quinta-feira, 24 de julho de 2008

Crenças Fundamentais: Deus Espírito Santo


Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

"No princípio, criou Deus os céus e a terra.E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas".Gên. 1:1 e 2;

"E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que, também, o Santo, que de ti há-de nascer, será chamado Filho de Deus".Lucas 1:35;

"Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo".II Pedro 1:21;

"O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração".Lucas 4:18;

"Como Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele".Atos 10:38;

"Mas, todos nós, com cara descoberta, reflectindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor".II Cor. 3:18;

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo".Efés. 4:11 e 12;

"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há-de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra".Atos 1:8;

"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.Não vos deixarei órfãos,voltarei para vós";"Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito";"Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei-de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio"; "Todavia, digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.Do pecado, porque não crêem em mim;Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir". João 14:16-18 e 26;15:26 e 27; 16:7-13;

"Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.O qual antes havia prometido, pelos seus profetas, nas santas escrituras,
Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de David, segundo a carne,
Declarado Filho de Deus, em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos Jesus Cristo, nosso Senhor".Rom. 1:1-4.

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

João Batista: Um exemplo a ser seguido


Toda vez que ouço e leio sobre João Batista, me lembro dele como um dos maiores profetas que existiram na Bíblia. Ele foi predito por Isaías como a “voz do que clama no deserto” “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor: endireitai, no ermo, vereda a nosso Deus. Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro serão abatidos: e o que está torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará.E a glória do Senhor se manifestará, e toda a carne juntamente verá que foi a boca do Senhor que isto disse”Isaías 40:3-5. Ele prepararia o caminho para Aquele que é a Salvação do mundo.

A Bíblia relata João Batista como alguém que deveria ser diferente antes mesmo do seu nascimento. João faz parte de um pequeno grupo que de acordo com a Bíblia, Deus o escolheu antes mesmo do seu nascimento, para uma missão toda especial: levar o povo ao arrependimento e ao batismo.

João teve um ministério muito árduo e especial. Por ser especial João deveria passar por algumas provações muitas vezes quase impossíveis de suportá-las. João sabia que ele não era o Salvador aguardado pelos israelitas e assim ele também esperava pelo Salvador. Mas ao João encontrar com Jesus ele teve a certeza de que Aquele que estava por vim havia chegado.”No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. Com esta afirmação João proclamou ao mundo quem era o verdadeiro Salvador.

Ele sempre tentou fazer a vontade de Deus e sempre foi apoiado por Deus. Ao Jesus pedir a João para ser batizado, num primeiro momento João se recusou, mas ao ouvir as palavras de autoridade do mestre Jesus ele fez a vontade de Jesus e pôde testemunhar a grandeza dAquele que havia batizado. “E o Espírito Santo desceu sobre ele, em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me tenho comprazido”. Lucas 3:22.

Mas, nem tudo na vida de João Batista foi fácil. Quando ele esteve na prisão por ordem do rei Herodes. João teve dúvidas. Dúvidas de que se realmente Jesus era o enviado de Deus. Dúvidas se ele havia proclamado a mensagem corretamente. Dúvidas se ele seria salvo ou não. Dúvidas de sua missão.

No fundo de uma cela escura e úmida João Batista clamou a Deus, pois ele tinha medo da morte, e esperava uma visita de Jesus, para responder seus anseios. E como sabemos Jesus não foi o visitar. Mas João pediu aos seus discípulos que fosse falar com Jesus, para ele ter a certeza de Ele era o messias aguardado. A resposta veio com a confirmação que sabia ser verdadeira.

Assim é na nossa vida. Nem sempre porque fazemos a obra do Senhor, não teremos provações que muitas vezes parecem intransponíveis. Algumas vezes fazemos o que é correto aos olhos do Senhor e mesmo assim passamos por dificuldades, como falta de dinheiro, problemas de saúde, dificuldades em relacionamentos, desespero, medo, aflições, desânimo, ficamos muitas vezes sem saber o que fazer e sem saber por que acontece determinadas coisas conosco.

João Batista poderia ter desistido de sua missão no meio do caminho, logo quando começaram as dificuldades, mas ele preferiu continuar, assumir os riscos e até perder sua vida.

Sabemos que no final infelizmente João veio morrer decapitado, por um capricho de Herodias esposa de Herodes que não quis ouvir a repreensão de João e por orgulho no coração quis a cabeça de João Batista. “ Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes.
Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse;E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Baptista.E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.E mandou degolar João no cárcere,E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe”. Mateus 14: 6-11.

