quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Cristão e a Maçonaria


Este assunto tem sido motivo de muita curiosidade e especulação. Idéias ligadas ao prestígio e a privilégios de participação nesta sociedade secreta são há muito tempo conhecidas.

A origem da maçonaria é associada pela maioria dos eruditos aos itinerantes artífices de pedra (pedreiros e construtores de catedrais da Idade Média), libertos da servidão de seus mestres a partir dos séculos XIII e XIV. Eles formaram sindicatos, que eram freqüentemente ilegais, e daí desenvolveram certos símbolos e sinais ocultos para comunicarem entre si, o que permanece até os dias de hoje.

A maçonaria cresceu com muita força e rapidez. Tem influência marcante nas várias camadas da sociedade, inclusive religiosas, apesar de muitos protestos da grande maioria das igrejas. Pela perspectiva humana, há bons indivíduos e obras sociais admiráveis.

Embora ela alegue não ser uma religião, há muitos indícios para que seja considerada como tal: crença num Ser ou seres sobrenaturais, distinção entre objetos sagrados e profanos, atos rituais, oração, crença em uma vida futura e código moral com sanção divina, por exemplo. À luz destas definições alguém perguntou: “O que mais a maçonaria precisaria para ser uma religião?”.

Albert Mackey, uma das maiores autoridades maçônicas, declara em termos enfáticos: “a religião da maçonaria não é a do cristianismo”. Essa declaração mais que confirmar ser a maçonaria uma religião ainda acrescenta o fato de não ser ela cristã.

Conquanto haja muitos maçons ilustres e bons indivíduos na sociedade tem sido impossível associar o cristianismo à filosofia da maçonaria.

Vejamos alguns obstáculos:

a) O lugar da Bíblia é simbólico e não possui peso superior aos de outros livros considerados por eles sagrados como o alcorão e a cabala. A Bíblia é reinterpretada conforme a filosofia maçônica.

b) O G.A.D.U. é o Deus de todas as religiões e não retrato do único Deus verdadeiro.

c) Jesus é quase sempre ignorado. É visto como um grande discípulo e não há crença em Sua ressurreição. Outros líderes religiosos são freqüentemente mais citados. Até nas orações feitas nas lojas não se ora em nome de Jesus, como ensina a Bíblia.

d) O homem é visto como alguém bom por si mesmo. Torna-se aceitável diante de G.A.D.U. por sua própria justiça, anulando qualquer necessidade da intercessão de Jesus.

e) A ética maçônica exclui de seus juramentos e filiação deficientes físicos, mulheres e pobres, o que contraria os princípios cristãos de inclusão.

f) Há convicções cada vez maiores da relação maçônica com o ocultismo.

Há muitos outros detalhes que o espaço infelizmente não nos permite explanar. Sabe-se ainda, por exemplo, que a iniciação à maçonaria se dá por juramentos de lealdade vinculados à mutilação e até morte, mesmo que talvez nunca sejam executados.

Como se não bastasse isso, o iniciado, também chamado “profano” é conduzido com os olhos vendados e obrigado a admitir que andava nas trevas e que agora receberá a verdadeira luz da maçonaria, isso inclui o cristão.
Contraria o princípio de justiça cristã o fato de um maçom comprometer-se a defender seu amigo maçom pelo simples fato de ser um maçom, independente dele estar certo ou não naquela situação, excetuando-se homicídios e traição.

Para nós adventistas, a maçonaria tem outro agravante que é a crença na imortalidade da alma, o que também contraria a Bíblia.

Mesmo sendo pouco o que aqui foi exposto podemos perguntar: Como poderia qualquer pessoa honesta juntar dois conceitos – maçonaria e cristianismo – tão opostos entre si? “Quem se recusa a raciocinar é um fanático, quem é incapaz é um tolo, e quem não tem coragem é um escravo” (Lord Byron).

Pense nisso!

Fonte: IASD em Foco

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