segunda-feira, 29 de junho de 2009

"Rei da pop": apenas isso?


Na noite da passada quinta-feira, eu estava a finalizar a revisão do artigo que antecede este mesmo, quando recebo no meu e-mail um alerta de notícias de última hora da CNN que dava conta de um ataque cardíaco sofrido pela grande vedeta da música pop, Michael Jackson. Alguns minutos mais tarde, a notícia era outra, e vinha confirmada por fonte segura: o cantor havia falecido...

Já era perto da meia-noite em Portugal continental, mas ligámos a televisão para ver se havia algum acompanhamento noticioso; e, claro que havia. Um canal português que emite em sinal aberto estava em simultâneo com a sua rede de notícias e mostrava já em direto, imagens do hospital californiano onde Michael Jackson deu entrada, com centenas de fãs à porta. Os movimentos na casa onde ele residia também eram alvo de intensa cobertura.

Assim que recebi a notícia, um pensamento ocupou a minha mente: 'mais um ídolo terreno que sucumbiu...'.

Naqueles minutos imediatos, recordei a minha infância, por volta de sete anos de idade, e as ocasiões em que às escondidas via o famoso videoclip 'Thriller' - a minha mãe não autorizava que eu visse aquelas imagens de mortos-vivos a dançarem ao ritmo de uma música demasiado... barulhenta.

O nome Michael Jackson fazia parte do imaginário de crianças e jovens de então (verifico que isso não mudou até hoje). A sua figura estava presente em cartazes de rua, capas de livros, material escolar, programas de televisão e rádio, etc.. Ainda não existiam os leitores de mp3 e mp4 modernos, mas onde quer que se escutasse música, lá aparecia um ou outro tema seu.

Não que eu fosse um simpatizante das suas músicas; não era, nem nunca fui. Mas, era impossível não me aperceber da influência que ele tinha em quase todos.

Num dos locais em que trabalhei, havia uma colega que era fervorosa fã de Michael Jackson. Creio que ela tinha todos os discos, todas as camisolas, etc.. Nessa altura surgiu o escândalo de pedofilia no qual o cantor esteve envolvido; liminarmente, a minha colega tinha a certeza absoluta que nada do que ele era acusado correspondia à verdade. Nem mesmo uma dúvida lhe ficou quando o 'rei da pop' pagou uma indemnização gigante para silenciar as famílias das vítimas.

Apesar dos noticiados recentes problemas financeiros, creio que Michael Jackson terá ganho milhões de dólares ao longo da sua carreira musical. Acredito que terá conduzido os melhores automóveis, ficado hospedado nos melhores hotéis, jantado nas melhores companhias e vivido nas melhores mansões.

Há momentos, numa reportagem que atualizava as informações sobre a sua morte, vi um carrinho de transporte carregando o cadáver de Michael Jackson coberto com aquilo que me pareceu ser um tecido branco (talvez um lençol ou um saco próprio). Mais uma vez comprovei que aquilo é o que no fim o homem vale: um enorme pedaço de pó, pronto para nada mais do que ser devolvido à terra...

Perguntei a mim próprio: 'e agora...? O que vai ser dele?' Não me refiro à sua existência como morto (de acordo com a Bíblia, isso não existe), mas sim ao momento em que o nome de Michael Jackson passar nos registos do céu para ser determinado o seu destino eterno!

Que poderá ser dito acerca do dinheiro, casas, carros, até dos seus melhores amigos? Que poderá ser dito acerca da grandíssima fama mundial que ele conquistou e desfrutou? Que poderá ser dito acerca das lágrimas que as fãs mais emocionadas derramavam por simplesmente vislumbrarem a sua silhueta ao longe?

Aquele que era o Rei do universo foi nesta terra ridicularizado como rei dos judeus; na mesma terra, Michael Jackson foi apelidado prestigiadamente como rei da pop. O que poderá também ser agora dito em relação a isso?

Mateus 16:26 diz 'pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?'; no mesmo contexto lemos em Lucas 9:25 'porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?'

Michael Jackson já não pode mudar o título com o qual desceu à sepultura: 'rei da pop'. Quando o seu nome passar pelo perfeito e justo tribunal do céu, poderá o Rei do universo atribuir-lhe o título de 'redimido pela graça de Jesus'?

Sim, porque essa é a única conquista que realmente importa e faz a diferença eterna!

Fonte: O Tempo Final

Seria errado beber dessa fonte?


No que você acredita? Horóscopo, tarô, búzios, adivinhações, lendas, bruxas, duendes, óvnis, assombração…?

Meu avô e sua família viviam em um lugar distante do acesso à energia elétrica. As noites na fazenda eram realmente escuras. Mas aquele homem dizia-se corajoso e não acreditar em “assombração”. Entretanto, algumas semanas após o falecimento de Carlos Armando, um conhecido seu, algo curioso começou a acontecer. Todas as noites, um barulho estranho vinha de um canto externo da casa onde moravam. Todos se escondiam silentes e com muito medo. Certa noite, o velho não agüentou mais, foi até próximo do local do barulho e, em voz alta, disse: “Se é você, finado Armando, que está aí, quero dizer-lhe que a dívida que tem comigo está perdoada, e você pode ir em paz”. Em seguida, ouviram o som de uma “coisa” se retirando atropeladamente. Nunca mais tiveram a perturbação. Que este fato aconteceu eu não duvido, mas tenho certeza de que o perturbador não era Carlos Armando.

E você, acredita que é possível encontrar-se com quem já morreu? Isto está cada vez mais na moda. Segundo o psicólogo norte-americano Michael Shermer, diretor da Sociedade dos Céticos e autor do livro “Fronteiras da Ciência: onde o que faz e o que não faz sentido se encontram”, pesquisas mostram que cada vez mais se acredita em astrologia, experiências extra-sensoriais, bruxas, alienígenas e discos voadores. Para ele, “o irracionalismo tem aumentado principalmente por culpa da comunicação de massa e da internet (Citado por Michelson Borges, Ciência e Religião – Um Paraíso Ateístico, www.observatoriodaimprensa.com.br)”. Por isso (apesar de não servir como desculpa), talvez como repulsa radical, existe o ateísmo. Segundo uma pesquisa, lá em abril de 1998, já havia cerca de 50 prefixos 900 e 0900 esotéricos no Brasil, faturando uma renda mensal bruta para a Telesp de aproximadamente R$ 60 milhões (Marcos de Benecdito, Bem X Mal – Você Pode Vencer, “Manual do Professor” (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), XXXI). E diga-se de passagem que a força (ou a falta dela) de um povo está no que ele crê (ou deixa de crer). Mas… E quando não se sabe no que se crê?

Este problema era real em uma antiga corte. Nabopolassar havia esmagado (626-612 a.C.) o que restava do Império Assírio e fundara o Império Neobabilônico. E agora, ao receber o cetro real, seu filho precisava aplicar suas estratégias de conquista “mundial”. Nabucodonosor conseguiu elevar Babilônia à sua época de ouro. Viajando para o exterior com seu exército, eles cercavam as grandes cidades-estado, faziam guerra, ateavam fogo, demoliam construções e subjugavam o povo. Os membros da nobreza eram levados para o pólo do Império. Babilônia era uma mistura de todas as representações culturais, religiosas, idiomáticas e comerciais. Para manter o domínio do mundo, numa era sem os atuais meios de comunicação, o rei trazia jovens das realezas conquistadas, dava-lhes a formação caldéia e os enviava de volta, para governar, sob seus ditames. Ele “ordenou a Aspenaz, o chefe dos oficiais da sua corte, que trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza: jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos, inteligentes, que dominassem os vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir no palácio do rei. Ele deveria ensinar-lhes a língua e a literatura dos babilônios. Entre esses estavam Daniel e seus amigos (Daniel 1:3-6)”.

“Nabucodonosor teve sonhos; sua mente ficou tão perturbada que ele não conseguia dormir. Por isso o rei convocou os magos, os encantadores, os feiticeiros e os astrólogos para que lhe dissessem o que ele havia sonhado… Este lhes disse: “Tive um sonho que me perturba e quero saber o que significa… se vocês não me disserem qual foi o meu sonho e não o interpretarem, farei que vocês sejam cortados em pedaços”. Os astrólogos responderam ao rei: “Não há homem na terra, …nenhum mago, encantador ou astrólogo (que) …pode revelar isso ao rei, senão os deuses, e eles não vivem entre os mortais”. Isso deixou o rei tão irritado e furioso que ele ordenou a execução de todos… O rei perguntou a Daniel: “Você é capaz de contar-me o que vi no meu sonho e interpretá-lo?” Daniel respondeu: “Nenhum sábio, encantador, mago ou adivinho é capaz… (Daniel:2)”.

Não há nenhuma destas crendices que se possa comparar, nem de longe, a uma outra fonte, diante da qual eu me dobro. Nascida no Oriente, com sua apresentação e vestes orientais, ela avança pelos caminhos do mundo inteiro, logrando familiaridade, penetrando todas as terras, encontrando-se em todas as partes. Ela tem a faculdade de falar em mais de duas mil línguas e dialetos, ao coração do homem. Vai aos Grandes dizer-lhes que são servos; e às choupanas, para garantir ao camponês a sua dignidade. As crianças curtem as suas histórias, que para os eruditos, são lições de vida (Adaptado de Henry Van Dyke). Ela viajava de trem com Louis Pasteur, e serviu de inspiração para obras de Isaac Newton. Napoleão Bonaparte também era seu fã. Ela satisfez os últimos desejos de Friedrich Hegel, filósofo alemão, em seu leito de morte. Na Inglaterra, estabeleceu sua sede na casa do finado Voltaire. Por causa dela, Gutenberg inventou a imprensa. Para Galileu Galilei, ela tem um Autor: o mesmo da natureza.