João foi morto, mas não foi o fim para ele. Pois sabemos que na ressurreição de Jesus, João foi ressuscitado com muitos outros e assim eles puderam falar as verdades a respeito de Jesus e converter muitas outras pessoas. Sabemos que hoje ele está no céu com Cristo. Sabemos que a morte não foi o fim de João.

Jesus não prometeu uma vida fácil a quem o seguisse nesta terra, mas prometeu que teríamos uma vida melhor numa terra melhor se o seguíssemos. Seriamos perseguidos e até mortos por seu nome. “Então vos hão-de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes, por causa do meu nome”. Mateus 24:9.

Então meus queridos irmãos, quando aparecerem as dificuldades pelo caminho, não desistamos de lutar. Pois o que pode parecer o fim, é só o começo.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Crenças Fundamentais: Deus Filho


Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

”No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez; E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.João 1:1-3 e 14;” E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo”. 5:22;

“O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;Porque nele foram criadas todas as coisas que há, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para ele;E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele;E ele é a cabeça do corpo da igreja, é o princípio e o primogênito de entre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse”. Col. 1:15-19;

“Eu e o Pai somos um”. João 10:30; “Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? quem me vê a mim vê o Pai: e como dizes tu: Mostra-nos o Pai”? 14:9;

“Pois, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens, para justificação de vida”. Rom. 5:18; “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. Estando mortos à lei, sirvamos a Deus em novidade de espírito. A lei opera em nós a morte. Luta da carne com o espírito”. 6:23;

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo, por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;Isto é, Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. II Cor. 5:17-21;

“E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que, também, o Santo, que de ti há-de nascer, será chamado Filho de Deus”. Lucas 1:35;

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.Pelo que, também, Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;Para que, ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.Filip. 2:5-11;
“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. I Cor. 15:3-4;

“Vemos, porém, coroado de glória e de honra, aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
Porque, assim, o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,Dizendo: Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.E, também: Porei nele a minha confiança. E, ainda: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo:E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam, por toda a vida, sujeitos à servidão.Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. Heb. 2:9-18; “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. 4:15; “Portanto, pode também salvar, perfeitamente, os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.7:25; “ORA, a suma do que temos dito é, que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus, à dextra do trono da majestade,Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou e não o homem”.8:1 e 2; “Assim, também, Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.”9:28;

“Não se turbe o vosso coração: credes em Deus, crede, também, em mim.Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós, também”. João 14:1-3;

“Porque para isto sois chamados; pois, também, Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas”.I Ped. 2:21;

“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Ámen. Ora vem, Senhor Jesus”! Apoc. 22:20

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terça-feira, 8 de julho de 2008

Queremos ver a Jesus


A Bíblia Sagrada menciona quatro grupos de pessoas que aguardavam a primeira vinda do Messias com ávido interesse, e que foram ricamente recompensadas. Primeiramente, foram os pastores de ovelhas nos campos de Belém da Judéia, onde o rei Davi pastoreava os rebanhos de seu pai Jessé. Eles consideravam as profecias de Isaías para saber em que tempo o Messias deveria nascer na terra, quando foram surpreendidos por um anjo que lhes trouxe a mais doce noticia que poderiam ouvir: “Não temais, porque eis que vos trago novas de grande alegria que será para todo o povo;pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor” Lucas 2:10-11. Eles foram correndo ver o menino-rei, numa singela e humilde manjedoura, onde havia nascido o Messias prometido, vaticinado pelos profetas de Deus. Ali O adoraram!

Outrossim, os magos que vieram do Oriente, fizeram uma longa caminhada de alguns meses. Saíram da velha Caldéia e chegaram á Jerusalém a procura da divina criança recém-nascida. Não eram eles reis como se costuma afirmar, mas sim, sacerdotes de religiões da Ásia, guias dos monarcas de então. Sob custosos aparatos e cavalgando boníssimos animais, transpuseram os umbrais da “Cidade da Paz” com a estranha boa-nova: Onde está aquele que é nascido rei dos Judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo ”Mateus 2:2. Apegaram-se á profecia de Balaão, que encontram-se em Números 24:17: “Uma estrela procederá de Jacó”.

