domingo, 24 de janeiro de 2010

Mãos Talentosas: A História de Ben Carson


Ben Carson era um menino pobre de Detroit, desmotivado, que tirava más notas na escola. Entretanto aos 33 anos, ele se tornou o diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns Hopkins, em Baltimore, EUA. Em 1987, o Dr. Carson alcançou renome mundial por seu desempenho na bem-sucedida separação de dois gêmeos siameses, unidos pela parte posterior da cabeça - uma operação complexa e delicada que exigiu cinco meses de preparativos e vinte e duas horas de cirurgia. Sua história, profundamente humana, descreve o papel vital que a mãe, uma senhora de pouca cultura, mas muito inteligente, desempenhou na metamorfose do filho, de menino de rua a um dos mais respeitados neurocirurgiões do mundo.
Para quem leu o livro, ou já leu a historia do Dr Carson, livros adventistas ou em outras literaturas como a Seleções, será uma grande benção. Apesar do filme não falar muito da religião do Dr. Carson, é muito fiel a sua história como médico e também a luta de sua mãe. Confira!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Vídeo: "Razões para Crer"

O Cristão e a Maçonaria


Este assunto tem sido motivo de muita curiosidade e especulação. Idéias ligadas ao prestígio e a privilégios de participação nesta sociedade secreta são há muito tempo conhecidas.

A origem da maçonaria é associada pela maioria dos eruditos aos itinerantes artífices de pedra (pedreiros e construtores de catedrais da Idade Média), libertos da servidão de seus mestres a partir dos séculos XIII e XIV. Eles formaram sindicatos, que eram freqüentemente ilegais, e daí desenvolveram certos símbolos e sinais ocultos para comunicarem entre si, o que permanece até os dias de hoje.

A maçonaria cresceu com muita força e rapidez. Tem influência marcante nas várias camadas da sociedade, inclusive religiosas, apesar de muitos protestos da grande maioria das igrejas. Pela perspectiva humana, há bons indivíduos e obras sociais admiráveis.

Embora ela alegue não ser uma religião, há muitos indícios para que seja considerada como tal: crença num Ser ou seres sobrenaturais, distinção entre objetos sagrados e profanos, atos rituais, oração, crença em uma vida futura e código moral com sanção divina, por exemplo. À luz destas definições alguém perguntou: “O que mais a maçonaria precisaria para ser uma religião?”.

Albert Mackey, uma das maiores autoridades maçônicas, declara em termos enfáticos: “a religião da maçonaria não é a do cristianismo”. Essa declaração mais que confirmar ser a maçonaria uma religião ainda acrescenta o fato de não ser ela cristã.

Conquanto haja muitos maçons ilustres e bons indivíduos na sociedade tem sido impossível associar o cristianismo à filosofia da maçonaria.

Vejamos alguns obstáculos:

a) O lugar da Bíblia é simbólico e não possui peso superior aos de outros livros considerados por eles sagrados como o alcorão e a cabala. A Bíblia é reinterpretada conforme a filosofia maçônica.

b) O G.A.D.U. é o Deus de todas as religiões e não retrato do único Deus verdadeiro.

c) Jesus é quase sempre ignorado. É visto como um grande discípulo e não há crença em Sua ressurreição. Outros líderes religiosos são freqüentemente mais citados. Até nas orações feitas nas lojas não se ora em nome de Jesus, como ensina a Bíblia.

d) O homem é visto como alguém bom por si mesmo. Torna-se aceitável diante de G.A.D.U. por sua própria justiça, anulando qualquer necessidade da intercessão de Jesus.

e) A ética maçônica exclui de seus juramentos e filiação deficientes físicos, mulheres e pobres, o que contraria os princípios cristãos de inclusão.

f) Há convicções cada vez maiores da relação maçônica com o ocultismo.

Há muitos outros detalhes que o espaço infelizmente não nos permite explanar. Sabe-se ainda, por exemplo, que a iniciação à maçonaria se dá por juramentos de lealdade vinculados à mutilação e até morte, mesmo que talvez nunca sejam executados.

