sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O planeta Terra, o Vaticano e a Lei Dominical


Depois do final de semana de trabalho dos ministros de Meio Ambiente dos países mais desenvolvidos do mundo (G-8), celebrado em Trieste (Itália), chega a hora de fazer um balanço.

"Em Trieste, os oito ministros de Meio Ambiente parece que encontraram um ponto comum para tocar uma música um pouco diversa para este nosso globo, ameaçado pela contaminação e resíduos de venenos resultado de um consumismo desenfreado", comenta Vittorio Morero, em entrevista publicada nas páginas do diário dos católicos italianos, Avvenire.

Os oito (ministros) renovaram seu compromisso, no último domingo 4 de março de 2001, de lutar contra o aquecimento global e prometeram intentar um acordo sobre a redução de emissões de gás que agravam esse aquecimento climático.

A proposta do diário "Avvenire", alternativa ao consumismo desenfreado, é a de continuar evidenciando a vivência do domingo como dia dedicado à limpeza do meio ambiente, ao repouso, e, no caso dos cristãos, à celebração dominical.

O diário "Avvenire" aplaude a iniciativa de celebrar "os domingos sem veículos", iniciativa de várias cidades européias em seus centros históricos. Nesses dias os adultos e as crianças invadem a calçada com manifestações festivas, utilizando apenas de meio de transporte não-poluente ou público. Outrossim, o diário católico propõe incrementar, já para o próximo verão, o oferecimento de apresentações culturais ao ar livre exclusivamente nos domingos.

"Como cristãos – acrescenta o articulista - é natural que tratemos de compreender o convite urgente contido na 'Novo Millennio Ineunte' (carta apostólica com que João Paulo II concluiu o Jubileu do ano 2000, pp. 35 e 58), onde a comunidade cristã é convidada a sair a mar aberto, depois de haver respirado do domingo a qualidade do culto, da Palavra de Deus, da liturgia gozosa e participativa".

"Se João Paulo II oferece o domingo como um programa de renovação, é porque está mais do que sabido que, também na área da tradição cristã, o domingo foi e continua sendo arruinado pela aceitação passiva de modelos consumistas que não trazem qualidade de vida. Certamente não faz falta apostar em um domingo vazio, senão em um domingo rico de conteúdos e de forte atração. Deverão ser fechados os estádios e abertos os museus, as bibliotecas, os teatros (porém teatros que não desdenhem os clássicos), organizar breves passeios turísticos a localidades próximas, para que não aconteça que ignoremos as belezas próprias ou, se não as ignoramos, as marginalizamos pela rotina e a distração".

"Deverá sair da lógica do mercado - conclui - que, ao menos um dia da semana deva-se confiar à imaginação, à nossa e não a que nos impõe os sacerdotes e sacristãos do 'império global'. Nisso pensam os gestores dos contratos de trabalho (sindicatos de empregados e as federações de industriais), pensam os legisladores e quem administra nossas fortunas, pequenas ou grandes. Pensam os pastores de almas que, afinal, receberam a custódia do mandamento do Senhor: Santificai as festas". E conclui: "Salvemos, portanto, o domingo, lugar e tempo de nossa civilização".

Fonte: Zenit




NOTA: Conforme anunciado no blog Diário da Profecia, essa notícia é de março de 2001, o que só vem comprovar as análises do Minuto Profético sobre a intenção do Vaticano e das Sociedades Secretas (leia-se paganismo), de usar o tema das "mudanças climáticas" como isca para, finalmente, estabelecer o descanso dominical como sinal de adoração na religião da Nova Ordem Mundial.

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