quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Desvendando o Apocalipse: a derrota de Satanás


O vigésimo capítulo de Apocalipse trata do fim da grande controvérsia entre o bem e o mal. Surge aqui o assunto do milênio, tema que se tornou um ponto de discussão no meio do cristianismo. A teologia popular entende que o milênio ocorrerá na Terra antes do segundo advento de Cristo, quando finalmente Satanás é preso e milhões se converterão e serão salvos. Aqueles, porém, que mantêm a integridade da Bíblia, ensinam o contrário, isto é, que o milênio bíblico tomará lugar imediatamente depois da segunda vinda de Cristo, durante e depois do qual não haverá mais chance de salvação. A explanação da profecia do milênio dirá de que lado está a verdade.

Apocalipse 20:1: “Então vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na mão.”

Apocalipse 20:2: “Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos.”

Apocalipse 20:3: “Lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações, até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que seja solto, por um pouco de tempo.”

Esta cena ocorre depois da morte dos ímpios e da ceia das aves de rapina dos versos anteriores. A cadeia ou corrente não é de ferro nem de aço. Não pode ser uma corrente literal porque um ser espiritual não pode ser preso por uma corrente material. É uma corrente (ou cadeia) de circunstâncias, com cada um dos seus elos forjados por um evento sobre o qual o diabo e seus anjos não têm qualquer poder. De acordo com o dito popular, suas mãos estão atadas. Ele não pode tentar os justos, pois estes já foram levados para o Céu. Não pode enganar os ímpios, pois eles estão todos mortos.

A prisão de Satanás significa que ele estará privado de suas atividades, considerando que suas obras são executadas por meio dos seres humanos que ele usa como instrumentos. Durante mil anos estará circunstancialmente amarrado e inteiramente privado de utilizar os seres humanos em suas obras. O aprisionamento será para ele um duro castigo visto que seu maior deleite é utilizar os homens na prática do mal.

Dois eventos marcam o começo e o fim dos mil anos. No começo dos mil anos, Satanás é preso; no fim dos mil anos, ele é solto. Mil anos = período literal de dez séculos.

O abismo em que Satanás será lançado é a própria Terra, transformada numa assolação completa pelas dramáticas cenas que ocorrerão na segunda vinda de Cristo.

As sete pragas, especialmente a sétima, transformarão a Terra num completo caos ou abismo, conforme a profecia. O profeta Jeremias dá conta da situação nestas palavras: “Observei a Terra, e vi que estava assolada e vazia... Vi também que... todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor...” Ainda não é o fim definitivo, pois a descrição de Jeremias continua com estas palavras: “Assim diz o Senhor: Toda esta terra será assolada; de todo, porém, não a consumirei” (Jr 4:23, 26, 27).

Sem dúvida, a Terra “assolada e vazia” será o abismo no qual Satanás será lançado por mil anos.

O mesmo termo hebraico (abyssos) é empregado no Gênesis para dizer que a Terra “era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo” (Gn 1:2). A Terra voltará a ser como no princípio da criação – sem forma, vazia e em total escuridão. Um terrível abismo.

Apocalipse 20:4: “Vi também tronos, e aos que se assentaram sobre eles foi-lhes dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem nas mãos. Reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.”

Os justos estarão no Céu, reinando com Cristo. A eles “foi dado o poder de julgar”. Por que esse julgamento é necessário, se o seu destino já está decidido? Paulo diz: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?” (1Co 6:2, 3).

O juízo, portanto, do qual os santos tomarão parte conjuntamente com Cristo no Céu, durante o milênio, é o juízo dos ímpios e dos anjos caídos. Esse juízo será somente para regular a pena que devem receber os ímpios e os anjos maus, segundo suas obras.

Esse julgamento não é para dar informações a Deus. Ele sabe mais a nosso respeito do que nós mesmos. Ocorre que uma pessoa infeliz no Céu estragaria o paraíso, deixando todos infelizes. O conflito poderia começar de novo. Deus vai Se certificar de que todos tenham confiança em Sua justiça.

Os livros serão abertos e os justos terão mil anos para examinar esses livros. Quando terminar o julgamento, todo o Universo saberá que nenhum pecador se perdeu sem que lhe fossem dadas oportunidades. Ninguém será condenado por algo que não conhecia, mas cada pessoa perdida estará perdida porque não andou pela fé, dentro da luz que possuía.

A razão por que os santos tomarão parte no juízo dos ímpios e dos anjos é que estarão presentes quando Deus sobre eles exercer o Seu juízo executivo. Depois disso, Deus apagará de suas mentes toda lembrança que cause sofrimento (Ap 21:4).

Ao chegarmos no Céu, teremos três grandes surpresas:

1. Vamos encontrar pessoas que achávamos que não estariam lá. De acordo com a nossa opinião, não eram boas pessoas. Se dependesse de nós, estariam perdidas. Mas Deus sabia de algo acerca dessas pessoas que não sabíamos.

2. Pessoas que tínhamos certeza de que estariam lá, mas na verdade não estarão. É o tipo de gente a respeito de quem poderia ser dito: “Se alguém for para o Céu, é essa pessoa.” Mas Deus conhece algo sobre essas pessoas que nós não sabemos. Nós julgamos pela aparência exterior e Deus julga pelo coração.

3. A terceira surpresa é ver que nós mesmos estamos lá, que o conflito finalmente terminou, e que estamos salvos!

João vê também no Céu aqueles que muito sofreram por sua fé. Menciona primeiro os mártires das perseguições do papado na Idade Média, “que foram degolados pelo Testemunho de Jesus e pela Palavra de Deus”. Em segundo lugar, o profeta vê os santos vitoriosos do derradeiro conflito – contra a besta, sua imagem e seu sinal.

Apocalipse 20:5: “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição [esta parte final do verso 5 deveria estar com o verso 6. É um caso de má separação de versos].”

Apocalipse 20:6: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição. Sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos.”

O milênio começa com a ressurreição dos justos e termina com a ressurreição dos ímpios. Os que ressuscitam no começo desse período são levados para a vida eterna. Os que ressuscitam no fim, vivem por pouco tempo, antes de morrerem para sempre.

Que contraste com aqueles que ressurgiram na primeira ressurreição! Os justos estavam revestidos de imortal juventude e beleza. Os ímpios trazem os traços da doença e da morte. Os ímpios saem da sepultura exatamente como foram para ela, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião. Não terão um novo tempo de graça para arrependimento. Para nada aproveitaria isso. Sempre serão os mesmos. O caráter deles permanecerá imutável.

Apocalipse 20:7: “Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão.”

Apocalipse 20:8: “e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a batalha.”

A ressurreição dos ímpios, no fim do milênio, é a chave que “destranca as portas” do cativeiro de Satanás.

Gogue e Magogue – Esses nomes simbólicos são adaptados dos nomes dos inimigos de Israel (Ez 38:2). Aqui, eles representam todos os inimigos de Deus de todas as gerações.

Os mortos perdidos são ressuscitados com a voz de Jesus. Os dois grupos - salvos e perdidos - ouvem a Sua voz com mil anos de diferença. Jesus disse: “Não vos maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz e sairão: os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que praticaram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5:28, 29).

Apocalipse 20:9: “Subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade querida. Mas desceu fogo do céu, e os consumiu.”

O Apocalipse focaliza duas cidades: Babilônia e a Nova Jerusalém. A cidade querida é a esposa do Cordeiro, um símbolo da igreja cristã. João vê essa poderosa cidade descendo em toda a sua glória. Ela desce no local da antiga Jerusalém, mas precisamente sobre o Monte das Oliveiras (Ap 21:2, Zc 14:5, 6).

Sob o comando de Satanás, os ímpios surgem de todos os pontos da Terra para atacar a cidade de Deus. O pecado lhes deixou acostumados a pensar de maneira irracional.

A expressão “e os consumiu” não significa que irão queimar vagarosamente, mas que num ato serão consumidos, assim como o papel que é queimado.

Apocalipse 20:10: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”

Quando as cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas, elas foram punidas com o “fogo eterno” (Jd 7). As palavras “eternamente” e “para sempre” não estão relacionadas com a duração do castigo e, sim, com os seus efeitos (Ml 4:1 e Sl 37:10). O salário do pecado é a morte (Rm 6:23) e jamais o tormento eterno.

Apocalipse 20:11: “Então vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele. Da presença dEle fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.”

Apocalipse 20:12: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. Abriu-se outro livro, que é o da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.”

A razão por que o livro da vida será aberto no juízo executivo dos ímpios, é para que todo o Universo saiba que alguns ímpios chegaram a ter seus nomes inscritos nesse livro, mas, por vontade própria e consciente deslealdade posterior, foram riscados. “Aquele que pecar contra Mim, a este riscarei Eu do Meu Livro.”

Apocalipse 20:13: “O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o além deram os mortos que neles havia, e foram julgados cada um segundo as suas obras.”

Apocalipse 20:14: “Então a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.”

Apocalipse 20:15: “E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.”

A trágica história do pecado chega ao fim. Pecado e pecadores não mais existem. Toda a Terra estará livre da maldição do pecado e os justos serão felizes pela eternidade em um mundo renovado.

No próximo capítulo, conheceremos as maravilhas indescritíveis da Nova Jerusalém.

(Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga.)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Desvendando o Apocalipse: os dois convites


O capítulo 19 do Apocalipse descreve a vitória definitiva de Cristo sobre Babilônia, que é eternamente extinta, e também estende a todos os seres humanos dois convites. O primeiro é para as bodas do Cordeiro; o segundo, para o banquete das aves de rapina. Cabe a cada um de nós decidir em que banquete estar.

Aqui também se encerram as profecias que dizem respeito à batalha entre o bem e o mal, ou entre Cristo e Satanás.

Apocalipse 19:1: “Depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de numerosa multidão, que dizia: Aleluia! A salvação e a glória e a honra e o poder pertencem ao nosso Deus,”

Apocalipse 19:2: “Pois verdadeiros e justos são os seus juízos. Julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.”

Apocalipse 19:3: “E outra vez clamaram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre.”

Apocalipse 19:4: “Os vinte e quatro anciãos, e os quatro seres viventes, prostraram-se e adoraram a Deus, que está assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia!”

O Céu festeja a vitória de Cristo sobre a “grande prostituta” que corrompeu a Terra. Enquanto na Terra os reis, os mercadores e os navegantes que seguiram Babilônia gemerão três “ais”, os habitantes do Céu pronunciarão três “aleluias”. Em todo o Novo Testamento não encontramos o termo “aleluia”, senão neste capítulo.

A salvação é uma atribuição exclusiva do Senhor.

Glória – Houve um tempo em que Deus parecia ter sido derrotado pelos poderes da Terra. O mundo parecia estar vencendo e os princípios de Deus tidos como ultrapassados e até motivo de chacota. Mas Seus inimigos de todos os tempos foram completamente derrotados.

Poder – Por algum tempo, o poder do mal parecia estar no comando da Terra. Mas, agora temos a certeza, a salvação, a glória e o poder pertencem ao Senhor.

Apocalipse 19:5: “Então saiu do trono uma voz, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os Seus servos, e vós que O temeis, assim pequenos como grandes.”

Apocalipse 19:6: “Também ouvi uma voz como a de uma grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso.”

Depois do primeiro coro de alegria pela queda da Babilônia, uma voz do trono convidará os habitantes do Céu para um louvor ainda maior ao nome de Deus. Segundo o profeta, esse coro será como “a voz de uma multidão”.

Quando subjugar todos os Seus inimigos, então Ele reinará, em verdade, no mundo através de Jesus.

Apocalipse 19:7: “Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória! Pois são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a Sua noiva se aprontou.”

Em Apocalipse 21:9, a noiva é definida como a Cidade Santa, a Nova Jerusalém. Em outras passagens, a igreja é chamada de noiva. Será uma contradição? A cidade é a noiva, mas uma cidade sem habitantes é apenas um amontoado de casas e ruas. São as pessoas que ocupam essas casas que fazem da cidade o que ela é. A cidade santa não é mencionada no Apocalipse como a noiva até que os santos já a estejam ocupando.

Enquanto a noiva está se aprontando, o Noivo está preparando um lugar para ela (Jo 14:1-3). Durante o intervalo em que estão separados, a noiva deve ficar pronta. Ela está vestida “de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos” (Ap 19:8).

Apocalipse 19:8: “Foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, resplandecente e puro. O linho fino são os atos de justiça dos santos.”

Apocalipse 19:9: “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.”

Terminando Seu ministério, Jesus vem perante o “Ancião de Dias” para receber o reino e o domínio pelos quais morreu (Dn 7:13). Isso representa, na realidade, as bodas do Cordeiro e ocorre antes que Ele volte à Terra para buscar os Seus súditos, os quais, arrebatados para encontrá-Lo, são então levados para “as bodas do Cordeiro” na casa do Pai.

Jesus disse: “Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor quando houver de voltar das bodas” (Lc 12:35 e 36). Ver também o livro O Grande Conflito, p. 426-428.

Apocalipse 19:10: “Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças isso! Sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus! Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.”

Somente Deus é merecedor da nossa adoração. A adoração a qualquer outro ser constitui idolatria.

O testemunho de Jesus é definido como o “Espírito de Profecia”. O Espírito, isto é, o Espírito Santo, é o inspirador do homem. A profecia é a revelação antecipada daquilo que está por acontecer. E o profeta é o agente humano que fala por inspiração.

O apóstolo Pedro esclarece bem isso, nestas palavras: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pd 1:21).

Através do dom de profecia, Jesus tem Se comunicado com o ser humano desde que ele caiu em pecado. O sonho de Jacó ilustra como o Filho de Deus Se tornou uma escada simbólica de acesso ao Céu e do Céu à Terra; do homem a Deus e de Deus ao homem.

Como, porém, o Mediador era em tudo semelhante a Deus, também Ele não podia comunicar-Se pessoalmente com o homem da parte de Deus. Foi então que surgiu a necessidade do Dom de Profecia, pelo qual o Mediador pôde entender-Se perfeitamente com o homem e transmitir-lhe as revelações da vontade de Deus. Surgiram os profetas. Eles foram escolhidos e preparados por Deus para a sagrada missão. Assim manifestou-se por intermédio deles o Testemunho de Jesus ou o Espírito de Profecia.

Desde a sarça ardente em que Deus falou a Moisés, toda a história de Israel está repleta de manifestações do Dom de Profecia. Na jornada pelo deserto, nos dias de Josué, no período dos Juízes, na época dos reis do reino unido e do reino dividido, durante e depois do cativeiro, não faltou ao povo de Deus a luz da revelação do Dom de Profecia. Com freqüência era o povo de Israel instruído, aconselhado, repreendido e advertido por homens e até por mulheres que lhe falavam da parte de Cristo.

João Batista é o primeiro profeta no Novo Testamento. Foi exatamente ele que apresentou o Salvador como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

A Bíblia revela que o Dom de Profecia deveria permanecer até a segunda vinda de Cristo (1Co 1:7; Ef 4:8, 11), sendo que o apóstolo Paulo o considera o principal de todos os dons (1Co 14:1). Aos tessalonicenses escreveu: “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias” (1Ts 5:19, 20).

Apocalipse 19:11: “Vi o céu aberto, e apareceu um cavalo branco. O seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça.”

O profeta contempla o Filho de Deus deixando o Céu e dirigindo-Se à Terra num cavalo branco. Essa é uma cena apenas simbólica, pois Jesus não necessitou de cavalo para subir da Terra ao Céu e é evidente que não necessitará para voltar a ela. A cena representa Jesus como um grande general apressando-Se com Seus exércitos para derrotar Seus inimigos nas planícies do Armagedom. O cavalo branco, nos dias dessa visão, era um símbolo de vitória, de triunfo na guerra, o que assegura a vitória de Cristo sobre todos os Seus adversários.

Fiel e Verdadeiro – Nessa guerra de extermínio dos malfeitores, Jesus será “Fiel e Verdadeiro”. Ele cumprirá contra seus opositores todas as advertências contidas antecipadamente nas profecias. Cumprirá infalivelmente tudo o que fora prometido em Sua Palavra inspirada. E ainda mais. Vai julgar os Seus renitentes perseguidores “com justiça”. Ele lhes fará uma guerra de juízo e justiça, para dar-lhes todas as retribuições merecidas por sua rebelião contra a Lei de Deus.

Apocalipse 19:12: “Os seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a Sua cabeça havia muitos diademas. Ele tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão Ele mesmo.”

Como em Apocalipse 1:14 e 2:18, aqui é dito que os Seus olhos são como “chama de fogo”. A expressão significa que a consciência divina observa tudo e capta até as más intenções do coração humano.

Os diademas que aparecem na visão estão sobre a mesma cabeça que recebeu na Terra uma coroa de espinhos. Por essa razão, com a cabeça coberta com os diademas de um vencedor, Cristo Se apresentará na última batalha contra os Seus inimigos.

Naquele dia Jesus terá um nome que só Ele saberá. Conhecemos muitos de Seus nomes revelados nas Escrituras. Mas um deles, o que Ele terá na guerra contra os Seus inimigos, é privativo dEle apenas.

Apocalipse 19:13: “Estava vestido com um manto salpicado de sangue, e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus.”

Jesus virá para juízo e justiça. Isso está em harmonia com Suas vestes salpicadas de sangue preditas pelo profeta Isaias: “Pisei-os na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; o seu sangue salpicou as Minhas vestes, e manchei toda a Minha roupa” (Is63:3). Essa impressionante figura de linguagem proclama a justiça de Deus sobre os que resistiram a todos os Seus insistentes apelos.

Eternamente, Jesus será “a Palavra de Deus”. Ele tem a mente do Pai. Tudo quanto Jesus realiza no Céu e na Terra, o Pai é quem faz por Seu intermédio. A mais perfeita união é aqui revelada. A Palavra de Deus é a expressão absoluta do que Cristo é.

Apocalipse 19:14: “Seguiam-No os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.”

Apocalipse 19:15: “Da Sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações. Ele as regerá com vara de ferro. Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.”

Três símbolos de juízo:

A espada aguda – Quando Jesus falou no jardim, Seus inimigos caíram por Terra (Jo 18:5, 6). Sua Palavra golpeia e mata. O poder é irresistível. A palavra falada de Deus é mais terrível em seus efeitos do que qualquer arma criada pelo homem.

A vara de ferro – É um símbolo do poder que Cristo exercerá sobre as nações rebeldes. “Ele mesmo as regerá.” Isso não quer dizer que Cristo governará as nações atuais, mas que Ele as destruirá (Sl 2:9).

