sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Se Jesus voltasse Hoje?


Recebi um daqueles e-mails reflexivos e desejo compartilhar aos amigos.

Há muito cristão por aí que sabe que Jesus vai voltar e, se pudesse, escreveria uma carta dizendo mais ou menos assim:

Senhor! Estou preocupado com tua volta. Alguns dos sinais que tu indicaste já estão aparecendo. Por isso, ó Mestre, apresso-me em escrever-te para suplicar: NÃO VENHAS AGORA! Estou metido em muitos negócios que não podem ser interrompidos no pé em que estão; deixa que primeiro eu solucione alguns problemas e depois podes voltar. Mas não chega num dia chuvoso e frio, pois em dias assim, eu gosto de ficar em casa dormindo ou simplesmente vendo televisão.Peço-te também que não venhas num dia de muito calor, porque será muito difícil para mim sair da minha sala com ar condicionado ou da frente do ventilador. Por favor, Mestre, não volta quando eu estiver em férias, para não interromper minhas alegrias. Se chegares num domingo à tarde, é certo que estarei vendo televisão. Durante a semana, pelo menos duas vezes gosto de sair, e ficaria frustrado se chegasses, quando eu estiver num destes programas.
Se não estou sendo inoportuno, Senhor, peço-te que não voltes à noite, porque durmo um sono tão pesado, que, quase sempre, não consigo acordar em tempo de ir à igreja.
Por favor, bom Mestre, avisa-me uns dias antes da Tua vinda, para que eu tenha tempo de procurar o tesoureiro da minha igreja, a fim de colocar em dia as minhas ofertas para a proclamação do teu Evangelho.
Senhor! Eu insisto para que me avise com antecedência pois também gostaria de fazer as pazes com várias pessoas, pelas coisas erradas que fiz para elas. Se puderes avisar com alguns meses de antecedência, ficaria muito contente, porque poderia, além de por tudo em ordem, terminar a leitura do Evangelho de Lucas, iniciada já faz alguns anos, mas eu estou sempre tão ocupado, tu entendes, não é verdade?
Avisa-me com antecedência pois eu gostaria de trazer algumas crianças bem pobres para almoçar ou jantar aqui em casa na hora do teu regresso, pois assim poderia ouvir de ti aquelas palavras: "Tive fome e me destes de comer..."
Se vieres de surpresa, que seja no momento quando eu estiver fazendo uma oração, na Igreja... Sugiro ainda que avises o pastor com bastante antecedência, para que ele anuncie na Igreja ou coloque no Boletim Informativo, pois sei de muita gente, que assim como eu, também precisa se preparar para a Tua volta ou para o nosso encontro.
Certo de que me atenderás, cordialmente, um que se diz cooperador e seguidor teu...

Eu espero, sinceramente, que essa não seja a sua carta. Mas que no fundo do coração você tenha o desejo de que Jesus volte logo para viver com Ele um novo tempo para sempre.

Quem são os 144.000 selados?


Quem são os 144.000? Alguns dizem que eles constituem os únicos seres humanos que serão salvos. Mas outras passagens da Bíblia afirmam que o número dos salvos será incontável.
Foram submetidas a esta coluna diversas perguntas relacionadas com os 144.000. Devido às restrições do espaço desta seção, só consideraremos alguns pontos de maior relevância. Apresentaremos, no entanto, certos princípios por meio dos quais as pessoas interessadas poderão estudar o assunto por si mesmas.


Em primeiro lugar, lembremo-nos de que lidamos com profecias que se cumprem e com profecias que ainda não se cumpriram. Neste terreno o intérprete precisa andar com cuidado. Recordamos as palavras de Tiago White: "Na exposição de profecias que ainda não se cumpriram, onde a história não está escrita, o pesquisador não deve expor suas asserções com demasiado dogmatismo, para que não se perca no campo da fantasia."
— Review and Herald, 29 de novembro de 1877.


A predição referente aos 144.000 se encontra no Apocalipse, um livro de profecia simbólica. Regras específicas se aplicam à interpretação dos símbolos da profecia. Por exemplo, no tocante ao número 144.000, existe a questão de que se deve interpretá-lo literalmente ou se é um número simbólico que representa um número muito maior em seu cumprimento. Assim, a pergunta referente a se "eles constituem os únicos seres humanos que serão salvos" pode ter uma inferência errônea, pois se o numero é simbólico, o total dos que serão salvos não precisa ser pequeno. Não há dados suficientes para dogmatismo sobre a questão de se interpretar esse número de maneira literal ou simbolicamente, mas as evidências parecem pender em direção à forma simbólica.

Façamos uma rápida análise da profecia acerca dos 144.000. Ela é apresentada em Apocalipse 7. Quatro anjos, "aos quais fora dado fazer dano à Terra e ao mar" (verso 2), recebem a ordem de adiar o dano que iriam causar, até que os servos de Deus fossem selados na fronte. O profeta ouviu então o número dos que foram selados: 144.000, compostos de filhos de Israel" (verso 4).
Depois disso, o profeta viu "grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (verso 9). Eles foram vistos "em pé diante do trono e diante do Cordeiro".


E claro que são apresentados aí dois grupos. Os 144.000 são representados como provenientes das 12 tribos de Israel, ao passo que a grande multidão abrange pessoas de todas as nações. Evidentemente, portanto, os 144.000 não constituem os únicos que serão salvos. Além deles, inumerável multidão encontrará a salvação.

Identifiquemos em primeiro lugar os quatro anjos. Notemos que lhes "fora dado fazer dano à Terra e ao mar". Parecem representar, portanto, as instrumentalidades divinas que trarão sobre a Terra os juízos finais de Deus. O selamento representa proteção contra o dano. Os que forem selados não serão destruídos quando os anjos finalmente soltarem os ventos.
Uma vez estudado o simbolismo, devemos perguntar: O que ou quem representam os símbolos? Os pormenores bíblicos são escassos, mas surge a ideia de que os 144.000 constituem aqueles a quem "Deus assina-la para a salvação no último período de tempo, quando Seus juízos estiverem prestes a cair. Comparando Apocalipse 7 com outras passagens, os adventistas elaboraram urna doutrina um tanto minuciosa sobre os 144.000, que a falta de espaço não nos permite reproduzir aqui. Sua interpretação estabelece tais pontos como a identidade do selo e as qualificações de caráter dos que receberão o selo.

Com frequência surge a pergunta: Os 144.000 representam somente os que estarão vivos quando Jesus vier, ou abrangem também alguns dos que morreram? Ao serem consideradas as observações de Ellen White a esse respeito, cumpre lembrar que as predições feitas por ela no início de seu ministério, de que Cristo voltaria brevemente, eram condicionais
(Mensagens Escolhidas, livro 1, págs. 66-69). Isto é confirmado por reiteradas declarações posteriores, em seu ministério, de que Cristo "já teria vindo" se houvessem sido cumpridas certas condições (ver O Desejado de Todas as Nações, ed. popular, pág. 609; O Grande Conflito, pág. 457; Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 72 e 297; Testimonies, vol. 8, págs. 115 e 116). Se o povo do advento houvesse prosseguido em seu entusiasmo inicial, os santos teriam entrado no reino há muito tempo (uns 100 anos atrás). Por conseguinte, as primeiras declarações de Ellen White sobre os 144.000 precisam ser interpretadas no contexto de uma expectativa precoce. A dilatação do Advento torna indefinido o ponto de tempo em que Deus começará a contar os 144.000.

Conquanto Ellen White tivesse muito que dizer sobre os 144.000, reconhecia evidentemente que nem todas as questões haviam sido elucidadas. Escrevendo em 1901, ela disse o seguinte: "Não é Sua vontade que eles [o povo de Deus] se metam em cru discussões acerca de questões que os não ajudam espiritualmente, tais como: Que pessoas vão constituir os cento e quarenta e quatro mil? Isto, aqueles que forem os eleitos de Deus hão de sem dúvida, saber em breve." — Mensagens Escolhidas, livro 1, pág. 174.


por Mário Veloso

O planeta Terra, o Vaticano e a Lei Dominical


Depois do final de semana de trabalho dos ministros de Meio Ambiente dos países mais desenvolvidos do mundo (G-8), celebrado em Trieste (Itália), chega a hora de fazer um balanço.

"Em Trieste, os oito ministros de Meio Ambiente parece que encontraram um ponto comum para tocar uma música um pouco diversa para este nosso globo, ameaçado pela contaminação e resíduos de venenos resultado de um consumismo desenfreado", comenta Vittorio Morero, em entrevista publicada nas páginas do diário dos católicos italianos, Avvenire.

Os oito (ministros) renovaram seu compromisso, no último domingo 4 de março de 2001, de lutar contra o aquecimento global e prometeram intentar um acordo sobre a redução de emissões de gás que agravam esse aquecimento climático.

A proposta do diário "Avvenire", alternativa ao consumismo desenfreado, é a de continuar evidenciando a vivência do domingo como dia dedicado à limpeza do meio ambiente, ao repouso, e, no caso dos cristãos, à celebração dominical.

O diário "Avvenire" aplaude a iniciativa de celebrar "os domingos sem veículos", iniciativa de várias cidades européias em seus centros históricos. Nesses dias os adultos e as crianças invadem a calçada com manifestações festivas, utilizando apenas de meio de transporte não-poluente ou público. Outrossim, o diário católico propõe incrementar, já para o próximo verão, o oferecimento de apresentações culturais ao ar livre exclusivamente nos domingos.

"Como cristãos – acrescenta o articulista - é natural que tratemos de compreender o convite urgente contido na 'Novo Millennio Ineunte' (carta apostólica com que João Paulo II concluiu o Jubileu do ano 2000, pp. 35 e 58), onde a comunidade cristã é convidada a sair a mar aberto, depois de haver respirado do domingo a qualidade do culto, da Palavra de Deus, da liturgia gozosa e participativa".