Eu estou falando de um livro que pode servir como um guia seguro, invariável, inquestionável, incomparável, completo e permanente, para responder ao que for necessário, dos questionamentos que corroem o vazio interior do homem. Não posso provar-lhe, mas você pode provar por si mesmo. Afinal, a contestação científica é reivindicada por um de seus próprios escritores, Paulo: “Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom (1Tessalonicenses 5:20-21)”. Tem gente que descrê da Bíblia, mas, por suas próprias pesquisas, sabe quase nada sobre ela. Uma ação menos ignorante é examiná-la, para então posicionar-se. “Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo (Atos 17:11)”.

Deus é inteligente e compartilha isto conosco, por isso nos chama para um “culto racional (Romanos 12:1)”. Seguir um caminho religioso, baseando-se em experiências que mexem com as emoções, é contraditório à firmeza da “rocha” com a qual Jesus compara as suas “palavras (Mateus 7:24)”. Para Ele, a experiência de milagres não era tão importante, ou até contradizia, o que “está escrito (Mateus 4:1-11)”. Prova é que muitos, que hoje fazem milagres em nome de Jesus, não têm a salvação em Jesus. “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal (Mateus 7:21-23)!”.

Daniel encarou o desafio do rei porque ele era diferente de todos “os magos, os encantadores, os feiticeiros e os astrólogos”. Enquanto estes comiam a “comida especial e o vinho que …de sua própria mesa, o rei designou-lhes… resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia (Daniel 1 – NVI e RA)”. Sabe por quê? Daniel conhecia, na Bíblia que Moisés escrevera, as orientações sobre alimentação saudável (Levítico 11) e ele procurava viver o que aprendera. Isto o fazia prosperar, “mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia (Mateus 7:26)”. Daniel fugia dos costumes da maioria religiosa, que se bitola em tradições.

Tradições!!! Isto é um problema, porque “assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. … e em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens (Mateus 7:1-23)”.

Uma vida de devoção pessoal foi modelada por Daniel. “Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava”, mesmo se fosse para arriscar a própria vida (Daniel 6:1-28). Tinha o costume de estudar a Bíblia ORANDO e suplicando para entender o que estava escrito, numa intensidade tão forte, que chegava ficar vários dias sem comer (Daniel 9:1-27). “Uma coisa é desejar ter a verdade do nosso lado, outra é desejar sinceramente estar do lado da verdade (Richard Whately)”.

“Nada há melhor calculado para dar vigor à mente e fortalecer o intelecto do que o estudo da Palavra de Deus. Nenhum outro livro é tão poderoso para elevar os pensamentos, para dar vigor às faculdades, como as amplas e enobrecedoras verdades da Bíblia. Se a Palavra de Deus fosse estudada como deveria ser, os homens teriam uma amplidão mental, uma nobreza de caráter e uma estabilidade de propósitos que raramente se vêem nestes tempos. A busca da verdade recompensará a cada passo aquele que a procura, a cada descoberta abrirá campos mais ricos para a sua investigação. Assim como o mineiro cava a fim de procurar o áureo tesouro na terra, com tanto ardor e persistência devemos nós procurar o tesouro da Palavra de Deus (Adaptado de Conselho aos Professores, Pais e Estudantes (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 460461)”. Desta forma eram Daniel e seus amigos. “A esses quatro jovens, Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos”. Ele disse ao rei: “existe um Deus nos céus que revela os mistérios. Ele mostrou ao rei Nabucodonosor o que acontecerá nos últimos dias. O sonho e as visões que passaram por tua mente quando estavas deitado foram os seguintes (Daniel 1:17 e 2:28)”: (continua no nosso próximo tema, aqui no Advir).

Assim eram os “homens” que “falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”, e é por isto que “jamais a profecia teve origem na vontade humana (2Pedro1:21)”. “Quando disserem a vocês: “Procurem um médium ou alguém que consulte os espíritos e murmure encantamentos, pois todos recorrem a seus deuses e aos mortos em favor dos vivos”, respondam: “À lei e aos mandamentos!” Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz (Isaías 8:19-20)!”.

Você percebe como as diferentes manifestações místicas, o ateísmo, a idolatria, o alarmismo, as lendas e o apego às tradições, e a crença através de experimentalismo, emoções e milagres, sempre quiseram fazer contrafação à Palavra de Deus? A diferença é que estas ferramentas satânicas só duram por um tempo, “mas Deus as repreenderá, e fugirão para longe; serão afugentadas como a palha dos montes diante do vento e como pó levado pelo tufão (Isaías 17:13 – RA)”. “Mas a palavra do Senhor permanece para sempre (Isaías 40:6-9; 1Pedro 1:21)”. Isaías escreveu, Pedro confirmou.

Num mundo em transformação constante, tudo se desatualiza muito rápido, mas é incrível ver como o que a Bíblia diz sempre foi uma verdade atual, para qualquer época. Por exemplo, observe estas antecipações científicas da Bíblia só depois confirmadas pelos cientistas: a Terra é redonda (Isaías 40:22); o globo está suspenso sobre o espaço vazio (Jó 26:7 – RC); a crosta da Terra está assentada sobre um fogo interior (Jó 28:5); esta crosta saiu das águas, sob as quais esteve muito tempo (Gênesis 1:9); o céu não é uma abóbada sólida (Gênesis 1:6-8); a luz existiu antes e deu vida à vegetação do período primário (Gênesis 1:5,11 e 14); pressão atmosférica – apesar de impalpável, o ar tem peso (Jó 28:25); os ventos andam em circuitos e voltam sempre ao ponto de partida (Eclesiastes 1:6); plantas, aves, animais marinhos, insetos e répteis vieram à existência antes do ser humano (Gênesis 1:26); a diferença biológica e citológica entre os vários grupos de seres vivos (1 Coríntios 15.39); embriologia – primeiro se forma a pele, depois a carne e finalmente os ossos (Jó 10:11)… E por aí vai.

Até a década de 1940, muitos céticos criticavam tal poder de atualidade que a Bíblia possui, dizendo que os textos poderiam ter sido alterados. Naquele tempo, as cópias de manuscritos mais antigas datavam de 900 d.C. Foi quando a arqueologia, como em centenas de outras vezes, chegou para testemunhar a favor da Palavra de Deus. Em 1947, encontraram vários manuscritos do Antigo Testamento que haviam sido esquecidos numa caverna na região do Mar Morto, há séculos. Um rolo do profeta Isaías estava inteiro! Compararam-no com as cópias de um milênio depois e com as edições do século XX. Quer saber o resultado? Vou deixar que Sir Frederic Kenyon, presidente da Escola Britânica de Arqueologia lhe diga: “O Cristão pode tomar a Bíblia em suas mãos e afirmar sem medo ou hesitação, que está segurando nas mãos a verdadeira Palavra de Deus, transmitida de geração em geração, através dos séculos, sem nenhuma perda especial”. Veja o trecho de um discurso que ele fez no Victorian Institute: “Os doutos modernos são agora aqueles que reconhecem a autenticidade e autoridade da literatura cristã; é a crítica, que no passado reivindicava ser ‘avançada’, que agora é atrasada e fora de época”. Isaías escreveu, Kenyon confirmou.

É por isto que Bíblia tem moral para dizer de si mesma: “TODA a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra (São Paulo, referindo-se ao Velho Testamento – 2Timóteo 3:16)”.

Mas o maior poder da Bíblia não é calar boca e sim, abrir corações. O tema da Bíblia é Cristo. “O Antigo Testamento diz: ‘Jesus vem aí!’ e o Novo Testamento proclama: ‘Jesus está aqui!’ (James Dobson)”. “Durante uma campanha evangelística do Está Escrito, em Madras, Índia, uma das obreiras bíblicas locais pediu para trabalhar na pior área da cidade, conhecida por suas gangues, seus ladrões, drogas e bebedeira. Um dia, enquanto ela visitava as pessoas daquele bairro, Jesus revelou-Se para o líder da gangue local. Este a confrontou e disse: ‘Escute aqui, velhota, saia daqui com este seu Jesus’.‘Jovem’, ela respondeu, ‘diga-me por que você não O ama’. O homem começou a xingar e gritar com ela, que o escutou pacientemente. Quando ele se acalmou, ela lhe falou acerca do Jesus que mudara sua vida e enchera seu coração de amor, alegria e paz. Aquele homem, duro e empedernido, começou a chorar. ‘Senhora, por favor, venha e fale sobre esse amor para toda a minha gangue também’, disse ele. O Cristo das Escrituras transformou o coração daquele incrédulo (Mark Finley, Sobre a Rocha, “Meditações Diárias”, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006), 14)”.

O amor incomparável, extraordinário e maravilhoso que flui das suas páginas, pode transformar a sua vida também. “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”, disse Jesus (João 5:39 – RA).

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Texto do Pr. Valdeci Jr.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Festas Juninas Paganismo,Misticismo e Idolatria


DOS DEUSES PAGÃOS À SÃO JOÃO BATISTA....