Encontramos também, no evangelho de Lucas, no capitulo 2, um piedoso e consagrado homem cujo nome era Simeão. Este homem justo e temente a Deus, estava no aguardo da consolação de Israel, e além disso, o Espírito Santo estava sobre ele. Foi- lhe revelado pelo Espírito que ele não morreria antes de ver a Cristo – o Messias prometido. E quando os pais de Jesus O levaram ao templo, no oitavo dia para ser apresentado pelos sacerdotes, conforme o uso da lei, Simeão, após a cerimônia de apresentação da criança, tomou-a em seus braços e louvou a Deus dizendo: “Agora Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a Tua palavra; pois já os meus olhos viram a Tua salvação” Lucas 2:29-30.O mesmo aconteceu com a viúva e profetisa Ana, de 84 anos de idade, que também se encontrava no templo, onde servia a Deus com jejuns e orações, de dia e de noite. Esta dava graças a Deus ao ostentar o menino em seus braços, dizendo que a redenção havia chegado em Jerusalém.

O quarto grupo foram os gregos que saíram da terra dos filósofos, a Grécia antiga, pátria de Platão, Aristóteles, Diógenes e outros, e viajaram dias, até meses, para chegarem até Jerusalém. Eles estavam saturados da filosofia dos homens daquele tempo, e agora, ao chegarem em Jerusalém numa ocasião de festa, procuraram a Filipe, discípulo de Cristo, e foram sinceros no seu pedido: “Queremos ver a Jesus” João 12:20-21. Eles estavam cansados das teorias humanas e agora queriam conhecer a Verdade, que era Jesus Cristo. Queriam ouvir palavras de ânimo, confiança, de orientação e de amor. Queriam contemplar a face meiga de Salvador. Em outras palavras queriam a salvação.

Hoje não é diferente, estamos cansados de viver neste mundo podre de pecados. Quanta miséria, doenças, violências, incompreensão entre homens e nações. O mundo não tem paz. Os homens estão intranqüilos, amedrontados e assustados. Não vivemos num paraíso, mas num mundo regido pelo desespero, temor e dor. Mais de um terço da população morre de doenças do coração. O presidente da Universidade de Chicago, Dr. Robert Utchin, disse: “Se não formos mortos nos próximos anos, haveremos de morrer de aborrecimentos”. Mas o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos escreveu: “Gememos e esperamos a promessa da redenção”. Romanos 8:20 e 23. A esperança arde eternamente no coração humano, iluminando-lhe as mais trevas noites. A esperança multiplica as forças, abrevia as jornadas de trabalho e da luta, alivia a dor e fortalece a vontade. Aspiramos um mundo melhor que o presente. Um mundo onde haja a plenitude da vida. Um mundo onde não há pobreza, ignorância, enfermidade e morte. Ansiamos por um mundo de justiça e perfeição, e este mundo, somente Jesus pode nos dar. Por isso nós queremos vê-lo e O veremos, porque ele prometeu voltar a Terra para nos buscar. Quando Ele ascendia aos céus, dois anjos disseram aos discípulos: “ Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse mesmo Jesus que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu O viste ir”. Atos 1:10-11

O apóstolo amado João, que escreveu as profecias do livro de apocalipse, disse: “Eis que vem com as nuvens e todo olho O verá, até mesmo os que O transpassara” Apocalipse 1:7. Todos terão que vê-lo no Seu retorno a Terra, até aqueles que participaram da Sua morte no Calvário. Estes testificarão em palavras: “Este é o Jesus a quem crucificamos”. Sentirão vergonha e medo pelo ato que praticaram, ao contemplarem Jesus no Seu retorno glorioso com milhares de milhares de anjos e as trombetas tocando, e os que morreram em Cristo ressuscitando em toda parte do mundo. Ele virá para aqueles que O esperaram para a salvação, e para tanto estão se preparando, sendo obedientes a Sua vontade.

È interessante sabermos que nas Escrituras Sagradas, há 2500 passagens que falam da volta de Jesus.

O rei Salomão, na sua ansiedade pela volta do Mestre, disse: “Vem depressa meu amado”. Cantares 8:14. João depois de contemplar as visões finais da história deste velho planeta, disse a bom som: “Ora vem Senhor Jesus”. Apocalipse 22:20.

Cristo antes de ir para o céu, deixou a mais linda promessa de Sua volta, quando disse: ”Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais vós também”. João 14:2-3. Ele cumprirá a Sua promessa. E será que estaremos prontos para irmos com Ele? Ele transformará o nosso corpo abatido pelo pecado, num corpo glorioso. Muitos hoje querem ver seus ídolos seja artistas, jogadores de futebol ou cantores. Mas nós queremos ver o nosso Senhor Jesus Cristo, o nosso Salvador. Ele nos dará o galardão da vida eterna! Nós o veremos! Amém!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Desvendando Daniel: a promessa final


O livro de Daniel tem um ponto de partida e suas profecias, reveladas pelo anjo Gabriel, começam em Babilônia, depois Medo-Pérsia, Grécia, Roma, destruição do Império Romano, passando pela igreja apóstata romana, o julgamento de Deus no Céu, o fim de todas as coisas, culminando com a volta de Cristo. Cada profecia de Daniel, não importa onde comece, acaba com a volta de Cristo, finda com o retorno de nosso Senhor. Assim, o livro de Daniel nos enche de esperança.