"Se João Paulo II oferece o domingo como um programa de renovação, é porque está mais do que sabido que, também na área da tradição cristã, o domingo foi e continua sendo arruinado pela aceitação passiva de modelos consumistas que não trazem qualidade de vida. Certamente não faz falta apostar em um domingo vazio, senão em um domingo rico de conteúdos e de forte atração. Deverão ser fechados os estádios e abertos os museus, as bibliotecas, os teatros (porém teatros que não desdenhem os clássicos), organizar breves passeios turísticos a localidades próximas, para que não aconteça que ignoremos as belezas próprias ou, se não as ignoramos, as marginalizamos pela rotina e a distração".

"Deverá sair da lógica do mercado - conclui - que, ao menos um dia da semana deva-se confiar à imaginação, à nossa e não a que nos impõe os sacerdotes e sacristãos do 'império global'. Nisso pensam os gestores dos contratos de trabalho (sindicatos de empregados e as federações de industriais), pensam os legisladores e quem administra nossas fortunas, pequenas ou grandes. Pensam os pastores de almas que, afinal, receberam a custódia do mandamento do Senhor: Santificai as festas". E conclui: "Salvemos, portanto, o domingo, lugar e tempo de nossa civilização".

Fonte: Zenit




NOTA: Conforme anunciado no blog Diário da Profecia, essa notícia é de março de 2001, o que só vem comprovar as análises do Minuto Profético sobre a intenção do Vaticano e das Sociedades Secretas (leia-se paganismo), de usar o tema das "mudanças climáticas" como isca para, finalmente, estabelecer o descanso dominical como sinal de adoração na religião da Nova Ordem Mundial.

Desvendando o Apocalipse: Laodicéia


Laodicéia era uma cidade muito rica. A confiança nas riquezas era tanta que seus habitantes não aceitaram ajuda de Roma para reconstruir a cidade, depois que um terrível terremoto a destruiu. Sua riqueza vinha principalmente do comércio e dos juros bancários. O período relacionado à igreja de Laodicéia vai do ano 1844 d.C. até os dias de hoje. Isso significa que as mensagens de Jesus para este período são para você e para mim - a mensagem é para nós, que levamos a bandeira das verdades bíblicas; povo cristão que guarda os dez mandamentos e têm o testemunho de Jesus.

Apocalipse 3:14: "E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus."

Jesus Se apresenta como o "princípio da criação de Deus". A palavra usada no original, em grego, é Arché, que significa “origem ou agente da criação”.

Apocalipse 3:15 e 16: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente. Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca."

Só esses dois versículos dariam um sermão, tamanha a importância do conteúdo. Jesus começa a mensagem com palavras extremamente fortes. Ele diz conhecer tudo o que você e eu. Conhece o que está em nosso íntimo. Conhece as intenções do nosso coração. Em seguida, diz que se não somos frios nem quentes, somos pessoas mornas. E afirma que preferiria uma das duas condições, menos a mornidão.

Jesus está falando aqui sobre a mornidão espiritual em que vivemos nos dias de hoje. Estamos dentro da igreja, guardamos os mandamentos, temos o testemunho de Jesus, cremos em Sua volta, mas pelo fato de termos a verdade, achamos que não precisamos mais trabalhar.

A mensagem aqui é para todos os cristãos de nome. Aqueles que falam muito bonito, mas que não vivem os ensinos da Palavra. São os cristãos de banco, que ouvem as lindas pregações e os louvores, mas não falam mais de Deus para ninguém. São os cristãos que se tornaram indiferentes espiritualmente.

Jesus usa uma série de adjetivos fortes e negativos para Se referir ao povo morno. É um recado para todos aqueles que se acham bons a ponto de não precisarem de Deus. São aqueles que dizem ser conhecedores da verdade, arrogantes e presunçosos. A mensagem é para as pessoas que têm a pretensão de imaginar ser algo que não são.

Frio – É um estado desconfortável o bastante para saber que há algo errado. São as pessoas que desconhecem as verdades bíblicas, que vivem a vida conforme sua vontade.

Quente – Esta condição representa uma igreja pronta a fazer o bem. Repleta do primeiro amor, do temor, adoração. Cheia de louvor, alegria e sabedoria.

Morno – Mistura de quente e frio. Mistura de mundanismo e religião, o que é nauseante para Cristo. Religiosa o bastante para não desprezar o Seu nome, mas mundana demais para assumir uma posição firme ao lado dEle.

O problema não é doutrinário, mas comportamental.

É uma mensagem de Deus para acordar todo cristão que se encontra nessa condição de mornidão.

Apocalipse 3:17: "Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu."

Os presunçosos e arrogantes Jesus coloca nas condições de:

Desgraçados: dignos da misericórdia de Deus.

Miseráveis: dignos de pena.

Pobres: pobreza espiritual, falta de dedicação, trabalho, oração.

Cegos: falta de visão. Cegos para as necessidades alheias, para a necessidade da pregação do evangelho.

Nus: despidos, desprovidos das vestes de glória e beleza que devem adornar a igreja de Deus.

Apocalipse 3:18: "Aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas."

Através do Seu inexplicável amor, Jesus dá a receita para os que necessitam de cura. Chama Seu povo para comprar (de graça) dEle ouro e roupas brancas.

Jó 23:10: "Porém Ele sabe o meu caminho; provando-me Ele, sairei como o ouro." Jesus nos convida a nos purificarmos e a refinarmos a fé.

Apocalipse 19:8: "E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos."

Os fiéis herdarão a justiça de Cristo. Jesus nos chama para nos despirmos de nossa própria justiça e vestirmos a dEle.

Atos 10:38: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele." O colírio é o Espírito Santo.

Efésios 1:18: "Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos." O trabalho do Espírito Santo é iluminar nossa mente, abrir nossos olhos para que enxergamos o que Deus tem para nos mostrar.

Apocalipse 3:19: "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te."

A repreensão de Deus são expressões de amor, porque por meio delas Ele espera que nos voltemos para Sua verdade.

Apocalipse 3:20: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo."

Um dos mais lindos versículos da Bíblia. É interessante notar que anteriormente Jesus também fala de uma porta. Mas Ele tinha a chave para abri-la. Aqui Jesus afirma que Ele está à porta e precisa bater, logo, entende-se que Ele está do lado de fora.

Esta porta representa o seu e o meu coração. Jesus está ali, a todo o momento, batendo para que possamos abrir.

Jesus não força a entrada pela porta do nosso coração. Ele valoriza nossa liberdade de escolha. Respeita nosso livre-arbítrio.

Apocalipse 3:21: "Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no Meu trono; assim como Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono."

Os que abrirem o coração a Jesus estarão ao lado dEle no Céu.

Apocalipse 3:22: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."

(Texto da jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga)

Desvendando o Apocalipse: Sardes e Filadélfia


Sardes foi fundada no século 12 a.C. No passado, foi a capital da antiga monarquia lídia, um dos reinos mais ricos do mundo antigo. A antiga cidade de Sardes foi construída sobre um platô de rochas que se erguiam a 500 metros da planície. Era considerada uma fortaleza impenetrável, mas em 1402 foi invadida e destruída por Tamerlane e nunca mais voltou a ser reconstruída. O período relacionado à igreja de Sardes vai do ano 1517 d.C. ao ano 1821 d.C. - pouco mais de 300 anos. A palavra Sardes quer dizer "remanescentes" ou "aqueles que estão escapando".

Apocalipse 3:1: "E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto."

Jesus Se identifica como o Espírito Mensageiro. Mais uma vez, deixa claro que é onisciente e conhece todas as obras do Seu povo. Sardes teve um bom começo, pois carregava a bandeira das verdades bíblicas; trouxe o espírito da Reforma. Começou com uma história de glória e terminou em completa ruína.

1 João 5:12: "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida." Jesus Se referiu a Sardes como igreja que tem nome de que vive mas está morta, porque o povo daquela época estava aos poucos se afastando dEle.

Apocalipse 3:2 e 3: "Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei."

A estratégia de Satanás que antes era na forma de perseguição contra o povo de Deus, passou a ser "unir-se" à igreja. Foi nesse período, após a Reforma de Martinho Lutero, que houve proliferação de denominações religiosas. Jesus está pedindo para o povo guardar a verdade, mas Satanás percebeu que poderia entrar na igreja e deturpar a doutrina, causando assim separação e confusão.

Sardes simboliza a igreja da Reforma, cobrindo os séculos dezesseis, dezessete e a maior parte do século dezoito. O protestantismo foi fundado em protesto contra as doutrinas e práticas corruptas do romanismo, mas a falta de conhecimento das Escrituras produziu debilidade espiritual e conformidade com o mundo.

Apocalipse 3:4 e 5: "Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos Seus anjos."

As pessoas que não se contaminaram são aquelas que, mesmo em meio à confusão de diversas denominações, se mantiveram fiéis à Palavra de Deus. Jesus afirma que esses fiéis ganhariam vestes brancas e teriam seus nomes no livro da vida.

Apocalipse 19:8: "E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos." Os fiéis herdarão a Justiça de Cristo.

Apocalipse 3:6: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas." Todo ser humano deve ouvir o que Deus diz.

Igreja de Filadélfia

Filadélfia se localizava em uma vasta colina entre dois vales férteis. Esta igreja recebe elogios e nenhuma falha é mencionada. Esse tempo representa um período missionário, quando pregadores falavam sobre a mensagem de um grande despertamento.

O período relacionado à igreja de Filadélfia vai do ano 1821 d.C. ao ano 1844 d.C. - o mais curto entre todos os outros.

Apocalipse 3:7: "E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre."

Jesus Se identifica como aquele que tem a chave de Davi. Quer dizer, aquele que tem toda autoridade e poder.