O mês de junho, época de Solstício de Verão na Europa, ensejou inúmeros rituais de invocação de fertilidade, necessários para garantir o crescimento da vegetação, fartura na colheita e clamar por mais chuvas. Estes rituais, eram expressões que foram praticadas pelas mais diferentes culturas, em todos os tempos e em todas as partes do planeta.
O alcance destas crenças eram tão grande, que a Igreja, acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a estes ritos um nome cristão. E, ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais rituais acharam mais adequado São João Batista.
Atualmente, os rituais de fertilidade estão representados no casamento caipira e, as antigas oferendas, deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças aos santos.

A Representação do Fogo e da Fogueira

Também perduraram, desde os tempos imemoriais, os costumes de acender fogueiras e tochas, que livravam as plantas e colheitas dos espíritos maus que poderiam impedir a fertilidade.
A festa de São João está também, diretamente relacionada com o elemento "fogo".
As fogueiras de São João, que queimam atualmente, na noite de 23 de junho (véspera da festa de São João), eram no começo, fogos de fertilização e purificação que se acendiam no dia do Solstício de Verão, na Europa (21 de junho), justamente antes das colheitas, em honra aos deuses para agradecer as suas bondades, ou imediatamente depois, para purificar a terra.
Ela foi muito bem aceita pelo indígena, pois se identificava com suas danças sagradas realizadas também, em torno do fogo. Os jesuítas, muito astutos, se utilizaram do interesse do índio pelas festas religiosas para atraí-los e estabelecerem contatos com objetivos de catequese. Já a quadrilha, tão apreciada e cantada nestas festas juninas é dançada no interior para homenagear os santos juninos e agradecer as boas colheitas da roça. Já cerimônia de casamento caipira é uma manifestação realizada durante os festejos juninos, principalmente nos dias dedicados a São Pedro. O Casamento Caipira satiriza e hironiza às cerimônias tradicionais,ou seja é uma crítica a instituição criada por Deus. O cerimonial é precedido de um grande cortejo pelas ruas da cidade, onde os principais personagens da representação são: a noiva grávida, o noivo, o delegado, o padre, os pais dos noivos, padrinhos, etc. O enlace caricaturado se desenvolve em meio à fugas do noivo, as indecisões da noiva e ameaças por parte dos pais, vigário e o delegado.E o casamento nunca acontece. Os textos apresentam uma linguagem libidinosa,ou seja, depravada.

2. DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS:

Santo: No Antigo testamento a palavra hebraica mais usada (cerca de 116 vezes) para descrever “santo” é “QADOSH”, que significa “separado”. No Novo Testamento a palavra grega para “santo” é “ÁGIOS”, que aparece 230 vezes de Mateus a Apocalipse, e significa “separados pelo Senhor como Sua possessão peculiar”. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus...” - 1 Pedro 2.9
Na Igreja Primitiva todos os crentes eram chamados de “santos”, mesmo quando o seu caráter ainda não estava completamente formado (ex: At 9.13, 32; 26.10; Rm. 8.27; 12.13; 15.25,26).
“...segundo a vontade de Deus é que Ele (Jesus) intercede pelos santos”. - Romanos 8.27

“Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo”. - Efésios 4.11,12

Canonização: Dentro do catolicismo romano este é o nome dado ao decreto que inclui uma pessoa na categoria dos “santos”, os quais são recomendados à veneração dos fiéis. A condição para que a pessoa seja “beatificada” é que já tenha falecido e que pelo menos dois de “seus milagres” tenham sido confirmados. O papa, então, proclama a canonização.

De acordo com a teologia romanista, os indivíduos canonizados acumularam um tesouro de méritos, mediante suas vidas “inculpáveis” e a prática de “boas obras”. Esses méritos em “reserva”, então, podem ser colocados à disposição de cristãos de menor envergadura, em resposta às orações feitas aos “santos”.

A palavra de Deus declara que existe apenas um Mediador e Intercessor entre Deus e os homens: Jesus Cristo.

“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”. - 1 Timóteo 2.5

“...o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. - Romanos 8.34

3. A QUESTÃO DA IDOLATRIA

Idolatria, no grego “EIDOLOLATRIA” significa: “culto aos falsos deuses” ou “adoração de ídolos”. Esta adoração pode se referir a ídolos ou imagens propriamente ditas, ou então a tudo aquilo que porventura ocupe o lugar de Deus no coração do homem. Por que Deus abomina qualquer tipo de idolatria?

- Salmos 115.4-7; 1 Coríntios 8.4 - A Bíblia afirma que o ídolo em si é apenas um pedaço de madeira, pedra, etc., esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.

- Êxodo 20.3-5; Isaías 42.8 - O nosso Deus não divide a sua Glória com ninguém.

- Ezequiel 14.3,4 - Note que há ídolos que levantamos em nossos corações (ex: avareza: Cl 3.5). Precisamos identificá-los e renunciar a sua força em nós.

- Deuteronômio 18.9-12; Isaías 8.19,20 – O ato de comungar com pessoas que já morreram ou idolatrá-las está ligado à prática do espiritismo, magia negra, leitura de sorte, feitiçaria, bruxaria, etc. Segundo as escrituras, todas estas práticas envolvem submissão e culto aos demônios, e são abomináveis ao Senhor.

- Deuteronômio 32.17; Salmos 106.36; 1 Coríntios 10.20,28 - Por traz de cada ídolo há demônios que estão agindo, os quais são seres sobrenaturais controlados pelo Diabo. Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios.

Ex: Alguns “santos” da Igreja Católica e sua correlação com entidades espíritas:
- Iemanjá ? Senhora Aparecida.
- Xangô ? São Jerônimo.
- Oxossi ? São Sebastião.
- Iorí ? Cosme e Damião.

4. A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE SÃO JOÃO”

Registros históricos declaram que no século sexto, missionários foram enviados para o norte da Europa para juntar pagãos ao grupo romano. Eles descobriram que o dia 24 de junho era muito popular entre esses povos, pois era quando ocorria o solstício de verão (solstício: época em que o sol afasta-se o máximo possível da linha do equador). Procuraram, então, cristianizar este dia, mas como? Por esse tempo o 25 de dezembro havia sido adotado pela igreja romanista como o natalício de Cristo. Desde que 24 de junho era aproximadamente seis meses antes de 25 de dezembro, por que não chamar este o natalício de João Batista? João nasceu, devemos lembrar, seis meses antes de Jesus (Lucas. 1:26,36). Assim sendo, o dia 24 de junho passou a ser conhecido no calendário papal como sendo o Dia de São João.
Na (Inglaterra), antes da entrada do cristianismo, o 24 de junho era celebrado pelos druidas com fogos de artifícios em honra ao deus Baal. Quando este dia tornou-se dedicado a São João, os fogos sagrados também foram adotados e tornaram-se “as fogueiras de São João”!

CONCLUSÃO:

1. NÃO PODEMOS AGIR COMO IGNORANTES (Ingênuos, imprudentes, néscios) - Ef 6.2; Ef 5.15; 2 Co 2.11; Ef 4.27

2. SE TEMOS O CONHECIMENTO DE QUE ALGO É CONSAGRADO A ÍDOLOS, DEVEMOS NOS ABSTER - 1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11
3. TEMOS A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR NOSSOS FILHOS A SE POSICIONAREM - Não podemos transferir para a Igreja a responsabilidade que é nossa – Dt 6.3-9; Pv 22.6

4. PRECISAMOS FUGIR DE TODA A APARÊNCIA DO MAL - 1 Co 10.23-33; Pv 6.28
Estamos numa época do ano em que acontecem, como em todos os anos, as ditas festas juninas, que apesar do nome acontecem também no mês de julho. Festas estas consideradas como folclóricas, mas que tem as suas raízes na idolatria. Vejamos: o Apóstolo João e o Apóstolo Pedro foram homens que serviram fielmente ao Senhor, mas eram homens comuns como nós que nasceram, cresceram, trabalharam, envelheceram e morreram (João de morte natural e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo), mas nenhum deles ressuscitou como Jesus. Se não ressuscitaram estão mortos aguardando a volta do Senhor que virá buscar a Sua Igreja. Veja 1 Tessalonicenses 3: 16-17 que diz: "Pois o mesmo Senhor descerá do Céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.
Ora, se festejarmos ou participarmos destes eventos, até mesmo simplesmente com a nossa presença, estamos sendo participantes de festa de ídolos, o que é contrário à Palavra de Deus que diz em Êxodo 20: 4-5 "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás, pois Eu, sou o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam". Isto é maldição. Em Atos 15: 20 Lucas diz que devemos nos abster das contaminações dos ídolos. Em 1 Coríntios 8: 1-13, o Apóstolo Paulo fala que "quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só", no versículo 7 deste capítulo o Apóstolo diz que a nossa consciência poderá ficar contaminada.
Também baseado na Palavra de Deus, tenho a considerar que qualquer festividade ou homenagem de caráter religioso a alguém que não seja o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é idolatria. E quando louvamos, buscamos, veneramos, idolatramos ou consultamos a alguém morto, estamos praticando a necromancia (culto aos mortos) o que é abominação ao Senhor, baseado no capítulo 18 de Deuteronômio.
No Salmo 119: 11 o salmista diz: "Escondi a Tua Palavra do meu coração, para não pecar contra Ti". E baseado nesta Palavra orientamosque se abstenham de participar, organizar, freqüentar estas festas, pois será laço para sua vida espiritual. Oriente também aos seus filhos a não participarem de danças, quadrilhas e não comerem as comidas, não vender rifas. Ao participar estarão firmando uma aliança com os chamados padroeiros.
“Filhinhos guardai-vos dos ídolos. Amém.” 1 João 5.21

Fonte: Literalmente Verdade

“Batman é Deus, cara!”



