sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Desvendando Daniel - o exílio


O estudo verso a verso do livro de Daniel tem como objetivo revelar a história desse jovem hebreu que, com 18 anos de idade, foi levado preso para Babilônia e se tornou oficial do governo do Império Babilônico comandado pelo rei Nabucodonosor, sob a bênção e direção de Deus. O livro também revela como Deus protegeu e abençoou a vida desse jovem que sempre foi fiel aos princípios bíblicos. Ele foi usado pelo Senhor para revelar o significado de muitas profecias e deixar grandes lições.

O livro é dividido em duas partes: os capítulos de 1 a 6 tratam da parte histórica, e os capítulos 7 a 12, da parte profética. Os primeiros seis capítulos apresentam o conflito sobrenatural entre as forças do bem e do mal. Os demais revelam a tentativa humana de estabelecer um domínio mundial, perseguindo-se inclusive o povo de Deus.

Vale lembrar que este estudo é livre de qualquer opinião pessoal ou interpretações religiosas. Todos os significados de versos, datas e símbolos são retirados da própria Bíblia, confirmados pela história da humanidade.

As palestras serão ministradas semanalmente pelo advogado Mauro Braga (a semelhança do que ocorreu com a série Desvendando o Apocalipse) e os textos redigidos pela jornalista Graciela Érika Rodrigues.

Quem foi Daniel?

Daniel foi um jovem hebreu a quem Nabucodonosor, rei do Império Babilônico, levou como escravo de Jerusalém para Babilônia, no ano 605 a.C., no início dos 70 anos de cativeiro do povo de Israel. Junto à corte do rei, Daniel e mais três amigos hebreus destacaram-se por seus conhecimentos gerais. Deus permitiu que Daniel e seus companheiros fossem levados presos à Babilônia para que, vivendo em uma nação de idólatras, pudessem representar o Seu caráter.

Nascido de uma família judaica de alto nível e exilado em Babilônia no fim de sua adolescência, durante toda sua vida adulta Daniel desempenhou tarefas de estadista e consultor governamental. Os contatos diários com a política internacional fizeram com que seus escritos assumissem características de extraordinária praticidade. Foi, sem dúvida, marcante a forma como Deus conduziu as coisas, de tal modo que esse jovem prisioneiro viesse a se tornar o principal conselheiro do próprio rei que o levara para o cativeiro.

Daniel 1:1: "No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou."

Nabucodonosor invadiu Jerusalém pela primeira vez no ano 605 a.C. Nos anos 597 e 586 a.C., seus exércitos invadiram a palestina novamente, sendo que nesta última ocasião, a cidade de Jerusalém foi destruída, inclusive o templo de Salomão. Daniel e seus companheiros estavam entre os presos da primeira invasão (605 a.C.).

Daniel 1:2: "O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da Casa de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus."

Após décadas de advertências, o Senhor permitiu a escravidão de Israel a fim de que Seu povo pudesse experimentar a diferença entre servir o Deus verdadeiro e servir ao paganismo. Também como punição pelas constantes apostasias de Israel.

Na época, o povo de Deus vivia em total desobediência (Dt 28-30). Os moradores de Judá se achavam tragicamente cauterizados em seus pecados. Muitos foram os pecados de Israel. Eles são revelados pelo profeta Jeremias (9:14; 17:19-27; 22:1-5; 28).

Resumidamente, foram: desonestidade, injustiça com os pobres, assassinato, transgressão do sábado, perseguição aos verdadeiros profetas, manifestação de favores para com os profetas que prometiam prosperidade sem condenar simultaneamente o pecado, e a adoração a Baal. A adoração a Baal envolvia uma série de "preferências sexuais" – antes do casamento, fora do casamento, homossexual e bestial.

Até mesmo depois de "entregar" os judeus a seus inimigos, Deus lhes concedeu uma nova oportunidade. Prometeu que depois de 70 anos de cativeiro, Ele tomaria providências para tornar possível o regresso deles à sua terra natal (Jr 25:11-12; 29:1).

Mesmo depois da haver "entregue" o reino de Judá como um todo, Deus permaneceu ao lado de Daniel como indivíduo. Deus tinha em mente que Seu povo se tornasse "luz dos gentios". O Senhor almejava que eles testemunhassem perante outras nações acerca de Sua bondade e da sabedoria de Suas leis.

Foi o Senhor quem entregou Israel nas mãos de Nabucodonosor. O rei, porém, atribuiu a seus deuses a vitória sobre Jerusalém, e até colocou uma parte dos vasos sagrados do Templo na casa do seu próprio deus como reconhecimento da vitória obtida sobre o Deus de Israel. O principal deus da Babilônia era Marduk.

O fato de os hebreus estarem cativos em Babilônia e de os vasos da casa de Deus terem sido postos no templo dos deuses de Babilônia era orgulhosamente citado pelos vencedores como evidência de que sua religião e costumes eram superiores à religião e costumes dos hebreus.

Daniel 1:3: Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres,"

Daniel 1:4: "jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus."

Daniel 1:5: "Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei."

Daniel 1:6: "Entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias."

Entre os presos foram escolhidos alguns "jovens sem nenhum defeito", para que fossem educados para ocupar importantes posições no governo de Nabucodonosor. Com objetivo de serem plenamente capacitados para a carreira, o rei deu ordens para que aprendessem a cultura e a língua dos caldeus e que, por três anos, lhes fossem asseguradas as vantagens incomuns da educação fornecida aos príncipes do reino.

Jerusalém ficava a aproximadamente 1.500 quilômetros de Babilônia. Provavelmente Daniel teve que andar a pé ao longo dessa estrada, acompanhando o exército, numa média de 25 quilômetros por dia. Isso significa que a viagem deve ter durado aproximadamente dois meses. A primeira visão que se tinha ao longe da cidade era exatamente a Torre de Babel.

Daniel 1:7: "O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abede-Nego."

Os nomes de Daniel e seus companheiros foram mudados para nomes que representavam divindades caldéias. Os hebreus tinham o costume de dar nomes aos seus filhos com significados especiais, normalmente nomes que representavam traços de caráter. O nome Daniel significava "Deus é o meu juiz"; o de Ananias "Dom do Senhor"; Misael significava "Aquele que pertence a Deus" e Azarias quer dizer "Quem Jeová ajuda".

O rei não compeliu os jovens hebreus a renunciarem sua fé em favor da idolatria, mas esperava alcançar isso gradualmente. Dando-lhes nomes significativos de idolatria, levando-os diariamente a íntima associação com costumes idólatras e sob a influência de sedutores ritos do culto pagão, ele esperava induzi-los a renunciar à religião de sua nação e unir-se ao culto dos babilônios.

Tendo chegado ao colégio, os jovens descobriram que deveriam comer o alimento e beber o vinho que se servia na mesa do rei. Nabucodonosor pensava estar fazendo o melhor possível pelo bem-estar deles. Mas ocorre que a maior parte daquela comida era oferecida aos ídolos de Babilônia. O ato de comê-la constituía uma espécie de comunhão com os falsos deuses (Êx 34:15; 1Co 8:7; 10:14-22). Ingerir aquela comida era como oferecer homenagens aos deuses de Babilônia. Participar dos alimentos do rei significava estar ao lado do paganismo e desonrar os princípios da lei de Deus.

Por outro lado, Daniel e seus amigos sabiam que suas faculdades físicas e mentais seriam afetadas pelo uso do vinho (Lv 10:1-11).

Daniel 1:8: "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se."

Daniel poderia ter encontrado diversas desculpas plausíveis para violar os princípios divinos, mas não hesitou. A aprovação de Deus é mais importante do que os favores do rei. Ele decidiu permanecer firme em sua integridade, apesar das conseqüências.

