquecimento global, já que estão ocorrendo mudanças mais rapidamente do que se previa. Chapin apresentou, na Fundação BBVA de Madri, os resultados de suas pesquisas sobre o aquecimento no Ártico e seus efeitos sobre a mudança global, assim como a resposta das espécies animais e vegetais ao aumento das temperaturas. O pesquisador americano considerou que se vive um momento "crítico" para o futuro da biodiversidade e do planeta e insistiu em que as decisões que os diferentes países adotarem hoje determinarão as mudanças que ocorrerão em 50 anos.Segundo sua opinião, os relatórios do Grupo Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, em inglês) da ONU são "muito conservadores". De acordo com as pesquisas realizadas pela equipe de Chapin na Universidade do Alasca, a neve derrete cada vez mais cedo no Ártico, o que acelera a mudança climática na região, que registrou nos últimos anos as temperaturas mais elevadas em 400 anos.Seus dados revelam que a neve no Ártico derreteu dois dias e meio mais cedo por década em média nos últimos 45 anos. No Alasca, nesse mesmo período (de 1961 até agora) ocorreu um aquecimento do solo nos meses de verão de 2°C, que originou também um aquecimento do ar, cuja temperatura se elevou em 2,7°C, alcançando as médias mais altas nos últimos 75 anos.Segundo Chapin, a maior duração da temporada sem neve permitiu a extensão rumo ao norte do Alasca da floresta boreal (árvores e arbustos), que, progressivamente, está preenchendo regiões anteriormente ocupadas pela tundra. Segundo suas estimativas, se for mantido o atual ritmo de expansão das florestas, o aquecimento da atmosfera no Ártico poderia se multiplicar entre 2 e 7 vezes nas próximas décadas.Chapin disse que a antecipação do derretimento da neve do Ártico terá grandes impactos nas comunidades humanas e nas espécies animais e vegetais que habitam o Pólo Norte.