A respeito da postagem "Capitão América ressuscita nos quadrinhos", o leitor Marco Dourado, de Curitiba, escreveu: "A ressurreição do Super-Homem foi mais acintosa: ele ressuscitou no terceiro dia e, diante do sepulcro vazio, a Supermoça foi literalmente voando avisar os discípulos, digo, os outros super-heróis: 'O corpo desapareceu!' No seriado Smallville, o jovem Clark Kent é chamado por uma personagem de 'o nosso Salvador' e ainda se dá ao luxo de rebater com ironia: 'Eu não sou um novo Jesus...' Incrível como os quadrinhos vêm conseguindo refletir o espírito de época nos últimos 70 anos. Da minha infância, lembro que as histórias antigas espelhavam os valores tradicionais da sociedade wasp (branca, anglo-saxônica e protestante). As personagens pareciam basear suas condutas na parábola dos talentos: ou usavam suas habilidades estritamente em benefício do próximo (heróis) ou danavam a predar e extorquir a humanidade (vilões). Então vieram a Era de Aquário, o Vietnã, Woodstock, a contracultura, Watergate, a discoteca, os yuppies, a aids, a Queda do Muro, a internet, o ambientalismo e a Al-Qaeda. A tudo isso os quadrinhos se adaptaram. Você não acreditaria em alguns enredos de sucesso feitos na última década. Lembro-me que há exatos 20 anos entrei em uma banca de revistas para comprar um jornal. A meu lado, dois adolescentes folheavam, sôfregos, uma minissérie de luxo do Homem-Morcego, curiosamente intitulada 'O Messias'. Um deles exclamou: 'Pô, meu! Dá uma sacada!' O outro se entusiasmou: 'Sóóóóóó! Batman é Deus, cara!' Bom, se lembrarmos que na Argentina fundaram uma religião com igreja, vitrais góticos e até liturgia para venerar o jogador Diego Maradona... Como diria Asterix: 'Por Tutátis!'"

Fonte: Michelson Borges

Capitão América ressuscita nos quadrinhos


O Capitão América está ressurgindo da sepultura. O super-herói da editora Marvel Comics retornará às bancas norte-americanas a partir de 1º de julho em uma minissérie de cinco partes intitulada “Captain America reborn” (Capitão América renascido, em tradução literal). Mas a Marvel não revela como ele volta dos mortos. O editor-executivo Tom Brevoort indica que o personagem passou por uma “jornada metafísica” que inclui uma busca por seu lugar no mundo. Brevoort afirma que “enquanto parecia que ele estava morto, sua mente e espírito” estavam ativos em outro lugar.

O Capitão América, alter-ego de Steve Rogers, foi baleado e aparentemente morto dois anos atrás nas escadarias de um tribunal de Manhattan.

O aliado de Rogers, Bucky Barnes, tomou seu lugar na série. Segundo Breevort, Barnes embarcará em uma missão para reviver o herói.

A história só deve ser publicada no Brasil em 2010.

G1 Notícias

Nota: De uns anos para cá, a temática espírita e mesmo o ocultismo tomaram conta dos quadrinhos estrangeiros e nacionais. O Capitão América não é o primeiro a “ressuscitar” dos mortos nesse universo ficcional das HQs. O Superman e a Elektra, por exemplo, também voltaram da morte. A Bíblia afirma que a imortalidade é um dom que será conferido àqueles que mantiverem relação íntima com o doador da vida, Jesus Cristo (Jo 14:6). Esses, mesmo que morram, serão ressuscitados na segunda vinda de Cristo (1Ts 4:17). Portanto, imortalidade e ressurreição não são dons/capacidades inerentes ao ser humano, por mais que a mídia ajude a reforçar esse engano originado no Éden (Gn 3:4).

Budismo e cristianismo

Levando em conta a exposição que a religião budista vem recebendo na mídia (quase sempre de forma positiva), principalmente por conta da adesão de figuras famosas de Hollywood, vale a pena evidenciar alguns contrastes entre aquela filosofia e o cristianismo bíblico:

1. Buda era filho de um rei humano; Jesus é o unigênito Filho de Deus (Mc 1:1).
2. Buda precisou ser iluminado; Jesus é a Luz do mundo (Jo 8:12).
3. Buda desencarnou para tornar-se deus; Jesus é o Deus verdadeiro (1Jo 5:20).
4. Buda buscou a verdade; Jesus é a Verdade (Jo 14:6).
5. Buda viveu; Jesus é a Vida (Jo 1:4).
6. Buda indicou o caminho; Jesus é o Caminho (Jo 14:6).
7. Buda cometeu erros; Jesus nunca pecou (1Pe 1:19).
8. Buda está morto; Jesus ressuscitou e é eterno (1Co 15:1-8; Hb 7:24).
9. O homem está só no Universo; Deus chama os homens de filhos (Rm 8:15).
10. O destino final do homem deve ser o nada; o destino final do homem deve ser o Céu (Jo 6:39).
11. Reencarnar para pagar pelos erros; arrependimento e perdão para ser salvo (2Pe 3:9).
12. O corpo é mau, um empecilho; o corpo é templo do Espírito Santo e deve ser usado para a glória de Deus (1Co 6:20).

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Papa condena missas aos sábados e pregação leiga


O papa Bento XVI chamou à ordem o Caminho neo-catecumenal, movimento da igreja católica fundado pelo espanhol Kiko Argüello, e pediu que abandone suas práticas "inovadoras". O Papa considera que essas práticas, como celebrar missa no sábado, comungar à mesa e permitir a pregação por leigos não estão de acordo com as regras litúrgias da Igreja, e que esse movimento deve cumpri-las se quiser ser plenamente reconhecido pelo Vaticano. [Note que, para ser reconhecido pelo Vaticano, o movimento deve cumprir as regras litúrgicas da Igreja Católica em detrimento do que ensina a Bíblia.]

Vários meios de comunicação especializados publicaram nesta semana uma carta do cardeal nigeriano Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino, na qual detalha "as decisões do Santo Padre" para os responsáveis do Caminho neo-catecumenal.

O Papa lembra que "o dia do Senhor é o domingo", e não o sábado, e que "pelo menos um domingo por mês" eles devem participar da missa de sua paróquia junto com os demais fiéis. [O papa está errado, pois o Senhor mesmo disse que o sábado é o Seu dia; confira em Mateus 12:8. E a Bíblia afirma em Atos 5:29 que "mais importa obedecer a Deus do que aos homens".]

Além disso, ele proíbe que um leigo administre os sermões e homilias da missa, que só podem ser realizados por sacerdotes. Os fiéis podem apenas fazer comentários "breves".

O Vaticano estipulou que os neo-catecumenais têm dois anos para abandonar a prática de receber a comunhão sentados ao redor de uma mesa situada no centro da igreja, numa cena que recorda a da última ceia.

O Caminho neo-catecumenal, criado no fim dos anos sessenta pelos espanhóis Francisco (Kiko) Argüello e Carmen Hernández nas proximidades de Madri, é um movimento de iniciação cristã e de educação na fé católica.

Muito ativo na Espanha, Itália e América Latina e também presente na França, o movimento difunde uma visão de mundo muito conservadora e tem seus próprios seminários.

Enquanto João Paulo II via positivamente os neo-catecumenais, aos quais definiu em 2002 como um movimento de educação na fé "a serviço dos bispos e das paróquias", Bento XVI não compartilha esse entusiasmo sobre os movimentos laicos em geral. [Bento XVI é extremamente retrógrado e conbservador - lembre-se também de que ele foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o antigo Tribunal da "Santa" Inquisição -, além disso, supervaloriza o clero. Outro detalhe que chama atenção é a discordância entre Ele e João Paulo II. Cade a infalibilidade papal?]

UOL

Nota: O que o papa chama de "práticas inovadoras" constituem, na verdade, o estilo de vida da igreja cristã primitiva, que precedeu o catolicismo. Os cristãos primitivos faziam reuniões religiosas praticamente todos os dias (At 2:46) e reservavam o sábado como dia especial de adoração e comunhão com Deus (At 16:13, e vários outros textos). Basta ler o livro dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia, para constatar isso. Além disso, discípulos, apóstolos e mesmo os leigos tomavam parte nas cerimônias, podendo pregar a palavra, assim como é feito nas igrejas protestantes e evangélicas. O privilégio da pregação nunca pertenceu apenas ao clero, e a Bíblia estabelece, na verdade, o sacerdócio de todos os crentes. Esse endurecimento da igreja por parte de Ratzinger ainda vai dar o que falar...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A vida e algumas mentiras de Darwin


Conforme a nova biografia provocadora de Darwin por Benjamin Wiker, The Darwin Myth: the Life and Lies of Charles Darwin, Charles Darwin foi um homem honrado e agradável, um homem de família. Ele amava seus seus irmãos; ele foi dedicado à sua esposa; ele amava seus filhos e ficou profundamente triste pela morte de sua filha [Annie]. Mas Darwin também foi alguém que apresentou para o público uma estória elaborada e até enganadora sobre si e seu trabalho para promover uma agenda filosófica. Embora haja muitas biografias de Charles Darwin, a de Wiker merece atenção por causa do seu fascinante relato da interação complexa entre Charles Darwin, o homem, e o Darwinismo, a teoria que ele defendeu e popularizou. A apresentação de Wiker das contradições humanas de Darwin é uma valiosa contribuição para este ano de aniversário de Darwin (200 anos de aniversário do nascimento de Darwin e os 150 anos de aniversário da publicação do Origem das Espécies).