Daniel 12:1: "Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro."

É importante notar que os capítulos 10, 11 e 12 constituem uma visão, não três. Todas as profecias de Daniel revelam o fato de que o falso sistema religioso romano será o ator principal na cena de encerramento do conflito dos séculos. O último verso de Daniel 11 termina com as palavras: “Mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.” É nessa hora que Miguel assume o comando.

A identidade de Miguel já foi revelada: Cristo (Miguel é o nome usado por Jesus em momentos de guerra direta contra Satanás).

Daniel 7 mostra que o Filho do homem entra onde se acha o trono de Deus, e Miguel Se assenta para o início do julgamento. Miguel Se levanta no fim do julgamento. O que isso significa? Na profecia de Daniel 11:2 e 3, “levantar-se” significa tomar o poder ou governar. Quando terminar o julgamento, Miguel tomará o reino que a Ele pertence.

Quando Miguel Se levantar, haverá um tempo de angústia sem precedentes. Em Mateus 24:1, lemos acerca de uma tribulação sem comparação antes e depois. Esse foi o tempo de angústia experimentado pelo povo de Deus durante o período da dominação papal. Por 1.260 anos, o povo de Deus foi perseguido e oprimido. Mas essa não é a tribulação sobre a qual Daniel falou.

A tribulação mencionada em Mateus cai sobre a igreja. O povo de Deus passa por essa tribulação, e por causa deles mesmos ela é abreviada (Mt 24:22). O tempo de angústia descrito por Daniel não é um tempo de perseguição religiosa, mas de calamidade internacional. A expressão “qual nunca houve, desde que houve nação” mostra que esse é um tempo de angústia sobre as nações, e não sobre a igreja. Esse é o tempo de angústia que inclui as últimas pragas de Apocalipse 16 e dá desfecho à história deste mundo com a vinda de Jesus para destruir os Seus inimigos. No fim dessa tribulação, serão libertos todos aqueles cujos nomes estiverem no livro da vida.

Daniel 12:2: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno."

Essa não pode ser a descrição da ressurreição que ocorre na segunda vinda de Cristo (1Ts 4:16), quando todos os justos mortos, de todas as épocas, são ressuscitados. Nessa ressurreição, “muitos” são despertados do pó da Terra. Entre eles, estão pessoas perversas que são despertadas para “vergonha e horror eterno”. Isso não pode se referir à primeira ressurreição, da qual diz a Bíblia: “Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos” (Ap 20:6).

Também não pode se referir à segunda ressurreição, descrita em Apocalipse 20:5, em que é dito que “os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos”. A segunda ressurreição exclui os justos que ressuscitaram na primeira, e nenhum daqueles que dela participarem gozarão a vida eterna.

Duas ressurreições – Há um intervalo de mil anos entre a ressurreição dos justos e a ressurreição dos ímpios. Todos eles vivem no mesmo mundo, são sepultados na mesma terra; mas, quanto ao tempo da ressurreição, haverá enorme separação. A ressurreição aqui mencionada não se encaixa com a descrição de nenhuma das duas ressurreições.

Quando Jesus estava diante de Caifás, o sumo sacerdote, Ele declarou: “Vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu” (Mt 26:64). Como poderia Caifás, que logo viria a morrer, ser testemunha ocular da segunda vinda de Cristo? No livro de Apocalipse é dito: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até quantos O traspassaram” (Ap 1:7).

É evidente que para Caifás e outros verem o Cristo crucificado vindo nas nuvens com poder e glória, deverá ocorrer uma ressurreição preliminar, especial, no momento em que Cristo estiver voltando. Alguns que se esforçaram e sofreram por causa da esperança da vinda do Salvador, mas que morreram sem vê-Lo, serão ressuscitados para testemunhar as cenas desse glorioso evento que tanto esperaram (cf. Ap 14:13).

Porém, os que zombaram dEle e O ridicularizam em Sua agonia de morte serão ressuscitados como parte do seu castigo. Caifás estará entre os que não poderão suportar a majestade e o esplendor de Jesus, e clamarão para que as rochas e as montanhas caiam sobre eles (Ap 6:16, 17). Mas existem outros, como diz Isaías, que olharão para cima e dirão: “Este é o nosso Senhor, o qual aguardávamos. Ele nos salvará.”