Liberdade sob ameaça





Na sexta-feira, 30 de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução aparentemente inócua de combate à difamação religiosa, por 24 votos a 14 e nove abstenções, proibindo a difamação a qualquer religião, em particular ao Islã. Um exame mais apurado, entretanto, revela que esta moção está erroneamente legitimando uma discussão sobre credo religioso que na prática incita à intolerância religiosa. Por trás desta resolução está a proteção aos indivíduos que se sentirem religiosamente ofendidos – não importando a intenção nem as conseqüências das opiniões expressas – ao indicar que o Estado deve proteger a religião da difamação, calúnia e blasfêmia. No âmago desta resolução está o esforço empreendido pela Organização da Conferência Islâmica (OIC), no sentido de impor leis universais anti-blasfêmia – ofensa que é punida com morte em muitos países – ao asfixiar a abertura da discussão sobre o credo religioso. Esse é um problema que vem se desenvolvendo especialmente nos países que estão se utilizando das leis anti-blasfêmia para punir religiões minoritárias, quando estas questionam os credos das religiões oficiais ou professadas pela maioria do povo. Algumas religiões não estão mais restritas a países islâmicos, agora elas estão sendo chamadas de sociedades democráticas. E os indivíduos que vêm do Oriente Médio para fugir da perseguição foram novamente expostos ao perigo. Atento à resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU está o pastor Daniel Scott, a primeira pessoa a ser julgada com base nas leis anti-blasfêmia do Paquistão. Espantosamente, há 20 anos ele deixou a Austrália depois de ser acusado de intolerância religiosa por uma mensagem proferida sobre as diferenças entre o cristianismo e o islamismo. Ao equacionar a expressão das diferenças religiosas com intolerância religiosa, os mentores dessa resolução revelam sua própria intolerância sob diferentes pontos de vista. Certamente não foi coincidência que os principais proponentes desta resolução sejam justamente os países que têm um histórico de intolerância religiosa. Por exemplo, o Paquistão, que foi um dos autores da proposta ao lado da OIC, é um dos países do mundo com as leis anti-blasfêmia mais severas e que insistentemente as executa sobre minorias religiosas, como no caso do pastor Scott. Além disso, semanas antes da comissão colocar em pauta a resolução proposta pela OIC de combate à difamação religiosa, eclodiram convenientemente ações violentas por conta das caricaturas do profeta Maomé – cinco meses depois que as charges foram publicadas pela primeira vez na imprensa dinamarquesa. Cuidadosamente mascarado como um movimento para evitar a intolerância religiosa, essa resolução aprovada pela ONU na verdade legitima a intolerância em qualquer país contra os credos em minoria. No Sri Lanka, os budistas se opõem aos cristãos; na Índia, os hindus se opõem aos muçulmanos e cristãos; em Bangladesh os muçulmanos se opõem aos hindus e ahmadis, e no Egito os muçulmanos se opõem aos bahais e cristãos. Na intervenção antes da reunião do Conselho, Heather Cayless, durante a comemoração da campanha, declarou: “Em uma sociedade diversa qualquer crença pessoal sobre algum ponto de vista pode ser considerada ofensiva. A formulação vaga dessa resolução permite a todos os sectários, de crenças majoritárias ou minoritárias, a trocarem acusações sobre intolerância religiosa.” Um exemplo recente foi o julgamento da corte egípcia no mês passado. Um muçulmano estudante de direito foi condenado a três anos de prisão por ter insultado o Islã. Nesse caso, o governo justificou a decisão da corte baseado na liberdade de expressão que pode ser limitada pela proteção contra a difamação religiosa. A lei no Egito só protege as três religiões consideradas divinas e em dezembro de 2006 a mais alta corte do país decidiu que os bahai não são muçulmanos e que, portanto, não estão protegidos pela lei contra a difamação. O histórico da resolução do combate à difamação religiosa aprovada pela ONU está criando um novo direito universal, o direito de não ser ofendido. Do mesmo modo que os direitos protegem os fiéis também estão contra eles. Além disso, o critério objetivo para avaliar a difamação está agora sendo substituído por considerações de sentimentos e emoções dos ouvintes, independentemente do intento ou efeito. No fim das contas, essas ameaças à liberdade de expressão e culto incluem o direito de expressar pontos de vista críticos e a hostilidade de uns contra os outros. A perseguição da verdade religiosa precisa de interpretação crítica dos textos e doutrina. As leis anti-blasfêmia e difamação sufocam essa liberdade. Não é a primeira vez na história que os países tentam defender seus credos religiosos uns contra os outros, mas as lições da inquisição e o julgamento das bruxas de Salem deveriam apontar o risco de manejar as leis. Como declarou expressamente o relatório especial sobre liberdade religiosa do Conselho da ONU publicado anteriormente, “é necessário bom senso para atribuir responsabilidades, porque medidas extremas só contribuem para o aumento do extremismo”. Esta resolução aprovada pela ONU põe em xeque uma ameaça sobre os direitos fundamentais dos indivíduos – sejam ou não muçulmanos – que é o de manifestar e garantir a sobrevivência de outros credos religiosos sob o medo da perseguição. É imperativo que a comunidade internacional se levante para se opor à confirmação das leis anti-blasfêmia pela ONU e expor seus efeitos práticos: justificações legais com o objetivo de minar a liberdade religiosa e a liberdade de expressão, além da institucionalização da intolerância contra as religiões minoritárias. A verdade sobre a intolerância religiosa só pode ser protegida nas sociedades que respeitam os direitos fundamentais de liberdade de expressão e culto, sem limitar o diálogo entre opiniões religiosas divergentes e os indivíduos que buscam a verdade. (Portas Abertas)


(Colaboração: M. Flores, que considera: "Fico imaginando o que uma resolução como esta pode fazer a um segmento religioso minoritário que tem uma visão extremamente particular acerca da interpretação dos capítulos 13 e 14 de Apocalipse. Enfim, nós já sabemos onde isso vai dar... Maranata!)

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Paz na Terra

A descrição do último dia do planeta Terra que mais me impressiona está escrita no best-seller mundialmente conhecido como O Grande Conflito. Nas páginas 640 e 641, a autora, Ellen G. White, pinta assim a cena: “Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, à distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. ... Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-nO em Seu avanço. ... Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor.”

Fantástico demais? Parece apenas um lindo sonho que nunca se realizará? Seriam simbólicas essas palavras, assim como as centenas de citações bíblicas relacionadas com esse evento? Afinal de contas, Cristo voltará mesmo algum dia?