Daniel 1:9: "Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos."

Daniel 1:10: "Disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; por que, pois, veria ele o vosso rosto mais abatido do que o dos outros jovens da vossa idade? Assim, poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei."

Daniel 1:11: "Então, disse Daniel ao cozinheiro-chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias:"

Daniel 1:12: "Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber."

Daniel 1:13: "Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei; e, segundo vires, age com os teus servos."

Daniel 1:14: "Ele atendeu e os experimentou dez dias."

Daniel 1:15: "No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei."

Daniel 1:16: "Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes."

Daniel mostrou que tinha Integridade de caráter mesmo em terra estranha, com princípios pagãos e mundanos. Quantos transgridem os princípios de conduta para não serem mal vistos pelos amigos ou pela sociedade.

É importante observar que os jovens não permitiram que sua fidelidade nas convicções os tornasse arrogantes e descorteses. De modo muito polido, solicitaram ao chefe dos eunucos que lhes concedesse uma simples dieta vegetariana durante dez dias.

Daniel 1:17: "Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos."

Daniel 1:18: "Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor."

Daniel 1:19: "Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei."

Daniel 1:20: "Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino."

Nos tempos bíblicos, a palavra "profeta" não significava meramente uma pessoa capaz de predizer o futuro. Certamente os profetas bíblicos predisseram o futuro, e predições eram a especialidade de Daniel; mas a palavra "profeta" significa basicamente "uma pessoa que fala em nome de outra". Os profetas da Bíblia falavam em nome de Deus. Eles tinham de comunicar a outros qualquer mensagem que, através do Espírito Santo, Deus lhes enviasse.

Por sua fidelidade, os quatros jovens foram altamente recompensados por Deus. O rei havia estipulado prazo para que os jovens aprendessem "a cultura e a língua dos caldeus". Ao fim do prazo, o rei em pessoa os submeteu a um teste geral. O resultado foi que eles alcançaram avaliação dez vezes melhor do que a dos demais sábios do reino. Em razão disso, imediatamente eles "passaram a assistir diante do rei", ou seja, receberam posições de responsabilidade no governo. Esse conhecimento não foi obra do acaso. Foi o resultado de estudo sob a orientação divina.

É bom lembrar que, entre os sábios da antiguidade, destacava-se Confúcio, que até hoje é respeitado como um grande filósofo. Ele foi contemporâneo de Daniel (551-479 a.C.). Portanto, na corte de Babilônia estavam reunidos representantes de todas as terras, homens do mais alto talento e dotados da cultura mais vasta que o mundo poderia oferecer; não obstante, entre todos eles os jovens hebreus não tiveram competidor.

Para obter a graça de Deus, precisamos desempenhar nossa parte. Sua graça é dada para operar em nós o querer e o efetuar, mas nunca como substituto de nosso esforço.

Assim como Deus chamou Daniel para testemunhar por Ele em Babilônia, Ele nos chama para sermos testemunhas Suas no mundo hoje. Tanto nos menores como nos maiores negócios da vida, Ele deseja que revelemos aos homens os princípios do Seu reino. Muitos estão esperando que uma grande obra lhes seja levada, ao mesmo tempo que perdem diariamente oportunidades para revelar fidelidade a Deus nas pequenas coisas. Daniel foi fiel em tudo, e Deus o abençoou.

Daniel 1:21: "Daniel continuou até ao primeiro ano do rei Ciro."

Daniel viveu na Babilônia até 538 a.C., ou seja, aproximadamente a época em que se cumpriram os 70 anos da profecia de Jeremias 29:10. Uma das primeiras providências de Ciro, após a tomada de Babilônia, foi a emissão de um decreto que permitia a todos os exilados e descendentes o retorno a suas respectivas pátrias de origem, se assim o desejassem. Desse modo, não apenas aos judeus, como também aos demais povos que haviam sido escravizados por Nabucodonosor, foi concedida a liberdade.

Mais tarde, Ciro permitiu também que retornassem a seus países de origem todos os deuses que haviam sido tomados por Nabucodonosor. No caso dos judeus, que evidentemente não possuíam uma imagem do Deus verdadeiro como objeto de adoração, esse decreto significou o retorno de todos os utensílios sagrados do templo e até mesmo a promessa de reconstruir o templo de Jerusalém às expensas do Império.

Daniel viveu por muito mais tempo ainda. Sua última visão está datada no terceiro ano do reinado de Ciro (Dn 10:1), sendo que nessa ocasião o profeta deveria estar com aproximadamente 87 anos de idade. Nessa época, Daniel já se encontrava demasiadamente idoso para valer-se da oportunidade de retornar à sua pátria.

Esse capítulo mostra Deus em ação. Deus "entrega" os judeus com o propósito de abrir-lhes os olhos para as conseqüências de sua rebelião. O objetivo era conduzi-los a um estilo de vida melhor. Deus "concedeu" a Daniel o auxílio necessário para transformar um jovem exilado num competente administrador público e conselheiro.

Por meio dos quatro jovens hebreus, Deus pôde cumprir Seu propósito. A vida de Daniel e seus companheiros é uma demonstração do que o Senhor fará pelos que buscam de todo o coração realizar o Seu propósito.

Fonte::www.michelsonborges.com

Fim da Era Fidel - avanço no quadro profético


Uma notícia bombástica chegou às nossas casas através do jornal da noite: o líder cubano Fidel Castro renunciou ao cargo de presidente de Cuba. Através do jornal Granma (órgão oficial do Partido Comunista cubano) a mensagem do ex-ditador era inequívoca: "Não aspirarei nem aceitarei - repito -, não aspirarei nem aceitarei os cargos de Presidente do Conselho de Estado e de comandante em chefe." [1]

Operado pela primeira vez em 27 de julho de 2006, o ex-líder suportaria ainda "quase 19 meses de convalescença de uma grave doença - de origem intestinal", a mesma que o forçou a nomear o irmão Raúl Castro, ministro da Defesa, a assumir a presidência em caráter provisório, em 31 de julho de 2006. Ultimamente, Fidel, vitimado por uma nova crise, "admitiu que esteve à beira da morte. Perdeu quase 20 quilos nos primeiros 34 dias de crise, passou por várias cirurgias e dependeu por muitos meses de cateteres." [2]

Esperançoso, Fidel arrisca-se em afirmar que "as novas gerações contam com a autoridade e a experiência para garantir a sua substituição". De fato, uma "nova Assembléia do Poder Popular, o parlamento nacional, foi eleita em janeiro, e terá sua sessão inaugural domingo, quando renovará o Conselho de Estado, incluindo a presidência. ... Ele [Fidel] foi eleito para a assembléia e poderia, legalmente, se apresentar como candidato à reeleição." [3]

Há um ar de romantismo aventuresco na trajetória de "O Comandante", como é respeitosamente evocado por seus admiradores (entre os quais, os presidentes Lula, Hugo Chaves e Evo Morales, respectivamente, do Brasil, Venezuela e Bolívia). Fidel "foi o líder do movimento que derrubou o líder pró-Estados Unidos Fulgêncio Batista, em 1º de janeiro de 1959. Ele comandou o regime cubano como primeiro-ministro por 18 anos, passando à Presidência do país por escolha da Assembléia, eleita após a aprovação da Constituição Socialista de 1976." [4]

Obviamente, como a Revolução Cubana ocorreu em plena Guerra Fria, o fato de possuir um vizinho comunista não agradou em nada aos Estados Unidos. A famigerada CIA chegou a tentar invadir o país em 17 de abril de 1961, um dia depois de "O Comandante" declarar sua revolução socialista. Fidel sofreu tentativas de assassinato. Ao todo dez administrações americanas teriam tentado tirá-lo do poder. "A hostilidade chegou ao seu auge em 1962, com a crise em torno dos mísseis cubanos", quando se aventou que Cuba serviria de base estratégica da então super-potência soviética. [5]

A notícia da renúncia de Fidel soma-se a outras, como a queda do muro de Berlim (em 9 de novembro de 1989) e o fim da antiga União Soviética (em agosto de 1991). Montando as peças do quebra-cabeça político, percebemos que a única superpotência isolada e autônoma é mesmo o Estado norte-americano. Isso teria algum significado especial dentro daquilo que a Bíblia descreve como prestes a acontecer nos dias finais da história humana?