O lagar – É uma expressão que simboliza a justa ira de Deus que será exercida contra os transgressores.

Apocalipse 19:16: “No manto, sobre a Sua coxa tem escrito o nome: Reis dos reis, e Senhor dos senhores.”

Apocalipse 19:17: “Então vi um anjo em pé no sol, o qual clamou com grande voz a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos para a ceia do grande Deus,”

Apocalipse 19:18: “para comerdes carnes de reis, carnes de poderosos, carnes de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes.”

O convite do anjo desta vez não é feito aos homens, porque já terão sido destruídos pelo resplendor da presença de Cristo. Mas será feito a todas as aves do Céu. O profeta Jeremias escreveu: “Serão os mortos do Senhor, naquele dia, desde uma extremidade da terra até a outra” (Jr 25:33).

Enquanto no Céu se realiza a “ceia das Bodas do Cordeiro”, na Terra, tomará lugar o banquete das aves do Céu. Aqueles que aceitaram o convite de Deus participarão da ceia juntamente com o Salvador, enquanto os que rejeitaram o mesmo convite proporcionarão, com seus próprios corpos, uma ceia às aves de rapina.

Desse modo, os que buscaram assassinar a Palavra de Deus serão mortos por ela. Enquanto Cristo volta para o Céu levando consigo os remidos, as aves do Céu devoram os corpos dos que foram mortos. Eles foram mortos pela espada aguda. Somente reviverão após mil anos, quando receberão os efeitos da eterna destruição.

Que fim humilhante para o orgulho, a pompa, o poder e a nobreza daqueles que decidiram desafiar o governo do Céu!

Apocalipse 19:19: “E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para guerrearem contra aquele que estava montado no cavalo, e o Seu exército.”

Segundo a profecia, a besta se unirá aos reis da Terra e seus exércitos “para guerrearem contra aquele que estava montado no cavalo e o Seu exército”. Em Apocalipse 16:13 e 14, lemos que a besta, inspirada por espíritos de demônios, terá parte preponderante no preparo do Armagedom. Aqui é dito que ela estará ao lado dos que tentarão guerrear contra o Filho de Deus.

Apocalipse 19:20: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que diante dela fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta, e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.”

O falso profeta é plenamente identificado com a besta de dois chifres de Apocalipse 13, que é o protestantismo apostatado. Um falso profeta, para não ser desmascarado, introduz-se com um “Assim diz o Senhor”, sem que o Senhor lhe tenha incumbido de dar qualquer mensagem. O Senhor nada tem com ele.

Assim, ambos, a besta e o falso profeta, serão presos e desmascarados como poderes eclesiásticos inimigos de Cristo. E, afinal, serão lançados “vivos no lago de fogo que arde com enxofre”, no fim do milênio. O mundo estará eternamente livre deles.

Logo, a besta e o falso profeta – os dois grandes sistemas enganadores deste mundo – serão finalmente lançados no fogo consumidor de Deus, e os ímpios, por tanto tempo ousados e desafiadores, serão então destruídos “pelo resplendor de Sua vinda”.

Apocalipse 19:21: “Os demais foram mortos pela espada que saía da boca do cavaleiro, e todas as aves se fartaram das suas carnes.”

Os dias em que vivemos são dias de preparo. Enquanto o povo de Deus está se preparando para encontrar o seu Senhor, as nações da Terra estão se preparando para a grande guerra que virá.

Os convites foram feitos. Para fazer parte das bodas do Cordeiro é preciso estar vestido apropriadamente com as “vestes de justiça”. Para fazer parte do banquete das aves de rapina é continuar vestido com os “trapos de imundície”. É tempo de decidir! Que roupa você usará?

Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do Advogado Mauro Braga.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

De volta ao passado


Pela primeira vez após a reforma do Concílio Vaticano II, o papa Bento XVI celebrou ontem uma missa de costas aos fiéis, como no ritual pré-conciliar, embora a solenidade tenha ocorrido segundo o modelo adotado após a reunião, introduzido por Paulo VI e considerado pela Igreja como o "normal".

Bento XVI oficiou a missa na imponente Capela Sistina por ocasião da Festa do Batismo de Jesus, aproveitando o evento para batizar treze crianças, todas filhas de funcionários do Vaticano.

O papa celebrou a missa no antigo altar, junto à parede em que o italiano Michelangelo pintou o "Juízo Final", dando as costas para os fiéis e com a atenção voltada ao grande Crucifixo à sua frente.

O Bispo de Roma leu a homilia em um trono colocado à direita da parede, e não no centro da Capela.

Até o momento, para a celebração de missas na Sistina era usado um altar móvel, colocado diante do "Juízo Final" - como era feito por João Paulo II e por Bento XVI nos dois primeiros anos de seu pontificado.

O Escritório para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice ressaltou que o antigo altar foi usado para "não alterar a beleza e a harmonia desta jóia arquitetônica".

"Isso significa que, em alguns momentos, o papa dará as costas aos fiéis e olhará à Cruz", indicou o Vaticano, lembrando que o Missal utilizado para a liturgia foi o estabelecido após o Concílio que levou a Igreja Católica rumo ao terceiro milênio.

Assim, Bento XVI rezou a missa em italiano e seguiu o ritual introduzido por Paulo VI em 1970 - considerado a maneira "normal" de liturgia, afirmou o próprio pontífice quando permitiu a celebração da missa em latim, em julho do ano passado.

Durante a homilia, o papa disse que "no batismo, o homem recebe uma vida nova, cheia de graça, que permite que se relacione pessoalmente com o Criador para toda a eternidade".

O pontífice acrescentou que o caminho do pecado pode apagar essa nova vida e lembrou que o homem, e não os animais, está sujeito à eternidade.

"Enquanto outras criaturas não têm ligações eternas, e a morte significa o fim de sua existência na Terra, em nós o pecado pode nos tragar para sempre", afirmou o papa.

Bento XVI acrescentou que Deus estende as mãos ao homem para sua salvação, e é esse o mistério do batismo.

Seguindo a tradição, Bento XVI fez, sobre o peito das crianças, o sinal da cruz com óleo benzido, e depois molhou suas cabeças com a água benta, símbolo de purificação.

Após a missa, apareceu na janela de seu apartamento - que dá para a Praça de São Pedro - e rezou o "Angelus" junto com os milhares de pessoas que desafiaram a chuva que caía sobre Roma.

O papa pediu que vivessem o batismo de forma coerente.

A celebração da missa de costas aos fiéis, segundo observadores vaticanos, foi uma opção para dar visibilidade à decisão de oficiar o ato segundo o rito Tridentino, permitido através de um documento apresentado em julho do ano passado, e que passou a vigorar em setembro.

Bento XVI reforçou, através desse documento, que a missa em latim segundo o rito Tridentino ou de São Pio V nunca foi juridicamente suspensa e sempre foi permitida, e que nestes anos muitas pessoas e movimentos como o do arcebispo Lefebvre permaneciam ligados à própria.

Por esse motivo, há a necessidade de um regulamento mais claro para obter também "uma reconciliação interna no seio da Igreja".

O pontífice ressaltou que o "temor pelo menosprezo que possa colocar em dúvida a autoridade do Vaticano II não existe, já que o Missal de Paulo VI obviamente é, e permanece, a forma normal da liturgia, sendo o tridentino, a extraordinária".

Bento XVI também lembrou que o esplendor arquitetônico, a riqueza da liturgia e dos cantos levam os fiéis a celebrar Cristo.

Qualificada por João Paulo II como "santuário da teologia do corpo humano", a Capela Sistina é o local onde se realizam os conclaves para a escolha dos papas. EFE jl mac/db

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Jesuítas escolhem novo "Papa Negro"


Não haverá fumaça branca para avisar ao mundo que ele foi eleito, mas outro tipo de conclave secreto começou na segunda-feira em Roma - o que vai escolher o novo líder mundial dos jesuítas, conhecido como "o papa negro".

Numa sede jesuíta a um quarteirão do Vaticano, 225 delegados de todo o mundo vão escolher o novo superior da maior e talvez mais influente, prestigiosa e polêmica ordem clerical católica. O líder jesuíta é chamado de "papa negro" devido à cor do manto simples que usa e por causa da sua autoridade mundial e habitualmente vitalícia - a exemplo do papa, que se veste de branco.

Mas a congregação-geral (nome oficial do encontro) neste ano será diferente. O atual superior-geral, padre Peter-Hans Kolvenbach, 79 anos [foto], recebeu do papa Bento 16 autorização para se aposentar devido à idade avançada.

Kolvenbach, um holandês de fala mansa, cabelo branco e cavanhaque, está no cargo desde 1983, guiando os jesuítas por um dos períodos mais difíceis dos seus 468 anos de história. O carismático antecessor dele, o basco Pedro Arrupe, teve vários atritos com o papa anterior, João Paulo 2o, para quem a ordem havia se tornado independente, politizada e esquerdista demais, especialmente na América Latina.

Quando Arrupe sofreu um derrame, no começo da década de 1980, João Paulo 2o apontou um representante pessoal para dirigir a ordem e impedir que ela se tornasse ainda mais esquerdista. Para alguns jesuítas, aquele foi um período sob "lei marcial pontifícia".

Kolvenbach, por sua vez, teve o mérito de restabelecer as boas relações com o Vaticano nestes 25 anos, e ao mesmo tempo lidou com questões como o declínio nas vocações religiosas na ordem fundada em 1540 por santo Inácio de Loyola e que teve o padre José de Anchieta entre seus membros.