Wiker demonstra que Darwin juntou a sua teoria da evolução — a ideia de que todas as coisas vivas descendem de um ancestral comum através de um processo cego de seleção natural agindo sobre variações aleatórias — com seu materialismo persistente. Como escreveu Wiker: “O problema com Charles Darwin não é a evolução em si, mas a sua estranha insistência em criar um relato de evolução totalmente ateia. Que a evolução deve ser ateia para ser científica é O Mito de Darwin.”

Para apoiar seu “mito”, Darwin criou uma estória sobre si mesmo que se aparta de maneiras significativas da realidade, segundo Wiker. Por exemplo, Darwin afirmou que ele tinha originalmente crido não somente na religião, mas no cristianismo ortodoxo.

Na sua autobiografia, escrita anos mais tarde, Darwin fala sobre o tempo em que ele estava considerando a ideia de entrar para o ministério sacerdotal. Wiker é cético:

Então ele [Darwin] leu alguns livros de teologia, e “como eu então não tinha a menor dúvida da verdade estrita e literal de cada palavra na Bíblia, eu logo persuadi a mim mesmo de que o nosso credo deve ser totalmente aceito”.

Considerando-se o background dele [Darwin], essa afirmação vai além da credulidade. A crença de que toda a realidade é material e que tudo que existe é derivado de causas materiais sem nenhum propósito tem uma longa história filosófica. No caso de Darwin, isso também teve uma longa história familiar. Como Wiker explica, antes de Darwin nascer, seu avô Erasmus Darwin foi um defensor da evolução (que ele chamou de “transmutacionismo”) e, como muitos intelectuais europeus, do ateísmo. Erasmus Darwin considerava-se um deísta, mas de acordo com Wiker, o ceticismo dele tinha ido muito além do deísmo que até o unitarista Samuel Taylor Coleridge, após conhecê-lo, concluiu: “Ele é um ateu.” Como Wiker explica, “Erasmus famosamente descreveu o unitarianismo como um colchão de penas para apanhar um cristão que caiu. Seja o que foi Erasmus, ele foi além daquilo”. Segundo Wiker, Darwin seguiu as pegadas de seu avô: para Darwin, a noção de alma e vida após a morte era agora [ocasião de seu casamento] uma noção inteiramente ininteligível. Ele era totalmente materialista, assim como tinha sido seu avô, assim como permaneceu sendo seu pai.

Sabemos disso porque por dois anos ele esteve ocupado escrevendo nos seus notebooks privados, todos os seus pensamentos privados sobre o transmutacionismo. E os notebooks deixam bem claro que ele estava atrás de uma versão particular de transformação das espécies, uma versão totalmente materialista, uma que começou, com a ajuda de seu pai, como uma meditação da Zoonomia de seu avô. No seu “Notebook M” de 1838, descobrimos que ele sonda o seu pai em busca de informação, e os dois estão caçoando pra lá e pra cá sobre o Zoonomia. Frequentemente encontramos “meu pai pensa que”, “meu pai diz que”.

Embora anos mais tarde Darwin tenha preferido descrever a si mesmo como “agnóstico”, seus escritos deixam claro, de acordo com Wiker, que, por todos os propósitos práticos, Darwin abraçou o ateísmo. Na verdade, muito da preferência de Darwin pelo termo agnóstico pareceu ser prudencial: Darwin não queria chocar mais a sua esposa, uma teísta que já tinha ficado preocupada com a falta de fé do marido, ou de seus contemporâneos.

Talvez a insistência de Darwin na rejeição absoluta de qualquer realidade exceto as realidades materiais tenha sido realmente uma lealdade à sua família, que tinha sido ateísta por pelo menos três gerações. Todavia, Darwin foi relutante em reconhecer as sãs dívidas para com outras pessoas, até seus ancestrais. Embora o argumento básico de Darwin sobre a transmutação das espécies já estivesse presente no livro de seu avô Erasmus Darwin, o Zoonomia, Darwin quis afirmar que a teoria da evolução era somente dele.

Uma das muitas poucas falhas de caráter de Charles Darwin foi esta: ele foi estranhamente possessivo sobre sua teoria, tanto que deixou de reconhecer seus predecessores, inclusive seu avô, até que seus detratores destacaram essas omissões gritantes. Ele queria que a teoria da evolução fosse a sua descoberta, a sua criação, o seu filho.

Fonte:
Michelson Borges

terça-feira, 9 de junho de 2009

Nome precioso


Já ouvimos falar de grandes homens que mudaram a sua sociedade, sua família, que mudaram a história. Homens como: Budá, Maomé, Zaratrusta, Lao-Tsé, Confucío e outros. Mas nenhum deles mudou a vida de um homem. Qual deles puderam curar o dar a vida á alguém? Qual deles tem poder?

Há somente um nome poderoso. Um nome só. Jesus Cristo. nome Bendito, Amoroso, Conselheiro, Salvador e Redentor. Tem poder pra curar e salvar. Perdoar pecados e trazer a vida a quem morre.

Jesus o Deus transformado em homem "mas esvaziou-se a si mesmo, tornando-se a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" Filipenses 2:7.

Este nome construiu uma das maiores religiões do planeta, movimentou doze homens diferentes que tinham sonhos diferentes, objetivos diferentes a proclamarem a mensagem da Salvação nos cofins da Terra na época. Ele fez cobradores de impostos com defeitos de caráteres, que eram ambiciosos, avarentos, ladrões a transforma-se em homems humildes, bondosos e que amava ao próximo como Mateus. Ou homens rudes, inteperantes, tempestuosos, agressivos como Pedro num pescador de homens. Ele movimentou a quem estava a Sua volta e O aceitava.

Este nome movimentou a fé de milhões durante os séculos e ainda movimenta, este nome tem este poder. Mortos ressuscitaram, doentes se curaram, cegos voltaram a enxergar, coxos a andar. E ainda nos mostrou o verdadeiro amor.

Trouxe esperança aos desesperados, alegria aos tristes, deu cores a vida que antes haviam perdido brilho por conta das tribulações da vida. Sem dúvida esse nome é poderoso! Há esperança em Teu nome Jesus, Ele nos dá forças, Bendito és Tu Jesus entre os homens, pois Tu és o meu Senhor!!

O espiritismo perante a Bíblia


Com seus 170 milhões de habitantes, mais de 70% declarando-se católicos-romanos, o Brasil é considerado demograficamente o maior país católico do mundo. Não obstante, entre os brasileiros, uma religião que cresce extraordinariamente é o espiritismo.

Isto se dá tanto em sua forma refinada, chamada de Kardecismo (pautando os seus ensinos e práticas segundo os escritos de Allan Kardec, chamado de (“codificador do Espiritismo”), também conhecido como “alto espiritismo”, como em sua forma popular, ou “baixo espiritismo”, com elementos oriundos do espiritismo de Kardec, do animismo indígena e africano, e do próprio catolicismo-romano.

É fato bem sabido ser comum que pessoas de formação católica freqüentam as reuniões espíritas, tanto do chamado “alto” quanto do “baixo espiritismo”. Assim, aos domingos assistem à missa, e em outros dias da semana participam regularmente de sessões espíritas. Com isso, alguns chegam a alegar que o Brasil não é mais exatamente “o maior país católico do mundo”, vindo a ser talvez o maior país espírita do planeta!

Ocorre, nesse aspecto, um verdadeiro sincretismo religioso que atrai pessoas adeptas da própria religião principal, o catolicismo, quanto aqueles que se empolgam com as teorias kardecistas. É o caso da Umbanda, Quimbanda ou Candomblé, praticado nas mais diversas regiões do país, com participação tanto de pessoas humildes e sem cultura, quanto de figurões da política e das artes. Nessas religiões, os santos da Igreja Católica recebem nomes diferentes, e são identificados e cultuados como deuses da mitologia desses cultos.

Mas não é só no Brasil que esse fenômeno pode ser testemunhado. Nos Estados Unidos, as seitas e crenças exóticas, inspiradas em filosofias orientais que contêm muitos elementos do espiritismo clássico, vêm tendo crescente aceitação nestas últimas décadas. Os próprios jovens oriundos do movimento hippie adotaram em massa as religiões da Índia, China e Japão, de onde procedem alguns dos alicerces do espiritismo moderno. Uma famosa ex-artista de Hollywood passou a escrever livros defendendo teses de reencarnação e comunicação com os mortos, popularizando ainda mais tal filosofia.

Num giro pela Europa em uns anos passados, observei publicidade em estações de rádio na Itália e França proclamando as virtudes de certos indivíduos dotados de capacidade supostamente sobrenatural, inclusive com acesso aos que morreram, para ajudar os que precisam de ajuda, obviamente mediante pagamento.



Os Princípios Básicos da Fé Espírita

Alegando não se tratar meramente de religião, mas ser três coisas — religião, filosofia e ciência — o espiritismo prega a caridade como básica para o aprimoramento do indivíduo em preparação para uma vida superior no além.