Há vinte séculos, o profeta João já havia predito que um poder nacional emergente surgiria no tempo do fim (por volta da data que tanto o livro de Daniel e o Apocalipse prevêem para o fim da perseguição católico-medieval aos cristãos, ou seja, os 1.260 dias, concluídos em 1798). João fala dessa nação como capaz de restabelecer o poder perseguidor que dominou a Europa na Idade Média. Que nação seria essa?

Por necessidade, citamos este texto de Ellen White, que, embora extenso, é esclarecedor: "Que nação do Novo Mundo se achava em 1798 ascendendo ao poder, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz as especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte. Reiteradas vezes, ao descreverem a origem e o crescimento desta nação, oradores e escritores têm emitido inconscientemente o mesmo pensamento e quase que empregado as mesmas palavras do escritor sagrado. A besta foi vista a 'subir da terra'; e, segundo os tradutores, a palavra aqui traduzida 'subir' significa literalmente 'crescer ou brotar como uma planta'. E, como vimos, a nação deveria surgir em território previamente desocupado. Escritor preeminente, descrevendo a origem dos Estados Unidos, fala do 'mistério de sua procedência do nada' (G. A. Towsend, O Novo Mundo Comparado com o Velho), e diz: 'Semelhando a semente silenciosa, desenvolvemo-nos em império.' Um jornal europeu, em 1850, referiu-se aos Estados Unidos como um império maravilhoso, que estava 'emergindo' e 'no silêncio da terra aumentando diariamente seu poder e orgulho'. - The Dublin Nation.

“Aqui está uma impressionante figura da elevação e crescimento de nossa própria nação [Estados Unidos]. E os chifres semelhantes aos de um cordeiro, emblemas de inocência e brandura, representam corretamente o caráter de nosso governo, segundo é expresso em seus dois princípios fundamentais: republicanismo e protestantismo." [6]

Assim, podemos entender melhor a profecia de João: "E vi subir da terra outra besta [EUA], e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão. Também exercia toda a autoridade da primeira besta [o poder político-religioso do catolicismo romano] na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens; e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia" (Ap 13:12-14).

Parece inacreditável que um país fundamentado na liberdade religiosa promova uma perseguição medieval, e isso numa era pós-moderna marcada pelo relativismo moral. No entanto, parecia impossível afirmar os demais dados presentes nas palavras do Apocalipse, ocorridos nas décadas de 60, 70 ou mesmo 80, quando o mundo estava dividido em dois blocos econômicos – um socialista e outro capitalista.

Agora, décadas depois dos estertores da União Soviética, Cuba passa por um período de transição, no qual seu comunismo revolucionário, encenado por cinco décadas pelo ditador Fidel, dá sinais de não poder ir adiante. Mais do que nunca, parece que os Estados Unidos impõem seu modelo ao mundo, sem um adversário à altura, ou sequer um foco de resistência, como a República Cubana vinha sendo. Resta-nos esperar o desenrolar dos acontecimentos para acompanhar o cumprimento profético que desencadeará na realização de nossas esperanças: o retorno do Senhor (Lc 21:28).

Sharon Stone questiona versão oficial do 11/9


A atriz americana Sharon Stone, 49, disse que nunca acreditou na versão oficial dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York e o Pentágono nas cercanias de Washington, segundo uma entrevista concedida por ela à revista Laha e publicada nesta segunda-feira.

Na conversa com a revista, editada pelo jornal árabe internacional Al Hayat, Sharon Stone também critica as invasões do Iraque e do Afeganistão e põe em dúvida a relação que essas campanhas militares têm com o 11 de Setembro.

"Nunca cheguei a crer na versão oficial dos atentados contra as Torres Gêmeas em Nova York e também não acho que as guerras do Afeganistão e do Iraque são uma conseqüência direta deles", afirmou a atriz à Laha em sua recente visita a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Sharon Stone considera que "não eram necessários uma guerra defensiva nem o derramamento de tanto sangue depois do ocorrido no 11 de Setembro", já que os Estados Unidos não tinham sido invadidos nem estavam em guerra.

A atriz e produtora também disse que os meios de comunicação americanos manipulam a informação sobre os países árabes. "Fico com medo quando me dou conta de que os meios de comunicação em meu país ocultam ou manipulam a informação", afirmou a atriz.

A protagonista de "Instinto Selvagem" manifestou seu pesar pela morte de centenas de soldados americanos e de iraquianos na Guerra do Iraque desde 2003 e disse não entender o porquê de todas essas mortes que, segundo ela, não vão resolver a crise vivida pelo país.

Sharon Stone, que visitou o Oriente Médio em poucas ocasiões, disse que "a guerra não é um filme, mas uma trágica realidade".

(Folha Online)

Nota: Uma coisa é certa: o atentado de 11 de setembro serviu perfeitamente para justificar a restrição das liberdades civis da população e preparar o caminho para a Nova Ordem Mundial. [MB]

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Guarde o Sábado na Hora Certa


A lição da Escola Sabatina sugere o horário de pôr-do-sol das capitais do Brasil. Mas sabemos que em alguns estados com maior extensão territorial, o horário pode variar 5, 8, 10 minutos ou mais.



A dificuldade é que muitas pessoas desinformadas quanto ao horário de pôr-do-sol de sua cidade se atrapalham em seu compromisso de guardá-lo no horário certo. Em muitos casos começam antes mas terminam antes do sol baixar ou vice-versa.




Pensando nisso, a igreja adventista elaborou o site pôr-do-sol - www.adventistas.org.br/sistemas/porsol/com o horário de pôr-do-sol das principais cidades do Brasil.




A procura é simplificada. Basta identificar o estado e depois a cidade. Caso não encontre a sua cidade, o internauta poderá identificar a cidade mais próxima servindo de base principalmente quando se mora longe das capitais que é o único horário sugerido nas lições da escola sabatina já mencionado.

O "fogo eterno" queima, mas não eternamente


Deu na Veja desta semana: "As religiões neopentecostais, com seus exorcismos e cultos performáticos, são hoje as que mais fazem alarde do céu, do inferno e do demônio. Entre os fiéis das igrejas tradicionais, as retribuições da vida eterna se tornaram um tanto abstratas, um recurso didático para incutir princípios morais nas crianças. É como se as igrejas mais antigas houvessem se secularizado, relegando idéias que antes inspiravam temor (o inferno) e esperança (o céu) para o plano das figuras de linguagem. É em resposta a esse enfraquecimento de princípios que alguns líderes religiosos vêm reafirmando a verdade física do céu e do inferno. No ano passado, o papa Bento XVI reiterou, em um sermão para fiéis de Roma, que o inferno não é uma imagem literária – trata-se realmente de um lugar onde as pessoas queimam por toda a eternidade. E uma das maiores autoridades teológicas da igreja anglicana, o bispo N.T. Wright, de Durham, na Inglaterra, acaba de lançar um livro que pretende esclarecer a natureza do céu – que é, defende o autor, bem menos etérea do que se imagina.