Apocalipse 3:8: "Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a Minha palavra, e não negaste o Meu nome."

Jesus afirma que para aqueles que se mantivessem fiéis Ele abriria uma porta e ninguém fecharia. Mas que porta é essa?

Apocalipse 11:19: "E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da Sua aliança foi vista no Seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva."

Porta da graça, salvação. Não era uma porta para o Céu, mas uma porta aberta no Céu. No santuário celestial, onde Jesus ministrava no lugar santo, foi aberta uma porta e Ele passou ao lugar santíssimo.

Nesse momento da história, através da nova luz, novas verdades foram apresentadas, como, por exemplo, a guarda de todos os dez mandamentos apresentados em Êxodo 20. Quando a porta no Céu se abriu, as portas das igrejas protestantes se fecharam.

Apocalipse 3:9: "Eis que Eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que Eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que Eu te amo."

Jesus está Se referindo aos que dizem ser Seus seguidores, mas não são. O grande perigo atual está nas igrejas que pregam, digamos, 95% da verdade. Por ocultar os 5% restantes elas automaticamente deixam de ser de Cristo. Lembre-se sempre que para saber se você está no lugar certo é preciso que a igreja pregue 100% das verdades bíblicas.

Apocalipse 3:10: "Como guardaste a palavra da Minha paciência, também Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra."

Promessa de Deus para os filhos fiéis que iriam passar por aflições. Tempo de angústia. Deus promete proteção na hora da dificuldade.

Apocalipse 3:11: "Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa."

É a primeira vez no Apocalipse que Jesus coloca Sua volta como fato iminente. Não é mais apenas uma promessa, mas o próprio Filho de Deus fala com clareza que Sua segunda vinda está próxima.

Apocalipse 3:12: "A quem vencer, Eu o farei coluna no templo do Meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do Meu Deus, e o nome da cidade do Meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do Meu Deus, e também o Meu novo nome."

Jesus promete ao filho fiel e vencedor três bênçãos especiais.

Apocalipse 3:13: "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas."

Ouça o que Deus diz!

(Texto da jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga)

A Reforma (parte 2)


aperfeiçoamento dos tipos móveis de impressão, em 1455, foi um tremendo aliado para a expansão da Reforma. Com seu invento, Guttenberg possibilitou a circulação de livros e folhetos de maneira mais acessível e aos milhares. Antes de se inventar a imprensa, os livros eram copiados à mão. Uma Bíblia, na Idade Média, custava o salário de um ano de um operário. Por isso mesmo, é muito significativo o fato de o primeiro livro impresso por Guttenberg haver sido justamente a Bíblia.

Aos poucos, a Palavra de Deus foi sendo traduzida e impressa na língua do povo, que podia agora, por si próprio, perceber o quanto a Igreja se distanciara dos ensinos bíblicos. Os novos ensinamentos dos reformadores, logo que eram escritos, também eram publicados, circulando aos milhões por toda a Europa.

Na Suíça, Ulrico Zuínglio atacou a “remissão de pecados” que muitos procuravam por meio de peregrinações a um altar da Virgem de Einsieldn. Depois foi a vez do teólogo João Calvino publicar sua obra Instituições da Religião Cristã, que acabou por tornar-se regra da doutrina protestante. Na Inglaterra, João Tyndale trouxe à luz a primeira tradução inglesa da Bíblia. Tyndale foi martirizado em Antuérpia, no ano de 1536, mas sua obra foi de grande importância para a Reforma. Na Escócia, João Knox fez desaparecer todos os vestígios da antiga religião e levou a Reforma mais longe ainda do que na Inglaterra, dando origem à Igreja Presbiteriana.

“No início do século 16”, escreveu Jesse Lyman Hurlbut, em sua História da Igreja Cristã, “a única igreja na Europa Ocidental era a católica romana, que se julgava segura da lealdade de todos os reinos. Contudo, antes de findar esse século todos os países do norte da Europa ao oeste da Rússia se haviam separado de Roma, e haviam estabelecido suas próprias igrejas nacionais.”

Para Hurlbut, os princípios da Reforma podem ser resumidos assim: (1) a verdadeira religião está baseada nas Escrituras; (2) a religião deve ser racional e inteligente; (3) deve ser uma religião pessoal; e (4) deve ser uma religião espiritual em oposição à religião formalista.

“Indiscutivelmente houve muitos homens sinceros e espirituais na Igreja Católica Romana, entre os quais podemos destacar Bernardo de Clairvaux, Francisco de Assis e Tomás de Kempis, os quais viviam em íntima comunhão com Deus. Entretanto, de modo geral, na Igreja a religião era letra e não espírito. ... Os reformadores... proclamavam que os homens são justificados não por formas e observâncias externas e sim pela vida interior espiritual”, diz Hurlbut.

No livro O Despontar de Uma Nova Era, Siegfried Schwantes afirma que “a Reforma do século 16 adquire o significado de um acontecimento positivo da maior importância. Despertou a Igreja de sua letargia medieval, e fê-la cônscia não só da necessidade, mas da possibilidade de renovação de sua vida. Não foi a primeira tentativa para reformar a Igreja, mas certamente a primeira a alcançar êxito. ... A História é vista como progredindo em direção de um alvo, o alvo da renovação total da Igreja em preparação para o segundo advento de Cristo. Dessa renovação, a Reforma do século 16 marcou uma etapa importante. Não a etapa final, por certo, mas a que revelava de modo cristalino a operação do Espírito na vida da Igreja.”

De fato, essa renovação da Igreja ainda não estava completa. Faltavam ser redescobertas verdades bíblicas ainda sepultadas sob o pó do tempo e das tradições. Doutrinas que evidenciariam que há um Deus dirigindo os rumos da História, a despeito da atuação frenética do inimigo nos bastidores. Três séculos depois do alvorecer da Reforma, outro movimento religioso poderoso abalaria o mundo. Esse será o tema da próxima série de estudos "O Movimento do Advento".

A Reforma (parte 1)


“A Reforma do século 16 ... despertou a Igreja de sua letargia medieval, e fê-la cônscia não só da necessidade, mas da possibilidade de renovação de sua vida” (Siegfried Schwantes, O Despontar de uma Nova Era).

Assim como ocorrera com o Judaísmo, o Cristianismo se distanciara de seu propósito original de levar homens e mulheres de todo o mundo ao conhecimento do Deus Criador. Doutrinas pagãs, a falta de acesso à Bíblia e o autoritarismo ferrenho por parte do clero acabaram implantando na mente das pessoas a idéia de um Deus intransigente e distante. Para se ter acesso a Deus, era preciso recorrer aos sacerdotes; para se obter o perdão dos pecados, era necessário fazer penitências e mesmo pagar por ele. Nada mais conveniente para o pai da mentira, cujo propósito sempre foi o de levar as pessoas ao desespero e à rejeição de Deus.

Nos séculos 17 e 18, houve pessoas (os iluministas) que, descontentes com esse sistema de coisas, acabaram por romper com a Igreja, oferecendo resistência a tudo que tivesse "sabor" religioso. A própria Bíblia passou a ser alvo da desconfiança dos intelectuais que, em lugar de Deus, passaram a cultuar a razão humana.

O Iluminismo marcou um momento decisivo para o declínio da Igreja e o crescimento do secularismo atual, assim como serviu de modelo para o liberalismo político e econômico e para a reforma humanista do mundo ocidental no século 19. A despeito de algumas importantes conquistas desse movimento político-cultural, o principal saldo, sob a ótica religiosa, foi negativo: as pessoas confundiram o cristianismo com os erros e o autoritarismo da religião dominante (católica). Se o cristianismo puro, baseado unicamente nas Escrituras Sagradas, ainda existisse (pelo menos oficialmente), não haveria por certo essa tremenda aversão por tudo que tivesse aparência de religião.

Mas houve outros que resolveram olhar por sobre o horizonte das tradições religiosas e contemplar a verdade como ela é apresentada nas Escrituras. Martinho Lutero (1483-1546) foi um desses.

Lutero era monge e professor da Universidade de Wittenberg, na Alemanha. Certo dia deparou-se com uma Bíblia acorrentada à parede do mosteiro e começou a estudá-la, tendo a atenção despertada especialmente pelo livro de Romanos. Através das palavras do apóstolo Paulo – “O justo viverá por fé” (Romanos 1:17) –, Lutero descobriu que de fato não existe como alguém merecer o favor de Deus por alguma coisa que faz; que a única forma de se obter o favor divino é através da fé em Jesus Cristo; e que através da fé em Jesus os pecados são perdoados por Deus. Esse novo entendimento, conhecido como a doutrina da justificação pela fé, tornou-se um dos pilares do pensamento religioso de Lutero.

O desejo de Lutero não era o de fundar uma nova igreja, mas alguns incidentes acabaram por levá-lo ao rompimento com o Catolicismo. O papa reinante na época, Leão X, em razão da necessidade de avultadas somas para terminar as obras do templo de São Pedro, em Roma, permitiu que um enviado, João Tetzel, percorresse a Alemanha vendendo bulas (decretos papais), as quais, dizia ele, possuíam a virtude de conceder perdão de todos os pecados, não só aos possuidores da bula, mas também aos amigos, mortos ou vivos, em cujo nome fossem as bulas compradas. E tudo isso sem a necessidade de confissão, nem absolvição pelo sacerdote. Tetzel fazia essa afirmação ao povo: “Tão depressa o vosso dinheiro caia no cofre, a alma de vossos amigos subirá do purgatório ao Céu.” Nem é preciso dizer que Lutero ficou indignado com isso. E começou a pregar contra o enviado do papa, denunciando seu ensino como falso.