Tendo por fundamento a idéia da reencarnação e, subjacente a ela, a da imortalidade da alma, os espíritas ensinam que o corpo não passaria de uma prisão material da verdadeira essência do indivíduo, sua alma, ou espírito. E segundo o admitido princípio da evolução, o homem vai superando gradativamente suas deficiências e purificando-se, através de muitas vidas sucessivas, em diferentes épocas e mesmo formas, até chegar à pureza absoluta. Nessa linha de pensamento, os que vivem agora em sofrimento é porque certamente foram maus na vida pregressa e estão sendo refinados para uma existência superior e mais feliz numa outra vida.

O espiritismo também promove a consulta aos que morreram, como não só uma possibilidade real, mas um privilégio a qualquer pessoa que consiga recorrer a seus médiuns, que seriam indivíduos superdotados com a capacidade de evocar os espíritos dos que se foram, atraindo-os mesmo à visão dos que os busquem.

Tendo elementos do cristianismo e de outras religiões antigas, os espíritas chegam a citar a Bíblia como base de tais idéias. Mas o Mestre Jesus é tido por um grande filósofo, como outros grandes fundadores de religiões e promotores de idéias revolucionárias—a exemplo de Buda, Maomé, Confúcio, etc.—e guru de superior intelecto e espiritualidade.

Quando Jesus se entrevista com o líder judaico Nicodemos e lhe diz — “importa-vos nascer de novo” (João 3:7), os espíritas não têm dúvida de que isto representa a reencarnação sendo admitida pelo Cristo. O problema nessa concepção é o costume de partir de idéias preconcebidas como premissa básica e buscar a comprovação para tais idéias em qualquer trecho que tenha a mais leve referência a elas, mesmo indireta.

João 3:7
7 “Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.”



Respeitando o Contexto


Alguém já disse que um texto fora do contexto não passa de um pretexto. Se o estudioso do assunto se der ao trabalho de examinar os ensinos de Cristo globalmente, em lugar de apanhar segmentos isolados que aparentemente lhe favoreçam a idéia, não encontrará harmonia de Seus ensinos com o que pregaram os mestres do passado a respeito da morte.



Cristo fala em ressurreição, não reencarnação. A própria idéia de “novo nascimento” é tornada clara no verso 5 ao Jesus falar em “nascer da água”. Tendo por base um costume já existente entre os judeus de uma lavagem purificadora para indicar renovação espiritual, fica claro pelo contexto literário e histórico que a referência é ao batismo, simbolizando a morte para a vida pecaminosa, e um renascer para nova vida segundo o Espírito de Deus. O apóstolo Paulo tornou isto bem claro em Romanos, capítulo 6.

João 3:5
5 “Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.”

A evidência de que ressurreição não é o mesmo que reencarnação se acha nos relatos dos Evangelhos ao descreverem como Jesus miraculosamente trouxe de volta à vida pessoas que haviam exalado o último suspiro. Há o episódio da filha de Jairo, do filho da viúva de Naim, e, de modo destacado, a volta à vida de seu amigo Lázaro, que já estava sepultado há quatro dias e até “cheirava mal”, todos sobrenaturalmente trazidos de volta à vida por Jesus, com seus mesmos corpos (ver Lucas 8: 41-56; 7: 11-16; João, cap. 11).

Portanto, por uma questão de coerência, uma vez que se recorra à Bíblia como documento comprobatório de uma tese, todo o seu contexto deve ser levado em conta para validar ou negar a idéia.

Lucas 8: 41-56
41 “E eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga; e prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que fosse a sua casa;
42 porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. Enquanto, pois, ele ia, apertavam-no as multidões.
43 E certa mulher, que tinha uma hemorragia havia doze anos [e gastara com os médicos todos os seus haveres] e por ninguém pudera ser curada,
44 chegando-se por detrás, tocou-lhe a orla do manto, e imediatamente cessou a sua hemorragia.
45 Perguntou Jesus: Quem é que me tocou? Como todos negassem, disse-lhe Pedro: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem.
46 Mas disse Jesus: Alguém me tocou; pois percebi que de mim saiu poder.
47 Então, vendo a mulher que não passara despercebida, aproximou-se tremendo e, prostrando-se diante dele, declarou-lhe perante todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como fora imediatamente curada.
48 Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.
49 Enquanto ainda falava, veio alguém da casa do chefe da sinagoga dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes mais o Mestre.
50 Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe: Não temas: crê somente, e será salva.
51 Tendo chegado à casa, a ninguém deixou entrar com ele, senão a Pedro, João, Tiago, e o pai e a mãe da menina.
52 E todos choravam e pranteavam; ele, porém, disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme.
53 E riam-se dele, sabendo que ela estava morta.
54 Então ele, tomando-lhe a mão, exclamou: Menina, levanta-te.
55 E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente; e Jesus mandou que lhe desse de comer.
56 E seus pais ficaram maravilhados; e ele mandou-lhes que a ninguém contassem o que havia sucedido.”

Lucas 7: 11-16
11 “Pouco depois seguiu ele viagem para uma cidade chamada Naim; e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão.
12 Quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
13 Logo que o Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
14 Então, chegando-se, tocou no esquife e, quando pararam os que o levavam, disse: Moço, a ti te digo: Levanta-te.
15 O que estivera morto sentou-se e começou a falar. Então Jesus o entregou à sua mãe.
16 O medo se apoderou de todos, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo.”


Jesus citava repetidamente o Antigo Testamento, que era a Escritura vigente em Seu tempo. Reconhecia sua autoridade como livro histórico e como um manual de instrução da vida prática, e fonte de doutrina religiosa. No Antigo Testamento fala-se sobre a ressurreição, não reencarnação, havendo uma detalhada descrição da ressurreição em Ezequiel 37. É por demais claro que a idéia da imortalidade da alma não encontra apoio ali (ver Ecles. 9:5, 10; Sal. 146:3,4). Igualmente, a prática comum do espiritismo de consultar os mortos, muito difundida entre os povos antigos que circundavam Israel, é claramente condenada nas Escrituras (ver Êxodo 22:18 e Deuteronômio 18:11-14).

Ecles. 9:5, 10;
5 “Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento.
10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no Seol, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.”

Sal. 146:3,4
3 “Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio.
4 Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.”

Êxodo 22:18
18 “Não permitirás que viva uma feiticeira.”

Deuteronômio 18:11-14
11 “nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
12 pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
13 Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.
14 Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa.”

O profeta Isaías, muitos séculos depois que as leis de Moisés foram proclamadas, exorta o povo de Israel a não contaminar-se com ritos religiosos dos povos pagãos que os rodeavam (Isaías 8:19, 20).

(Isaías 8:19, 20).
19 “Se disserem: Consultai os encantadores e os adivinhos, que sussurram falando, responde: Não consultará o povo ao seu Deus? Consultará os mortos pelos vivos?
20 À lei e ao testemunho! Se eles não falarem conforme a esta palavras, é porque não têm iluminação”.


Evolução ou Salvação?

Uma das premissas fundamentais do espiritismo— no que se revelaria o seu aspecto de ciência — é a teoria da evolução das espécies. Sabe-se hoje que as posições evolucionistas, popularizadas a partir de Darwin no século XIX— têm sido cada vez mais disputadas. Não se tem podido demonstrar a existência de “elos perdidos” que comprovariam que o homem procede de formas inferiores, e os descobrimentos da Astronomia têm lançado dúvidas sobre as teorias da origem do universo.

Crer que o homem está sempre evoluindo por meio da reencarnação produz uma dúvida difícil de responder: Como se explica o aumento do crime, da corrupção, do divórcio, das intrigas políticas, do consumo de drogas, do suicídio e do desamor em geral, quando tudo isso contradiz a idéia de que a humanidade está evoluindo moral e espiritualmente há séculos e milênios?

Finalmente, a idéia de praticar obras para ganhar a aceitação de Deus e merecer uma vida superior choca-se claramente com o fundamento da mensagem bíblica e cristã. Contrariamente a essa doutrina própria de religiões não-cristãs, as Escrituras ensinam que a salvação do pecador deriva, não de seus próprios atos meritórios, mas da morte de Jesus, que foi perfeito e obedeceu plenamente a toda a lei divina, tomando o lugar dos seres humanos falíveis. (Efésios 2:8-10).

Todas as nossas obras estão maculadas pelo pecado, e somente graças à intercessão dAquele que foi feito pecado por nós (Romanos 5:6-12) é que lograremos o perdão e aceitação do Pai, não para continuar tendo existências experimentais e refinadoras sobre esta Terra de sofrimento e dor, mas para viver eternamente na companhia de Deus e de Seus anjos. (João 14:1-3, Apoc. 22:3-5).

Efésios 2:8-10
8 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;
9 não vem das obras, para que ninguém se glorie.
10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas.”

Romanos 5:6-12
6 “Pois, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer.
8 Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
9 Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
11 E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação.
12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”

João 14:1-3
1 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.
3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”

Apoc. 22:3-5
3 “Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão,
4 e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome.
5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos.”

É indiscutível que a Bíblia nos oferece a alternativa verdadeira e, por conseguinte, a melhor. Estudemo-la, pois, e sigamos os seus ensinos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fenômeno e-religião conquista adeptos pelo mundo


Os padrões comportamentais mudaram com o meio online, fazendo com que as pessoas pudessem encontrar algum auxílio religioso a distância. Apesar de recente no Brasil, o fenômeno da "e-religião" tem ganhado destaque em outros países. Já é possível acender uma vela virtual, pedir oração via chat ou email, fazer uma macumba virtual ou vodu, assistir à pregações via webTV, fazer simpatias e despachos e até fazer leitura de tarot e cartas.