Na década de 1960, a Sociedade de Jesus (seu nome oficial) viveu seu auge, com cerca de 36 mil integrantes, todos homens. Agora são 19,2 mil, envolvidos principalmente em educação, auxílio a refugiados e outros serviços sociais.

A eleição do sucessor de Kolvenbach deve ocorrer em meados do mês, após vários dias de orações murmuradas, pedindo orientação para a escolha - período chamado em latim de "murmuratio".

Embora as campanhas eleitorais sejam proibidíssimas - os delegados devem "entregar" quem desejar abertamente o posto - alguns nomes já circularam entre a imprensa religiosa. Um dos favoritos é o padre indiano Lisbert D'Sousa. Muitos jesuítas dizem que já é hora de o posto ser ocupado por alguém dos países em desenvolvimento.

A eleição é por voto secreto. Os participantes só podem deixar o recinto depois que o resultado for comunicado ao papa Bento 16 - mantendo a secular tradição segundo a qual o "papa branco" é o primeiro a saber quem é o "papa negro".

Fonte: Estadão Online, O Globo Online

NOTA: É a primeira vez que vejo uma agência de notícias (no caso, Reuters) confirmar o título de "papa negro" para o general dos jesuítas. Até agora, só conhecia esse fato através de livros. Essa ordem foi criada como exército para proteger o Vaticano, se necessário fosse, até mesmo do Papa. Mas, o pior de tudo dentro da Companhia de Jesus é a terrível filosofia que seguem: "Os fins justificam os meios"...

Fonte:http://www.minutoprofetico.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Desvendando o Apocalipse: a queda de Babilônia


Este grande acontecimento - a queda de Babilônia - ocupa lugar importante na profecia bíblica. Foram preditos mais de cem detalhes a respeito da queda da Babilônia literal. Muito antes que isso acontecesse, a Bíblia identificou os poderes que marchariam contra Babilônia, quem comandaria os exércitos, como a cidade seria tomada e quais as condições na cidade no tempo da invasão.

No capítulo 18, a profecia trata, em primeiro lugar, de um grande esforço para advertir o povo de Deus acerca da iminente queda da Babilônia espiritual. Em segundo lugar, o capítulo trata da condenação da “grande Babilônia” e do imenso espanto que isso causará aos que serão condenados com ela. Mas a Babilônia “mãe” não cairá sozinha. Suas filhas serão igualmente desmascaradas e destruídas.

Apocalipse 18:1: “Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com o seu esplendor.”

Ao anjo é dada grande autoridade por causa da importância da sua mensagem. Este anjo anuncia uma poderosa obra religiosa de âmbito universal. É uma mensagem própria para o fim dos tempos, por duas razões:

1) o anúncio da queda da Babilônia e de sua condenação;

2) a iminência do derramamento das sete pragas descritas no capítulo 16.

A queda da Babilônia é um evento público. A fim de que Seu povo esteja preparado para essa tremenda crise que virá, Deus está enviando Sua última mensagem de misericórdia. Todo o mundo será iluminado com a luz dessa mensagem.

Apocalipse 18:2: “Ele clamou com poderosa voz: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e detestável.”

Por ocasião da mensagem do terceiro anjo, a “mãe” e suas filhas serão denunciadas como igrejas caídas. E o pior: como “morada de demônios e guarida (coito) de todo espírito imundo”. Seus ensinos são denunciados como resultantes da união espiritual (coito) com demônios e espíritos imundos. Se a pomba é o emblema do Espírito Santo, as aves imundas são emblemas da Babilônia espiritual.

Apocalipse 18:3: “Pois todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela, e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância da sua luxúria.”

Suas falsas doutrinas constituem o vinho da sua prostituição com o qual embriaga as nações da Terra. As falsas doutrinas são comparadas ao vinho porque entorpecem a mente e, assim, afetam a capacidade de discernir e de raciocinar de uma pessoa. Tal como o vinho, as falsas doutrinas retiram da pessoa sua capacidade de discernir o erro.

Não fosse pela ação danosa desse vinho que mantém as nações embriagadas, multidões seriam convencidas e convertidas pelas verdades claras contidas na Palavra de Deus. Mas o vinho da Babilônia é chamado de “vinho da ira”. Por quê? O vocábulo grego thumos significa ira, ódio, raiva. É uma raiva criada pelas falsas doutrinas. Assim, quando os reis da Terra bebem desse vinho são instigados pela cólera a irem contra os que não concordam com as heresias. Por isso, aquele que se nega a beber o vinho da Babilônia está marcado para pagar por sua ousadia.

Apocalipse 18:4: “Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, para que não incorras nas suas pragas.”

Apocalipse 18:5: “pois os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus Se lembrou das iniqüidades dela.”

A expressão “sai dela” é um imperativo, ou seja, uma ordem. Babilônia não pode ser reformada, de acordo com as Escrituras. Só há um remédio: separar-se completamente dela. Assim como Ló foi chamado para fora de Sodoma, antes que ela fosse destruída por fogo e enxofre (Gn 19:14-29), assim o povo de Deus é dirigido por uma voz que vem do Céu dizendo-lhe para sair de Babilônia, antes que ela caia.

Quando a velha Babilônia do rio Eufrates estava perto de ser destruída pelos juízos de Deus, o Senhor enviou a Seu povo (Israel), que nela ainda estava, um solene aviso e conselho: “Fugi do meio de Babilônia...” (Jr 51:6). Os juízos de Deus estão prestes a cair na forma das sete últimas pragas, e todos os que se recusarem a separar-se de Babilônia e de seus pecados serão destruídos com ela. Esta é a “voz do Céu” que ilumina toda a Terra: “Sai dela, povo Meu.”

Deus tem, e sempre teve, um povo em Babilônia. Mas a Sua mensagem tem iluminado toda a Terra através da “voz do Céu”. Porém, muitos que ficaram impressionados foram impedidos de compreender completamente a verdade, ou de lhe prestar obediência. Agora, os raios da luz penetram por toda a parte. A verdade pode ser vista em toda a sua clareza, e os sinceros filhos de Deus certamente se desvencilharão das amarras que os têm retido. Laços de família, relações na igreja, serão impotentes para detê-los. A verdade vale mais do que tudo.

Deus tem filhos honestos e sinceros em Babilônia que apenas não receberam o conhecimento da verdade. Estão servindo a Deus no erro. Os honestos que têm sido impedidos de ouvir a verdade acabarão por recebê-la.

Quando os que “não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade”, forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam na mentira (2Ts 2:10-12), a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para recebê-la e os filhos do Senhor atenderão ao chamado: “Sai dela, povo Meu.”

Assim, quando as pragas começarem a cair, não restará um justo sequer em Babilônia, como não restou em Sodoma.

Ao ser a questão da obrigatoriedade da guarda do domingo amplamente divulgada, fazendo aproximar-se o fato há tanto tempo posto em dúvida, o apelo para a fuga de Babilônia produzirá um efeito que antes não seria possível produzir. Os que forem levados aos tribunais defenderão destemidamente a verdade de Deus e muitos dos que os ouvirem serão levados a guardar os mandamentos de Deus. Assim, a luz chegará a milhares que, de outra forma, nada saberiam dessas verdades.

A obediência à Palavra de Deus será considerada rebeldia. Pais exercerão sua autoridade sobre os filhos crentes; patrões serão severos com empregados fiéis a Deus. Aqueles que se recusarem a guardar o domingo serão presos. O que agora possa parecer muito improvável deixará de ser quando o Espírito Santo Se retirar da Terra.

Apocalipse 18:6: “Tornai a dar-lhe como ela vos tem dado; retribui-lhe em dobro conforme as suas obras. No cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.”

Apocalipse 18:7: “Quanto ela se glorificou, e em luxúria esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto. Diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.”

Ela se orgulha de não ser viúva sem poder e abandonada, mas de ser rainha soberana. Seu desejo é sempre reinar, reinar sobre todas as consciências. Orgulhosa, ela pensa que está assentada não somente em um lugar elevado, mas também seguro. Tem grande capacidade de comando sobre muita gente.

Apocalipse 18:8: “Portanto, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome. Será queimada no fogo, pois forte é o Senhor Deus que a julga.”

Trata-se aqui de um dia profético, ou um ano literal. Logo, Babilônia terá um ano cheio de vingança do Céu.

Apocalipse 18:9: “Os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio.”

Apocalipse 18:10: “E estando de longe pelo temor do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! Numa só hora veio o teu juízo.”

Os reis se lamentarão não por causa dos seus pecados, mas por causa do seu sofrimento, das consequêncais. Como Caim, eles não ficam tristes por seus pecados, mas apenas pelo castigo. Derramam muitas lágrimas por causa de suas perdas.

Apocalipse 18:11: “E, sobre ela, choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra a sua mercadoria,”

Apocalipse 18:12: “mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda e escarlate; todo tipo de madeira odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore,”

Apocalipse 18:13: “e canela, especiarias, perfume, mirra e incenso; e vinho, azeite, flor de farinha e trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e escravos, e até almas de homens.”

Apocalipse 18:14: “O fruto que a tua alma cobiçava foi-se de ti. Todas as coisas delicadas e suntuosas foram-se de ti, e não mais as acharás.”

Apocalipse 18:15: “Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, ficarão de longe, pelo temor do tormento dela, chorando e lamentando.”