Daniel 12:3: "Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente."

Paulo diz: “Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles” (1Co 3:19). Quando Cristo voltar, muitos que se consideram sábios e cultos estarão entre os que clamarão para as rochas e as montanhas caírem sobre eles. A recompensa final não será dada com base na sabedoria ou no conhecimento mundanos. O Céu não julga de acordo com os padrões mundanos. Quem refulgirá como as estrelas, sempre e eternamente? Não serão aqueles a quem o mundo engrandece, exalta e aplaude. O louvor do mundo passa como a brisa da manhã. As promessas de Deus duram para sempre.

Deus chama de sábios “os que a muitos conduzirem à justiça”. “O fruto do justo é árvore da vida, e o que ganha almas é sábio” (Pv 11:30). “Sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5:20).

Daniel 12:4: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará."

Em Daniel 8:26, é dito ao profeta: “Preserva a visão, porque se refere a dias ainda muito distantes.” Essas visões não foram compreendidas adequadamente pela igreja primitiva. Não que Deus tenha ocultado arbitrariamente essas verdades dos cristãos das eras passadas. Algumas profecias são mais bem compreendidas depois que muitos dos seus detalhes são cumpridos. Vivendo depois dos eventos os estudiosos da Bíblia podem olhar a História passada e ver como essas coisas aconteceram de acordo com o predito, vantagem que só os que vivem “no tempo do fim” poderiam ter.

O verso sugere que o conhecimento das profecias aumentaria. “Muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” (texto conforme versão Almeida Revista e Corrigida) se refere mais especificamente à pesquisa das profecias para conhecer o seu verdadeiro significado. Ele aponta para os que, de maneira persistente, dedicada e meticulosa, estudam as visões. Somente esses que “correm de uma parte para outra”, ou “pesquisam” no livro de Daniel – e outros livros da Bíblia -, entenderão suas verdades. Essa profecia está sendo cumprida agora, por todos os que estudam a Palavra.

A grande contribuição de Apocalipse 10 é apresentar a implicação de que, antes de os sábios chegarem a compreender completamente, eles enfrentariam compreensões errôneas. Eles haveriam de “comer” as profecias abertas de Daniel com grande satisfação, apenas para descobrir que a sua alegria inicial se converteria em tristeza; seu regozijo em desapontamento.

Daniel 12:5: "Então, eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um, de um lado do rio, o outro, do outro lado."

Aqui Daniel vê dois visitantes celestiais, além daquele que fala com ele. Acontece um diálogo que o ajuda a entender coisas que não podiam ser apresentadas por meio de símbolos.

Daniel 12:6: "Um deles disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando se cumprirão estas maravilhas?"

Daniel 12:7: "Ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo. E, quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão."

Em Daniel 8:13 e 14, é usado um método semelhante de revelar uma profecia – o de perguntas e respostas. Essas perguntas e respostas aqui parecem ser um resumo dos importantes elementos fornecidos em visões anteriores.

Miguel ergueu as mãos e pronunciou um juramento solene. Quando o Filho de Deus jura pelo Deus vivo, a mensagem que segue é importante. Nesse caso, a mensagem era que ao fim dos 1.260 anos de Daniel 7:25 a luz iria brilhar sobre as profecias do tempo do fim.

O período de tempo mencionado aqui é repetido várias vezes em Daniel e Apocalipse. Ele se refere aos 1.260 anos da supremacia do paganismo romano em sua forma religiosa e à perseguição ao povo de Deus.

A expressão “estas maravilhas” se refere às coisas que Daniel vira no capítulo 11, que, por sua vez, eram simplesmente uma explicação dos assuntos do capítulo 8. A resposta da pergunta sobre quando aconteceriam as maravilhas é dada em duas partes. O tempo da destruição do poder do povo santo, que é um período de tempo definido de 1.260 anos, e o tempo quando “se cumprirão essas maravilhas”, que é um período cuja época não está determinada. O período definido de 1.260 anos terminou em 1798, e agora vivemos em um período que não foi medido.

Daniel 12:8: "Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu senhor, qual será o fim destas coisas?"

Daniel 12:9: "Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim."



Era como se Deus afirmasse: “Não se preocupe Daniel, tudo está em Minhas mãos.” O propósito da visão era revelar o que aconteceria com o povo de Deus nos últimos dias. Somente esse povo poderia entender o seu significado. Qualquer um que não passasse pelas perseguições dos últimos dias não poderia compreender inteiramente as visões do livro de Daniel.

