quarta-feira, 11 de julho de 2007

A Igreja Romana nunca mudou


"A Igreja Católica é a única a possuir todos os elementos da Igreja instituída por Jesus". "O catolicismo é o único meio pelo qual se pode alcançar a salvação espiritual com a ajuda da fé em Jesus Cristo". "Fora da Igreja Católica não há salvação". Frases como estas divulgadas pelo Vaticano demonstram o real espírito existente por trás da aparente diplomacia globalizada da Santa Sé: de fato, lobo em pele de ovelha. Ora, que ninguém se engane pois Roma nunca mudou:
"A História testifica de seus esforços, astutos e persistentes, no sentido de insinuar-se nos negócios das nações; e, havendo conseguido pé firme, nada mais faz que favorecer seus próprios interesses, mesmo com a ruína de príncipes e povo... E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. Os princípios de Gregório VII e Inocêncio III ainda são os princípios da Igreja Católica Romana. E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados... Ela está silenciosamente crescendo em poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas igrejas e no coração dos homens. Está a erguer suas altaneiras e maciças estruturas, em cujos secretos recessos se repetirão as anteriores perseguições". O Grande Conflito, p. 580, 581.

Entre a teologia do catolicismo e a teologia protestante tradicional ainda existe um abismo intransponível. Sem dúvida, a diferença principal é a questão sobre a autoridade das Escrituras Sagradas. Enquanto o protestantismo coloca a autoridade das Escrituras Sagradas como norma final para a fé e a prática, o catolicismo insiste em afirmar que a autoridade das Escrituras Sagradas está subordinada à autoridade da Igreja. Daí, como se pode ver, decorrem todas as outras diferenças teológicas. A começar pela figura e a autoridade do papa (palavra em latim que significa “pai”). Se os católicos seguissem os ensinamentos de Jesus registrados nos Evangelhos, seu corretor-mór perderia o emprego: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus” (Mateus 23:9).

Quanto à autoridade do papa supostamente ser derivada da autoridade concedida a Pedro pelo próprio Cristo (Mateus 16:18 e 19), esse argumento é mais um exemplo do tipo de teologia que faz a Igreja Católica, colocando a autoridade da Igreja acima da autoridade das Escrituras Sagradas. Assim, ela é capaz de usar um texto bíblico que lhe convém, e ao mesmo tempo ignorar muitos outros textos que apontam seus erros. Ora, se o papa acredita ser o sucessor de Pedro, por que, então, ele não segue o exemplo do apóstolo em determinadas questões: (1) Pedro nunca assumiu o papel de intercessor manifestando a pretensão de perdoar os pecados (Atos 8:20-23); (2) Pedro também não aceitava homenagens de adoração (Atos 10:25 e 26).


Fonte: Portal G1 e BBC Brasil



Para saber mais: No grande conflito entre o bem e o mal, a impressão que se tem é a de que o mal está levando a melhor. As notícias são desanimadoras - violência, fome, desemprego, doenças, acidentes e outras calamidades estão na ordem do dia. Os meios de comunicação podem lhe dizer o que está acontecendo. Mas este livro revela por quê. E diz também o que você jamais ouvirá no noticiário - o que ainda está por acontecer. Anime-se. A guerra está no fim e você ainda pode escolher de que lado estará quando tudo terminar.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Vaticano define Igreja Católica como 'única de Cristo'


O Vaticano publicou nesta terça-feira documento afirmando que a Igreja Católica é, sempre foi e será a única igreja de Cristo.

Com o título Repostas a questões relativas a alguns aspectos da doutrina sobre a Igreja, o texto da Santa Sé procura esclarecer o que considera como "interpretações desviantes e em descontinuidade com a doutrina católica tradicional sobre a natureza da igreja", que ocorreram depois da publicação do documento Iumem Gentium ("A luz das nações"), do Concílio Vaticano 2º (1962-1965), dizendo que a única Igreja de Cristo "subsiste" na Igreja Católica.