** TEMPO DE PARADOXOS

O fim do século 20 foi caracterizado por grandes paradoxos, que se ampliaram nas últimas décadas. De um lado, os avanços científico-tecnológicos enchem-nos de esperança: realidade virtual, engenharia genética e clonagem, viagens espaciais rotineiras e Internet são palavras que deixaram a ficção para se tornar realidade. De outro, a fome e as epidemias dizimando milhões de seres humanos em vários países; o aquecimento da temperatura global; crianças armadas matando colegas na escola; desastres aéreos, navais e automobilísticos; lixo “cultural” exibido em horários nobres na TV; doenças incuráveis como a Aids levando milhões à sepultura precocemente... Isso sem falar na crise econômica e no desemprego.

Depois da queda do comunismo na ex-União Soviética, as atenções de todo o mundo se voltaram para o capitalismo como “a grande solução”. Entretanto, em anos recentes, constatou-se a ilusão de tal crença. Em outubro de 1997, a crise asiática assustou o mundo e provocou um efeito cascata nas bolsas de valores. Menos de um ano depois (em agosto de 1998), a moratória russa gerou incerteza e derrubou a poderosa Bolsa de Nova Iorque em 4,2%. O desespero dos investidores se estampava nos jornais, cumprindo, em parte, as palavras de Jesus: “Haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo” (Lucas 21:26).

De fato, este início de século e milênio está marcado pelos paradoxos. Boas e más notícias se mesclam nos noticiários diários. Esperança e desespero convivem de mãos dadas. Em quem devemos crer: nos “profetas do fim do mundo”, ou nos pregoeiros da paz e da Nova Era? Existe, afinal, uma boa notícia que seja, acima de tudo, confiável e definitiva? Existe!

** A GRANDE NOTÍCIA

Há quase dois mil anos, Deus assumiu a forma humana e habitou entre os homens (ver João 1:1-3). Jesus – chamado de o Verbo de Deus, a Palavra encarnada – trouxe-nos a maior e melhor notícia de todos os tempos: há salvação para o pecador arrependido e para este mundo enfermo; as desgraças e a miséria humana não durarão para sempre. Veja o que Ele mesmo disse: “Não fiquem tristes e preocupados. Confiem em Deus e confiem também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitos cômodos, e Eu vou preparar um lugar para vocês. ... E, depois que Eu for ... voltarei e os levarei comigo para que vocês estejam onde Eu estiver” (João 14:1 a 3, BLH). Sem dúvida, a segunda vinda de Cristo (prometida por Ele mesmo) é o maior acontecimento da História. Mas como será essa vinda?

Passagens bíblicas como Mateus 24:30; 25:31; Atos 1:11 e outras, deixam claro que a segunda vinda de Cristo à Terra será bem visível, pois Ele virá “sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. Além disso, junto com Ele virão milhares de anjos. Para que não houvesse nenhuma dúvida, inclusive, Jesus comparou Sua vinda a algo bem visível: um relâmpago que cruza o céu de ponta a ponta (ver Mateus 24:27). A Bíblia diz, também, que todos os povos da Terra verão o Filho do homem descendo nas nuvens, com poder e grande glória (ver Apocalipse 1:7 e Mateus 24:30).

Outro evento espetacular que terá lugar na segunda vinda de Cristo é a ressurreição dos mortos. O apóstolo Paulo deixou palavras muito animadoras a respeito dos que dormem na sepultura. Disse ele que “haverá a ordem de comando, a voz do Arcanjo, o som da trombeta de Deus, e então o próprio Senhor descerá do Céu. Ressuscitarão primeiro aqueles que já morreram crendo em Cristo” (I Tessalonicenses 4:16, BLH). Essa é, sem dúvida, uma feliz notícia para todos os que perderam um amigo ou familiar querido. Pense na possibilidade de rever essa pessoa num mundo onde não haverá mais dor, choro ou morte! (Ver Apocalipse 21:1-4.)