"A pregação direta e assustadora de Bento XVI não diverge da linha dura que ele vem imprimindo a seu papado. O papa anterior, João Paulo II, amainou um tanto a noção de inferno, definindo-o como um lugar em que Deus está ausente. Cioso dos fundamentos do catolicismo, Bento XVI não faz mais do que relembrar o que está nos textos sagrados. O capítulo 25 do Evangelho de São Mateus, para ficar em um exemplo, é inequívoco: os colocados à esquerda de Deus, que não deram de beber a quem teve sede nem alimentaram quem teve fome, serão banidos 'para o fogo eterno destinado ao demônio e seus anjos'. A definição do bispo Wright para céu vai um pouco mais longe: ele não apenas reafirma os textos sagrados, mas também tenta desmontar uma interpretação supostamente equivocada do Novo Testamento. Em seu livro Surprised by Hope (Surpreendido pela Esperança), o teólogo anglicano contesta a visão do céu como um lugar elevado, um paraíso espiritual no meio das nuvens. Os fiéis não vão ascender aos céus, diz Wright – é Jesus que descerá à Terra, unificando-a com o plano divino. E não se viverá apenas em espírito: no Juízo Final, haverá a ressurreição da carne. Os fiéis se levantarão para tomar seu lugar junto a Jesus.

"O bispo ampara-se em passagens das epístolas de São Paulo para sustentar essa visão. Ainda que seu cenário apocalíptico tenha base bíblica, ele se choca com a iconografia cristã – basta pensar nas inúmeras pinturas renascentistas em que o céu é representado nas alturas, como um oposto exato do inferno subterrâneo. Wright diz que a visão dos mestres renascentistas provém de uma deturpação das concepções judaicas originais. 'Ainda que escrito em grego, o Novo Testamento é profundamente judaico, e os judeus intuíam que a ressurreição final seria física, não só espiritual', disse o bispo em entrevista à revista Time. A influência da filosofia grega de Platão sobre o cristianismo primitivo teria pervertido essa noção, fixando a idéia de um céu espiritual e idealizado. ..."

Nota: Com essa tendência tradicionalista do papa Bento 16, a Igreja Católica anda para trás em muitos aspectos. Reafirmar o dogma antibíblico do tormento eterno somente aproxima alguns da religião por medo e afasta muitos outros por repulsa a um Deus que supostamente pune os ímpios nas chamas de um inferno eterno. Seria mesmo essa a verdade a respeito da punição dos maus? Em seu ótimo livro Vida Para Sempre, Robert Leo Odom compara: "Suponha, por exemplo, que o juiz de sua comarca sentenciasse um homem declarado culpado de assassinato a ser torturado continuamente dia e noite com água escaldante e ferros em brasa, a fim de mantê-lo sofrendo constantemente a mais torturante dor. O que os meios de comunicação teriam a dizer sobre isso? Qual seria a reação das pessoas em geral para com esse tipo de punição? Faz sentido dizer que o nosso Criador, que é um Deus de justiça e amor, poderia ser um monstro de crueldade pior do que o mencionado?"

A despeito do fato de Deus não inocentar o culpado (cf. Êx 34:6, 7), o dogma do tormento eterno apenas depõe contra Seu caráter justo e amoroso. A Bíblia afirma que os ímpios serão consumidos (Ap 20:8, 9) e se tornarão cinzas (Ml 4:1-3). Mas como entender a expressão "fogo eterno"? Odom explica: "Não é o tormento que será eterno, e sim o fogo que Deus usou para destruí-los que será eterno em seu efeito... Ele quer dizer através da expressão 'inextinguível' [Lc 3:17] um fogo que nunhem ser humano pode extinguir ou apagar." Veja também 2Pe 3:7, 10. Um bom exemplo de punição por "fogo eterno" é o que sucedeu a Sodoma e Gomorra (cf. Jd 7). Elas não estão queimando hoje em dia...

O espaço aqui não permite um estudo mais aprofundado do assunto, mas recomendo aos interessados em saber mais sobre a concepção bíblica de vida após a morte, além do livro de Odom, outro ótimo (e mais extenso) estudo intitulado Imortalidade ou Ressurreição, de autoria do teólogo Samuele Bachiocchi. Ligue para a Unaspress, fone (19) 3858-9055.

Desvendando o Apocalipse: a mensagem final


Neste último capítulo, encontramos promessas, bem-aventuranças, certeza sobre o conteúdo do livro, declaração de que o Apocalipse não é um livro selado, conselhos a justos e a ímpios, o caráter dos que não herdarão o reino de Deus, títulos de Jesus, um ardoroso chamado do Espírito Santo e da Nova Jerusalém, advertências sobre acrescentar algo ao santo livro ou tirar-lhe alguma coisa, a certeza da volta de Jesus dada por Ele mesmo, a última oração da Bíblia e a graça do Senhor sobre todos os crentes.

Apocalipse 22:1: “Então me mostrou o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.”

A fonte do rio vem do trono de Deus. Todas as coisas boas da nossa vida provêm de Deus.

Apocalipse 22:2: “No meio da sua praça, em ambas as margens do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês. E as folhas da árvore são para a cura das nações.”

A árvore da vida é a mesma do Éden (Gn 2:9). Está “no meio da sua praça [da Nova Jerusalém], em ambas as margens do rio”.

“As folhas da árvore são para a cura das nações.” Isso não quer dizer que na Nova Terra haverá doentes que necessitem de tratamento, mas que a árvore possa conter certo tipo de vitaminas ou enzimas que previnem o envelhecimento. Seu poder curativo previne todo tipo de doença.

Apocalipse 22:3: “Ali nunca mais haverá maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão.”

O pecado foi destruído e nunca mais retornará. A raça humana já terá experimentado suas terríveis conseqüências. Deus promete que, ao destruir o pecado, “Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia” (Naum 1:9).

Apocalipse 22:4: “e verão a sua face, e na sua testa estará o seu nome.”

Neste mundo de pecado, não temos o privilégio de ver a face de Deus. Mas na Nova Terra, viveremos tão perto dEle que poderemos olhar para a Sua face. Essa será a coisa mais importante da Nova Terra; tudo o mais, embora maravilhoso, será secundário, comparado a essa visão real. O Seu nome estará em nossa fronte, pois estaremos selados com o selo do Deus vivo.

Apocalipse 22:5: “Ali não haverá mais noite. Não necessitarão de luz de lâmpada, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará. E reinarão para todo o sempre.”

Apocalipse 22:6: “Disse-me o anjo: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o Seu anjo para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.”

Toda a revelação está concluída. E o anjo pôs o selo de autenticidade divina ao dizer: “Estas palavras são fiéis e verdadeiras.”

Apocalipse 22:7: “Eis que venho sem demora! Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.”

A volta de Jesus é iminente. Ele está chegando para estabelecer Seu reino eterno e morar com os vitoriosos.

Apocalipse 22:8: “Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que me mostrava essas coisas, para adorá-lo.”

No versículo seis, foi o anjo que deu o seu testemunho sobre a autenticidade da profecia. Agora, é a vez de João dizer: “sou quem ouviu e viu estas coisas.”

Apocalipse 22:9: “Então ele me disse: Olha, não faças isso! Sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.”

Ao ser concluída a inspiração do Apocalipse, João ficou tão emocionado que se ajoelhou diante do poderoso anjo. É a segunda vez que ele comete o mesmo erro, e a segunda vez que lhe chamam a atenção (Ap 19:10). O céu proclama que só Deus é digno de adoração.

Apocalipse 22:10: “Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque próximo está o tempo.”