"Cristo constituiu sobre a terra uma única Igreja e instituiu-a como grupo visível e comunidade espiritual, que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá", diz o texto. "Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele." A nova publicação assinada pela Congregação para a Doutrina da Fé, responsável por promover e tutelar a doutrina da fé e a moral no mundo católico, diz que "com a palavra 'subsistir' o Concílio queria exprimir a singularidade e não a multiplicabilidade da Igreja de Cristo: a Igreja existe como único sujeito na realidade histórica".

"Contrariamente a tantas interpretações sem fundamento, não significa que a Igreja Católica abandone a convicção de ser a única verdadeira Igreja de Cristo, mas simplesmente significa uma maior abertura à particular exigência do ecumenismo de reconhecer o caráter e dimensão realmente eclesiais das comunidades cristãs não em plena comunhão com a Igreja Católica", diz o documento.

O tema já foi desmentido em inúmeras ocasiões pelos papas que comandaram o Vaticano antes de Bento 16. Entre elas, em 1973, com a declaração Mysterium Ecclesiae de Paulo 6º e, em 2000, com a Dominus Iesus, aprovada por João Paulo 2º.

No texto publicado nesta terça-feira pelo Vaticano é lembrada também a notificação de 1985 da Congregação para a Doutrina da Fé sobre os escritos do teólogo Leonardo Boff, segundo o qual a única Igreja de Cristo "pode também subsistir noutras igrejas cristãs".

Naquela ocasião, a Congregação puniu o brasileiro pelo que considerou um equívoco e disse que o Concílio adotou a palavra subsiste, precisamente para esclarecer que existe uma só "subsistência" da verdadeira Igreja. Outras considerações importantes do documento devem gerar novos protestos das outras igrejas cristãs, como ocorreram anteriormente, principalmente a afirmação de que somente a Igreja Católica dispõe de todos os meios de salvação e de que, fora dela, existem apenas "comunidades eclesiais".

"Embora estas claras afirmações tenham criado mal-estar nas comunidades interessadas e também no campo católico, não se vê, por outro lado, como se possa atribuir a essas comunidades o título de Igreja, uma vez que não aceitam o conceito teológico de Igreja no sentido católico e faltam-lhes elementos considerados eclesiais pela Igreja Católica", diz o texto.

Segundo o vaticanista Andrea Tornielli, o objetivo da nova declaração é combater o que o papa Bento 16 considera como 'relativismo eclesiológico', segundo o qual todas as igrejas que dizem fazer parte do cristianismo têm o mesmo nível de verdade ou que cada uma delas não têm mais que uma parte desta verdade.

A divulgação do documento ocorre três dias depois de o papa Bento 16 ter assinado decreto que dá mais liberdade para os sacerdotes celebrarem missas em latim, uma concessão aos tradicionalistas.

Em uma carta aos bispos de todo o mundo, no último sábado, o pontífice rejeitou as críticas de que sua atitude poderia dividir os católicos.

No entanto, o documento gerou mal-estar e, segundo especialistas, poderá ameaçar também o diálogo entre cristãos e judeus.

Fonte:www.uol.com.br

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Encontro inédito


Baseando-se na interpretação historicista que vê o cumprimento das profecias escatológicas da Bíblia ocorrendo ao longo da história a partir do momento histórico em que foram dadas, a Igreja Adventista tem interpretado o Apocalipse e identificado os dois poderes representados pelas duas bestas do capítulo 13 como sendo o Vaticano e os EUA. Esses dois poderes agindo em comum acordo instalarão em breve uma Lei Dominical através do poder civil, tendo o objetivo de levar o mundo todo a reverenciar o domingo como dia de guarda. Quando isso acontecer, a guarda do domingo se tornará um sinal de adoração do paganismo – a marca da besta profetizada no Apocalipse. A justificativa para a implantação de tal lei virá das razões mais diversas possíveis como: crise ambiental, crise energética, crise econômica ou social...

É dentro desse contexto que o encontro histórico do presidente norte-americano, George W. Bush, com o papa Bento XVI, ocorrido no Vaticano, no último sábado (09 de junho), deve ser entendido.