Assim, Miguel (o homem vestido de linho) declinou completamente de responder a segunda pergunta, e esse fato é sem dúvida muito significativo. Respondeu apenas: “Vai, Daniel.” Daniel não estava vivendo no tempo do fim; portanto, não necessitava compreender os detalhes daquilo que ocorreria apenas no tempo do fim. A resposta de Miguel nos ensina que a profecia é concedida para fins práticos. Ela não é provida para satisfazer a curiosidade desnecessária, não importa quão espiritual possa ser.

Daniel 12:10: "Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão."

Temos aqui o segredo do verdadeiro conhecimento. As Escrituras podem ser compreendidas somente por um povo puro e santificado. As escamas da descrença e da ignorância são removidas milagrosamente dos olhos e coisas que antes não eram entendidas são desvendadas em todo o seu significado.

Daniel 12:11: "Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias."

Aqui, um novo período profético é introduzido. O começo desse período não é claramente definido. É simplesmente dito que é um “tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora”. A maior parte dos comentaristas sugere que, embora a “abominação desoladora” fosse estabelecida plenamente em 538 d.C. – o início dos 1.260 anos – um importante evento ocorrido antes preparou o caminho para o que aconteceu em 538. A conversão de Clóvis, rei dos Francos, ao catolicismo e a sua aliança com o bispo de Roma em 508 d.C., como primeiro poder civil a unir-se à igreja de Roma, lançando a união da Igreja com o Estado, foi um acontecimento vital para a instalação da abominação desoladora da grande apostasia – a farsa do homem. Nesse caso, ambas as profecias – a dos 1.260 anos e a dos 1.290 anos – terminaram em 1798.

Daniel 12:12: "Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias."

Outro período profético, 45 dias/anos mais longo do que o anterior. Quando começa esse período? Embora não haja uma indicação direta, deve haver alguma conexão entre esse período e o de 1.290 dias/anos do verso anterior. Se os dois períodos começam ao mesmo tempo – em 508 d.C. –, esse período termina em 1843. O que aconteceu nesse ano? O início do grande movimento religioso profético de restauração da verdade de Deus. Por isso é prometida uma bênção (“bem-aventurado”) aos que esperam e chegam a esse tempo. Agora estamos em condições de explicar a imagem de Nabucodonosor e seus metais, a seqüência das quatro bestas, o surgimento e progresso do chifre pequeno, os eventos das setenta semanas, o começo e o fim dos 2.300 dias/anos.

Daniel 12:13: "Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança."

A obra de Daniel estava completa. Daniel estava com 90 anos de idade quando Deus disse: “Chegou a hora de descansar.”

Deus prometeu a esse fiel servo que não falharia em dar-lhe sua recompensa por uma vida inteira de absoluta fidelidade. Daniel sabia, sem dúvida, que estaria com Deus na eternidade. Essa mesma promessa também nos pertence. Tomar parte dela depende exclusivamente de nossas escolhas.

(Texto da jornalista Graciela Érika Rodrigues, baseado na palestra do advogado Mauro Braga. O textos anteriores podem ser obtidos no marcador "Daniel")

Pelos seus frutos os conhecereis




É impossível distinguir um cristão verdadeiro por meio de sinais ou milagres, uma vez que Satanás pode reproduzi-los.

Um exemplo foi quando Moisés e Arão lançaram a vara que se transformou em serpente perante o Faraó e os magos fizeram o mesmo. Eles conseguiram reproduzir duas pragas (primeira e segunda) da mesma forma.

Como então reconhecer um verdadeiro cristão?

“Pelos seus frutos os conhecereis!”

Assim como é impossível para uma árvore má produzir fruto bom, e uma árvore boa produzir fruto mau, é impossível para os falsos cristãos reproduzir os frutos do Espírito, e os verdadeiros os frutos da carne.

Quais são os frutos do verdadeiro cristão?

Vamos conhecer agora quais são as características inevitáveis de uma pessoa que foi verdadeiramente convertida.

Se você possuir estas virtudes, peça a Deus força e humildade para continuar se santificando mais e mais, se não, abra seu coração, ore e procure se disciplinar e relacionar com Deus.

Gálatas 5:22 e 23 (NTLH) – (ver também Efésios 4:29-31)

Características do verdadeiro cristão:

1- Amor: a Deus e às pessoas. Amor que se traduz em ações: guardando os mandamentos de Deus e fazendo o bem incondicionalmente, sem esperar nada em troca.