Os historiadores consideram o dia 31 de outubro de 1517 como a data do início da Reforma. Foi na manhã desse dia que Martinho Lutero afixou na porta da Catedral de Wittenberg um pergaminho que continha 95 teses ou declarações, quase todas relacionadas com a venda de indulgências, questionando seriamente a autoridade do papa e do sacerdócio. Os líderes da Igreja procuraram em vão restringir o monge alemão, mas os ataques que lhe dirigiram apenas serviram para tornar mais resoluta sua oposição às doutrinas não apoiadas nas Escrituras Sagradas.

Em pouco tempo, as opiniões de Lutero se tornaram conhecidas em toda a Alemanha, através de debates e da publicação de folhetos. Seus ensinos foram formalmente condenados pela Igreja e, no mês de junho de 1520, Lutero foi excomungado pelo papa.

No dia 10 de dezembro, Martinho Lutero queimou a bula de excomunhão durante uma reunião pública, à porta de Wittemberg, diante de uma assembléia de professores, estudantes e do povo. Esse ato constituiu a renúncia definitiva de Lutero à Igreja Católica Romana.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Desvendando o Apocalipse - Capítulo 2 (parte 2)


III - A igreja de Pérgamo

Pérgamo era uma cidade universitária, famosa pelos seus mestres na arte de curar. Tinha uma biblioteca com 200 mil rolos. Esses rolos eram feitos de pelica, uma forma refinada de couro. Pérgamo é uma modificação da palavra "pelica". O rei de Pérgamo recebia o título de “Pontífice Máximo”, que significa o "edificador da grande ponte".

Nisto vemos uma semelhança com a torre de Babel, cujo propósito era alcançar o céu por esforços humanos. Quando o rei de Pérgamo entregou seu reino aos romanos, todo esse culto foi transferido para Roma. E o título “Pontífice Máximo” foi absorvido pelo cristianismo romano. Pérgamo tornou-se, assim, um elo entre a antiga Babilônia e a moderna Roma.

O período relacionado à igreja de Pérgamo foi de 313 d.C a 538 d.C. A palavra Pérgamo significa “exaltação”, “elevação”, porque a própria cidade estava edificada mil pés acima do nível do vale. Esse significado descreve o caráter e a vida espiritual da igreja em seu novo período.

Apocalipse 2:12: “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes.”

Jesus Se apresenta à igreja deste período com uma espada de dois gumes. Espada é a “palavra de Deus que penetra até a medula”, diz Paulo, “que interpreta os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4:12).

Apocalipse 2:13: “Sei onde habitas, que é onde está o trono de Satanás. Contudo, reténs o Meu nome, e não negaste a Minha fé, mesmo nos dias de Antipas, Minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.”

É a terceira vez que Jesus diz estar a par das obras de Sua igreja. Esta carta é uma veemente denúncia. Jesus sabia que a igreja estava se aliando ao mundanismo, dando início à apostasia. Deste período da igreja de Pérgamo, de 313 a 538, ou de Constantino a Justiniano, em que ela foi considerada Igreja Imperial, disse Jesus que ela habitava no “trono de Satanás”. Jesus lamentava que Sua igreja escolhesse para sede a mesma cidade onde estava o trono de Satanás, a cidade dos Césares – Roma.

Apocalipse 2:14: “Todavia, tenho algumas coisas contra ti; Tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, levando-os a comer das coisas sacrificadas aos ídolos, e praticar a prostituição.”

A doutrina de Balaão pode ser resumida como idolatria pagã. Como o paganismo não podia vencer a igreja, então fez amizade com ela. Assim, paulatinamente, as práticas e cerimônias pagãs foram sendo introduzidas aos poucos no cristianismo, para amenizar as perseguições. Dessa forma, o cristianismo passou a freqüentar as cortes e palácios dos imperadores, trocando a simplicidade de Cristo e de Seus apóstolos pela pompa e orgulho dos sacerdotes; em lugar dos mandamentos de Deus, entraram teorias e tradições humanas.

Assim como fez com Balaão, Satanás corrompeu a igreja por meio de uma aliança com o mundo. Na pessoa de Constantino, a igreja subiu ao trono dos Césares e reinou como uma rainha. Houve uma mútua transigência e tolerância entre o cristianismo e o paganismo. Por causa da influência pagã, o cristianismo mudou tanto que se tornou um "paganismo batizado".

Apocalipse 2:15: “Assim tens também alguns que seguem a doutrina dos nicolaítas.”

Apocalipse 2:16: “Arrepende-te, pois! Se não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da Minha boca.”

A igreja foi chamada ao arrependimento, ao abandono das doutrinas de Balaão e dos nicolaítas – a idolatria e a prostituição da verdade.

Apocalipse 2:17: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.”

Quando qualquer pessoa entre os gregos era acusada de crimes contra o Estado e era julgada pelos cidadãos, eles votavam por absolvição com uma pedra branca; e por condenação, com uma pedra preta. Cristo, o único juiz do Seu povo, ao prometer dar aos vencedores uma pedra branca, está lhes dando a certeza da absolvição.

IV – A igreja de Tiatira

Das sete cartas, esta é a mais longa. A cidade de Tiatira estava localizada numa região estratégica para muitos negócios. Tinha como fonte de renda uma brilhante tintura vermelha, conhecida como púrpura. Pode ser considerada a Igreja da Idade Média. O período relacionado a Tiatira foi de 538 d.C. até 1517 d.C.

A palavra Tiatira significa “sacrifício”, “dificuldade”, que bem descreve a situação da Igreja em sua quarta etapa. A igreja foi perseguida de morte pelo papado, principalmente no movimento chamado de Inquisição.

Apocalipse 2:18: “Ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente:”

Cristo Se apresenta à Sua igreja neste período, pela primeira vez e a única em todo o Apocalipse, como “Filho de Deus”, exatamente porque sabia que o lugar do Filho de Deus seria usurpado por aquele que se apresentaria como Seu substituto na Terra. A igreja não deveria trocar de Senhor.

Apocalipse 2:19: “Conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas do que as primeiras”.

Jesus elogia Seu povo. Foi o período que precedeu à grande obra da Reforma. Reconhecido também por “Igreja do Deserto”, época das grandes perseguições de Roma papal, contra o povo de Deus.

Nesse tempo adverso, a igreja cristã manifestou fé, paciência e consagração. A história dos Valdenses é uma prova disso. Rejeitando a supremacia dos papas, os Valdenses mantinham a Escritura Sagrada como única autoridade suprema e infalível. Escondidos nas montanhas e em cavernas dedicavam-se a copiar as Escrituras, capítulo por capítulo, versículo por versículo. Por isso, a Palavra de Deus foi conservada através dos séculos.

Apocalipse 2:20: “Mas tenho contra ti que toleras a Jezabel, mulher que se diz profetisa. Com o seu ensino ela engana os Meus servos, seduzindo-os a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas aos ídolos.”

Na igreja de Pérgamo havia os que seguiam a doutrina de Balaão – idolatria e prostituição. Na igreja de Tiatira é mencionado haver uma mulher ensinando e enganando também com idolatria e prostituição. Mas quem era a Jezabel da época da igreja de Tiatira?

A mulher é empregada nas profecias como símbolo de igreja. Se a profecia fala que a igreja verdadeira é simbolizada por uma mulher virgem e pura, então aquela mulher que ensina a mentira para enganar só pode representar uma igreja falsa. Conseqüentemente, a Jezabel de Tiatira representa uma falsa igreja que ensina idolatria e prostituição das doutrinas de Cristo.

A Jezabel do antigo Testamento praticou várias obras detestáveis aos olhos de Deus:

1. Ela se casou com o rei Acabe e tornou-se rainha de Israel.
2. Por ser filha de um rei pagão, ela introduziu a idolatria entre o povo de Deus.
3. Proibiu o verdadeiro culto a Yahweh.
4. A adoração ao Sol tomou o lugar da adoração a Yahweh.
5. Trouxe sacerdotes pagãos para Israel.
6. Perseguiu até a morte os verdadeiros servos de Deus.
7. Os que se recusavam a deixar de adorar a Deus eram mortos (1 Reis 16-21).

Diante disso, é de se perguntar: Quem foi a Jezabel (ou a igreja) que nos séculos do período de Tiatira introduziu na igreja cristã a idolatria, que proibiu o verdadeiro culto a Deus, que tinha um grande número de sacerdotes sob suas ordens e que perseguiu os servos de Deus que se opunham à sua autoridade?

Apocalipse 2:21: “Dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua imoralidade, mas ela não quer se arrepender.”

A profecia diz que Deus concedeu um tempo para que essa igreja, a Jezabel, se arrependesse de sua prostituição espiritual, mas ela não se arrependeu. Todo afastamento dos princípios fundamentais de Cristo é prostituição e apostasia.

Apocalipse 2:22: “Portanto, lançá-la-ei num leito de dores, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita.”

Apocalipse 2:23: “Ferirei de morte a seus filhos. Então todas as igrejas saberão que Eu sou aquele que esquadrinha os rins e os corações, e darei a cada um de vós segundo as vossas obras.”

Apocalipse 2:24: “Digo-vos, porém, a vós, os demais que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga não porei sobre vós.”

Todo desvio da doutrina correta é considerado adultério. Como conseqüência, todos os que persistirem voluntariamente com essa igreja na idolatria e prostituição, após receberem o pleno conhecimento da verdade, terão que enfrentar as sete pragas que serão estudadas no capítulo 16.

Os “filhos” de Jezabel são, evidentemente, os adeptos dessa falsa igreja. Estes, se não se arrependerem a tempo, como assegura a profecia, conhecerão a segunda morte, porque serão julgados e condenados segundo as suas próprias obras e não segundo as obras de Cristo.

Apocalipse 2:25: “O que tendes, retende-o até que Eu venha.”

A eterna verdade do evangelho de Cristo foi confiada à Sua igreja neste planeta. Por nada no mundo a igreja pode descuidar desse patrimônio. O desejo de Cristo é que Seus seguidores defendam a verdade a todo custo.