Três pontos devem ser destacados desse encontro:

1- O protocolo diplomático pede que o visitante, ao dirigir-se ao papa, o trate de “Vossa Santidade”. O fato do governante da maior potência do mundo (nação protestante, inclusive) reconhecer o papa como “Vossa Santidade” é um sinal não só do poder de Roma, mas também um sinal profético: “... e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta”. Apocalipse 13:3. De acordo com o Portal G1, George Bush cometeu uma “gafe” porque em alguns momentos chamou o papa de “Senhor” e não de “Vossa Santidade”.
2- A maioria daqueles que visitam o bispo de Roma vestem-se de preto, enquanto o papa sempre aparece de branco. Acontece que o preto-e-branco tem um significado peculiar dentro do ocultismo. O simbolismo do preto-e-branco serve para apontar a superioridade espiritual no ocultismo. Em outras palavras: o sacerdote sempre se veste de branco enquanto os demais, para demonstrar submissão espiritual vestem-se de preto. Observe que, no encontro de sábado, não só o presidente Bush como também sua mulher estavam de preto. (Link “Fotografias”).

Observe outros exemplos:

João Paulo II no Encontro Ecumênico de Oração em Assis

João Paulo II e a rainha Elizabeth II

João Paulo II e Bill Clinton

Bento XVI e Tony Blair

Bento XVI e Angela Merkel
3- Outro fato interessante é que George Bush deu um presente ao papa Bento XVI: um bastão com a inscrição dos Dez Mandamentos! É curioso notar, por exemplo, que Zoroastro (fundador da religião pagã do Zoroastrismo) costumava também carregar um Bastão de Autoridade, e que o satanismo o considera (Zoroastro) um tipo do Anticristo – e de Lúcifer (inclusive vestia-se de branco). Um Bastão de Autoridade com a inscrição dos Dez Mandamentos? O que será que Bush tinha em mente ao dar esse presente para o papa? Será que o Anticristo estaria próximo de aparecer? Ou o sinal do paganismo estaria próximo de ser imposto? Observe a imagem e tire suas próprias conclusões...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Celebridades sem brilho


Ela é loira, linda e rica. Muito, muito rica. Mesmo assim, a vida de Paris Hilton, 26 anos, herdeira da rede mundial de hotéis de luxo Hilton, daria uma verdadeira novela. Ou um romance policial, cujo enredo engloba poder, dinheiro, fama, sexo, bebidas e drogas. Roteiro de vida de pessoas que acabam tragadas pelo sucesso e pelo dinheiro.

Até o começo de junho, a socialite, que não sai das páginas da imprensa especializada em celebridades, ocupava uma cela na penitenciária feminina de Lynwood, perto de Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela foi condenada a 45 dias de reclusão – se tiver bom comportamento, serão 23 dias –, por ter violado a liberdade condicional. Paris, que conseguiu liberdade por um dia, mas foi obrigada a voltar à cadeia, foi pega dirigindo mesmo depois de ter sua habilitação suspensa por dirigir embriagada.

Esse é só mais um na longa lista de problemas que Paris Hilton vem enfrentando nos últimos anos. A primeira grande polêmica envolvendo a socialite foi a divulgação, na internet, de um vídeo caseiro em que aparecia fazendo sexo com um ex-namorado. Apesar de todos os protestos e ações judiciais, o vídeo foi responsável por torná-la conhecida não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.

Paris Hilton não é a única que parece ter um imã para controvérsias e confusões. Astros e estrelas das mais diversas áreas do entretenimento e da alta cúpula da sociedade, como a cantora Britney Spears, o ator Macaulay Culkin, o cantor Michael Jackson e o príncipe Harry, da Inglaterra, entre outros, vêm ocupando as manchetes dos jornais muito mais pelos escândalos que protagonizam do que pela fama que alcançaram.
Longe da família

Mas, afinal, qual a origem de tantos distúrbios na vida de muitos ricos e famosos?