O próprio significado da palavra “Apocalipse”, ou seja, “Revelação”, já exprime não ser ele um livro selado, fechado ou incompreensível. É um livro aberto para todos aqueles que desejam conhecer o plano de Deus com um coração puro e receptivo.

Apocalipse 22:11: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.”

Apocalipse 22:12: “Eis que cedo venho! A Minha recompensa está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.”

Esses versículos assinalam o fim do tempo da graça, que ocorre imediatamente antes da segunda vinda de Cristo. Há os que ensinam que haverá um tempo de graça depois de Sua segunda vinda. Mas, em nenhum lugar das Escrituras existe qualquer sugestão a esse respeito.

Não haverá uma segunda chance. Ao voltar Jesus, Ele mesmo declara: “A Minha recompensa está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra”, o que constitui uma evidência de que não haverá graça após a Sua segunda vinda.

Ao Jesus terminar Sua obra sacerdotal, então aqueles que são justos continuarão justos, porque todos os seus pecados foram definitivamente apagados. Mas aqueles que são ímpios, continuarão ímpios, porque não haverá mais Sacerdote no santuário celestial para interceder por eles.

Portanto, a decisão de entregar sua vida a Jesus, aceitá-Lo como Salvador e Senhor, deve ser tomada antes de Ele deixar o lugar santíssimo do santuário celestial.

Apocalipse 22:13: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim.”

Apocalipse 22:14: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.”

Em algumas traduções encontramos “bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos”. Outras traduções dizem: “aqueles que lavam as suas vestes”. Qual a tradução correta? Como as palavras do idioma grego são muito parecidas, não podemos estar certos de como era o original.

Enrique Alford comenta o assunto da seguinte maneira: “A diferença que há nos textos é curiosa. É a diferença que há entre as frases: 'poiountes tas entolas autou' e 'plunontes tas stolas auton'. Com relativa facilidade essas frases podem tomar-se uma pela outra. Em vista de que as palavras se parecem de forma tão surpreendente, não é estranho que se encontre essa divergência."

O fato é que ambas as traduções são aceitáveis. Somente aqueles que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro são capazes de guardar Seus mandamentos. A obediência nunca é a base da graça; mas a graça de Deus é a única base para a nossa obediência. Foi a desobediência que motivou a saída dos nossos primeiros pais do Éden e os privou de desfrutar da árvore da vida. E é somente através do sacrifício de Cristo, o qual resulta numa vida de submissão e obediência, que qualquer ser humano poderá entrar na cidade e ter direito à árvore da vida.

Apocalipse 22:15: “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira.”

A Bíblia deixa claro que a Nova Jerusalém não é para todos. Os que amam mais o pecado do que a Deus não podem ser incluídos entre os que habitarão a cidade de Deus.

A expressão “os cães” é usada na Bíblia para se referir aos “maus obreiros”. Paulo diz: “Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus obreiros!” (Fl 3:2).

Apocalipse 22:16: “Eu, Jesus, enviei o Meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.”

A estrela da manhã é a infalível guia dos navegantes; e nós, que navegamos nos mares desta vida, temos em Jesus a estrela que aponta o caminho a seguir.

Apocalipse 22:17: “O Espírito e a noiva dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.”

A última ordem de Deus para Noé, logo antes do dilúvio, foi: “Entra na arca, tu e toda a tua casa” (Gn 7:1). Um apelo semelhante é feito para toda a humanidade hoje. Este é o último convite de Deus para o povo que almeja ser salvo. Ele usa seres humanos como instrumentos no serviço cristão, e através dessas pessoas Ele estende o convite a você.

Apocalipse 22:18: “Eu advirto a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro.”

Apocalipse 22:19: “E se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro.”

O recado de Deus é uma solene advertência aos que adulteram a Sua palavra, colocando em risco a destino eterno de pessoas.

Apocalipse 22:20: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Vem, Senhor Jesus.”

No último adeus de Cristo à Sua igreja, Ele faz a Sua última promessa: “Certamente, venho sem demora.” Não é apenas o anúncio de algum evento profético. É a voz autorizada de Cristo que ouvimos. Eis a essência da esperança do povo de Deus de todos os séculos. Da certeza dessa promessa têm vivido Seu povo. “Amém. Vem, Senhor Jesus.” E ajuda-nos a estar prontos para recebê-Lo!

Apocalipse 22:21: “A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém.”

A graça é um ponto de encontro, / Lugar onde os fardos se espalham no chão, / Onde todo que chega cansado, / Tranqüilo descansa o seu coração.

A graça se explica em uma cruz, / Lá eu posso entender o que o Céu me traduz, / A morte era a minha sentença, / Mas agora sou livre em Jesus.

Graça simples assim, / Perdão se recebe, se aceita e fim, / Pecado não se explica, / Pecado se paga, / E cristo pagou por mim.

Havia imensa separação, / Entre a raça caída e o Deus do perdão, / Mas a graça fechou o abismo, / E sem hesitar estendeu-nos a mão.

Mostrou-nos a estrada de volta, / À casa do Pai onde iremos morar, / Nos dá a esperança que move, / A certeza que Cristo em breve virá.

Graça simples assim, / Perdão se recebe, se aceita e fim, / E Cristo pagou por mim.

O hino composto por Daniel Salles, cantado pelo quarteto Arautos do Rei, traduz perfeitamente a beleza e o magnífico significado da graça de Jesus. É essa graça que João estende aos filhos de Deus. O dom gratuito de Jesus Cristo oferece esperança a todos aqueles que almejam a vida eterna.

Ao aceitarmos Jesus como Salvador e Senhor de nossas vidas, cada um de nós oferece a Ele a oportunidade de efetuar Sua maior proposta: transformação de vida, refinamento do caráter e o verdadeiro sentido de ser um discípulo. Como conseqüência nos é garantida, pelos méritos de Jesus, a vida eterna ao lado do Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Durante aproximadamente seis meses, estudamos verso por verso o livro de Apocalipse. Revelações que Deus concedeu ao apóstolo João para que ele transmitisse a todos nós. A importância de conhecer a verdade é que através dela desfrutamos da maravilhosa liberdade que Deus nos concede.

(Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga.)

Leia os outros textos da série clicando no marcador "Apocalipse", logo abaixo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A História Secreta dos Jesuítas


A leitura deste livro é altamente recomendada para aqueles que se interessam pelo estudo das profecias bíblicas. O autor demonstra, com uma riqueza bibliográfica digna de grandes obras, o papel histórico desempenhado pelos jesuítas em destruir o regime político republicano (liberdade civil) e o protestantismo (liberdade religiosa) onde quer que existissem, tendo como único e exclusivo objetivo final: devolver ao Vaticano a supremacia política mundial (poder temporal).
O autor começa seu estudo com a fundação da ordem da Companhia de Jesus, seus objetivos, princípios e desenvolvimento histórico, passando pelos séculos XVI-XVIII. Além disso, Edmond Paris discorre sobre o posterior renascimmento da ordem jesuíta e sua atuação por trás dos bastidores da 1º e 2º Guerras Mundiais. O apoio ao regime de Hitler tinha um propósito declarado: enfraquecer as nações cujo regime político republicano e religião protestante eram um impecilho aos objetivos de supremacia da Sé Papal.

O Dr. Alberto Rivera (ex-jesuíta) escreveu na Introdução do livro:

"No momento em que Ignácio de Loyola apareceu em cena, a Reforma Protestante tinha danificado seriamente o sistema católico romano. Ele chegou à conclusão que a única possibilidade de sobrevivência para a sua 'igreja' seria através do reforço dos canônes e doutrinas a respeito do poder temporal e da instituição católica romana. Isso aconteceria não pelo simples aniquilamento das pessoas conforme os frades dominicanos se incumbiam de fazer através da Inquisição, mas pela infiltração e penetração em todos os setores da sociedade. 'O protestantismo deve ser conquistado e usado para o benefício dos papas', era a proposta pessoal de Ignácio de Loyola ao papa Paulo III. Os jesuítas começaram a trabalhar imediatamente, infiltrando-se em todos os grupos protestantes, incluindo-se aí suas famílias, locais de trabalho, hospitais, escolas, colégios e demais instituições. Atualmente, têm sua missão praticamente concluída."