Como se não bastasse isso, o iniciado, também chamado “profano” é conduzido com os olhos vendados e obrigado a admitir que andava nas trevas e que agora receberá a verdadeira luz da maçonaria, isso inclui o cristão.
Contraria o princípio de justiça cristã o fato de um maçom comprometer-se a defender seu amigo maçom pelo simples fato de ser um maçom, independente dele estar certo ou não naquela situação, excetuando-se homicídios e traição.

Para nós adventistas, a maçonaria tem outro agravante que é a crença na imortalidade da alma, o que também contraria a Bíblia.

Mesmo sendo pouco o que aqui foi exposto podemos perguntar: Como poderia qualquer pessoa honesta juntar dois conceitos – maçonaria e cristianismo – tão opostos entre si? “Quem se recusa a raciocinar é um fanático, quem é incapaz é um tolo, e quem não tem coragem é um escravo” (Lord Byron).

Pense nisso!

Fonte: IASD em Foco

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ellen White e o filme 'Avatar'


Não assisti ao filme 'Avatar' nem tampouco sei qual o assunto abordado no mesmo. No entanto, pela leitura rápida dos títulos diários, apercebi-me que se trata de uma grande produção que marca algum pioneirismo no cinema no que diz respeito à realização do mesmo.

O que captou mais a minha atenção foram as recentes notícias sobre os espetadores do filme. Um desses títulos denunciava: 'Avatar gerou depressão aos fãs'. E esta notícia li na totalidade.

Um outro fã é citado dizendo: 'desde que vi «Avatar», tenho andado deprimido. Ao ver o maravilhoso mundo de «Pandora» e todos os «Na'avi», desejei ser um deles. Não consigo parar de pensar em todas as coisas que acontecem no filme e em todas as lágrimas e gritos, que retirei do mesmo. Até tentei o suicídio, pensando que se o fizesse, renasceria num mundo semelhante a Pandora'.

Tecnicamente, não sou capaz de afirmar por que razão específica surgiu esta reação nos espetadores. Mas sou capaz de perceber a manipulação mental que a isso deu origem.

No livro 'Mensagens aos Jovens', páginas 271-273, no capítulo 'A Influência da Leitura Nociva', Ellen White deixou o seguinte testemunho (negritos meus para destaque). Por favor, tenha a noção que quando ela escreveu este texto não havia cinema; havia livros, e de vários tipos. Procure fazer o paralelo e decida por si se é comparável. Eu creio que sim.

'Satanás sabe que, em alto grau, o espírito é afetado por aquilo de que se alimenta. Está tentando dirigir tanto os jovens como os de idade madura à leitura de romances, contos e outra literatura.

Os leitores de tal literatura tornam-se incapazes para os deveres que têm pela frente. Vivem uma vida irreal, não sentindo desejo de buscar as Escrituras para se alimentar do maná celeste.

A mente que necessita se robustecer é enfraquecida, perdendo o poder de estudar as grandes verdades relacionadas com a missão e obra de Cristo - verdades que revigorariam a mente, despertariam a imaginação, ateando um forte e fervoroso desejo de vencer assim como Cristo venceu.

Pudesse grande parte dos livros publicados ser consumidos, e seria detida uma praga que está efetuando uma terrível obra sobre a mente e o coração. Histórias de amor, frívolos e excitantes contos, e mesmo a espécie de livros chamados de "romances de fundo moral" - obras em que o autor liga a sua história uma lição moral - são uma maldição para os leitores. Talvez sejam entremeados dos sentimentos religiosos em todo o romance, mas, na maioria dos casos, Satanás está apenas revestido das roupagens angélicas, as mais eficazes para enganar e seduzir. Ninguém está tão firmado nos justos princípios, ninguém tão seguro contra a tentação, que esteja a salvo lendo essas histórias.

Os leitores de ficção estão condescendendo com um mal que destrói a espiritualidade, eclipsando a beleza da Página Sagrada. Cria uma nociva estimulação, desperta a imaginação, incapacita a mente para a utilidade, desvia o espírito da oração, tornando-o inapto para qualquer exercício espiritual.