Para os especialistas, uma das principais causas está no distanciamento que essas pessoas costumam ter de suas famílias. Em geral, a vida delas costuma ser repleta de festas, viagens, pessoas que se aproximam por puro interesse, ofertas infindáveis de álcool, sexo, drogas, tudo sempre muito fácil.

No caso da ex-princesa do pop, Britney Spears – que parece tão à vontade nos tablóides nos últimos anos –, abandonou completamente os palcos. Recentemente, raspou os cabelos num esforço de “se libertar” da imagem de cantora decadente, que foi reforçada pelas inúmeras fotos em que ela aparece completamente embriagada, tentando entrar e sair de carros e, com isso, mostrando suas roupas íntimas. Mãe de dois filhos e recém-separada do marido, ela está a um fio de perder a guarda das crianças graças a seus excessos.

Vícios sem fim
A trajetória de polêmicas parece ser comum em astros que começam a fazer sucesso logo cedo. Alçado ao estrelato graças ao sucesso do filme ‘Esqueceram de Mim’, Macaulay Culkin esteve muito tempo no fundo do poço, envolvido com drogas e medicamentos de uso controlado, depois que a própria família tentou tomar o dinheiro que ele ganhou atuando. Chegou a ser preso por porte de entorpecentes e internado por diversos distúrbios psicológicos.Quem também já foi internado diversas vezes por uso abusivo de álcool e drogas é a modelo Kate Moss. Ano passado, um tablóide inglês publicou, na primeira página, uma foto dela cheirando cocaína. Depois disso, já protagonizou uma série de confusões ao lado do namorado, um famoso roqueiro americano.

A atriz Winona Ryder é um exemplo de celebridade que chegou ao fundo do poço. Durante toda a década de 90, ela era uma das principais estrelas de Hollywood, e chegou a receber duas indicações ao Oscar. Em 2001, no entanto, foi presa roubando roupas de grife em uma das lojas mais caras de Los Angeles, e também acusada de forjar receitas para antidepressivos. A pena, no entanto, foi convertida em liberdade assistida e serviço comunitário.

Sobreviventes
Já a cantora Whitney Houston enfrenta problemas especialmente dentro de casa. Viciada em bebida, drogas e remédios antidepressivos, ela teve um casamento polêmico e cheio de brigas com o cantor Bobby Brown, que costumava espancá-la por ciúmes. Depois de várias tentativas, ela conseguiu se separar dele e hoje tenta retomar a carreira de cantora e atriz.

Mas o maior representante das celebridades que não deixa nunca os tablóides e clínicas de lado talvez seja o roqueiro Keith Richards, guitarrista da banda Rolling Stones. Em quase 40 anos de carreira, ele experimentou praticamente todos os tipos de drogas – em uma entrevista recente, admitiu ter cheirado até as cinzas do próprio pai.

Ano passado, após uma noite de bebedeira, subiu em um coqueiro na ilha de Fiji, caiu e quase morreu após sofrer um traumatismo craniano. Fazendo um balanço da carreira e de suas insanidades, Richards fez um aviso aos outros roqueiros e artistas durante uma entrevista para a revista inglesa NME.
– Depois de tudo que já passei, sou um sobrevivente. Não sei como estou vivo, preciso valorizar isso – admitiu o guitarrista.
Talvez o aviso dele sirva de reflexão para todos os seus companheiros de tablóides.


Brasil também tem seus casos
O Brasil também tem diversos casos que exemplificam bem como a vida agitada das celebridades nem sempre é algo a ser invejado. O ator Marcelo Anthony, da Rede Globo, é outro brasileiro famoso cujo envolvimento com drogas se tornou público. Ele foi preso em abril de 2004, quando comprava 97 gramas de maconha em frente ao hotel onde estava hospedado, em Porto Alegre. Pela droga, Anthony teria dado um cheque de R$ 400 ao traficante. Pouco depois, a ação contra ele foi extinta ainda no Juizado de Pequenas Causas.
A atriz Vera Fischer também sofreu com inúmeros problemas relacionados ao consumo de drogas. Ela chegou a perder a guarda do filho mais novo.