De acordo com uma pesquisa do instituto californiano especializado em assuntos religiosos, o Barna Research, até o final da década, mais de 10% da população norte-americana utilizará a internet como espaço para suas experiências religiosas.

Entre a grande quantidade de crenças existentes no mundo atualmente, cinco se destacam pelo maior número de fieis adquiridos: na ordem são cristianismo, islamismo, hinduísmo, religiões chinesas em geral e o budismo.

"Atualmente, quase todas as religiões já usam a web para atrair pessoas, prometendo graças e oferecendo orações, ajuda ou até acendendo velas em rituais virtuais. O fato de exercer qualquer tipo de fé pela internet não muda. Não é porque a pessoa não está pessoalmente fazendo uma oração que sua fé é menor. A tecnologia chegou para agregar valores", explica o estudioso da história das religiões Emmanuel Heliades. Segundo ele, o cristianismo é a maior religião do mundo, com mais de 2 bilhões de seguidores, baseando no monoteísmo e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré. Aqui se enquadram os católicos, os evangélicos, os adventistas, os anglicanos, os luteranos, entre outros.

UOL Tecnologia

Nota: Há um século, Ellen White escreveu: "A verdade será apresentada de tal modo que o que passar correndo poderá lê-la. Descobrir-se-ão meios que possam alcançar os corações. Alguns dos métodos usados nesta obra serão diferentes dos que foram postos em prática no passado; mas ninguém, por causa disto, feche o caminho pela crítica" (Evangelismo, p. 129, 130).

"Temos que fazer uso de todos os meios lícitos para apresentar a verdade ao povo. Lancemos mãos da imprensa e ponhamos em ação toda propaganda que sirva para atrair a atenção do povo. Isto não deve ser considerado como sendo coisa de pouca importância. Em cada esquina de rua podeis ver placas e anúncios, chamando a atenção para várias coisas que ocorrem, algumas delas das mais condenáveis. E será que os que possuem a luz da vida se satisfarão com débeis esforços para atrair a atenção das multidões para a verdade? ... A verdade apresentada pelo pregador vivo deve ser publicada na maneira mais condensada possível, e amplamente disseminada" (Ibidem, p. 130).

A internet é hoje um dos melhores meios de apresentar a mensagem de maneira "condensada" (textos curtos e densos) e clara (linguagem universal, sem jargões religiosos de difícil compreensão). Milhões de pessoas em qualquer canto do mundo têm acesso a esse tipo de publicação. Oremos pelos webevangelistas comprometidos com a disseminação de verdadeiros princípios religiosos capazes de levar esperança às pessoas

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Movimento Adventista

Nos últimos dias recebi vários emails que falavam contra a Igreja Adventista, mas o mais engraçado que não foi somente neste blog mas em outros blogs adventistas que proclamam a volta de Jesus. Muitos destes emails falavam contra a Ellen White, o sábado, o juízo investigativo, o milênio, a reforma de saúde, a lei cerimonial, a Trindade, etc., etc., etc.

Fica até engraçado, pois muitos tentam "abrir meus olhos" para o erro no qual estou. Alguns tentam me converter numa espécie de anti-adventismo. Sei que existem muitos sinceros cristãos que verdadeiramente acreditam naquilo que seguem e poderão ser até salvos mesmo estando até no espiritismo. Mas não quero humilhar pessoa alguma ou dizer heresias.

Estive dando uma olhada na internet e descobrir por que muitos perseguem, criticam a IASD. Alguns destes sites mentirosos cobram por seus serviços contra as seitas hereéticas com a IASD. È amigos seitas heréticas! Os Adventistas do Sétimo Dia são seitas heréticas. Pelo menos na visão destes que tanto criticam a IASD.

Em um destes sites havia uma promoção no qual dizia:



"O quorum mínimo deve ser de 50 participantes. Será cobrada uma taxa de inscrição ou equivalente por participante de R$20,00 (vinte reais). Enviaremos previamente, um cartaz de divulgação do evento com a programação. A cada palestra será fornecido materiais didáticos (esboço de palestras, folhetos e outros artigos), além de um certificado para os que concluírem o curso com aproveitamento. O cofeebreak e lanches para os inscritos ficam a critério e será de responsabilidade da igreja. Em ambos os modelos, montaremos um stand para a venda de literaturas, e as despesas de transporte, alojamento e alimentação serão de responsabilidade da igreja anfitriã" (fonte).

Acho que não preciso dizer mais nada. O que motiva muitos a criticar a Igreja é o fato de que eles conseguem ganhar bastante dinheiro com isso.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mordomos de Deus


Mordomia – Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus por meio de fiel serviço a Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua Igreja. A mordomia é um privilégio que Deus nos concede para desenvolvimento no amor e para vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo se regozija nas bênçãos que advêm aos outros como resultado de sua fidelidade. – Crenças Fundamentais, 20.


Na Bíblia, o termo mordomo se refere a um oficial que administra, ou mesmo controla, os negócios de uma mansão. Nenhum detalhe escapa de seus olhos. Desde arrumar a mesa, preparar os alimentos, pagar as contas, cuidar dos jardins ou educar as crianças; tudo ele resolve para o seu “senhor”.

No Antigo Testamento, havia um mordomo que cuidava da casa de José (Gên. 43:19; 44:4). Abraão também dispunha de um mordomo, assim como muitos dos reis de Israel. No Novo Testamento, o termo descreve um bispo que é mordomo dos negócios de Deus (Tito 1:7).

Paulo diz que os crentes são “mordomos dos mistérios de Deus” (I Cor. 4:1; Gál. 4:2). É claro, portanto, que o conceito cristão de mordomia inclui: tempo, talentos, posses e até a própria pessoa (Luc. 12:42; Efés. 3:2). Sob esse ponto de vista, somos bons mordomos apenas se damos tudo o que temos e o que somos a Deus.

Entretanto, como a riqueza é geralmente um de nossos maiores obstáculos na mordomia, Jesus falou freqüentemente sobre nossa relação com o dinheiro. Aqui, vamos focalizar o dinheiro no sentido mais amplo: de que nossa atitude em relação à riqueza apenas ilustra nossa atitude em relação a tudo o que possamos ter como “nosso”.

Não é fácil falar de dinheiro; nem para os membros da igreja, nem para os pastores. Nosso desconforto ao tratar do assunto foi bem retratado num cartoon da revista Leadership (Liderança). Mostra um pregador atrás do púlpito e absolutamente ninguém sentado diante dele nos bancos da igreja. Ele começa seu sermão com as seguintes palavras: “Conforme anunciei na semana passada, o assunto de meu sermão hoje será: Dízimos e ofertas.”


Além da Obrigação

Freqüentemente confundimos diversas coisas com a verdadeira mordomia. O dar, simplesmente, não é mordomia. Uma pessoa pode doar com motivação correta. Outros podem doar em função de um senso de culpa, para tentar expiar seus pecados. Miquéias 6:6 e 7 contém uma condenação aos israelitas exatamente por causa dessa atitude: “Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite?” O profeta completa dizendo que ainda que eles doassem os próprios filhos não conseguiriam expiar o pecado que haviam cometido para conseguir suas riquezas.

Nem é preciso dizer que a autêntica mordomia deve ter uma motivação mais virtuosa do que a culpa. Só representa uma bênção para a Igreja a doação que brota de um espírito livre. “De graça recebestes, de graça dai” (Mat. 10:8).

Evidentemente que o dar por motivo de culpa ou pelo desejo de obter recompensa não vem de um espírito livre. Minha dádiva tem que ser voluntária. No momento que ela se torna compulsória, deixa de ter utilidade para a obra de Deus.

Deus não nos dá em função de culpa ou desejo de recompensa. Ao contrário, nos dá porque nos ama e tem prazer em nos atender. Ele não tem qualquer obrigação para conosco, somente compaixão e alegria desde que continuemos livres, por Seu amor.

As relações de amor não são movidas a obrigações ou recompensas em nenhuma direção. A noiva que entra na igreja e vai até o altar do seu casamento “por dever” já enterrou seu casamento, antes de começar. Da mesma forma, o marido que entrega seu salário para a família como uma “recompensa” pela boa conduta de todos os familiares, jamais será apreciado por eles.

As obrigações e recompensas fazem parte de nossos relacionamentos, sob o regime do pecado, mas não podem prover uma base eterna para o amor entre nós. Nossa vida em conjunto deve se aproximar mais de uma troca de dons do que do pagamento de dívidas ou recebimento de prêmios.

Somente quando deixo de ser agradecido pelo amor que recebo de minha família tenho que ser lembrado quanto às minhas obrigações. Essa é uma das idéias centrais dos ensinos de Jesus a respeito do reino de Deus. E era a essência da Sua teologia da expiação. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Por essa razão a justificação pela fé não é apenas uma doutrina sobre Deus; é também uma doutrina sobre a realidade como um todo. Tudo o que Deus criou, seja animado ou inanimado, encontra sua razão de ser como parte de um ciclo de dar e partilhar que caracteriza todo o Universo.

Histórias de Generosidade

Se há um conceito contra o qual Jesus lutou é de que a realidade é uma mera troca de recompensas e obrigações.

Na parábola conhecida como “do filho pródigo”, o irmão mais velho (que claramente representava os fariseus) fica reclamando porque não consegue entender como o pai ainda é capaz de dar mais para o caçula que manifestara um comportamento de desperdício.