Apocalipse 2:26: “Ao que vencer, e guardar até o fim as Minhas obras, Eu lhe darei autoridade sobre as nações,”

Apocalipse 2:27: “e com vara de ferro as regerá, quebrando-as como são quebrados os vasos de oleiro; assim como também recebi autoridade de Meu Pai.”

Apocalipse 2:28: “Também lhe darei a estrela da manhã.”

A estrela da manhã é Jesus (Ap 22:16). Ele oferece a Si mesmo para ser a nossa companhia.

Apocalipse 2:29: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

Durante a Idade Escura, cada região da Europa esteve sob a inspeção direta da Igreja. Não somente reis em seus tronos, mas até pessoas comuns, em suas próprias casas, se submetiam ao poder de Roma. A Igreja se colocou entre o rei e os súditos, pais e filhos, maridos e mulheres. Os segredos dos corações eram abertos no confessionário. A Igreja ensinou que as pessoas eram salvas pelas boas obras. Penitências e indulgências tiraram o pão de muitas bocas. Um governo forte, com um domínio como jamais foi visto, assentou-se no trono.

No próximo estudo, vamos conhecer as mensagens às igrejas de Sardes e Filadélfia.

(Texto da jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga)

Desvendando o Apocalipse - Capítulo 2 (parte 1)


Os capítulos 2 e 3 de Apocalipse revelam o conteúdo de cartas que o próprio Jesus ditou ao apóstolo João para serem enviadas às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. No estudo anterior, vimos que essas sete igrejas representam os períodos pelos quais a Igreja de Deus passou. Nas cartas, encontramos o retrato da relação de Cristo com as diferentes fases da Igreja ao longo da era Cristã.

Por meio das cartas, Jesus faz elogios, censuras, exortações, advertências e promessas ao Seu povo, desde Sua crucificação até os dias de hoje. As sete igrejas estavam localizadas na Ásia e a primeira delas, Éfeso, foi fundada pelos próprios apóstolos.

Você vai notar que ao terminar o conteúdo das cartas, Jesus diz: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas." Essas palavras confirmam que as mensagens expressas por Cristo são para todos os Seus seguidores. São mensagens de Jesus para você e para mim.

I - A igreja de Éfeso

Éfeso era uma importante cidade na província romana da Ásia. O que fazia da cidade uma atração mundial era o famoso templo de Diana, a denominada “deusa da fertilidade” dos efésios. A maioria das pessoas que viviam na cidade adorava deuses pagãos. Paulo fundou uma igreja cristã em Éfeso e João viveu ali algum tempo. A carta de Cristo dirigida à igreja de Éfeso representa a mensagem que Ele tinha para o primeiro período da igreja cristã.

O período relacionado à igreja de Éfeso vai do ano 31 d.C. ao ano 100 d.C. A palavra Éfeso significa “desejável”. Essa palavra descreve o caráter e as condições espirituais da igreja cristã em sua primeira etapa. Por muitas razões era a igreja apostólica “desejável” aos olhos de Deus:

1. Foi fundada diretamente por Cristo.
2. Era totalmente fiel aos princípios fundamentais de doutrina de Cristo.
3. Possuía o poder sem limites do Espírito Santo.
4. Deu o mais poderoso testemunho em favor de Jesus.
5. Suas obras missionárias foram inigualáveis. Trinta anos foi o tempo em que os apóstolos pregaram o evangelho de Jesus por várias partes do mundo.

Apocalipse 2:1: “Ao anjo da igreja de Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na mão direita as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:”

Anjos = mensageiros
Sete estrelas = anjos (mensageiros ou emissários) das sete igrejas
Sete candeeiros = sete igrejas

Jesus faz menção sobre Ele mesmo como sendo o autor das mensagens que Seu apóstolo João escreveu.

Apocalipse 2:2: “Conheço as tuas obras e o teu trabalho e a tua perseverança, e que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são e os achastes mentirosos.”

“Eu sei as tuas obras.” Elogio de Jesus aos Seus seguidores; é um incentivo para se apegarem às boas obras e renunciarem as más. Nada passa despercebido por Ele. Ainda na vida dos apóstolos, começaram a se manifestar os “maus”, dentro da igreja. Ananias e sua esposa Safira foram os primeiros que, de alguma maneira, queriam mudar os ensinos de Jesus; mas houve muitos deles. Porém, Jesus aprova a perseverança dos que criam em Seu nome em manter as leis e ensinos puros e retos.

Apocalipse 2:3: “Tens perseverança e por causa do Meu nome sofreste e não desfaleceste.”

A igreja apostólica foi muito perseguida pelos judeus e pelos romanos. Nero incendiou Roma em 19 de julho de 64. Os historiadores falam com indignação da crueldade de Nero para com os cristãos incessantemente perseguidos. A perseguição implacável durou quatro anos, até a morte de Nero.

Embora perseguidos, os cristãos eram pacientes e conformados, pois sabiam em Quem criam. Outro elogio de Jesus diz respeito ao trabalho missionário de Sua igreja. O trabalho missionário do período de Éfeso foi o mais grandioso de toda a história da Igreja. Os apóstolos percorreram os quatro cantos do mundo para pregar o evangelho.

Apocalipse 2:4: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.”

Jesus, em seu amor, repreende Seu povo sempre que necessário. A gloriosa igreja que em apenas 30 anos evangelizou o mundo é, por fim, acusada da perda do primeiro amor. Não é o caso que a igreja não amasse mais a Deus, a Jesus e Sua verdade. Mas já não era aquele primeiro amor.

A discussão de assuntos sobre doutrinas sem importância ocupou o tempo que devia ser usado para pregar o evangelho. Foi nessa hora crítica da Igreja que João foi isolado na ilha de Patmos. Quase todos os outros apóstolos já estavam mortos.

E até os nossos dias o cristianismo sente falta do primeiro amor, do primeiro entusiasmo. A história ainda se repete. Quantos cristãos aceitam o evangelho com fervor e entusiasmo, para depois, com o correr do tempo, esfriarem e se deixarem levar pelo desânimo. Jesus nos chama de volta, nos chama para a beleza do primeiro amor.

Apocalipse 2:5: “Lembra-te de onde caíste! Arrepende-te e pratica as primeiras obras. Se não te arrependeres, brevemente virei a ti e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.”

Uma admoestação e uma advertência – Deus não estava alheio à gravidade do perigo. Deus apela para que todo cristão faça três coisas:

1. Lembrar-se do momento ou circunstância que o fez se separar das verdades bíblicas.
2. Arrepender-se.
3. E praticar as primeiras obras de fé e fervor.

Se a Igreja não voltasse às primeiras obras, o candeeiro seria retirado. Isso significava que Jesus privaria a Igreja da luz e das bênçãos do evangelho, para confiá-las a outras mãos.

Como cristãos, devemos verificar se estamos ou não sob a influência do “primeiro amor”. A indiferença é a pior coisa na vida espiritual. A proposta de Jesus é a transformação da vida.

Apocalipse 2:6: “Tens, porém, a teu favor, que odeias as obras dos nicolaítas, as quais Eu também odeio.”

Os nicolaitas faziam parte de uma seita fundada por Nicolau, da Antioquia. Se diziam cristãos, mas consideravam normal o adultério e outras práticas odiadas por Deus. Eles achavam que a fé em Jesus os liberava da obediência aos Dez Mandamentos.

Cristo sempre se preocupava em não apenas apontar os erros, mas em oferecer a cura.

Apocalipse 2:7: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe–ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.”

“Quem tem ouvidos” – a advertência é para todos! Mas vencer o quê? O que há para ser vencido? O pecado. A promessa ao vencedor é bem clara: participação “da árvore da vida que está no paraíso de Deus”. Duas pessoas apenas da família humana – Adão e Eva – provaram da árvore da vida, quando ainda em estado de inocência e pureza. O impedimento do acesso à árvore da vida foi uma das maiores perdas do homem. Mas Jesus assegura devolver essa bênção ao vencedor.

II - A igreja de Esmirna

Esmirna é uma das cidades mais antigas do mundo. Atualmente é chamada Izmir, e é a terceira maior cidade da Turquia. Fica ao norte de Éfeso, numa linha da baía do Mar Egeu, Grécia. O Período relacionado à igreja de Esmira vai do ano 100 d.C ao ano 313 d.C.

A palavra esmirna significa “mirra”, “perfume” ou “cheiro suave”. Compreendemos que a igreja, no segundo período de sua história, seria esmagada por perseguições de seus adversários; porém, na opressão, liberaria o suave perfume da fidelidade e do amor a Jesus.

Apocalipse 2:8: “Ao anjo da igreja de Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, o que foi morto e reviveu.”

Jesus faz menção sobre Ele mesmo como sendo o autor das mensagens que Seu apóstolo João escreveu.

Apocalipse 2:9: “Conheço a tua tribulação e a tua pobreza, mas tu és rico, e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são sinagoga de Satanás.”

“Eu sei as tuas obras”, é a frase de Cristo em cada uma das sete cartas, antes de referir-Se à condição da igreja em cada período. Por si só, essa frase constitui uma denúncia ou um elogio às obras de cada cristão. É muito importante que cada cristão medite nessa frase dirigida à Igreja e analise sua condição espiritual.

A pobreza que enriquece – Jesus diz à igreja que sabia de sua pobreza material, mas que ela era rica, pois tinha muita fé.

Falsos judeus – A acusação de Cristo de que na igreja de Esmirna havia falsos judeus, equivale a dizer que havia nela falsos cristãos. Afirmou Jesus que esses pertenciam à “sinagoga de Satanás”.

Apocalipse 2:10: “Não temas as coisas que estás para sofrer. Escutai: o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais provados, e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, a dar-te-ei a coroa da vida.”