Mais grave foi o caso do jornalista Antônio Pimenta Neves. Um dos principais editores do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ e com uma carreira brilhante na área. Ele matou a ex-namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em um haras na cidade paulista de Ibiúna, com dois tiros, em agosto de 2000. Pelo crime, ele foi condenado à prisão, mas ainda aguarda em liberdade o julgamento dos recursos.

domingo, 1 de julho de 2007

A febre Harry Potter


Adaptação de livros para o cinema não é coisa nova. Mas fazia tempo que não se via um casamento desse tipo obter tanto sucesso. Refiro-me aos filmes da série Harry Potter. A escocesa Joanne Kathleen Rowling, criadora do personagem, tornou-se milionária “da noite para o dia” com a série de sete livros de Harry Potter, lançados a partir de 1997. Na verdade, de acordo com a revista Time (23 de junho de 2003), Rowling é atualmente a mulher mais rica na Inglaterra. E o quarto volume da série – Harry Potter e o Cálice de Fogo – tornou-se o livro cuja edição foi mais rapidamente vendida em toda a História, com uma tiragem inicial de 3,8 milhões de cópias, segundo informou a revista Newsweek, de 30 junho de 2003. Sua obra já foi traduzida para 60 idiomas e circula em mais de 200 países. Quando se escreve as palavras “Harry Potter” num buscador como o Google, na Internet, surgem quase oito milhões de páginas.

Rowling diz desenvolver em seus livros uma simulação da batalha entre o bem e o mal, na qual Harry representa o “bem” e Voldemort, o príncipe das trevas, o “mal”. Mas a falsidade disso se vê logo de início, pois Harry recebe poderes do inimigo, quando o vence na luta em que os pais do garoto são mortos. Por causa dessa batalha, Harry carrega para sempre uma cicatriz na testa, outorgada pelo inimigo, que lhe dá poderes sobrenaturais.

A história se desenvolve numa escola de internato da Inglaterra, onde as disciplinas História da Magia, Defesa das Trevas, Trato de Criaturas, Poções, com professores especializados nessas áreas, preparam os alunos para serem profissionais na bruxaria e feitiçaria. As crianças, além de viverem em dormitórios protegidos por fantasmas, têm, cada uma, o seu “familiar”, animal pequeno com poderes sobrenaturais, usados para soluções em situações difíceis.

Harry Potter tem sua companheira, a coruja Edwirges. Roni, seu rato, já se transformou em uma pessoa, num momento de apuro. De acordo com a demonologia medieval, “familiar” era um demônio inferior que assumia a forma de um animal.

“Os livros de Rowling [e os filmes baseados neles], no mínimo, anularão os sentimentos das crianças pelos perigos do ocultismo, o que pode gerar uma simpatia geral por um conjunto de crenças espiritualmente prejudiciais”, afirma Richard Abanes, em Harry Potter, o Perigo Oculto do Menino-Bruxo.

A influência e poder de penetração tanto dos livros quanto dos filmes do menino-bruxo podem ser percebidos através da reação das crianças. Note estas duas declarações:

“Os livros de Harry Potter são incríveis. Quando crescer, vou aprender necromancia e invocar os maiores demônios da Terra.” – Houston Winters, de 11 anos.

“Os livros de Harry Potter são o máximo porque me ensinam sobre magia e como você pode usar isso para controlar as pessoas e vingar-se de seus inimigos. Quero aprender a ‘praga dos cruciatos’ para fazer sofrer a professora de ciências, por ter me dado uma nota baixa.” – Craig Nowell, 10 anos.

Em seu livro Pokémon & Harry Potter (sem tradução para o português), Phil Arms diz que “tragicamente, hoje em dia, a vasta maioria dos programas de televisão para crianças, imagens de vídeo, jogos, filmes e desenhos animados, estão inundados com o simbolismo ocultista e filosofias humanistas da Nova Era. Disfarçado em entretenimentos inocentes, o inimigo da verdade tem escondido sua mensagem de maneira brilhante num envoltório aparentemente inofensivo de jogos superdivertidos e histórias que atraem nossas crianças como a luz atrai a mariposa”.