2- Alegria: o verdadeiro cristão é alegre! Contente! Não fica reclamando de tudo: da política, da escola, do emprego, da igreja, dos irmãos, da família, etc.

Jesus não era “reclamão”! Pagava os impostos sem reclamar! Apesar de não ter casa própria, um jumento para andar, um diploma escolar, Ele era feliz e cumpriu Seu dever.

Você deve ter mais coisas que Jesus! Pare de reclamar e viva a vida como um cristão alegre e feliz!

3- Paz: O verdadeiro cristão não anda estressado! Desesperado! Atribulado! Ele consegue dormir bem a maioria das noites, e só lhe tira o sono as provações que enfrenta por ser fiel a Deus, como Jesus no Getsêmani.

Você fica sem dormir orando e triste pelo pecado, ou por causa de problemas advindos do pecado? Da busca desesperada por dinheiro?

4- Paciência (Longanimidade): O verdadeiro cristão não perde a paciência! Ele consegue relevar muita coisa do seu irmão! Ele deixa pra lá! “Engole sapos”! Sem reclamar, imitando Jesus!

É difícil tirar a paciência de um cristão verdadeiro, muito difícil!

É só lembrarmos da história de Estevão, José, Davi perseguido por Saul, etc.

5- Delicadeza (benignidade): O verdadeiro cristão é cuidadoso com as palavras e ações para não machucar seu irmão. Às vezes ele é indireto, cuidadoso, como Jesus foi com Judas, para não magoá-lo.

Dizer tudo que pensa, diz a Bíblia, é tolice: “o que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína” (Prov. 13:3).

6- bondade: Ser bondoso é repartir o que tem! Sua casa, seu carro, sua vida! É fazer, não esperar ser feito! É dar, e não receber!

7- fidelidade: o verdadeiro cristão é fiel! Mesmo sem concordar, entender, conhecer a fundo, é fiel!

Fiel nos mandamentos, na administração das nossas rendas financeiras (dízimos e ofertas), cuidado com nosso corpo (alimentação), etc.

Devemos ser fiéis à nossa causa, nossa igreja que é a menina dos olhos de Deus.

8- humildade (mansidão): A calma e mansidão são características do cristão verdadeiro. Não “xinga”! Não revida ofensas! Não é conformado com a natureza humana que é incontrolável!

“Os mansos herdarão a Terra”!

9- domínio próprio: O verdadeiro cristão não perde a cabeça! Não fica irritado! Não ofende com palavras!

Ele tem domínio de si, de suas emoções!

Não joga tudo para o alto!

Conclusão:

É obrigação do homem, não de Deus, a disciplina para escolher fazer o que é certo ou não! Note os textos seguintes:

Romanos 8:12 (NTLH): “Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a de não vivermos de acordo com a nossa natureza humana”

Gênesis 4:7: “o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”.

Na verdade só tem uma forma de sermos verdadeiros cristãos e produzirmos esses frutos: João 15:5

Jesus é a fonte de toda a energia e vontade de fazer o que é certo. Ligue-se a Ele através da oração, meditação, leitura da Bíblia, freqüência à igreja e testemunho: é impossível não produzir os frutos do Espírito Santo!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Darwin plagiou a teoria da evolução?


O dia 1° de julho de 1858 foi modesto em termos de notícias na Londres vitoriana. A rainha Vitória saiu a cavalo, madame Tussaud anunciou uma nova efígie do presidente James Buchanan, dos Estados Unidos, em seu museu de cera, e o vapor North Star completou a jornada de Nova York ao porto da cidade em 11 dias e seis horas, estabelecendo um novo recorde. Mas na noite de 1° de julho, 150 anos atrás, houve um evento que, de acordo com o jornalista Arnold Brackman, representa "um dos grandes marcos históricos da civilização ocidental".

Membros da augusta Linnean Society, uma organização de cientistas londrina, assistiram a uma leitura de dois fragmentos inéditos sobre a evolução, em texto do famoso naturalista Charles Darwin, e também à leitura de um ensaio de Alfred Russell Wallace, um colega relativamente desconhecido do pesquisador.

Nenhum dos dois estava presente. Darwin estava em casa, na Inglaterra, de luto pela morte de um filho, vítima da escarlatina. Wallace estava na distante Nova Guiné, recolhendo borboletas e besouros.

O trabalho de Wallace, intitulado "Sobre a Tendência de Variedades se Afastarem Infinitamente do Tipo Original", mas conhecido como "o Estudo de Ternate", o nome da cidade do leste da Indonésia da qual ele enviou o texto para Darwin, era a primeira explicação completa sobre o processo de seleção natural, que introduziu o conceito de "sobrevivência dos mais aptos".