"O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma... Estabeleça-se nos Estados Unidos o princípio de que a igreja possa empregar ou dirigir o poder do Estado; de que as observâncias religiosas possam ser impostas pelas leis seculares; em suma, que a autoridade da igreja e do Estado devem dominar a consciência, e Roma terá assegurado o triunfo nesse país". O Grande Conflito, p. 571, 581.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Cérebro de porco e doença misteriosa


Se você passou a padecer de uma estranha doença, a resposta para a enfermidade pode estar nesta cidade de 23 mil habitantes nas pradarias do sudeste de Minnesota [Austin]. A Clínica Mayo, famosa por diagnosticar doenças exóticas, é a proprietária do centro médico local e compartilha alguns dos seus profissionais com ele. A própria Mayo fica apenas 64 quilômetros a leste, em Rochester. E, quando se trata de investigar misteriosos surtos patológicos, Minnesota conta com um dos mais fortes departamentos de saúde e com os laboratórios mais bem equipados do país.

E a doença com a qual os médicos do Centro Médico de Austin se depararam no outono passado era de fato estranha. Três pacientes apresentavam o mesmo conjunto incomum de sintomas: fadiga, dor, fraqueza, dormência e formigamento nas pernas e nos pés. Os pacientes tinham algo mais em comum: todos trabalhavam na Quality Pork Processors, uma indústria local de processamento de carnes.

A desordem parecia envolver danos aos nervos, mas os médicos não tinham nenhuma idéia sobre o que a causava.

Na fábrica, enfermeiras no departamento médico também começaram a notar o mesmo padrão sinistro. Os três trabalhadores reclamaram junto a elas sentirem "as pernas pesadas", e as enfermeiras os orientaram a procurar médicos. Elas também descobriram um quarto caso, e temeram que mais trabalhadores adoecessem, e que uma doença séria pudesse estar disseminando-se pela fábrica. "Pensamos em conjunto e achamos que algo andava errado", conta Carole Bower, a chefe do departamento.

A maior empregadora de Austin é a Hormel Foods, fabricante do apresuntado Spam, e produtora de bacon e de outras carnes processadas (Austin possui até um museu do apresuntado Spam).

A Quality Pork Processors, que é adjacente à área da Hormel, abate e esquarteja 19 mil porcos por dia, e remete a maior parte dos animais abatidos para a Hormel. O complexo, que emite nuvens de fumaça e um odor característico, é fácil de ser localizado a partir de qualquer parte da cidade.

A Quality Pork é a segunda maior empregadora da cidade, com 1.300 funcionários. A maioria destes trabalha em turnos de oito horas junto a uma esteira transportadora - basicamente, uma "unidade de desmontagem" -, retalhando uma parte específica de cada carcaça. O salário inicial desses trabalhadores é de US$ 11 a US$ 12 por hora. O trabalho é duro e cansativo, mas a fábrica é excepcionalmente limpa e os benefícios são bons, afirma Richard Morgan, presidente do sindicato local. Muitos dos trabalhadores são imigrantes latinos. A proprietária da Quality Pork não permite que jornalistas entrem na fábrica.

Um homem a quem os médicos chamam de "caso original" - o primeiro paciente que eles descobriram - adoeceu em dezembro de 2006, e ficou hospitalizado na Clínica Mayo durante cerca de duas semanas. O seu trabalho na Quality Pork consistia em extrair os cérebros das cabeças dos suínos.

"Ele estava bastante enfermo e altamente afetado neurologicamente, apresentando fraqueza significativa nas pernas e perda das funções na parte inferior do corpo", diz Daniel H. Lachance, um neurologista da Clínica Mayo.

Exames revelaram que a medula espinhal do homem estava bastante inflamada. A causa parecia ser uma reação autoimune: o seu sistema imunológico estava atacando equivocadamente os seus próprios nervos, como se estes fossem corpos estranhos ou germes. Os médicos não foram capazes de descobrir por que isso aconteceu, mas o tratamento padrão para a inflamação - uma droga esteróide - pareceu ajudar (o paciente não quis conceder entrevistas).

Lachance afirma que as doenças neurológicas às vezes desafiam a compreensão, e este parece ser um caso de tal tipo. À época, não ocorreu a ninguém que o problema pudesse estar relacionado à ocupação do paciente.

Por volta da primavera, o funcionário retornou ao trabalho. Mas, dentro de semanas, adoeceu novamente. Mais uma vez, ele recuperou-se após alguns meses e voltou ao trabalho - apenas para adoecer de novo.

Àquela altura, novembro de 2007, começaram a surgir outros casos. No final, havia 12 - seis homens e seis mulheres, distribuídos por uma faixa etária de 21 a 51 anos. Os médicos e o proprietário da indústria, percebendo que estavam lidando com um surto patológico, já haviam feito contato com o Departamento de Saúde de Minnesota, que, por sua vez, buscou ajuda federal junto ao Centro para Controle e Prevenção de Doenças.

Embora o surto parecesse ser pequeno, a investigação adquiriu um caráter de urgência porque a doença era séria, e as autoridades de saúde temiam que isso pudesse indicar um novo risco para outros funcionários da indústria de processamento de carnes.

"É importante identificar o que é isso, já que parece ser uma nova síndrome, e não sabemos de fato quantas pessoas podem ter sido afetadas nos Estados Unidos ou mesmo no mundo", diz Jennifer McQuiston, uma veterinária do centro.

No início de novembro, Aaron DeVries, médico epidemiologista do departamento de saúde, visitou a fábrica e vasculhou os seus registros médicos. A doença não tinha semelhança com o mal da vaca louca ou com a triquinose, a famosa infecção causada por um parasita devido à ingestão de carne de porco crua ou mal cozida. E ela tampouco era transmitida de uma pessoa a outra - os familiares dos trabalhadores doentes não foram afetados -, nem representava qualquer ameaça para as pessoas que comiam carne de porco.

Uma pesquisa com os trabalhadores confirmou aquilo de que as enfermeiras da fábrica haviam suspeitado: aqueles que adoeceram trabalhavam na "mesa das cabeças", onde os trabalhadores cortam a carne de cabeças de porcos - ou próximo daquela unidade.

Em 28 de novembro, a chefe de DeVries, Ruth Lynfield, a diretora de epidemiologia do Estado, visitou a fábrica. Ela e a proprietária, Kelly Wadding, examinaram com atenção especial a mesa das cabeças. Lynfield ficou especialmente assustada com um procedimento chamado "explosão de cérebros".

Quando cada cabeça chegava ao final da mesa, um funcionário inseria uma mangueira de metal no forâmen magnum, a abertura do crânio através da qual passa a medula espinhal. A seguir, explosões de ar submetido a intensa compressão transformavam o cérebro em uma pasta que era ejetada pelo mesmo orifício no crânio, freqüentemente fazendo com que fragmentos de tecido cerebral se espalhassem por todos os lados e respingassem no operador da mangueira.

Essa pasta de cérebros era aglutinada, acondicionada em recipientes de 4,5 kg e vendida como alimento - em sua maior parte para a China e a Coréia, onde os cozinheiros a fritam segundo a moda oriental conhecida como "stir frying", e também para certas partes da América Latina nas quais as pessoas gostam de comer os cérebros com ovos mexidos.