Sabemos que nas profecias das Sagradas Escrituras um dia equivale a um ano. Em vez de dias literais, temos aqui dez anos proféticos de perseguição contra a igreja do período de Esmirna. Essa perseguição sem trégua durou dez anos (de 303 a 313), durante o governo do imperador Diocleciano. Foi a maior perseguição que a igreja cristã recebeu durante o domínio da Roma pagã, o Imperador não queria apenas matar todos os cristãos, mas acabar com o Cristianismo na face da Terra.

Apocalipse 2:11: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte.”

Pela primeira vez no Apocalipse é feita menção à segunda morte. Só o cristão vencedor não passará pela experiência da segunda morte. Mas o que é a segunda morte? De acordo com uma citação de autor desconhecido, “é o resultado da persistência do homem em pecar voluntariamente”. Todos os ímpios serão ressuscitados para a segunda morte ou condenação. Entretanto, aos fiéis, Jesus garantiu a vitória sobre a segunda morte.

No próximo estudo conheceremos a mensagem às igrejas de Pérgamo e Tiatira.

(Texto da jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Constituição Americana: liberdade até quando?


Os EUA transformaram-se em um potência mundial graças, entre outras coisas, a liberdade civil e a liberdade religiosa de que gozam seus habitantes, garantias essas estabelecidas pela Constituição desta nação. Porém, uma demonstração de que os tempos mudaram e a decadência desta nação pode tornar-se uma realidade, está no fato de que as prestigiadas Emendas da Constituição Americana estão, uma a uma, sendo violadas.

A Quinta Emenda, por exemplo, afirma que "Ninguém será... privado da vida, liberdade, ou bens, sem processo legal". Acontece que, sob a alegação de suposto "combate ao terrorismo", o governo americano está violando essa Emenda. De acordo com o site Último Segundo, a Casa Branca concedeu, recentemente, "poderes ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e a outras agências governamentais para congelar ativos e propriedades de pessoas que tiverem cometido ou organizado atos de violência contra o Iraque ou contra o governo desse país... O Departamento do Tesouro, que já contava com programas de bloqueio de ativos de indivíduos e companhias consideradas uma ameaça contra os interesses dos Estados Unidos, afirmou que é provável que, nas próximas semanas, elaborem uma lista dos afetados pela nova determinação".

Já a Quarta Emenda da Constituição dos EUA afirma que "o direito do povo à inviolabilidade de suas pessoas, casas, papéis e haveres contra busca e apreensão arbitrárias não poderá ser infringido". Novamente, sob a alegação de suposto "combate ao terrrismo", o governo americano autorizou a realização de escutas sem ordem judicial: "Acredito que esta medida sem autorização e sem precedentes simplesmente acabaria com a 4ª Emenda (da Constituição, que proíbe buscas e apreensões sem mandado judicial)", disse a deputada democrata Zoe Lofgren, durante o debate, antes da votação.

A Segunda Emenda também está a caminho de ser discutida na Suprema Corte Americana.

A pergunta pertinente, então, é: Quanto tempo falta para a Primeira Emenda da Constituição Americana, que garante a liberdade de culto e de expressão, entrar em discussão e também ser violada? Só Deus sabe...

"Por um decreto que terá por objetivo impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo." (Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 451).

"Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor". Mateus 24:42

Fonte: http://www.minutoprofetico.blogspot.com/

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

As sete igrejas do Apocalipse

Depois da inundação, refugiados na Ásia ameaçados por epidemias


O sul asiático foi atingido pelas piores chuvas de monções das últimas décadas. O nível da água das inundações está abaixando, mas a Unicef e ONGs temem um surto de epidemias.

De acordo com o responsável pela Unicef na Índia, Marzio Babille, algumas vilas inteiras estarão à beira de uma crise sanitária, caso não sejam socorridas nos próximos dias.

A maioria das regiões atingidas está em áreas de comunidades pobres, que sofrem com precárias condições de higiene.


Fonte - Opinião e Notícia

Desvendando o Apocalipse - Capítulo 1


A Bíblia é um livro que deve ser estudado com a mente aberta e o coração puro e receptivo. O Apocalipse é um livro que utiliza muitos símbolos, porém, todos eles são explicados pela própria Palavra de Deus. Para compreender o Apocalipse é preciso ter em mente que ele é um resumo de toda a Bíblia. Portanto, para entendê-lo é preciso consultar o Antigo Testamento, inclusive o livro profético de Daniel, e também o Novo Testamento.

Eis aqui uma pequena tabela de conversão dos símbolos usados no Apocalipse, para você usar toda vez que lê-los no livro profético:

Animal = rei ou Reino (Daniel 7:17, 17 e 23)
Mulher = igreja (Efésios 5:23 e 32)
Água = povos (Apocalipse 17:15)
1 dia = 1 ano (Ezequiel 4:6 e 7; Números 14:34)
Ventos = guerras (Jeremias 51:1-5)
Chifres = poder, rei ou reino (Apocalipse 17:12; Daniel 8:21 e 22; 7:14)
Tempos = anos (Daniel 11:13)
Dragão = diabo (Apocalipse 12:9)
Cordeiro = Jesus Cristo (João 1:29)
Cauda = falso profeta (Isaías 9:15)
Estrelas = mensageiros (Apocalipse 12:4 [anjos]; Daniel 12:3 [pregadores])
Apocalipse = revelação (Apocalipse 1:1)

Apocalipse 1:1 a 3: "Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus Lhe deu, para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João Seu servo. O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo."

Revelação de quem? Deus deu a Jesus Cristo uma revelação. O Senhor então entregou a mensagem ao anjo Gabriel e este notificou ao servo João. Essa foi à ordem dos acontecimentos.

Para quem? Seus servos. O que é um servo? É alguém que serve a um senhor. Gostaria de enfatizar a importância dessa passagem. O próprio Deus deu a revelação para Jesus, para que através de Gabriel chegasse a João, o qual foi escolhido para transmitir a mensagem a mim e a você. Fica claro que essa mensagem é para uma categoria especial de pessoas. São eles os servos de Deus. Portanto, não importa se você é rico ou pobre, se é ignorante no assunto, culto, inteligente. Você não terá dificuldade em compreender esse livro se realmente tiver um coração receptivo e for um servo de Deus. A revelação é para você.

Revelação sobre o quê? João foi escolhido por Deus para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer.

Apocalipse 1:2: "O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto." Essa passagem confirma porque João, com 85 anos, foi escolhido para escrever o livro. Ele escreveu sobre tudo aquilo que viu.

Apocalipse 1:3: "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." Creio que essa seja uma das poucas, senão a única passagem bíblica em que é oferecida uma benção tríplice. Os versos também mostram que existem três estágios espirituais para todo o servo que queira conhecer as revelações do Apocalipse.

Primeiro nível: aqueles que lêem – são os servos que lêem a Palavra, a conhecem, dedicam tempo para seu estudo.

Segundo nível: aqueles que ouvem – são os servos que se permitem ficar em silêncio para ouvir a voz de Deus falar-lhes ao coração.

Terceiro nível: aqueles que guardam – são os que já leram, já ouviram e agora praticam o que aprenderam na vida.

Apocalipse 1:4-6: "João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e dos sete espíritos que estão diante do Seu trono. E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados. E nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glória e poder para todo o sempre. Amém."

Confirmação da Santa Trindade Divina saudando o povo de Deus. Quem são os sete espíritos que estão diante do trono? Sabemos que o número sete, na Bíblia, representa a perfeição divina, a plenitude. Aqui o sete é usado de maneira simbólica.

Sete = número simbólico que representa a perfeição.
Espíritos = Espírito Santo de Deus.

O verso declara Jesus como o primogênito dentre os mortos. A referência é para afirmar que Jesus foi a pessoa mais importante que já experimentou a morte.

Apocalipse 1:7: "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até os mesmos que O traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim. Amém." Primeira promessa em Apocalipse sobre a volta de Jesus. Indicação de como será Sua vinda. Afirmação de que todas as pessoas que estiverem vivas O verão. Também ressuscitarão no dia da volta do Senhor aqueles que O transpassaram (todos que tiveram participação direta ou indiretamente em Sua morte). Os mortos em Cristo também se levantarão dos túmulos para presenciar Sua volta.

Apocalipse 1:8: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso." Alfa é a primeira letra do alfabeto grego, ômega a última. Isso quer dizer que Deus Se intitulou como sendo o início e o fim de tudo. Que promessa maravilhosa Deus faz aqui; que esperança é saber que por maior que sejam os problemas pelos quais passamos ou vamos enfrentar, eles têm uma data certa para acabar.

Apocalipse 1:9: "Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo."

João confessa que é nosso irmão, que foi como um de nós, cheio de problemas e provações. Aliás, ele estava preso e isolado aos 85 anos na ilha de Patmos justamente por causa da Palavra de Deus. Ele, que andava com Jesus, que foi chamado de apóstolo amado, não foi poupado das injustiças deste mundo. Muitos acreditam que seguir a Jesus é assinar uma "apólice de seguro", porém, aqui fica claro que mesmo João foi alvo de injustiças e provações. Porém, ele seguiu em frente, olhando para o alto, pois sabia que havia de cumprir o propósito pelo qual fora criado.

Apocalipse 1:10: "João diz: Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta."

A real explicação para essa afirmação é que em momento de revelação, o Espírito Santo de Deus levou a mente de João para um estado onde pudesse compreender a visão e a mensagem que iria receber. Sua "alma" não saiu do seu corpo e foi para algum lugar do "além". Não. A Bíblia é enfática em afirmar que a vida (alma) não existe se corpo e espírito (fôlego) não estiverem juntos. O Espírito Santo impressionou a mente do apóstolo a fim de que ele pudesse ver.