Os mercadores se lamentam por perderem mercadorias. Lamentam as perdas materiais. Entre as coisas que deixam de negociar encontram-se “até almas de homens”. Isso lembra o seu comércio com os cadáveres dos mortos nas chamadas “encomendas dos corpos” e missas de sétimo dia. Perdões, missas e indulgências enriqueceram a muitos.

Apocalipse 18:16: “Ai, ai da grande cidade, da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlate, e adornada com ouro, pedras preciosas e pérolas! Numa só hora foram assoladas tantas riquezas!”

Apocalipse 18:17: “Todo piloto, e todo aquele que navega de navio, os marinheiros, e quantos negociam no mar, se puseram de longe.”

Apocalipse 18:18: “E, contemplando a fumaça do seu incêndio, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?”

Apocalipse 18:19: “E lançavam pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando: Ai, ai da grande cidade, na qual todos os que tinham navios no mar se enriqueceram à custa da sua opulência! Numa só hora foi assolada.”

Se há algo que arranca um sincero grito de angústia das pessoas da nossa geração é tocar em seus bens materiais. Todos esses símbolos referentes aos reis da Terra, aos mercadores e aos navegadores ligados a Babilônia, são força de expressão profética para demonstrar a total destruição de Babilônia e revelar que todos aqueles que a apoiaram e a ajudaram a difundir seus erros nada poderão fazer para salvá-la dos juízos de Deus; pois estes mesmos perecerão para sempre junto com ela.

Apocalipse 18:20: “Exulta sobre ela, ó céu! E vós, santos e apóstolos e profetas! Deus contra ela vindicou a vossa causa.”

Enquanto na Terra os súditos de Babilônia hão de lamentar sua queda e destruição, os céus se alegrarão pelo seu desaparecimento. A destruição da Babilônia espiritual será motivo de grande alegria para o povo de Deus, tal como ocorreu com a destruição de Babilônia, no tempo de Israel.

Apocalipse 18:21: “Então um forte anjo levantou uma pedra qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada.”

Afundar uma enorme pedra no mar, antigamente, era símbolo de eterna destruição. Disse o profeta Jeremias: “Em tu chegando a Babilônia, verás e lerás todas estas palavras. E dirás: Senhor! Tu falaste a respeito deste lugar, que o havias de desarraigar, até não ficar nele morador algum, desde o homem até ao animal, mas que se tornaria em perpétuas assolações. E será que, acabando tu de ler este livro, o atarás a uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates. E dirás: Assim será afundada Babilônia, e não se levantará” (Jr 51:60-64).

Apocalipse 18:22: “E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins, nem artífice de arte alguma se achará mais em ti. Em ti não mais se ouvirá ruído de mó.”

Apocalipse 18:23: “A luz de candeia não mais brilhará em ti. A voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá. Os teus mercadores eram os grandes da terra. Todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.”

Apocalipse 18:24: “E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.”

A destruição de Babilônia será completa. Será um retrato tremendo das cenas finais introdutórias do futuro reino de glória. A Terra será finalmente coberta pelo pleno conhecimento da salvação e a luz da verdade brilhará para sempre. A promessa é que “o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos rei; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com Ele” (Ap 17:14)

(Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga.)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Movimento Reformista - Parte II



A VERDADEIRA E A FALSA REFORMAS

a) Características da Verdadeira Reforma entre o Povo de Deus:

“É chegado o tempo para se realizar uma reforma completa. Quando essa
reforma começar, o espírito de oração atuará em cada crente e banirá da Igreja o
espírito de discórdia e luta. Os que não têm estado a viver em comunhão cristã,
chegar-se-ão uns aos outros em contato íntimo. Um membro que trabalhe de maneira
devida levará outros membros a unir-se-lhes em súplica pela revelação do
Espírito Santo. Não haverá confusão, pois todos estarão em harmonia com o
Espírito” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 254-255).

“Em visões da noite passaram perante mim representações de um grande
movimento reformatório entre o povo de Deus. Muitos estavam louvando a Deus. Os
enfermos eram curados e outros milagres eram operados. Viu-se um espírito de
intercessão tal como se manifestou antes do grande dia de Pentecostes. Viam-se
centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus.
Os corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo e manifestava-se um
espírito de genuína conversão. Portas se abriam por toda parte para proclamação
da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celestial. Grandes bênçãos
eram recebidas pelo fiel e humilde povo de Deus. Ouvi vozes de ação de graças e
louvor, e parecia haver uma reforma como a que testemunhamos em 1844”
(Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 345).

“Antes de os juízos de Deus caírem sobre a Terra, haverá entre o povo do
Senhor tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os
tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus
filhos” (O Grande Conflito, p. 466, 27ª ed.).

Vemos que as características da verdadeira reforma são:
1. Banir da Igreja o espírito de discórdia e luta;
2. O espírito de oração atuará em cada crente;
3. Não haverá confusão;
4. Todos estarão em harmonia com o Espírito;
5. As barreiras que separam um crente do outro serão derrubadas;
6. Os servos de Deus falarão as mesmas coisas;
7. Os enfermos serão curados, e outros milagres serão operados;
8. Haverá espírito de intercessão, como no Pentecostes;
9. Milhares serão vistos abrindo a Palavra de Deus nos lares;
10. É um grande movimento;
11. Acontecerá entre o povo de Deus. Não será uma “nova igreja”;
12. Se manifestará o espírito de genuína conversão;
13. O mundo será iluminado pela influência celestial;
14. Haverá uma reforma completa, não apenas parcial.

Pode-se verificar claramente que o movimento reformatório, profetizado por
Ellen White, ainda não aconteceu; está no futuro. Seu início se dará com o
derramamento do Espírito Santo (a chuva serôdia), e só participarão os que já
estiverem praticando uma reforma individual, desde agora.
Observemos que a senhora White viu um “movimento reformatório” entre o povo
de Deus (a Igreja Adventista do Sétimo Dia), e não uma outra “igreja”, chamada
“movimento de reforma”, ou “completa reforma”, ou seja lá que nome derem...
A verdadeira reforma acontecerá dentro da Igreja, mas as falsas “reformas”
ocorrem em movimentos separatistas, isolados, fora do corpo organizado de
Cristo. Ellen White faz sérias advertências aos que agem dessa maneira:
“Quando alguém se afasta do corpo organizado do povo que observa os
mandamentos de Deus, quando começa a pesar a Igreja em suas balanças humanas e a
acusá-la, podeis saber que Deus não o está dirigindo. Ele se encontra no caminho
errado” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 18).

Muito cuidado aos que gostam de criticar a Igreja e apontar apenas os
erros! Deus não os está guiando...

A VERDADEIRA REFORMA É UM MOVIMENTO GRANDE E MUNDIAL
O movimento profetizado por Ellen White é um grande reavivamento, que
ilumina o mundo, não um pequeno movimento, como as reformas que têm surgido por
ai. Para se ter uma idéia, quando a Reforma de 1914 surgiu, tinha 2000 membros
na Alemanha, conforme a declaração feita na Ata da Conferência Geral da Reforma,
em 1993, realizada em Quito, Equador, na qual o Pr. Benildo Gabriel participou
como delegado do Brasil.

“En Alemania habia al principio dos mil miembros” (Acta de la Sesion de la
Conferencia General del 08-03-1993, em Quito, Equador, p. 8).

É interessante notar que, quando foi apresentado o relatório do número de
membros na Alemanha, em 1993, após cerca de 80 anos do surgimento da Reforma,
foi relatado apenas 559 membros, e isto somando-se Alemanha, Áustria, Suíça e
Polônia. Em vez de crescer (como aconteceu com a IASD) o movimento diminiu...

“Union Alemania. El hermano A. Di Franca presento el informe. A la union
pertencen tres asociaciones: Alemania, y Austria, y Suiza, y Polonia como campos
missioneros. La membresia el 31-12-1992 ascendia a 559 miembros. Trabajan en la
union Alemania diez pastores, 11 obreros biblicos y un colportor” (Idem, p. 15).

Esses movimentos não crescem porque não possuem a mão abençoada de Deus
sobre eles, como ocorre na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Vejamos...

“Erguem-se continuamente pequenos grupos que crêem que Deus está unicamente
com os poucos, os dispersos, e sua influência é derrubar e espalhar o que os
servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer
constantemente em alguma coisa nova, surgem de contínuo, uns aqui, outros ali,
fazendo todos uma obra especial para o inimigo, e todavia, pretendendo possuir a
verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e fazendo
prosperar, e por meio de quem há de realizar Sua grande obra” (Testemunhos
Seletos, vol. 1, p. 166).
Não poderíamos ler declaração mais explícita e clara... não acha?!

b) Características da Falsa Reforma:

Os movimentos de reforma que têm surgido são pequenos, o que os faz
acreditar que por isso são abençoados por Deus. Os reformistas se gloriam de
serem grupos menores em comparação com a Igreja Adventista, argumentando que o
Espírito de Profecia diz que a Igreja verdadeira sempre foi pequena. Mas vejamos
o texto original:
“Em comparação com os milhões do mundo, o povo de Deus será, como tem sido,
um pequeno rebanho; mas se permanecerem na verdade como revelada em Sua Palavra,
Deus será seu refúgio” (Atos dos Apóstolos, p. 589).

Veja que a comparação não é feita entre os reformistas e a organização
Adventista, mas sim entre o mundo (7 bilhões de pessoas) e a Igreja Remanescente
(hoje com cerca de 13 milhões de membros).