Com paciência, o pai lhe explica que é correto ficar feliz quando um filho perdido é achado e que o fato de ele ter voltado para casa era o maior motivo para celebrações.

Quando Jesus permitiu à prostituta que ungisse Seus pés com perfume, os observadores ficaram com medo de que Ele ainda fosse louvá-la por esse gesto. Como resposta, Jesus simplesmente destacou para eles a profundidade daquela ação da mulher: “Ela não cessa de Me agradecer”, completou.

Jesus sabia muito bem que este mundo pecaminoso é um lugar de recompensas e obrigações. Sem isso, sem o senso do dever, a justiça pode se tornar a mais rara das virtudes. Também não é possível ter um Universo justo quando aqueles que merecem são punidos o tempo todo e os que não merecem são continuamente abençoados. Ou seja, um Universo baseado unicamente na justiça não é de todo digno de Deus nem da humanidade.

Por exemplo, quando Jesus contou a parábola dos trabalhadores que receberam o mesmo salário ao final do dia, quer tivessem trabalhado doze ou só uma hora (Mat. 20:1-16), Ele foi direto ao ponto; ou seja, mesmo quando somos tratados de acordo com o que foi prometido, ainda desejamos receber de acordo com o que as pessoas mais próximas a nós conseguiram. O senhor fora absolutamente justo, mas as pessoas que trabalharam o dia todo se consideraram injustiçadas ao se compararem com a generosidade que o senhor demonstrara para com os demais.

Esses trabalhadores, entretanto, estavam deixando de entender o mais importante: o senhor não os estava considerando como operários. Ele sabia que todos necessitavam de um dia de salário integral. Ele os pagou baseado em sua própria generosidade.


Pagamento X Dádiva

Assim como os trabalhadores, podemos estar inconformados com nossos dons. Preferimos ser recompensados pela obra que fazemos porque sentimos que podemos realizar muito mais desde que estejamos satisfeitos com o que estamos ganhando.

Não queremos que o patrão nos dê um presente no dia do pagamento da mesma forma que não desejamos que nossa obra seja um presente. O que desejamos é estar engajados em uma transação que obrigue ambas as partes a serem honestas.

Da mesma forma, pagamos nossos impostos ao governo; e não os damos. Se dependêssemos dos patrões ou dos contribuintes para dar o que eles consideram adequado, todos nós ficaríamos pobres e o governo seria destruído.

Lamentavelmente, muitos de nós que fomos ensinados a dar o dízimo, de acordo com a Bíblia, encaramos o dízimo como o pagamento de uma dívida. Mas não passa de uma grosseira distorção encarar o dízimo como um imposto divino.

De acordo com a visão bíblica, principalmente no Novo Testamento, Deus como o Criador, possui todas as coisas (incluindo o poder) de uma forma que jamais chegaremos a ter, mas Ele escolhe nos dar (ou confiar) algumas coisas a nós. Não ganhamos, por nós mesmos, o que recebemos pela Criação ou pela Redenção. Pelo contrário, é Deus quem nos dá, em confiança, aquilo que é por direito só dEle. Tudo é dádiva.


Uma jovem rica, certa vez, me contou uma história que pode ajudar a explicar o que estou pensando. O avô de Margareth havia juntado uma razoável fortuna através de sua empresa. Antes de morrer, dividiu tudo o que tinha em “pacotes” de bens a serem entregues a seus filhos e netos, quando completassem 21 anos.

Da mesma forma que aconteceu com os outros membros da família, quando Margareth completou 21 anos, a avó a convidou a ir até à mansão da família. Quando ela assentou-se para receber sua herança, a avó lhe disse: “Se seu avô pudesse ter adivinhado quem iria usar esses bens todos para ajudar e abençoar a humanidade, só teria dado a essa pessoa. Use este dinheiro com o mesmo espírito com que foi dado a você.”


Dádiva e Gratidão

Creio que o mesmo acontece conosco. Cada um de nós recebe de nosso Pai uma herança, de incalculável valor, para ser administrada com o mesmo espírito com que nos é concedida. A única resposta adequada a tal dádiva é demonstrar gratidão por ela e tratar o dom como um dom.

Exatamente isso é o que não fez o pródigo com sua herança. Pelo contrário, ele a considerou como se tivesse conseguido com seu suor e pudesse desperdiçar como bem entendesse.

Uma pessoa agradecida sempre trata o dom com o mesmo espírito com que esse dom lhe foi confiado. Quando focalizamos não em nossas obrigações para dar, mas nos dons (e no Dom) que temos recebido – dádivas preciosas amarradas com os sofrimentos do Calvário – nos entregamos a nós mesmos com gratidão e também porque isso agrada a Deus. Damos não porque seja uma obrigação ou porque esperamos qualquer recompensa, mas porque estamos agradecidos pelo dom de Deus.

Esse foi o ponto principal do sermão pregado por Paulo sobre a mordomia em II Coríntios 9:6-14. “E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.

“Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.

“Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus.

“Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós.”

E como termina Paulo esse pequeno sermão? Com as palavras: “Graças a Deus pelo Seu dom inefável!” (II Cor. 9:15).
Se percebermos nessas palavras o eco das intenções de nosso próprio coração voltado para Deus, então teremos nos tornado verdadeiros mordomos.

Movimento ecumênico espera unificar as Páscoas cristãs


O maior movimento ecumênico da cristandade tem a esperança de que as igrejas estejam se aproximando de uma Páscoa comum para os cristãos do mundo, a despeito de um debate histórico quase tão antigo quanto a religião.

Congregações católicas e protestantes celebrarão sua crença na ressurreição de Jesus no mesmo dia que as igrejas ortodoxas em 2010 e 2011, por conta de uma coincidência dos calendários juliano e gregoriano. O feriado comum ocorreu três vezes nesta década. Mas o Conselho Mundial de Igrejas diz que um consenso está emergindo e que essas não deveriam ser apenas ocorrências ocasionais.

Em uma reunião recente em Lviv, na Ucrânia, teólogos representando praticamente toda a cristandade concordaram, em princípio, numa estratégia para que todos os fiéis sigam observando a festa juntos.

"Não se trata de um problema de princípio, de dogma ou doutrina", disse Juan Michel, porta-voz do conselho, composto por 350 denominações, entre protestantes, ortodoxos e outros. A Igreja Católica não é um membro, mas coopera com a organização.

"É mais uma questão pastoral para algumas igrejas", disse Michel. "Há preocupações sobre como os fiéis vão se sentir se houver uma mudança no modo de calcular a data".

A confusão sobre a data histórica da Páscoa começou nos primórdios da cristandade, conformes diferentes grupos interpretavam os Evangelhos diferentemente.

Segundo Mateus, Marcos e Lucas, a última refeição que Jesus partilhou com os discípulos foi a ceia da Páscoa judaica, enquanto que o Evangelho de João diz que Jesus morreu no dia da refeição de Páscoa, e a última ceia teria sido uma refeição anterior.

As principais autoridades cristãs tentaram estabelecer uma data comum no Concílio de Niceia, determinando o primeiro domingo depois da Lua cheia após o equinócio de primavera.

O problema, antes do advento da astronomia moderna, era calcular o equinócio. As igrejas ortodoxas usam o dia 21 de março do calendário juliano, mas desde o século 16 o Ocidente usa as datas do calendário gregoriano. A diferença resultante pode chegar a cinco semanas.

O conselho disse que teólogos do Vaticano e de várias igrejas ortodoxas e protestantes endossaram um compromisso, no último dia 15, dizendo que a Páscoa deveria ser calculada a partir de um equinócio determinado por dados astronômicos precisos.

De acordo com esse plano, a Páscoa unificada cairia onde geralmente cai para católicos e protestantes, disse Dagmar Heller, chefe da comissão de ordem e fé do conselho.

Nos próximos 15 anos, a única vez em que as igrejas ocidentais terão de mudar a Páscoa será em 2019, passando de 21 de abril para 24 de março. O maior ajuste terá de ser feito pelas igrejas ortodoxas.

"Obviamente há alguns ortodoxos fundamentalistas que dizem 'o calendário juliano é nossa tradição e era usado no tempo de Jesus, portanto não podemos mudar'", disse Heller, acrescentando que alguns líderes orientais poderão temer cismas por conta disso.

"E, claro, há a questão de o dado astronômico ficar mais próximo do calendário gregoriano, que foi introduzido por um papa", disse ela, referindo-se a Gregório XIII, que reformou o calendário em 1582.

Estadão Online

NOTA: Não por acaso, na época em que o imperador Constantino fez do domingo o dia de descanso oficial para todo o Império (leia-se Lei Dominical), também tratou de unificar a celebração da Páscoa entre os diversos segmentos cristãos a fim de facilitar a implantação de uma religião estatal: "A segunda mudança importante do calendário introduzida por Constantino foi em relação a quando celebrar a Páscoa, um assunto não tão fácil de resolver quanto a questão do domingo...

"Para Constantino a questão não era tanto determinar a data exata da Páscoa, mas como conseguir que as várias facções do Cristianismo concordassem em celebrar a ressurreição no mesmo dia, mesmo se tecnicamente esta data não fosse exata. Politicamente isto era crucial para estebelecer uma religião de Estado, com um conjunto de regras..." (David Ewing Duncan, Calendário, Editora Ediouro, p. 87-104).

O passado está chegando, e a história se repetindo...