Com relação aos que estiverem vivos na vinda de Cristo, Paulo diz: “Então nós, os que estivermos vivos, seremos todos reunidos com eles [os mortos ressuscitados] nas nuvens, para nos encontrarmos com o Senhor no ar; e assim estaremos sempre com Ele” (I Tessalonicenses 4:17, BLH). Paulo, inspirado por Deus, também disse que os que estiverem vivos por ocasião da segunda vinda, serão transformados, deixarão de ser mortais e ganharão um corpo imortal (ver I Coríntios 15:51 e 52).

Agora pense nisso: se na segunda vinda de Cristo os mortos serão ressuscitados e os vivos transformados serão levados para o Céu, isso quer dizer que não haverá uma outra chance para arrependimento naquele dia. Note o que disse Jesus: “Eu venho logo! Vou trazer comigo as Minhas recompensas, para dá-las de acordo com o que cada um tem feito” (Apocalipse 22:12, BLH). Jesus virá, desta vez, para dar a recompensa: a vida eterna.

A salvação de todo ser humano já foi providenciada quando o Filho de Deus entregou a vida na cruz. Em Sua segunda vinda, Ele virá buscar aqueles que aceitaram essa salvação. “Quando chegou o tempo de mostrar a Minha bondade” – diz Deus – “Eu atendi o seu pedido e o socorri quando chegou o dia da salvação. Escutem! Este é o tempo em que Deus mostra a Sua bondade! Hoje é o dia de ser salvo!” (II Coríntios 6:2, BLH).

Naquele dia, só haverá duas classes de pessoas. Jesus dirá aos que estiverem à Sua direita, aos salvos: “Venham, vocês que são abençoados pelo Meu Pai! Venham e recebam o Reino que, desde a criação do mundo, foi preparado pelo Meu Pai.” Já aos da esquerda, os que rejeitaram todos os apelos do Espírito Santo e não quiseram manter um relacionamento de amizade com Cristo, Ele dirá: “Afastem-se de Mim” (ver Mateus 25:34 e 41, BLH).

** QUANDO VIRÁ JESUS?

“Quanto ao dia e hora ninguém sabe” (Mateus 24:36), mas Cristo deixou algumas profecias cujo cumprimento serviria de sinal para os vigilantes, os que estudam a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Dentre esses sinais, podemos destacar os seguintes:

 Pessoas querendo imitar a vinda de Cristo, dizendo ser Ele e fazendo, inclusive, milagres (Mateus 24:5 e 24);
 Guerras, fomes, pestes, doenças e terremotos em todos os lugares (Mateus 24:7);
 Tempos difíceis (II Timóteo 3:1);
 Homens amantes de si mesmos, ambiciosos, egoístas, blasfemos, orgulhosos, mais amigos de prazeres do que amigos de Deus (II Timóteo 3:1-5);
 Multiplicação do conhecimento das profecias apocalípticas e da ciência (Daniel 12:4).

A freqüência e intensidade com que esses sinais têm ocorrido nos últimos anos apontam para a proximidade da segunda vinda de Jesus Cristo. É verdade que muitas pessoas duvidam desse acontecimento. Alguns até zombam dos que crêem nisso. Sem saber, esses céticos cumprem outro sinal: “Vocês precisam saber que nos últimos dias vão aparecer homens dominados pelas suas próprias paixões. Eles vão zombar de vocês, dizendo: ‘Ele prometeu vir, não foi? Onde está Ele? Os nossos pais morreram, e tudo continua do mesmo jeito que era desde a criação do mundo!’” (II Pedro 3:3 e 4, BLH).

Por isso, um bom conselho bíblico é: “Fiquem vigiando e orando sempre, para poderem escapar de tudo o que vai acontecer e continuarem firmes diante do Filho do homem” (Lucas 21:36, BLH).

Fonte: Michelson Borges, jornalista e autor dos livros Por Que Creio, A História da Vida e Nos Bastidores da Mídia (www.cpb.com.br)

O vaticano e a Nova Ordem - Parte II

O Vaticano e a Nova Ordem Mundial – Parte 2
OS FATOS:

1. Em 1º de janeiro de 2004, o Papa João Paulo II, através do costumeiro discurso de ano novo, tornou público quais são os reais planos do Vaticano, e ao mesmo tempo removeu qualquer dúvida que ainda poderia existir sobre o compromisso da Santa Sé de trabalhar para a implantação de um Governo Mundial Único. De acordo com o Jornal Nacional, ele “pediu numa missa que a ONU seja o centro de uma nova ordem internacional”. Demonstrou, portanto, que o Vaticano está trabalhando em sintonia com o plano ocultista das sociedades secretas.