CONFUSÃO E DESORDEM
O surgimento do movimento reformista em 1914 não foi com espírito de
oração, amor e união, como será a verdadeira reforma; mas pelo contrário, eles
criaram muita confusão, e até hoje observamos as inúmeras brigas, divisões,
dissensões, discórdias e disputas entre eles.

“Em lugar de dirigirem-se à Associação Geral sempre continuaram fazendo a
guerra no seio das igrejas... Teriam direito os dirigentes do movimento
oposicionista de agitar constantemente nossas igrejas com essas circunstâncias
difíceis, de formar desordens, de derrubar as igrejas e de formar suas

próprias?” (Protocolo de Fridensau, p. 19).

SURGIRAM LEVANTANDO FALSO TESTEMUNHO
O movimento de 1914 surgiu com falsos testemunhos contra a organização
Adventista, dizendo que a Igreja tinha se apropriado das casas publicadoras e
das instituições missionárias, e que eles (os reformistas) é que eram os
legítimos donos, pois foram os únicos a permanecerem fiéis.
E. Dorsheler escreveu “Ainda hoje tenho o mesmo ponto de vista, de que as
casas publicadoras, como a daqui de Fridensau, pertencem ao lugar onde estão os
princípios que foram dados em 1844. Pertencem aos irmãos que persistem neles”
(Idem, p. 24).

As instituições foram adquiridas com muito sacrifício, e Deus colocou Sua
bênção fazendo com que elas crescessem e se multiplicassem. Todas pertenciam à
organização Adventista, instituída pelos pioneiros de 1860.

MENTIRAS E FALSIDADES
Durante a divisão iniciada em 1914, os reformistas usavam uma estratégia
muito desonesta. Eles distribuíam revistas e folhetos, nas portas de nossas
Igrejas, ao final dos cultos, dizendo que eram um resumo do sermão que fora
apresentado. Uma grande artimanha! Pois isso levava as pessoas a estudarem suas
acusações e críticas contra a Igreja Adventista, fazendo com que muitos
descontentes deixassem à Igreja.

“Teriam vocês o direito de distribuir publicamente as revistas citadas,
depois de nossas reuniões, como resumos ou extratos de nossos sermões, expondo-
nos como babilônia caída, usando também falsamente os Testemunhos para este
fim?” (Protocolo de Fridensau, p. 20).

Vejamos o que Ellen White diz sobre os que ficam “pescando” textos isolados
nos seus escritos, e usando este material para acusar a Igreja:

“Os que escolhem os Testemunhos como a mensagem de Deus, são por eles
abençoados e auxiliados; mas os que o fragmentam, simplesmente para apoiar
alguma teoria ou idéia pessoal, para defender um procedimento errado, não serão
abençoados e beneficiados por aquilo que ensinam. Pretender que a Igreja
Adventista do Sétimo Dia seja babilônia, é fazer a mesma declaração que faz
satanás, que é o acusador dos irmãos, acusando-os dia e noite perante Deus”
(Testemunhos para Ministros, p. 42-43).

c) Por que o Movimento Reformista não é inspirado pelo Espírito Santo?


1) A Reforma de 1914 não cumpre os requisitos profetizados por Ellen White,
conforme vimos anteriormente, referentes aos movimento de reforma e derramamento
do Espírito sobre a Igreja.

2) Se a Reforma de 1914 fosse a verdadeira, a irmã White teria ratificado a
queda e apostasia da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e profetizado sua
substituição por outra organização ou igreja (cf. Am 3:7).

“O Senhor não tem deixado Sua Igreja em trevas, abandonada, mas traçou em
declarações proféticas o que havia de acontecer” (Med. Matinais 1977, p. 16).
“A Igreja talvez pareça prestes a cair, mas não cairá” (Mensagens
Escolhidas, vol. 2, p. 380).
“Tomais passagens dos Testemunhos que falam do fim do tempo da graça, da
sacudidura do povo de Deus, e falais da saída dentre este povo de um outro povo,
mais puro e santo, que surgirá. Ora, tudo isso agrada ao inimigo” (Mensagens
Escolhidas, vol. 1, p. 179).

3. Se o Movimento de Reforma fosse autêntico, Ellen White não teria feito
um Testamento, no qual deixa todo seu legado à organização Adventista do Sétimo
Dia. Uma cópia deste Testamento pode ser vista no livro Mensageira do Senhor,
publicado pela CPB, pág. 569-571).
4. Se o Movimento de 1914 fosse autêntico, certamente todos os fiéis
pastores teria aderido a tal nova organização, porém nenhum aderiu à pseudo-
reforma. Homens consagrados, como Butler e Loughborough, que ainda estavam vivos
em 1914, permaneceram na Igreja Adventista do Sétimo Dia, até a morte. Ellen
White considerava estes homens como alguns dos mais valorosos obreiros da causa
do Mestre (cf. Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 225-226).

5. Ellen White, que morreu em 1915, jamais aderiu ao Movimento de 1914, nem
deu apoio a ele. Ela fez questão de registrar em seu Testamento:
“Deixo instruções para que meu corpo seja sepultado com as devidas
cerimônias religiosas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, sem aparato ou
ostentação” (ver Testamento de Ellen White, citado anteriormente).

6. O Pr. G. C. White, filho de Ellen White, também nunca saiu da Igreja
Adventista do Sétimo Dia. Sobre ele, Ellen White escreveu algo muito solene:
“Foi-me mostrado, também, que meu filho, G. C. White, seria meu ajudante e
conselheiro, e que o Senhor poria sobre ele o espírito de sabedoria e são
discernimento. Foi-me mostrado que o guiaria, e que ele não seria desviado,
porque reconheceria as direções e orientações do Espírito Santo” (Mensagens
Escolhidas, vol. 1, p. 54-55).
O Pr. G. C. White morreu em 1937 (23 anos após o movimento ter surgido), e
nunca abandonou as fileiras da Igreja Adventista do Sétimo Dia, passando para o
movimento reformista.


Vemos até aqui que não há respaldo nos escritos de Ellen White para o
surgimento de um novo movimento autorizado por Deus, fora da organização
Adventista do Sétimo Dia.

Os reformistas precisam reconhecer que sua origem é destituída
completamente da bênção de Deus... e a prova maior disso é seu crescimento
inexpressivo, ou até negativo.


Autor: Prof. Gilson Medeiros

Religião e política convivem juntas no debate eleitoral dos EUA


Raramente a religião esteve tão presente numa campanha eleitoral nos Estados Unidos, como agora, quando as discussões sobre teologia acabaram sobrepujando os debates sobre orientações econômicas. Entre os temas que vêm sendo objetos de debate entre os candidatos republicanos, não é a questão da retirada das tropas do Iraque que ganha atenções, mas sim a querela entre os mórmons e os evangélicos a respeito da reencarnação de Jesus Cristo. Todos eles estão convencidos de que a reencarnação irá acontecer, mas onde? No Estado do Missouri, conforme acreditam os mórmons? Ou no monte das Oliveiras, em Jerusalém, conforme garantem os evangélicos?

Os democratas, por sua vez, não se mostram tão interessados nestas questões de dogma, mas comparecem com assiduidade aos locais de culto para neles serem vistos. A democrata Hillary Clinton assistiu ao ofício batista, no domingo, 23 de dezembro, em Waterloo, no Iowa.

Na semana anterior, o seu rival Barack Obama havia conduzido um grupo de jornalistas até a First Congregational United Church of Christ (Primeira Igreja Congregacional Unida de Cristo) para sublinhar que ele é um cristão, mesmo que este não seja o caso de uma parte da sua família paterna, que vive no Quênia.

Embora seja um partidário declarado do presidente George W. Bush, o jornalista Charles Krauthammer, autor de crônicas publicadas no "Washington Post", declarou estar sofrendo de uma "overdose de piedade pública". No decorrer dos debates republicanos, os candidatos tiveram de responder a perguntas que, dentro de qualquer outro contexto teriam sido consideradas como questões que dizem respeito apenas à esfera privada.

"Será mesmo que Deus criou o mundo em seis dias, há 6.000 anos? - Eu não tenho a menor idéia, eu não estava lá", respondeu Mike Huckabee, o pastor batista, que está na frente nos Estados do sul, segundo as pesquisas. "Mas foi o que ele fez, e isso é o que importa".

Em 29 de novembro, um habitante do Texas perguntou aos candidatos se todos eles acreditam em tudo o que está escrito na Bíblia. "A resposta que os senhores fornecerão nos ensinará tudo aquilo que nós precisamos saber a seu respeito", acrescentou.

"Com toda certeza", respondeu Mitt Romney, o candidato mórmon. "É o livro de Deus". Já, Rudolph Giuliani, o antigo prefeito de Nova York, um católico pouco praticante, fez o melhor que podia.

"Este é o maior livro que já tenha sido escrito", disse Giuliani. "Mas eu não interpreto todo o seu conteúdo ao pé da letra; por exemplo, Jonas dentro do ventre da baleia, etc. Parece-me que em textos como este, existem alegorias".

Conforme sublinhou Charles Krauthammer, "nenhum dos candidatos atreveu-se a responder: 'Isso não é dá conta de vocês'".

Os Estados Unidos estariam ainda mais religiosos ao saírem dos anos Bush? É preciso evitar formular conclusões apressadas. O fenômeno que incentiva esta escalada de argumentos no plano religioso é característico das eleições "primárias".