João disse que sua visão foi no dia do Senhor. Eis apenas algumas das diversas passagens bíblicas que afirmam que dia é esse:

Isaías 58:12-14: "E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no Meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras. Então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse."

Êxodo 20:10 e 11: "Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou."

Lucas 4:16: "Chegando a Nazaré, onde fora criado, [Jesus] entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler." Enquanto Cristo viveu na Terra, guardou e santificou o sábado, o dia do Senhor.

Apocalipse 1:10-14: "E ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta. Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia. E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro."

João viveu com Jesus durante anos. Tinha um íntimo relacionamento com o Senhor. Por que, então, o verso menciona que ele precisou se virar para ver quem falava com ele?

Jesus esteve na terra como homem, assim como João. O apóstolo não O reconheceu de imediato porque a voz de Jesus havia mudado. Jesus apareceu a João glorificado, como o próprio Deus. Com uma voz cheia de poder.

Que sete igrejas são essas? Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia representam os períodos e fases pelas quais a igreja de Deus passou na Terra, desde a crucificação de Jesus e a morte dos apóstolos.

O que são os sete castiçais de ouro? Um símbolo usado para descrever as sete igrejas. "O mistério dos sete castiçais de ouro que viste, são as sete igrejas" (Ap 1:20).

O texto trata da primeira revelação que João teve. E sua tradução é a seguinte: João ouviu Jesus falando com ele, afirmando ser o início e o fim. Jesus deu ordem para que João escrevesse tudo aquilo que visse e então mandasse para as sete igrejas, ou seja, para todos os períodos da igreja de Deus na Terra. João disse que, ao se virar, viu sete castiçais de ouro, ou seja, as sete igrejas. E no meio desses períodos, um em especial que refletia o caráter de Jesus Cristo.

Apocalipse 1:13-15: "No meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os Seus olhos como chama de fogo. E os Seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a Sua voz como a voz de muitas águas."

As vestes usadas por Jesus eram as mesmas que os sacerdotes do Antigo Testamento usavam quando estavam oficiando no santuário. O relato da descrição das roupas deixa claro que assim como existia um santuário terrestre, existe também o celestial, no qual Jesus está ministrando como sacerdote.

Voz de muitas águas = voz como de grande multidão.

Apocalipse 1:16: "E ele tinha na Sua destra sete estrelas; e da Sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o Seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece."

Sete estrelas = "O mistério das sete estrelas que viste na minha destra são os anjos das sete igrejas" (Ap 1:20). Mensageiros das Igrejas. O recado aqui é para os dirigentes de igrejas quanto à responsabilidade de pregar a Palavra de Deus. Jesus tem em Sua mão direita os mensageiros da Sua Palavra e os sustenta com ela.

O que é a espada aguda de dois fios que saia da boca de Jesus? "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4:12).

Logo, o significado do verso é o seguinte: Jesus sustenta em Sua mão direita os mensageiros de Sua Palavra; de Sua boca sai toda palavra de Deus que é tão penetrante que, quando temos um coração receptivo, entra no íntimo da nossa mente e é capaz de mudar as intenções do coração.

Apocalipse 1:17 e 18: "E eu, quando vi, caí a Seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último. E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno."

Todo e qualquer ser humano, no estado de pecador, não pode ver a Deus. Com João não foi diferente. Não conseguia enxergar a glória de Deus e então desmaiou. Mas Jesus o levantou com Sua mão direita e disse-lhe: "Não temas, Eu sou o primeiro e o último." Jesus também Se refere a Si como aquele que morreu, mas que hoje está vivo para todo o sempre. Jesus é o único que tem a chave da morte e das sepulturas (heb. inferno); só Ele pode dar vida aos mortos.

Apocalipse 1:19: "Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer."

Jesus chama a atenção de João para que ele continue escrevendo tudo que diante dele tem se revelado, pois é chegada a hora de mostrar a todos os servos de Deus tudo o que há de acontecer. Para que ninguém seja enganado.

Apocalipse 1:20: "O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas."

O capítulo termina com Jesus revelando o significado das sete estrelas e dos sete castiçais.

(Texto do jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga)

[Aguarde os próximos estudos.]

Desvendando o Apocalipse - Introdução


A partir de hoje, e sempre às sextas-feiras, começo a publicar aqui a série "Desvendando o Apocalipse", um estudo verso a verso do último e mais intrigante livro da Bíblia. Os textos são da colaboradora jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirados nas palestras do advogado Mauro Braga.

Este estudo tem o objetivo de apresentar as verdades contidas no livro do Apocalipse de maneira direta e simples. Está livre de interpretações pessoais ou de alguma denominação religiosa. A Bíblia e a própria história da humanidade são as únicas fontes usadas nos textos.

É muito comum vermos a imprensa de todo o mundo, pessoas cultas e formadores de opinião insistirem em afirmar que o Apocalipse (último livro da seleção do cânon bíblico, escrito pelo apóstolo João) é algo ligado a grandes catástrofes, calamidades e fim do mundo. Mas você já parou para pensar qual é o verdadeiro significado dessa palavra?

"Apocalipse" significa, em grego, "revelação". As perguntas são: Revelação de quem? Para quem? E sobre o quê? Peço que você pare um pouco e reflita sobre essas três questões. Voltarei a elas posteriormente.

Antes de começar a mostrar o que a Bíblia fala sobre esse livro, convido-o(a) a participar de um breve, porém crucial histórico do autor, o apóstolo João.

Por que João foi escolhido para escrever o Apocalipse? João tinha 85 anos quando começou a escrever o livro. Estava preso e isolado em Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, na Grécia, escolhida pelo governo romano para banimento de criminosos.

João tinha 17 anos quando viu Jesus pela primeira vez. Mateus 4:18 a 21: "E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens. Então eles, deixando logo as redes seguiram-No. E, adiantando-Se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-No."

Os irmãos Tiago e João eram pescadores e estavam consertando o barco do pai, provavelmente para saírem em mais uma viagem ao mar. Porém, quando ouviram o chamado de Jesus para O acompanharem, largaram tudo e O seguiram.

Os relatos bíblicos seguintes confirmam que João esteve presente nos momentos mais importantes da vida de Jesus.

João foi consultado sobre o desaparecimento do corpo de Jesus. João 20:1 e 2: "E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram." João fala dele mesmo na terceira pessoa, usando as palavras "a quem Jesus amava".

João estava presente quando Jesus ressuscitou a filha de Jairo. Lucas 8:49 a 51: "Estando Ele ainda falando, chegou um dos príncipes da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre. Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina."

João foi um dos escolhidos para subir ao monte com Jesus onde contemplou Sua transfiguração. Mateus 17:1 e 2: "Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-Se diante deles; e o Seu rosto resplandeceu como o sol, e as Suas vestes se tornaram brancas como a luz."

João foi levado junto ao Getsêmani enquanto Jesus orava. Mateus 26:36 e 37: "Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a Seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angustiar-Se muito."

João estava presente no momento em que Jesus era julgado na corte. João 18:15 e 16: "E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote. E Pedro estava na parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro."

João estava aos pés da cruz quando Jesus foi crucificado. João 19:25 a 27: "E junto à cruz de Jesus estava Sua mãe, e a irmã de Sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali Sua mãe, e que o discípulo a quem Ele amava estava presente, disse a Sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa."

Não foi por acaso que João foi chamado de o apóstolo amado. Ele esteve presente nos momentos mais importantes da vida de Jesus. Estava sendo preparado para algo muito maior.

Ele não era um homem perfeito. Amava a Deus de todo o coração, mas tinha uma personalidade forte. A própria Bíblia se refere a isto em Marcos 3:17?: "E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa Filhos do trovão." Apesar de ser uma pessoa difícil, talvez até explosivo, João sempre odiou as injustiças do Império Romano.

João 13:33: "Filhinhos, ainda por um pouco estou [Jesus] convosco. Vós Me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde Eu vou não podeis vós ir; Eu vo-lo digo também agora." O momento era a Santa Ceia e Jesus falava aos discípulos sobre o lugar para onde Ele partiria. João ficou angustiado porque não entendia o recado do Mestre. Os apóstolos achavam que havia chegado a hora de Jesus mostrar todo o Seu poder, tornar-Se rei e acabar com toda dor, medo e injustiças cometidas contra os judeus.

Mateus 20:21: "Então Se aproximou dEle a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-O, e fazendo-Lhe um pedido. E Ele disse-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à Tua direita e outro à Tua esquerda, no Teu reino." Nesse momento a mãe de Tiago e João chega perto de Jesus para pedir que seus dois filhos tivessem lugares privilegiados em Seu reino. Havia uma disputa política por parte dos apóstolos para saber quais os cargos que receberiam, pois acreditavam que Jesus estabeleceria Seu reino na Terra.

Mateus 20:22: "Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que Eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que Eu sou batizado? Disseram-Lhe eles: Podemos." A verdade é que nenhum dos apóstolos estava preparado para aquele momento e nem esperavam por ele. Não compreenderam o caráter do reinado de Cristo.

João 18:36: "Respondeu Jesus: O Meu reino não é deste mundo; se o Meu reino fosse deste mundo, pelejariam os Meus servos, para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o Meu reino não é daqui." A cena era de Jesus perante Pilatos. João estava presente em meio à multidão.

Depois que Cristo foi crucificado, começaram as perseguições contra os apóstolos. Alguns foram mortos cruelmente, mas a vida de João foi sendo preservada. Foi aí, então, que João começou a entender que o reinado de Jesus não era deste mundo. Entendeu também qual era seu papel e ministério.

Aos 85 anos, João foi escolhido para ser o mensageiro de revelações, não por acaso. Ele foi sendo moldado por Jesus durante toda sua vida, para que pudesse compreender o real significado do ministério de Cristo. Ele foi escolhido por causa do relacionamento íntimo que tinha com o Mestre.