A pessoa responsável pela explosão dos cérebros ficava separada dos outros trabalhadores por um escudo de plexiglass que tinha espaço suficiente na parte inferior para permitir que as cabeças entrassem trazidas pela esteira de transporte. Tal espaço era também suficiente para que tecido cerebral atingisse funcionários que trabalham por perto. "Foi possível ver a transformação de tecido cerebral em aerossol", diz Lynfield.

Os trabalhadores usavam capacetes, luvas, jalecos de laboratório e óculos de proteção, mas muitos tinham os braços expostos, e nenhum usava máscaras ou protetores faciais para impedir a ingestão ou a inalação do aerossol de tecido cerebral. Lynfield perguntou a Wadding: "Kelly, o que você acha que está acontecendo?" A dona da fábrica observou o quadro por algum tempo e disse: "Vamos parar de coletar cérebros." Naquele dia a Quality Pork interrompeu aquela operação e ordenou que todos os trabalhadores da mesa das cabeças usassem protetores faciais.

Epidemiologistas contataram 25 abatedouros de porcos nos Estados Unidos, e descobriram que apenas dois outros usavam ar comprimido para a extração de cérebros. Um deles, uma fábrica da Hormel em Nebraska, não registrou nenhum caso. Mas o outro, o Indiana Packers, em Delphi, Indiana, relatou vários possíveis casos que estão sendo investigados. Essas duas outras fábricas, assim como a Quality Pork, deixaram de usar ar comprimido para explodir cérebros.

Mas por que a exposição a cérebros de suínos provocou a doença? E por que isso ocorreu só agora, se o sistema de ar comprimido é usado em Minnesota desde 1998?

No início as autoridades de saúde acharam que talvez os porcos tivessem alguma nova infecção que fosse transmitida às pessoas através do tecido cerebral. Às vezes infecções podem desencadear uma resposta imunológica descontrolada em humanos, como a doença que atingiu os trabalhadores. Mas, até o momento, inúmeros exames para a detecção de vírus, bactérias e parasitas não detectaram sinais de infecção.

Como resultado, Lynfield diz que os investigadores começaram a se inclinar para uma teoria aparentemente bizarra: a de que a exposição ao cérebro suíno em si poderia ter desencadeado uma intensa reação do sistema imunológico, algo semelhante a uma gigantesca e descontrolada reação alérgica. Algumas pessoas podem ser mais susceptíveis do que outras, talvez devido a características genéticas ou a exposições a tecido animal ocorridas no passado. O tecido cerebral transformado em aerossol pode ter sido inalado ou ingerido, ou ainda pode ter penetrado no organismo pelas membranas mucosas do nariz ou da boca ou através de fissuras na pele.

"Isso é algo que ninguém antecipou, e sobre o qual ninguém pensou", diz Michael Osterholm, um médico epidemiologista que está trabalhando como consultor para a Hormel e a Quality Pork. Osterholm, professor de saúde pública da Universidade de Minnesota e ex-diretor de epidemiologia do Estado, diz que o governo nunca criou diretrizes relativas a esse tipo de exposição no local de trabalho. ...

"Não há dúvida que as respostas ainda não apareceram", afirma Osterholm. "Mas faz sentido, sob o ponto de vista biológico, que o que ocorria aqui era uma inalação de material cerebral dos porcos, provocando uma reação imunológica". Segundo ele, o que pode estar ocorrendo é uma "imitação imunológica", o que significa que o sistema imunológico cria anticorpos para combater uma substância estranha - algo presente nos cérebros de porcos -, mas os anticorpos também atacam o tecido nervoso do indivíduo porque este tecido é bastante similar a certas moléculas dos cérebros suínos. ...

(UOL, somente para assinantes)

Nota: Curiosas as palavras do médico epidemiologista Michael Osterholm: "Isso é algo que ninguém antecipou, e sobre o qual ninguém pensou." Ele está redondamente errado. A Bíblia antecipou essa situação em milênios: "Todo animal que tem unhas fendidas, e o casco se divide em dois, e rumina, entre os animais, isso comereis. Porém estes não comereis, dos que somente ruminam ou que têm a unha fendida: o camelo, a lebre e o arganaz, porque ruminam, mas não têm a unha fendida; imundos vos serão. Nem o porco, porque tem unha fendida, mas não rumina; imundo vos será. Destes não comereis a carne e não tocareis no seu cadáver" (Dt 18:6-8).

FONTE:www.michelsonborges.com

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Longevidade Adventista


A produção do Programa SBT Realidade, da jornalista Ana Paula Padrão (foto), entrou em contato com a Agência de Comunicação da Associação Paulista Sul procurando personagens que de Loma Linda - Califórnia (USA), pois a cidade apresenta alto índice de longevidade e maioria dos habitantes são adventistas do sétimo dia.

Foi informado o contato do pastor Leonard Westphal e família, que mora em Loma Linda há mais de 20 anos. Ana Paula esteve em Loma Linda, entrevistou médicos e moradores da cidade, para saber as razões da longevidade dos habitantes. E esta matéria foi exibida no dia 23, às 23h30 no SBT.


Entre os destaques, a jornalista falou sobre a alimentação natural, abstinência de álcool, fumo e carnes, a prática de exercícios físicos, a boa literatura produzida pela igreja e o hábito de leitura motivados pela religião, além da importância da fé e do apoio dos irmãos como suporte emocional em todas as fases da vida.

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Desvendando o Apocalipse: Nova Jerusalém


O capítulo 21 do Apocalipse apresenta o estabelecimento do reino de Deus na Terra e uma sumária descrição da cidade de Deus, a Nova Jerusalém. “Eis que crio novos céus e nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão” (Isaias 65:17). A própria lembrança do pecado estará apagada. Ainda soam as palavras de Jesus: "Vou prepara-vos lugar... e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também" (João 14:2 e 3). Em meio às confusões do mundo atual, elas trazem nova esperança e grande conforto. Elas nos dizem que dias melhores certamente virão.

Deus promete que a angústia do pecado nunca mais retornará. "Não se levantará por duas vezes a angústia!" (Naum 1:9). "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor porque as primeiras coisas passaram" (Apocalipse 21:4).

Algumas pessoas consideram o Céu como uma fantasia infantil. Não sabem o que é, nem onde está. Apenas fazem idéia de que seja um bom lugar. Outros pensam nele como algo místico, irreal, onde os anjos sentados sobre nuvens estão a tocar suas harpas.

Apocalipse 21:1: “Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.”

Os Santos conhecerão a razão do porquê do mar não existir na nova Terra.

Apocalipse 21:2: “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, ataviada como uma noiva para o seu noivo.”

João olha para o Céu e vê algo simplesmente indescritível. Uma enorme cidade flutua majestosamente no ar, e desce até tocar a Terra.

Apocalipse 21:3: “E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens. Deus habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus.”

O grande sonho de Deus é morar com os homens. Nosso pequenino planeta, o único que permitiu a entrada da maldição do pecado, é a única mancha escura na gloriosa criação de Deus. Logo este planeta será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. Por quÊ? Porque “Deus habitará com eles”.

Apocalipse 21:4: “Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas.”

Deus promete um tempo em que não haverá mais dor, nem sofrimento. Até qualquer lembrança que pudesse causar sofrimento será apagada da nossa memória.

Apocalipse 21:5: “E o que estava assentado no trono disse: Faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, pois estas palavras são verdadeiras e fiéis.”

Deus não fará coisas novas, mas fará novas todas as coisas. É a mesma Terra, renovada. O Éden será restaurado.