Nos dois campos políticos, é sempre a base radical que mais se mobiliza e que comparece em peso para votar. Os candidatos se vêem então obrigados a seduzirem os extremos se eles quiserem conquistar a investidura do partido. No caso dos republicanos, é a base religiosa que dá o tom.

Neste ano, as participações de um pastor - o antigo governador do Arkansas, Mike Huckabee - e de um mórmon conferiram uma importância ainda mais marcante às questões religiosas. Mitt Romney foi obrigado a fornecer explicações a respeito da sua Igreja. Por mais que ele se vanglorie do seu percurso sem falhas como homem de negócios, como governador e como responsável pela realização dos Jogos Olímpicos de Salt Lake City, a campanha forçou-o a discutir constantemente a sua condição de mórmon. Em 30 de novembro, ele foi obrigado a proferir um discurso inteiramente dedicado à questão religiosa.

Ele lembrou que os "Pais fundadores" haviam inscrito a liberdade de religião na Constituição. Mas ele achou por bem proceder a um acréscimo sobre esta questão, o qual não passou despercebido, principalmente entre os ateus, um grupo que está começando a ganhar uma importância cada vez maior na sociedade. Da mesma forma que a religião precisa de liberdade, disse o pastor, "a liberdade precisa de religião".

Por sua vez, Mike Huckabee foi capaz de explorar as desconfianças que os mórmons inspiram nos evangélicos. O homem aparenta ser bonachão, mas ele sabe arremessar as suas flechas. Com a maior "inocência", ele fez a seguinte pergunta a um jornalista: "Não é verdade que os mórmons acreditam que Jesus e o Diabo são irmãos?".

Huckabee foi obrigado a pedir desculpas, mas a questão passou a ser discutida. No momento em que falta uma semana para o início do pleito no Iowa, ele está no processo de conquistar os votos evangélicos. Na sua mensagem de votos de Natal, gravou num vídeo em que apodera-se do tema que é sempre o predileto dos conservadores nesta época do ano: a defesa do Natal frente aos não-cristãos que tentam retirar desta celebração o sentido religioso, preferindo dizer antes "Boas festas!"

Embora se trate de um videoclipe para a campanha eleitoral, ele aparece trajando um pulôver vermelho na frente de uma estante em forma de cruz, para lembrar que o Natal comemora o nascimento do Cristo.

Os republicanos estão disputando entre si a herança deixada por George W. Bush e seu conselheiro político Karl Rove: o voto evangélico, esta senha mágica que supostamente teria aberto para Bush as portas da reeleição graças à força de mobilização das organizações cristãs conservadores. Numa proporção de 78%, os brancos evangélicos votaram na chapa formada por Bush e Cheney em 2004.

Mas os evangélicos já não formam mais um bloco monolítico. As pesquisas de opinião mostram que está havendo por parte deles certo desinteresse pelo partido republicano. Este processo de distanciamento foi iniciado há vários anos e foi desencadeado pelas divergências em torno das questões sobre o meio-ambiente que surgiram no decorrer de um debate entre os evangélicos.

Estes consideram que a salvaguarda do planeta constitui uma prioridade, e se posicionam contra aqueles que preferem concentrar a sua mensagem nas questões da defesa da "civilização" e da "vida", ou seja, valorizar os temas do casamento, do aborto, das células-tronco, entre outros.

Este processo de distanciamento é particularmente evidente entre os jovens. Entre os evangélicos que têm menos de 30 anos, 55% se consideravam como republicanos em 2004. Atualmente, a sua proporção diminuiu para 37%. Estes conservadores ampliaram o leque dos seus assuntos de preocupação, passando a se interessar pelas questões sociais, entre as quais a pobreza e a exclusão.

Eles não excluem promover coalizões, a exemplo do pastor Rick Warren, que celebrou uma aliança com eleitos democratas, entre os quais Barack Obama, para uma campanha contra a Aids, reunindo-se com eles em sua "mega-igreja" na Califórnia.

Os evangélicos estiveram no auge da sua influência política no começo dos anos 1980, empurrados pelo crescimento da "maioria moral" liderada pelo pastor "televangelista" Jerry Falwell, e mais tarde com George W. Bush, mas a paisagem já evoluiu consideravelmente. Conforme explicou a revista "Time", o "campo de oração nivelou-se". O bloco da direita cristã começou a desmoronar, e hoje corre o risco de perder o seu status de "fazedor de rei".

Neste ano, os principais favoritos se atacaram mutuamente, diante da impossibilidade de encontrarem um candidato do seu gosto.

O fundador da Coalizão Cristã, Pat Robertson, fez apelos para que todos votassem em Rudolph Giuliani, o qual não passa de um herético aos olhos dos fundamentalistas, enquanto Mitt Romney recebeu o apoio de Bob Jones, o fundador da Universidade Evangélica da Carolina do Sul. Jerry Falwell morreu na primavera passada. Em Colorado Springs, a "Meca dos evangélicos", a comunidade foi abalada pela demissão forçada do pastor Ted Haggard depois de um escândalo sexual e, além disso, no início de dezembro, por uma chacina que deixou três mortos na New Life Church (Igreja da Nova Vida).

No âmbito da sociedade, o fenômeno religioso também parece estar arrefecendo. Segundo uma pesquisa realizada pela organização independente Pew Research Center e que foi publicada em março, 45% dos americanos afirmam que a oração é um momento importante na sua vida cotidiana: isso representa uma diminuição de 10% em relação a sete anos atrás.

Entre 2003 e 2007, o número daqueles que afirmam que eles nunca duvidaram da existência de Deus diminuiu de 8 pontos (ainda restam 61%). Os analistas do Pew Center apontam que a tendência ao crescimento da prática religiosa, que havia sido constatada durante os anos 1990, inverteu-se. A proporção de americanos agnósticos continua sendo infinitesimal (12%), mas ela está aumentando entre os jovens: cerca de 20% dentre eles se declaram sem afiliação religiosa, ou ainda, ateus.

Papa prega necessidade de lei comum


A paz mundial exige o respeito de uma lei comum, afirma Bento XVI. "É preciso repeti-lo: a força há de ser sempre disciplinada pela lei, e isso mesmo deve acontecer também nas relações entre Estados soberanos." O pontífice dedicou toda uma parte da mensagem que escreveu por ocasião da Jornada Mundial da Paz, que [foi] celebrada em 1º de janeiro de 2008, ao tema "Família, comunidade humana e lei moral".

"Uma família vive em paz se todos os seus componentes se sujeitam a uma norma comum: é esta que impede o individualismo egoísta e que mantém unidos os indivíduos, favorecendo a sua coexistência harmoniosa e laboriosidade para o fim comum", indica na mensagem publicada pelo Vaticano. "Tal critério", reconheceu o Papa, "em si óbvio, vale também para as comunidades mais amplas: desde as locais passando pelas nacionais, até à própria comunidade internacional."

Segundo assegura Bento XVI, "para se gozar de paz, há necessidade de uma lei comum que ajude a liberdade a ser verdadeiramente tal, e não um arbítrio cego, e que proteja o fraco da prepotência do mais forte".

"Na família dos povos, verificam-se muitos comportamentos arbitrários, seja dentro dos diversos Estados seja nas relações destes entre si. Além disso, não faltam situações em que o fraco tem que inclinar a cabeça não frente às exigências da justiça, mas à força nua e crua de quem possui mais meios do que ele."

O pontífice recorda que a Igreja se pronunciou muitas vezes sobre a natureza e a função das leis internacionais. "Mas para fazer com que sejam verdadeiramente operativas é preciso subir até à norma moral natural como base na norma jurídica; do contrário, esta fica à mercê de frágeis e provisórios consensos", adverte.

"Com efeito, valores radicados na lei natural estão presentes, ainda que de forma fragmentária e nem sempre coerente, nos acordos internacionais, nas formas de autoridade universalmente reconhecidas, nos princípios do direito humanitário recebido nas legislações dos diversos Estados ou nos estatutos dos organismos internacionais."

Por isso, reconhece, "a humanidade não está 'sem lei'. É urgente, porém, prosseguir o diálogo sobre esses temas, favorecendo a convergência das próprias legislações dos diversos Estados sobre o reconhecimento dos direitos humanos fundamentais".

"O crescimento da cultura jurídica no mundo", conclui, "depende, para além do mais, do esforço de tornar as normas internacionais sempre substanciosas de conteúdo profundamente humano, para evitar a sua redução a procedimentos facilmente contornáveis por motivos egoístas ou ideológicos."

(Zenit, 11 de dezembro de 2007)

Colaboração: Graciela Érika Rodrigues

Nota: Quais serão os critérios para elaboração dessa "lei comum"? Quem encabeçará o processo? E quem não se sujeitar a essa lei? É esperar para ver...

China é o maior produtor de Bíblias do mundo


O êxito da Bíblia em mandarim evidencia mais uma faceta do gigantismo chinês. No país asiático não se comemora o Natal, o final do ano é em fevereiro e boa parte da população, sobretudo a rural, nunca ouviu falar de Jesus ou o associa a uma lenda. Apenas 1% dos chineses são cristãos. Mas, mesmo assim, uma fábrica chinesa de Bíblias, voltada principalmente para o mercado interno, é a maior produtora mundial do livro religioso. As informações são do El Periódico. Desde que foi inaugurada, em 1986, a companhia Amity Printing já imprimiu 50 milhões de Bíblias. Cerca de 80% delas são em mandarim e custam menos de 1 euro. Mas também são editados exemplares em oito línguas de minorias étnicas.

