sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Darwinismo e Espiritismo de mãos dadas


Se fôssemos pensar o darwinismo à luz das doutrinas religiosas, qual religião melhor se adaptaria aos ideais propostos pelo naturalista inglês Charles Darwin? Bem, não restam dúvidas de que o Espiritismo é a escolha mais coerente sob esse ponto de vista. Sim, pois como é sabido, o pai da religião espírita, o francês Allan Kardec, ao construir suas doutrinas, fez uso abundante dos pressupostos evolutivos, mais exatamente da evolução como ideia de progresso. Ademais, o Espiritismo, tal qual o Darwinismo, faz questão de lograr para si o status de “ciência”, e ciência “de fato”, diga-se de passagem!

E sobre o assunto, faço referência de um livro de autoria de Hebe Laghi de Souza, no qual essa afinidade é defendida como sendo um diálogo ideologicamente possível. O título é: Darwin e Kardec: Um Diálogo Possível, publicado pela Editora Allan Kardec.

Veja a síntese do livro, conforme um site espírita: “A obra contribui para diminuir a distância entre os dois pólos do conhecimento em que se pôs o homem por inércia, orgulho, vaidade ou medo. As leis da natureza, reveladas por Charles Darwin, se põem paralelas às do mundo espiritual, codificadas por Allan Kardec. Livro indicado a todos os que desejarem entender o ser espiritual que somos, nosso destino futuro, o que fazemos aqui, a razão da existência de um sistema evolutivo aparentemente cruel e os motivos de nossa vivência sujeita a obstáculos e sofrimentos.”

Nota: Esse livro espírita apenas corrobora o argumento que defendo no capítulo 1 (“Guerra ideológica”) do meu livro Nos Bastidores da Mídia, segundo o qual o elemento unificador entre o darwinismo, o espiritismo e o marxismo/comunismo é a ideia da evolução (biológica, espiritual e/ou social) sem Deus. Tal postura reflete a velha mentira: “Sereis como Deus.” Em oposição a essa visão, estão as três mensagens angélicas de Apocalipse 14, cujo âmago é a doutrina da justificação pela fé (ver Ellen G. White, Evangelismo, p. 190). Assim, no centro do grande conflito entre o mal e o bem estão as posições antagônicas de dependência e independência de Deus. Foi assim desde a Queda e será assim até a volta de Jesus.

Fonte: Michelson Borges

2 comentários:

Pereira disse...


ESPÍTITO - DEFINIÇÃO


Ruach - Pneuma
No Antigo Testamento, a palavra hebraica ruach aparece 377 vezes e é traduzida como “vento”, “fôlego” ou “espírito” (Gen.8:1), “princípio vital” (Gen.6;17; 7:22), “coragem “ (Josué 2:11), “vitalidade” ou “força” (juizes 15:19, “disposição” (Isaías 54:6) e “caráter moral” (Ezequiel 11;19).

No Novo Testamento, a palavra grega pneuma é igualmente traduzida como “espírito ou respiração”.

Nem no Antigo nem no Novo Testamentos ruach ou pneuma se referem a alguma entidade inteligente capaz de existir independentemente do corpo.

Os conceitos de espírito e alma como são usualmente aceitos e divulgados pelo Espiritismo não são Bíblicos. Não fazem parte da Teologia Adventista.

A palavra Nephesh traduzida como “alma” nunca se refere a um centro indestrutível do ser.

-Os membros da IASD que não perceberam isto, e chamam o Espírito Santo "uma Pessoa" e se enquadram justamente aí, tornaram-se " Espiritas"

Urso10000@gmail.com

Pereira disse...

OS DISCÍPULOS – SEUS CONCEITOS E EXPECTATIVAS DO CÉU.
Que fonte de alegria para OS DISCÍPULOS foi saber que tinham tal Amigo no Céu para interceder em seu favor! Por meio da visível ascensão de Cristo foram alterados todos os seu conceitos e expectativas do CÉU. Anteriormente, SEUS PENSAMENTOS SE HAVIAM DEMORADO NELE COMO UMA REGIÃO DE ESPAÇO ILIMITADO, HABITADA POR ESPÍRITOS SEM SUBSTÂNCIA. Agora o Céu estava relacionado com o conceito de Jesus, a quem haviam amado e reverenciado mais do que todos os outros, com quem haviam conversado e viajado, em quem haviam tocado, até mesmo no Seu corpo ressuscitado... O CÉU não podia mais parecer-hes UM ESPAÇO INDIFINIDO E IMCOMPREENSÍVEL, REPLETO DE ESPÍRITOS INTANGÍVEIS. Consideravam-no agora como seu futuro lar, em que seu amoroso Redentor estava preparando mansões para eles. - 3SP, 262 (1878). – EVENTOS FINAIS PÁGINA 247.

O conceito exposto no texto acima (ESPÍRITOS SEM SUBSTÂNCIA e ESPÍRITOS INTANGÍVEIS) é o conceito que a IASD está usando hoje para definir a palavra ESPÍRITO para explicar a doutrina da Trindade! Puro Espiritismo!

Urso10000@gmail.com