Deus tem dotado muitos de nossos jovens com superiores aptidões; mas demasiadas vezes têm eles enfraquecido suas faculdades, confundido e debilitado a mente de tal maneira que, por anos, não têm feito nenhum progresso na graça ou no conhecimento das razões de sua fé, devido a sua pouco sábia escolha de leituras. Os que estão aguardando a próxima vinda do Senhor, esperando aquela maravilhosa transformação, quando "isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade" (I Cor. 15:53) devem, neste tempo de graça, encontrar-se num mais elevado plano de ação.

Meus queridos amigos jovens, interrogai vossa própria experiência quanto à influência das histórias excitantes. Podeis vós, depois de tal leitura, abrir a Bíblia e ler com interesse a Palavra da vida? Não achais desinteressante o Livro de Deus? O encanto daquela história de amor vos domina a mente, destruindo-lhe o saudável tono, e tornando-vos impossível fixar a atenção sobre as importantes e solenes verdades que dizem respeito a vosso bem-estar eterno.

Rejeitai resolutamente toda leitura inútil. Ela não vos fortalecerá a espiritualidade, mas introduzirá na mente sentimentos que hão de perverter a imaginação, fazendo com que penseis menos em Jesus, demorando-vos menos em Suas preciosas lições. Mantende o espírito livre de tudo quanto o poderia levar em uma errônea direção. Não o acumuleis de histórias inúteis, que não comunicam nenhuma força às faculdades mentais. Os pensamentos são do mesmo caráter que o alimento provido ao espírito.'

Recupero uma frase deste último parágrafo: 'rejeitai resolutamente toda leitura inútil'; sobre o 'Avatar', poder-se-á dizer 'rejeitai resolutamente todo filme inútil'? Eu creio que sim.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A internet e o sábado


A World Wide Web, ou a Internet, como é mais conhecida, tem ganhado alcance em todas as classes e setores da sociedade. Fato ruim ou bom? Em primeira instância, o leitor poderia dizer que é bom, pois como outras tecnologias criadas para facilitar a vida do ser humano ou para potencializar suas ações, essa ferramenta nos oportuniza comunicação rápida, entretenimento, acesso a volumes cada vez maiores de informação, enfim traz benefícios à humanidade.

No entanto, como qualquer outra tecnologia, seu sentido primário foi adulterado. Vamos citar o caso do avião. Tamanha foi a alteração sofrida em sua intencionalidade e função que fez com que seu inventor tirasse a própria vida, por desgosto provavelmente. Uma máquina projetada para encurtar distâncias e saudades, para alcançar localidades e pessoas isoladas, foi usada como arma de guerra para destruir, separar e matar. Alguma semelhança? Mera coincidência?

Você já deve estar se perguntando o que este discurso tem a ver com o título proposto a “Internet e o sábado”? A Internet foi corrompida e por isso não deve ser usada no sábado? Mas, se ela foi corrompida então não deveria ser usada em nenhum dia da semana? E o que dizer daqueles que trabalham por meio dessa tecnologia, estão condenados? Não! Decisivamente minha proposta de reflexão não é esta.

Não estou aqui para protagonizar uma luta contra a Internet, até porque por meio dela é que estamos conservando neste momento e considero isso maravilhoso. Quero levar o leitor primeiramente a pensar sobre os benefícios e perigos que a Internet tem ofertado às crianças, aos jovens, aos adultos e às pessoas de mais experiência.

Mas, será mesmo necessário discutir sobre este assunto? Não é de conhecimento público que a “net” é composta por informações diversas, pérolas e lixo, que são vinculadas nas diversas mídias? Sim, realmente acredito que você já sabe que existem conteúdos que não agregam valor nenhum, ou ainda, que “destroem, separam e matam”. Por isso, minha preocupação vai além, estou me referindo ao joio que está misturado com o trigo.

Assim, como em outras fontes de informação como: revistas, TV, rádio, jornais, etc. a Internet traz textos, vídeos, fóruns, mecanismos de comunicação instantânea, e por aí vai, que podem ser “lobos com pele de cordeiro”, meios aparentemente lícitos, mas que na verdade escondem idéias e valores contrários a palavra de Deus.