2. Além disso, o e-UNews Brasil (publicação do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – versão online) revelou uma “coincidência”: naquele mesmo ano, “pela primeira vez na história da ONU o Vaticano – que não é um Estado-Membro da organização, mas participa como Estado-Observador das reuniões – pôde participar das sessões e do trabalho da Assembléia Geral, assim como fazer ouvir a sua voz nos debates gerais”. É isso mesmo, desde então, o Vaticano tem voz ativa na ONU!

3. Se já não bastasse tudo isso, pesa ainda contra o Vaticano suas várias ligações com a numerologia ocultista. Você sabia, por exemplo, que dos 263 papas empossados no trono de Pedro, 99 deles nasceram em Roma? E que outros 111 nasceram no interior da Itália? (Com estes números ocultistas tão exatos dá para entender porque os últimos dois papas eleitos não foram italianos).

4. Você sabia também que a primeira visita de Bento XVI como chefe de Estado ocorreu 66 dias após ser eleito Papa?



5. No dia 18 de agosto de 2005, Bento XVI realizou a primeira viagem do seu Pontificado para fora da Itália. Foi à Alemanha, sua terra natal. Você não acha suspeito o fato de que exatos 66 dias depois ele tenha realizado outro evento – a primeira cerimônia de canonização do seu Pontificado?



6. Não é de agora que “coincidências” dessa natureza acontecem em eventos promovidos pelo Vaticano. Em 24 de janeiro de 2002, João Paulo II realizou um Encontro Ecumênico Global de Oração pela Paz, na cidade de Assis, Itália. Além de usar o 11 de setembro como razão para realizar esse encontro (e nós já sabemos das implicações ocultistas dessa data), estavam presentes líderes de 11 religiões não-cristãs, com destaque para os 29 clérigos muçulmanos. Sem deixar de mencionar, é claro, a data em que o encontro ocorreu: 2 + 4 + 0 + 1 + 2 + 0 + 0 + 2 = 11. (Lembre-se de que o número 11 é o número da Era de Aquário.)

7. Outros exemplos poderiam ser mencionados. Porém, vamos destacar apenas mais um. Em 31 de maio de 1998, João Paulo II publicou a Carta Apostólica Dies Domini, cujo propósito era exaltar a santificação do domingo (muitos cristãos ainda não se deram conta de que o domingo é um dia de guarda instituído por Roma, sem autorização divina, em substituição ao sábado bíblico prescrito no quarto mandamento). A ICAR tem dado grande destaque a esse “mandamento”, como podemos observar na viagem que João Paulo II fez à Terra Santa, em março de 2000. Ele reservou o último dia da viagem (26) para visitar a Basílica do Santo Sepulcro, localizada onde Jesus teria sido sepultado e depois ressuscitado. Ficou claro, pelo seu discurso, que o objetivo de visitar aquele local era lembrar a ressurreição de Jesus e, conseqüentemente, promover a santificação do domingo. O que quase ninguém deve ter percebido é a ligação explícita que a guarda do domingo tem com a adoração ao Sol e com a numerologia pagã-ocultista. Fato atestado ao verificar a relação entre a publicação da Carta Apostólica Dies Domini e essa visita à Basílica do Santo Sepulcro: 666 dias! É o padrão de assinatura usado pelos ocultistas (o número 666 era usado pelos sacerdotes pagãos da Babilônia para representar a “inteligência do Sol”. Portanto, mais “coincidência” impossível).



Nota: Os ocultistas calculam o intervalo das datas de duas maneiras diferentes, conforme for conveniente. Pode ser pelo método não-inclusivo (onde o primeiro dia não é contado), ou pelo método inclusivo (onde o primeiro dia é contado). O exemplo mencionado acima se encaixa perfeitamente no método inclusivo, por isso se deve acrescentar um dia ao resultado final, já que a calculadora online sempre deixa de fora da contagem o primeiro dia.

“Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome... esse número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:17 e 18