VISÃO: "Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele" (Dn 9:27).
INTERPRETAÇÃO: Depois do batismo de Cristo em 27 d.C. ainda haveria uma semana (7 anos literais). Na metade desta semana (3 anos e meio), ou seja, o ano 31 d.C., a morte de Cristo faria cessar a validade do cerimonial do santuário: "Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo" (Mt 27:51). A partir de então, cessaria o "sacrifício e a oferta de manjares". A outra metade da semana nos leva ao ano 34 d.C., ano que assinalaria o fim das setenta semanas proféticas. Os 490 anos desta profecia marcariam o tempo de graça para o povo judeu. Deus queria que eles seguissem Suas orientações e se tornassem um povo próspero e abençoado para servir de luz aos outros povos. Porém, eles falharam em sua missão de ser o povo escolhido de Deus. Tanto que até mataram o Ungido, Cristo Jesus. O ano de 34 d.C. foi quando Estevão, seguidor de Cristo, foi apedrejado pelos judeus tornando-se o primeiro mártir da Era Cristã. Antes disso Jesus proclamava o evangelho exclusivamente aos judeus: "A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10:5, 6). Após a morte de Estevão (At 7:54-60), desencadeou-se terrível perseguição contra os cristãos, o que obrigou-os a se dispersarem pelas regiões da Judéia e Samaria (At 8:1) facilitando, assim, a pregação aos gentios. Observemos o gráfico abaixo para visualizarmos melhor a profecia das setenta semanas.
O anjo também explicou que "sobre a asa das abominações virá o assolador" (Dn 9:27). Aqui está a predição da destruição do templo e da cidade de Jerusalém pelo Império Romano que ocorreria no ano 70 d.C.. Jesus também fez referência a esse evento em Seu sermão profético: "Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24:15, 16). Também está contida nesta profecia a assolação cometida pela Igreja Romana ao anular o ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial. Porém, a destruição seria o fim tanto do Império quanto da Igreja Romana.
VISÃO: "Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas" (Dn 9:26).
INTERPRETAÇÃO: "O povo de um príncipe que há de vir", refere-se ao Império Romano que desencadeou uma luta contra os judeus entre os anos 66-73 d.C.. Em toda esta guerra morreram cerca de meio milhão de judeus e a cidade e o santuário foram destruídos: "o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra" (verso 26).
Continua...
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