Para o autor do livro Hidden Dangers in Harry Potter (sem tradução para o português), Steve Wohlberg, um dos grandes problemas da série é que nela existe um “contraste definido entre feiticeiros amigáveis, interessantes e inteligentes, que têm acesso a poderes sobrenaturais... e rabujentos, chatos e pouco inteligentes ‘membros da comunidade não-mágica’, aos quais todos os feiticeiros se referem como Muggles [algo como ‘trouxas’]. A idéia que está sendo comunicada às crianças é a seguinte: ser um feiticeiro como Albus Dumbledore ou Harry Potter é divertido, legal e excitante, enquanto fazer parte do ‘mundo escuro dos trouxas’ e ver através ‘dos olhos dos trouxas’ é extremamente tedioso”.

Estariam as crianças sendo confundidas por essa mistura de ficção com realidade? A própria Rowling responde a isso na edição de 1º de julho da revista Newsweek: “Tenho recebido cartas de crianças que escrevem ao Professor Dumbledore... implorando para serem aceitas na escola Hogwarts, e algumas delas estão realmente desapontadas. Porque querem muito que seja verdade, elas têm se convencido de que é verdade.”

Wohlberg acredita que as crianças não estão apenas sendo confundidas por Harry Potter. Elas estão lendo livros e assistindo a filmes que invertem valores, exaltando bruxas e considerando todos os não-feiticeiros (muggles) estúpidos.

Numa entrevista concedida ao programa de rádio The Diane Rehm Show (20 de outubro de 1999), Rowling admitiu que um terço do material [de Harry Potter] é baseado em ocultismo. “Cálice de Fogo retrata a prática ocultista da comunicação com os mortos”, diz Wohlberg. “Apesar de inserida em meio à fantasia, a mensagem sutil para as crianças é: quando você está em apuros, as almas dos seus entes queridos podem ajudá-lo. E essa idéia não é tão inacreditável hoje em dia, especialmente quando crianças assistem séries populares de TV, como Crossing Over with John Edwards, que regularmente apresenta o Sr. Edwards conversando com espíritos do ‘outro lado’.”

Em Deuteronômio 18:9, Deus adverte seriamente Seu povo a não aprender sobre as perigosas práticas ocultistas, mas é exatamente isso o que está acontecendo atualmente em todo o planeta, por meio dos livros de J. K. Rowling e dos filmes baseados em sua obra. Crianças estão aprendendo sobre os mistérios do mundo do ocultismo, com uma leitura envolvente, divertida e que tem sido, inclusive, utilizada como ferramenta pedagógica em escolas de vários países. Por certo, o verdadeiro “Sr. Voldemort” deve estar muito contente com tudo isso.

Agora leia com atenção este texto de Ellen White: “E o que dizer dos livros de magia? O que você tem lido ultimamente? Como tem empregado seu tempo? Tem procurado estudar as Sagradas Escrituras para que possa ouvir a voz de Deus falando através de Sal Palavra? O mundo está cheio de livros que espalham as sementes da incredulidade, infidelidade e ateísmo. Em maior ou menor grau, você pode estar aprendendo as lições desses livros de magia. Afastam Deus da mente e separam a pessoa do verdadeiro Pastor." – Só Para Jovens, pág. 14, edição atualizada.

“Afastam Deus da mente e separam a pessoa do verdadeiro Pastor.” Nada poderia servir mais adequadamente aos propósitos do inimigo que age nos bastidores, por meio de livros e filmes aparentemente inocentes.

(Extraído do livro Nos Bastidores da Mídia, de Michelson Borges)

Conferência reúne especialistas em bruxaria


Mais de 60 especialistas em feitiçaria de várias partes do mundo estão se concentrando em uma pequena cidade no Ártico, no norte da Noruega. Durante três dias, debates e palestras serão realizados em Vardo, além da exibição de filmes sobre feitiçaria antiga e moderna. A Conferência Internacional de Feitiçaria Sol da Meia-Noite é organizada por universidades da Escandinávia e dos Estados Unidos. Os organizadores dizem que perseguição é uma coisa do passado na Europa, mas, em partes da África e da Ásia, homens, mulheres e crianças ainda são acusados de praticar feitiçaria.