[Aguarde os próximos estudos.

Fonte:www.michelsonborges.com.br

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Clérigo muçulmano acusa Papa de atacar todas as religiões, menos o judaísmo


Cairo, 1 ago (EFE).- O influente clérigo muçulmano Youssef al-Qardawi condenou a recente advertência do secretário particular do Papa contra a islamização da Europa e acusou Bento XVI de atacar todas as religiões, com exceção do judaísmo.



Em entrevista ao jornal "Al-Masri Al-Yum", Qardawi, também dirigente da União Mundial de Ulemás, assegurou que as declarações do secretário do Vaticano, Georg Gänswein, sobre a ameaça da islamização da Europa "destrói o diálogo entre o Islã e o Ocidente".



"O Vaticano tem procurado ultimamente atacar todas as religiões.



O Papa Bento XVI atacou especialmente o Islã. Também atacou os protestantes e ortodoxos, mas nunca mencionou, nem mencionará, os judeus", afirmou.



O clérigo - que há anos se exilou no Catar, mas atualmente está no Cairo -, insistiu em que "alguém em seu cargo não deveria ocupar todo o tempo insultando os demais".



Qardawi se referia às opiniões expressadas em setembro pelo Pontífice em Regensburg, quando pronunciou um discurso sobre razão e fé que diversos setores da comunidade muçulmana consideraram um insulto ao Islã e ao profeta Maomé.



Segundo o clérigo, a União Mundial de Ulemás divulgou um comunicado oficial no qual suspende o diálogo com o Vaticano "até que Bento XVI mude a postura de insultos ao Islã e ao profeta Maomé, mas nada mudou".



Quanto à islamização da Europa, Qardawi assegurou que o Islã é divulgado "de maneira normal e sem a força da espada, porque é uma religião que rejeita a violência".



O clérigo muçulmano também pediu que os diferentes religiosos se unam para enfrentar o "ateísmo, que rejeita a crença em Deus", e pôr fim à "consagração nas igrejas de casamento entre pessoas do mesmo sexo", acrescentou o jornal.


Fonte - Último Segundo


Nota DDP:


Interessantíssimo este episódio. O Secretário do Papa abertamente condenou o Islão pela violência e, das poucas manifestações que se percebeu no episódio, esta fecha o raciocínio pregando a união das religiões. A massa já está anestesiada, os fatos recentes demonstram que mesmo a incursão em temas difíceis denotam o respeito crescente pelo posicionamento do Vaticano

Aquecimento na Ásia pode deixar Índia e China sem geleiras e água.



Partículas de fuligem emitidas por carros e fábricas estão piorando mudança climática.




A névoa de poluição que hoje cobre o Sudeste Asiático está acelerando a perda das geleiras do Himalaia, o que coloca o abastecimento de água dos países mais povoados e populosos do mundo -- a China e a Índia -- sob um risco incalculável, alerta um grupo de pesquisadores.

No estudo, que está na edição desta semana da revista científica britânica "Nature", a equipe afirma que a chamada Nuvem Marrom Asiática tem tanta culpa pelo aquecimento observado nos últimos 50 anos no Himalaia quanto os gases causadores do efeito estufa. O derretimento das 46 mil geleiras do Planalto Tibetano, a terceira maior massa de gelo do planeta, já está causando enchentes nos lugares mais baixos, mas no longo prazo o grande risco é o da seca. Os pesquisadores, liderados por Veerabhadran Ramanathan, do Instituto Scripps de Oceanografia (Califórnia, EUA), usou uma técnica inovadora para explorar a Nuvem Marrom Asiática. A pluma de partículas em suspensão se espalha pelo continente asiático, gerada por canos de escapamento, chaminés de fábricas e termelétricas, florestas ou campos que estão sendo queimados para uso agrícola e madeira ou esterco queimados como fonte de calor.

O papel dessas emissões em forma de partículas sólidas no aquecimento global ainda é pouco conhecido. Também chamadas de aerossóis, as partículas resfriam a terra ou o mar debaixo delas porque filtram a luz que vem do Sol. Ao mesmo tempo, alguns aerossóis também absorvem a luz solar, podendo esquentar a atmosfera localmente.

A equipe de Ramanathan usou três aviões pilotados por controle remoto, equipados com 15 instrumentos capazes de monitorar a temperatura, as nuvens, a umidade e os aerossóis. Lançados da ilha de Hanimadhoo, nas Maldivas, os aviões fizeram 18 missões em março de 2006, voando sobre o oceano Índico.

A principal descoberta é que a nuvem aumentou o efeito do aquecimento solar sobre o ar em volta dela em cerca de 50%. Isso acontece porque as partículas são basicamente fuligem, que é negra e absorve a luz do Sol. Cálculos dos pesquisadores indicam que até metade do aquecimento atmosférico do Sudeste Asiático desde os anos 1950 pode ser explicado justamente pela ação desse tipo de poluente.



Fonte - G1

Chuvas matam quase mil pessoas na Ásia

As chuvas torrenciais que castigam o sul da Ásia já causaram cerca de 450 mortes no nordeste da Índia, Nepal e Bangladesh, segundo os últimos números divulgados, enquanto continuam os trabalhos de resgate e de assistência a milhares de pessoas isoladas.

Pelo menos 39 pessoas morreram durante o fim de semana em Bangladesh, o que eleva para 120 o número de vítimas fatais até agora no país, de acordo a imprensa local.

O nível das águas está começando a baixar no norte e nordeste de Bangladesh, mas a situação se agravou na zona central, onde se encontra Daca, a capital.

"Dezenas de milhares de pessoas incomunicáveis na capital", informa a edição digital do jornal "Daily Star".

Nas regiões indianas de Bihar e Assam, fronteiriças com Bangladesh, as inundações deixaram até agora 81 e 33 mortos, respectivamente, e cerca de 16,5 milhões de afetados, segundo as autoridades locais.

No Estado de Uttar Pradesh, fronteiriço com o Nepal, os mortos pelas chuvas aumentaram para 122, enquanto mais de mil aldeias ficaram alagadas.

No Nepal, as inundações e deslizamentos de terra mataram pelo menos 93 pessoas, enquanto quase 10 mil famílias tiveram de abandonar seus lares, informou o Ministério do Interior.

O sul da Ásia se encontra em plena época da monção, que atinge a região de julho a setembro e que a cada ano causa graves perdas humanas e materiais.

Mais de 650 pessoas morreram nas últimas semanas na China devido às enchentes e deslizamentos de terra causados por fortes chuvas, segundo a imprensa estatal do país.

As chuvas violentas do verão chinês afetaram 119 milhões de pessoas, destruíram 450 casas e cerca de oito milhões de hectares de lavouras, segundo a agência Xinhua.

Apenas no final de semana 17 pessoas foram mortas em quatro províncias.

A Cruz Vermelha fez um pedido de US$ 7,7 milhões para atender as vítimas. Segundo a entidade, esta é a pior enchente na China em dez anos.

"Existe uma necessidade urgente de arroz, água potável, abrigo, roupas, serviços médicos e desinfetantes", disse Gu Qinghui, da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

"Os pobres da área rural, incluindo muitos agricultores, estão sofrendo mais", acrescentou.

Mais chuvas fortes estão previstas no sudoeste, noroeste e nordeste da China nos próximos dias, segundo a Xinhua.

Durante o final de semana tempestades fortes mataram dez pessoas na província de Hubei, no centro da China, onde os níveis de água do maior rio chinês, o Yangtse, ficaram mais altos neste ano.

Cinco pessoas morreram na província de Shaanxi enquanto uma outra foi morta por um raio na província de Sichuan, sudoeste do país, segundo a Xinhua.

Uma pessoa também foi morta na província de Anhui, no leste, onde milhões de pessoas foram afetadas pela enchente do rio Huai.

Enchentes graves são um problema anual na China, com milhões de pessoas nas áreas centrais e sul do país vivendo em áreas que antes eram planícies inundadas por rios.

Em 2006, cerca de 2,7 mil pessoas morreram devido a enchentes e furacões na China, segundo a Administração Meteorológica do país.

Mas especialistas alertam que o aquecimento global vai fazer com que as tempestades sejam ainda mais intensas e freqüentes.

As enchentes também estão afetando o leste da Índia, Bangladesh e o Nepal, levando milhões de pessoas a abandonarem suas casas.

Cerca de quatro milhões de pessoas foram afetadas em Bihar, West Bengal e Assam, onde pelo menos 30 pessoas morreram.

No Nepal mais de 70 pessoas morreram nas enchentes das últimas duas semanas.

E, em Bangladesh, o nível da água dos rios Ganges e Brahmaputra, que está em elevação, afetou milhares de pessoas.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Seca afeta 1,2 milhão pessoas na região central da China


PEQUIM (Reuters) - Mais de 1 (centro da China) estão enfrentando uma "crise hidráulica" após quatro semanas de seca e calor forte, o que também sobrecarrega o sistema elétrico, disse a imprensa estatal na terça-feira.



Hunan vem recebendo 25 por cento menos chuvas do que o normal, e cerca de metade de suas 2 milhões de instalações de armazenamento de água estão com metade da capacidade preenchida. Enquanto isso, 859 reservatórios secaram, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

"Changsha, a capital provincial, suspendeu a geração elétrica em todas as usinas hidrelétricas locais para economizar água", disse a agência.



Changsha e três outras cidades da província começaram a "semear" nuvens na tentativa de forçar uma chuva artificial, de acordo com a reportagem.



Meteorologistas prevêem que o calor ainda vai piorar, e que a maior parte do mês de agosto deve registrar temperaturas acima dos 40oC, informou a Xinhua.



A província vizinha de Jiangxi também sofre com a seca, enquanto outras partes da China enfrentam chuvas e inundações que já mataram cerca de 700 pessoas neste ano.