Nós nos reconheceremos? Os discípulos de Jesus O reconheceram após a Sua ressurreição. Maria O reconheceu perto do sepulcro, por voz familiar, quando a chamou pelo nome (João 20:14 e 16). Jesus foi reconhecido pelos dois discípulos no caminho de Emaús, quando viram o modo como Ele abençoou o pão (Lucas 24:13-35).

Visto que "seremos semelhantes a Ele", os redimidos certamente serão reconhecidos pelo tom de voz, por seus traços familiares e características individuais de personalidade; as marcas do pecado serão removidas, mas lá nos conheceremos e nos compreenderemos melhor do que nesta vida.

"Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido" (1 Coríntios 13:12).

Apocalipse 21:6: “Disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.”

Apocalipse 21:7: “Quem vencer herdará todas as coisas, e Eu serei seu Deus, e ele será Meu filho.”

A herança da nova Terra é prometida somente aos vencedores. Os seres humanos começam projetos e deixam inacabados. Deus nunca abandona um projeto ou o deixa incompleto. Sua promessa é: “Estou plenamente certo de que Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6).

Apocalipse 21:8: “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte.”

Os medrosos – São os que temem ser ridicularizados pelos amigos por causa da Palavra de Deus. Temeram perder seu prestígio social ou talvez seu emprego, e assim hesitaram aceitar a verdade de Deus. Não eram criminosos, assassinos, adúlteros ou bêbados. Eram covardes – temiam fazer o que é certo. Obedecer a Deus requer coragem. Estar ao lado da verdade custa alguma coisa. Abandonar maus hábitos requer sacrifício e oração. O pecado exige um alto preço. Mas que terrível preço pagarão os que rejeitarem o convite de Deus!

Os incrédulos – A descrença deixará muita gente de fora da eternidade. Os eruditos ateus impenitentes estarão entre eles. Sem fé é impossível agradar a Deus.

Os homicidas – “Não Matarás” (Êxodo 20:13).

Os adúlteros – “Não adulterarás” (Êxodo 20:14).

Os feiticeiros – “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus” (Deuteronômio 18:9-13).

“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos”? (Isaías 8:19).

Os idólatras - “Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êxodo 20:3 e 4).

Tudo que tem lugar no coração do homem e que está acima de Deus é idolatria. Só Deus é digno de adoração.

Os mentirosos – “Aquele que diz: Eu O conheço-o [Jesus], e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).

Apocalipse 21:9: “Então veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas pragas, e me disse: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro.”

Apocalipse 21:10: “E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus.”

Apocalipse 21:11: “Ela brilhava com a glória de Deus, e o seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como o jaspe cristalino.”

Apocalipse 21:12: “Tinha grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.”

Apocalipse 21:13: “Do lado do oriente tinha três portas, do lado do norte três portas, do lado do sul três portas, do lado do poente três portas.”

Apocalipse 21:14: “O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.”

Apocalipse 21:15: “Aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.”

Apocalipse 21:16: “A cidade era quadrangular, o seu comprimento era igual à sua largura. Mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios de comprimento, e a largura e a altura eram iguais.”

A extensão de doze mil estádios equivale aos quatro lados da cidade e não a cada lado dela; pois é dito que o anjo mediu a cidade, referindo-se a seu todo. Esse era o método antigo de medir as cidades, determinando-se assim a circunferência ou o perímetro delas.

Em Atenas, o estádio era equivalente a 185 metros e 25 centímetros. Fazendo o cálculo, concluiremos que a Nova Jerusalém medirá 2.223 quilômetros, ou seja, cerca de 555 quilômetros em cada um de seus lados.

Apocalipse 21:17: “Ele mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, que o anjo estava usando.”

A altura do muro é de 144 côvados. O côvado era uma antiga medida de comprimento avaliada em 66 centímetros. 144 vezes 66 centímetros, totalizam 95 metros, que é, portanto, a altura do muro. Como o muro é de jaspe como cristal, pode-se ver de fora o interior da cidade.

Apocalipse 21:18: “O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido.”

As pessoas dão muito valor ao ouro. Para muitos, o ouro é mais importante do que tudo, incluindo a família e até mesmo Deus. Muitos arriscam perder a vida eterna por causa do ouro. Os salvos, entretanto, deram mais importância a Deus. Valorizaram muito mais as coisas espirituais do que as materiais. Por isso, terão ouro a seus pés.

Apocalipse 21:19: “Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda;”

Apocalipse 21:20: “o quinto, de sardônica; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópaso; o décimo primeiro, de jacinto; o décimo segundo, de ametista.”

Apocalipse 21:21: “As doze portas eram doze pérolas: cada uma das portas era uma só pérola. A praça da cidade era de ouro puro, como vidro transparente.”

Apocalipse 21:22: “Nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.”

Apocalipse 21:23: “A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada.”

Apocalipse 21:24: “As nações andarão a sua luz, e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.”

Por “nações” podemos entender as nacionalidades dos salvos. Estes andarão à luz da cidade como reis, já que todos serão reis, pois reinarão com Cristo eternamente.

Apocalipse 21:25: “As suas portas não se fecharão de dia, e noite ali não haverá.”

Apocalipse 21:26: “E a ela trarão a glória e a honra das nações.”

Que atividades os salvos terão no céu? O profeta Isaias escreveu: "Eles edificarão casas, e nelas habitarão; plantarão vinhas, e comerão do seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do Meu povo será como a da árvore, e os Meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas mãos" (Isaías 65:21 e 22).

O trabalho é uma benção. O que seria a eternidade na ociosidade? Foi Deus quem deu aos nossos primeiros pais a tarefa de cultivar e guardar o jardim do Éden. Por certo era uma tarefa muito agradável que lhes dava prazer, pois só depois da entrada do pecado é que se fatigavam para ganhar o pão (cf. Gênesis 3:17).

No Éden restaurado, Deus dará ao homem, outra vez, ocupação física. O trabalho não será cansativo, mas agradável. Contribuirá para o bem-estar. Os salvos se alegrarão ao contemplar os frutos do seu trabalho.

Teremos toda a eternidade para a prática da pesquisa. Será possível conhecer e desvendar todos os mistérios do Universo.

Haverá também crescimento espiritual. Aos santos será dada oportunidade de estudar os atributos do santo caráter de Deus, em especial o Seu amor e a Sua graça. A Escritura diz ser intento de Deus "mostrar nos séculos vindouros [na eternidade] a suprema riqueza da Sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus" (Efésios 2:7).

Assim, na Nova Terra os salvos aprenderão mais a respeito do amor e perfeição de Deus. Quanto mais conhecerem o Seu caráter, mais O amarão pela eternidade; e quanto mais O amarem, mais felizes serão.

Apocalipse 21:27: “E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.”

Ruas de ouro, portas de pérola, muros de jaspe. Assim como Adão se alegrava no jardim do Éden, também os salvos se alegrarão com os frutos do paraíso. Quando o Senhor restaurar a Terra, nenhum de seus habitantes dirá “estou doente”, pois os que ali habitarem serão perdoados de sua iniqüidade (Isaías 33:24).

O deserto se tornará em pomar, e os filhos de Deus habitarão em moradas de paz e em moradas bem seguras (Isaías 32:15-18). Então, quando a maldição for removida, as árvores do campo darão o seu fruto, a terra produzirá suas colheitas, e o Senhor lhes dará uma planta memorável (a árvore da vida) através da qual eles serão preservados para sempre (Ezequiel 34:27-31).

Não admira que Paulo tenha dito: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam. (1 Coríntios 2:9).

Quer você habitar por toda a eternidade nessa cidade? O convite já foi feito! Basta você aceitar e se preparar para entrar nela.

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8).

(Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues, inspirado na palestra do advogado Mauro Braga.)