Uma parte das Bíblias produzidas é exportada: a maioria vai para a África, para a Ásia e para a Europa Central. Há Bíblias em 90 idiomas. As vendas aumentaram de meio milhão de exemplares em 1988 para 6,5 milhões em 2005. O mais recente sucesso é a edição de bolso, destinada ao público jovem.

(Terra)

Colaboração: Fernando Machado

Nota: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim" (Mateus 24:14).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Em 2008... sonhe alto!

Um novo ano está iniciando nas nossas vidas. Mais do que uma oportunidade para refletir sobre os 365 dias que passaram, é um momento de traçar metas para os 366 que estão começando.




Em 2008, realize o sonho que você há tanto tempo vem almejando. O que pode ser?


- Iniciar sua própria família?


- Participar de um grande projeto missionário?


- Iniciar um curso superior (ou concluir os estudos que ficaram paralizados)?


- Iniciar seu próprio negócio comercial?


- Fazer de Jesus o nº 1... de verdade!?


Eu lí uma história que me chamou a atenção, pois é o relato de vida de alguém que tinha um sonho, e não ouviu os que queriam fazê-lo desistir. Continou, persistiu, insistiu... e o final... leia você mesmo:


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Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as próprias jóias da esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.


O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o chamavam de "visionário". O homem fica chateado? Não! Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída. O homem se desespera e desiste? Não!

Reconstrói sua fábrica, mas, um terremoto novamente a arrasa. Essa é a gota d'água e o homem desiste? Não!


Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família. Ele entre em pânico e desiste? Não!



Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção.



Como não tem capital ($), resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.



Encurtando a história: hoje é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa. É conhecida como HONDA CORPORATION, respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.



Infelizmente tem acontecido com muitas pessoas, a mania de viver reclamando. Não faça isso! A persistência tem sido a vitamina do triunfo de muitas pessoas e empresas. Não desista e vá em frente. A pessoa que tem grandes sonhos é mais forte do que aquela que tem todos os fatos.



Quem sonha prova que está vivo! Pense nisso, viva e faça.


Autor: Desconhecido (ao menos, para mim).


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Talvez você não precise iniciar uma empresa do porte da HONDA.


Mas, não importa... dê o primeiro passo.


2008 poderá ser o ano da vitória para você. Deus te criou e escolheu para ser um(a) vencedor(a).


Eu creio nisso!


"Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam" - Isaías 40:30-31.


Autor: Prof. Gilson Medeiros 0 comentários

Profecias reveladoras

Recebi este material de um amigo e, como a época é propícia, achei por bem publicar aqui:

-> Seu Lugar de Nascimento

Malaquias 5:2 - E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

-> Quando nasceria

Daniel 9:25 - Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

-> Que nasceria de uma Virgem

Isaias 7:14 - Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.

-> A matança dos meninos

Jeremias 31:15 - Assim diz o SENHOR: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.

-> A Fuga para o Egito

Oséias 11:1 - Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho.

-> Seu ministério na Galiléia

Isaias 9:1:1 - Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios. IS 9:2 - O povo
que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.

-> Como profeta

Deuteronômio 18:15 - O SENHOR, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás,

-> O desprezo dos judeus

Isaias 53:3 - Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.

-> Como ele é

Isaias 11:2 - Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.

-> Sua entrada em Jerusalem

Zacarias 9:9 - Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta.

-> Traido pelo amigo

Salmos 41:9 - Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar.

-> Vendido por 30 dinheiros

Zacarias 11:12 - Eu lhes disse: se vos parece bem, dai-me o meu salário; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário trinta moedas de prata

-> Falsos acusadores, falsas acusações

Salmos 27:12 - Não me deixes à vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantam falsas testemunhas e os que só respiram crueldade.

-> Permanece em silêncio

Isaias 53:7 - Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.

-> Humilhado, torturado

Isaias 50:6 - Ofereci as costas aos que me feriam e as faces, aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o rosto aos que me afrontavam e me cuspiam.

-> Odiado

Salmos 69:4 - São mais que os cabelos de minha cabeça os que, sem razão, me odeiam; são poderosos os meus destruidores, os que com falsos motivos são meus inimigos; por isso, tenho de restituir o que não furtei.

-> Sofrimento por Amor

Isaias 53:4 - Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

IS 53:5 - Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

-> Morto como um criminoso

53:12 - Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.

-> Pés e Mãos transpassados

Salmos 22:16 - Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés.
ZC 12:10 - E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.

-> Deprezado e Insultado

Salmo 22:6 - Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo.

-> Vinagre para beber

Salmos 69:21 - Por alimento me deram fel e na minha sede me deram a beber vinagre.

-> A Zombaria

Salmos 22:8 - Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer.

-> A prece por seus algozes

Salmos 109:4 - Em paga do meu amor, me hostilizam; eu, porém, oro.

-> O peito transpassado

Zacarias 12:10 - E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.

-> Jogariam em suas vestes

Salmos 22:18 - Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes.

-> Sepultamento em local reservado a pessoas ricas

Isaias 53:9 - Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.

-> A Ressureição

Salmos 16:10 - Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.

-> A Ascensão

Salmos 68:18 - Subiste às alturas, levaste cativo o cativeiro; recebeste homens por dádivas, até mesmo rebeldes, para que o SENHOR Deus habite no meio deles.

Jesus realmente cumpriu várias profecias em sua primeira estada nesta terra, como visto nos textos acima. Mas as maiores profecias sobre Jesus ainda não se cumpriram. São as que tratam da sua volta.

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse eu võ-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar e quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." João 14:1-3

"Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como O vistes subir" Atos 1:11

"Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o Seu braço dominará; Eis que o Seu galardão está com Ele, e diante dEle, a Sua recompensa". Isaías 40:10.

"Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim Se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro em mim." Jó 19:25-27

"Quando vier o filho do homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele... então dirá: Vinde benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" Mat. 25:31 e 34.

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" I Tess.4:16 e 17

"Eis que venho sem demora." Apoc 22:20

Bem, poderia citar-se outros textos, mas penso o foco principal é a certeza de que, se as profecias da primeira vinda se cumpriram, podemos entender que as da segunda também se cumprirão.

"Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel." Hebreus 10:23

Acelerador de partículas vira arma contra o câncer


Existe uma nova corrida por armas nucleares em curso - dessa vez nos hospitais. Os centros médicos estão envolvidos em um esforço por transformar os aceleradores de partículas nucleares, até recentemente usados apenas para pesquisas exóticas de Física, em suas mais recentes armas na batalha contra o câncer. Alguns especialistas dizem que esses esforços apontam tanto para os pontos mais positivos quanto para os mais negativos do sistema de mercado usado nos serviços de saúde dos Estados Unidos, que tendem a promover o uso dos mais recentes e mais dispendiosos tratamentos - ainda que não haja muitas provas de benefício à saúde -, sem levar em conta os custos cada vez mais elevados, que têm impacto sobre a sobrecarregada a economia do país.

As máquinas aceleram prótons até uma velocidade próxima à da luz, e os disparam contra tumores. Os cientistas dizem que os feixes de prótons são mais precisos que os raios-x hoje em uso na radioterapia, o que significa uma redução nos efeitos colaterais gerados pela radiação dispersa e, possivelmente, em nível de cura mais elevado.

Mas um acelerador de partículas de 222 t - e uma edificação de 100 m de comprimento e com paredes de até 5,5 m de espessura para alojá-lo - podem custar mais de US$ 100 milhões. Isso torna um centro de prótons, nas palavras de um fornecedor de equipamentos, "a mais dispendiosa ferramenta médica que existe".

Até 2000, os Estados Unidos dispunham de apenas um centro de terapia por próton instalado em hospitais. Agora há cinco deles, e outros 12 ou mais foram anunciando. Além disso, planos para a construção de um número ainda maior de instalações como essas já foram anunciados.

Alguns especialistas afirmam que existe imensa necessidade de mais centros de prótons. Mas outros alegam que a mentalidade de corrida armamentista terminou por assumir o controle, e os centros médicos estão tentando liderar a adoção desse tipo de equipamento a fim de tirar vantagem do prestígio - e dos lucros - que um centro de terapia por prótons poderia oferecer. ...

"É uma simples questão de Física", disse o médico Jerry Slater, diretor de medicina radiológica do Centro Médico da Universidade Loma Linda [tradicional universidade adventista do sétimo dia], no sul da Califórnia. "Cada feixe de raios-x que eu utilizo coloca a maior parte da dose de radiação em lugar diferente daquele que desejo." Em contraste, ele afirma, os feixes de prótons dirigem a maior parte da dose ao tumor.

O centro médico de Loma Linda construiu o primeiro centro de terapia por prótons nos Estados Unidos, em 1990, e já tratou 13 mil pacientes. O sucesso da unidade inspirou esforços semelhantes.

Surgiram empresas para ajudar a financiar, construir e operar os centros de tratamento por prótons. Em alguns caso, governos locais e estaduais, em um esforço por atrair turistas médicos, decidiram colaborar. Os recursos obtidos dessa maneira estão permitindo que centros de terapia por prótons sejam construídos até mesmo por hospitais comunitários ou grupos de médicos. ...

(Terra)

Nota: O documentário "História da Igreja" mostra, entre outras coisas, o centro médico da universidade adventista de Loma Linda.