Para simplificar uma história complexa, como resultado do estudo de Wallace, Darwin se animou a concluir "A Origem das Espécies", publicado em 1859. Sem dúvida teremos uma blitz de mídia em 2009, quando o mundo celebrará o 150° aniversário da publicação do best seller darwiniano.

Wallace, que nem mesmo sabia que seu estudo havia sido lido na reunião da Linnean, continuou recolhendo espécimes e escrevendo sobre biogeografia, biologia das ilhas, alteração nos níveis do mar e antropologia do arquipélago malaio, uma região na qual ele passou oito produtivos anos, ainda que em relativo isolamento. Darwin, um membro da elite científica britânica, se tornou nome conhecido mundialmente.

Wallace, que deixou a escola aos 14 anos e vinha de uma família modesta, se tornou apenas uma nota de rodapé na história da ciência (ainda que uma nota importante).

Alguns pesquisadores argumentam que foi um caso de coincidência científica ¿ que os dois homens chegaram à mesma conclusão independentemente. Não seria uma ocorrência incomum: Leibniz e Newton descobriram o cálculo separadamente e mais ou menos ao mesmo tempo. O oxigênio foi descoberto por Carl Wilhelm Scheel em 1773 e por Joseph Priestly em 1774. A fotografia em cores foi descoberta quase simultaneamente por dois franceses. Quatro pesquisadores trabalhando em separado descobriram as manchas solares. O termômetro tem seis inventores, e o telescópio nove. E assim por diante.

Mas um grupo pequeno e influente conhecido como Friends of Alfred argumenta, ainda assim, que a chave da teoria da evolução foi descoberta por Wallace, e roubada dele por Darwin. Embora Darwin, mais velho e conhecido, estivesse indubitavelmente pensando sobre a evolução e recolhendo volumosos dados sobre o tema, àquela altura ele ainda não havia publicado nada a respeito.

Wallace, de sua parte, já havia escrito diversos trabalhos sobre a evolução antes do Estudo de Ternate, entre os quais a definição da "lei de Sarawak", de 1855, que definia o princípio, hoje evidente, de que "toda espécie passou a existir de forma coincidente, tanto no espaço quanto no tempo, com outra espécie preexistente e fortemente assemelhada".

É possível dizer que Darwin plagiou Wallace? A questão pode ser tratada em termos legais e em termos leigos. O advogado David Hallmark, curador da Wallace Foundation, sediada na Indonésia, aponta que, já que Darwin não havia publicado nada anteriormente sobre o tema, e que a carta de Wallace o estimulou a fazê-lo, fica implícito que Wallace foi o primeiro e Darwin o segundo.

Além disso, ao publicar seu texto, Darwin não atribuiu a Wallace o impacto do estudo de Ternate sobre o seu trabalho, mas se apropriou da teoria do naturalista mais jovem como se fosse sua, o que indicaria plágio.

Há provas circunstanciais de que Darwin sabia ter prejudicado Wallace, e que se sentia culpado por isso. Ainda que não estejamos cientes de tudo que Darwin e seus colegas conversaram ou pensavam, existe uma reveladora seqüência de cartas na qual Darwin se refere ao assunto como "um caso miserável", e define seu relacionamento com Wallace como "uma situação delicada".

Darwin admitiu, em carta ao renomado botânico Joseph Hooker (que ajudou a manipular a reunião da Linnean de forma a beneficiar o amigo), ter escrito "meia carta a Wallace na qual concedo a prioridade a ele". Darwin estava claramente dividido entre fazer o certo, por um lado, e chegar em segundo, por outro, e disse que "parece-me difícil aceitar a necessidade de perder meus muitos anos de prioridade, mas não estou certo de que isso afete a justiça básica do caso".

Por isso, resta-nos ponderar sobre justiça e história, no aniversário das leituras. Não sei ao certo se Darwin plagiou Wallace, mas sei o seguinte:

Primeiro, a teoria da evolução mudou completamente a maneira pela qual vemos a nós mesmos e o nosso lugar no universo. Foi um dos grandes saltos intelectuais da humanidade.

Segundo, a leitura de 1° de julho de 1858 teve pouquíssimo impacto. Thomas Bell, presidente da Linnean Society, escreveu no relatório de atividades daquele ano que 1858 "não foi marcado por nenhuma daquelas descobertas que revolucionam na hora o departamento da ciência em que venham a ocorrer".

Fonte:TERRA