“Ok!” Você poderia me dizer. “Muito obrigada. Vou ficar mais alerta nas próximas vezes que acessar a Internet e vou procurar avaliar com mais critério os materiais e serviços que tenho usado, para diferenciar o que é joio do trigo. Mas, e o sábado? Este site tem a intencionalidade de falar sobre um dia de alegria. O que seu texto contribuiu com meu relacionamento com o sábado?”

Muito bem, vou tentar responder sua pergunta. O Sábado é o santo dia do Senhor, dia que nos foi reservado para descansarmos de nossas lutas, para esquecermos nossos cuidados pessoais e nos voltarmos ao Criador que tudo fez e que nos ama infinitamente. (ver Êxodo 20:8). Ao relacionar o sábado à Internet gostaria de pensar com você sobre “aqueles coisas que são lícitas, mas que não nos convêm.”

Somente para ilustrar, comer é lícito, não é? Mas, comer exageradamente ou alimentar-se de coisas estragadas não convém, certo? Ler é lícito e louvável, mas ler algo que nos afasta de Deus, nos fará bem? Convêm a aqueles que querem ser fiéis a Deus? E ouvir ou assistir a algo que nos afasta dos propósitos do Santo Sábado do Senhor, pode ser lícito para o mundo todo, mas nos convêm? Percebeu a diferença? Isto deve ser tratado com muito cuidado, pois embora pareça algo banal, no fundo pode nos afastar da alegria de viver o verdadeiro sábado.

Existem certas atividades que fazemos na net que não tem uma intencionalidade ruim em si, conversar com pessoas, por exemplo, no MSN ou mandar scraps no Orkut. No entanto, são ações que podem nos levar a pensar em nossos cuidados ou no cuidado dos outros: nas compras que queremos fazer, na roupa da colega que estava bonita, na conta que você tem para pagar por causa do sapato novo que comprou para a formatura da sua prima, nas provas da faculdade, enfim nosso cérebro é super poderoso para fazer conexões entre as informações que entram e as que estão lá dentro. Note que o ato de imaginar é “invisível”, normalmente não paramos para pensar no que estamos pensando (Risos! Desculpe-me o pleonasmo, mas foi necessário). E ao não paramos para pensar no que pensamos ali na frente da telinha do computador, quando estamos tranqüilos, aparentemente descansando e falando com amigos ou irmãos queridos, é que mora o perigo. De forma sutil, nossos pensamentos voam muitas vezes para bem longe das alegrias do sábado, do gozo de adentrar neste “templo no tempo” que o Senhor nos reservou.

Mas, amigo leitor, não quero terminar este texto com a mínima chance de um tom reprovador ou cerceador quanto ao uso da Internet no sábado. Verdade seja dita, esse meio de comunicação tem sido um grande instrumento para divulgar o evangelho atualmente. Pessoas que moram em países onde se é proibido falar do amor de Deus tem sido alcançadas, literaturas diversas são distribuídas gratuitamente, pessoas são aconselhadas, pedidos de oração são divulgados, familiares tem feito as pazes por aqui (isso aconteceu na minha família), dentre tantas outras coisas louváveis. A Internet assim utilizada é um meio que nos leva a adorar a Deus, inclusive, no sábado.

Mas como escolher o correto a fazer em meio a tão contraditório panorama? Use as guias que desde o início o Senhor Deus nos reservou: a palavra de Deus, a oração e o bom senso. Melhor do que ninguém você sabe quais são as atividades reais e virtuais que lhe convém. Até porque o Espírito Santo sempre lhe indica o que é certo e o que é errado, não é mesmo? Ou você quase não pára para ouvir a sua voz? Neste caso, atenção total, alguma coisa está errada!!! No sábado, escolha apenas aquelas atividades que te aproximam de Jesus.

Medite nos textos bíblicos de Marcos 3:4 e I Coríntios 10:23 e pense no tempo e nas atividades próprias para o seu próximo sábado na net.

Maximiliana Ferraz dos Santos

Pedagoga, especialista em informática na educação, atualmente mestranda em educação com ênfase em educação, comunicação e tecnologia.


Fonte: Sábado