Como no passado, especialistas dizem que as vítimas são, com freqüência, isoladas por sua comunidade e transformadas em bodes-expiatórios em casos de surtos de doenças, mau tempo e outras ocorrências negativas.

Durante a caça às bruxas na cidade norueguesa de Vardo, no século 17, 80 mulheres foram executadas em fogueiras. Relatos da época indicaram que essas mulheres eram acusadas de se encontrar com o demônio em uma montanha da região, chamada de "montanha das bruxas". Durante os séculos 16 e 17, estima-se que até 50 mil pessoas tenham sido executadas por suspeita de bruxaria em toda a Europa.

Além desses assuntos, a conferência norueguesa também vai discutir o xamanismo: prática que se concentra na comunicação com o mundo espiritual, principalmente por meio de espíritos animais. Alguns especialistas afirmam que o xamanismo antecede todas as outras religiões organizadas.

Mas, além de estudiosos e fiéis que participam da conferência, a bruxaria ganhou um novo grupo de entusiastas, mais jovens, depois da publicação da série de livros de Harry Potter, da escritora JK Rowling, além dos filmes baseados na obra. [Grifo meu, para provar que a mídia tem, sim, grande influência sobre a mente, a crença e o comportamento das pessoas.]

(BBC Brasil)

De volta ao passado


O papa Bento XVI autorizará nos próximos dias a celebração de missas em latim, numa concessão aos tradicionalistas que desperta preocupações em alguns setores, por retomar partes de uma velha liturgia que os judeus consideram anti-semita.

A liturgia latina foi abandonada na década de 1960 pelo Concílio Vaticano Segundo, que adotou as línguas locais numa tentativa de tornar o culto mais acessível. Após meses de especulações sobre a retomada da chamada missa tridentina, o Vaticano disse na quinta-feira que o papa encontrou clérigos de primeiro escalão na véspera para discutir "o conteúdo e o espírito" de um documento pontifício sobre o tema.

"A publicação deste documento, a ser acompanhada por uma carta pessoal completa do Santo Padre aos bispos em particular, é prevista para os próximos dias," disse nota do Vaticano. O diário católico francês La Croix disse que esse documento - chamado "Motu Propio" e redigido em latim, ainda a língua oficial do Vaticano - deve autorizar a volta do rito tridentino.

Atualmente, os tradicionalistas só podem celebrar missa em latim com autorização prévia de um bispo, e tal liturgia se tornou raríssima. O La Croix disse que a decisão do papa foi recebida com reservas na França, nos Estados Unidos e em outros lugares onde alguns bispos temem que sua autoridade seja abalada caso padres decidam por conta própria oficiar missas em latim.

Patrizia Parker, que assistia a um rito em latim na igreja de San Gregorio dei Muratori, em Roma, disse achar a liturgia antiga mais profunda. "Ela me dá uma sensação mais sagrada e me permite entrar no mistério da missa. Não é por causa das suas raízes históricas, e sim por um sentimento profundo dentro do meu coração."

Mas há preocupação de que a missa em latim desfaça os avanços das reformas de 1960, que conseguiram melhorar as relações entre católicos e judeus. O Concílio Vaticano buscou eliminar, por exemplo, preconceitos que atribuíam aos judeus a culpa pela morte de Jesus ao dar destaque às raízes judaicas do Cristianismo e afirmando que Deus ama também os outros credos.

Fontes eclesiásticas negam que a volta da velha liturgia atente contra as reformas, embora não esteja claro se as orações em questão, usadas principalmente nos ritos da Sexta-Feira Santa, seriam mantidas ou alteradas.

Em 2006, o Papa já havia provocado uma tensão inter-religiosa ao fazer um discurso na Alemanha em que citava um imperador medieval sugerindo um caráter violento do Islã.

(Terra)

Nota: Essa tendência de "volta ao passado" vai prosseguir. Quem viver verá.