terça-feira, 13 de outubro de 2009

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 1


Nos últimos anos, autoridades mundiais têm se esforçado para demonstrar que o planeta Terra está marchando para a destruição final (em alguns casos a mídia até tem invocado o Apocalipse) devido às grandes mudanças climáticas e ao descaso com que o meio ambiente vem sendo tratado pelo ser humano. Manchetes recentes têm apontado a maior de todas as preocupações: o aquecimento global. O mundo está derretendo. E a culpa é 100% do homem. Só uma mudança no estilo de vida da sociedade poderá salvar o mundo da destruição final.

Todas essas “verdades” que têm sido propagadas nos quatro cantos do planeta escondem no seu interior uma outra verdade, essa sim, inconveniente para a elite ocultista que controla as sociedades secretas ao redor do mundo, e por isso mesmo, jamais será reconhecida como “versão oficial dos fatos”. Você quer saber qual é essa verdade? Então continue a leitura e tire suas próprias conclusões só após terminar todas as partes deste texto... (Só serão aceitos comentários depois que todas as partes forem postadas.)

No dia 2 de fevereiro deste ano, foi divulgado o relatório (a primeira de quatro partes) do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da ONU. De acordo com esse relatório, "concentrações de dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso aumentaram notavelmente como resultado das atividades humanas desde 1750, e agora excedem, em muito, os valores (anteriores)". Por isso, no fim do relatório, os cientistas ”concluíram que há 90% de chance de o aquecimento global observado nos últimos 50 anos ter sido causado pela atividade humana”.

Observe as datas mencionadas acima: “resultado das atividades humanas desde 1750”, “aquecimento global observado nos últimos 50 anos”. A partir dessas informações “oficiais”, pode-se já colocar um grande ponto de interrogação nas intenções por detrás dessa “verdade” do aquecimento global. Isso porque apenas trinta anos atrás as manchetes dos jornais anunciavam exatamente o contrário: “A Terra caminha para nova era glacial”, “Os invernos serão cada vez mais frios”. Por que o relatório do IPCC procura provar o aquecimento global nos “últimos 50 anos” sendo que cerca de 30 anos atrás a preocupação era o esfriamento global? Por que essa histeria em torno do aquecimento global, então? Será que antes de produzir o relatório do IPCC os cientistas não leram o Estadão? Ou há algo a mais nessa história?

Para a causa do aquecimento global provocado por mudanças climáticas, a mídia mundial (leia-se Hollywood) já elegeu seu garoto propaganda. Trata-se do ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, quem, inclusive, ganhou o Oscar neste ano, na categoria “documentário”. O vídeo “Uma Verdade Inconveniente” foi premiado por tratar exatamente do aquecimento global e as possíveis soluções para o problema. Ao receber o prêmio, Al Gore fez o seguinte apelo: "Meus compatriotas americanos, povo de todo o mundo, temos que resolver a crise ambiental. Não é uma questão política. É uma questão moral." Ainda na opinião do próprio Al Gore, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, agora, tornou-se “verde” e “ecológica”.

Seria tentador acreditar em tudo o que Al Gore afirma não fosse uma dúvida pertinente: será que ele próprio acredita naquilo que suas palavras afirmam? Reza o bom senso que, quando alguém acredita em uma causa, as ações dessa pessoa devem caminhar na mesma direção. O que nem sempre é verdade no caso de Al Gore.

A esta altura você deve estar se perguntando se existe mais alguém que discorda da versão oficial sobre o aquecimento global. Com certeza. E são pessoas com credenciais científicas. É o caso dos reconhecidos cientistas britânicos Paul Hardaker e Chris Collier. Recentemente, eles “criticaram o exagero com o qual alguns de seus colegas tratam os riscos da alteração do clima, sem bases científicas”. Hardaker ainda “advertiu contra descrever a mudança climática como fazem os filmes de Hollywood, que só contribuem para confundir a opinião pública”.

Se não bastasse isso, há ainda outros pesquisadores que estão se posicionando na contramão da “versão oficial dos fatos” sobre o aquecimento global. É o caso de Bjarne Andresen, do Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhague. Segundo Andresen, "todo o debate sobre o aquecimento global é uma fantasia", já que o método utilizado para determinar o aquecimento global e suas conseqüências "é mais político do que científico". Do lado de Andresen estão também os cientistas Christopher Essex, da Universidade de Western Ontário, e Ross McKitrick, da Universidade de Guelph, também em Ontário, os quais (os três) afirmaram ser "impossível falar em uma única temperatura em algo tão complexo quanto o clima da Terra".

Andresen ainda menciona que a temperatura só pode ser definida em um sistema homogêneo, e o clima não pode ser determinado por apenas uma temperatura. “São as diferenças de temperaturas que impulsionam o processo e criam as tempestades, correntes marinhas, trovões, que são as que constituem o clima", afirma. E acrescenta: "Não faz nenhum sentido falar em uma temperatura global para a Terra, porque existem elementos em todo o planeta que não podem simplesmente ser somados e divididos”.

Segundo a matéria da Folha Online, os cientistas concluíram dizendo que “existem duas formas de calcular as médias, a aritmética e a geométrica. Ambos dão resultados diferentes e ambos estão corretos. É necessário um motivo forte para escolher um em demérito do outro e, por isso, as previsões sobre desastre podem ser uma conseqüência do método usado. São necessários argumentos físicos para decidir pelo uso de um método de análise do estado da Terra, e não a tradição”.

Outro cientista que resolveu engrossar a fileira dos descontentes com o pensamento “politicamente correto” na questão do aquecimento global é o dinamarquês Bjorn Lomborg, autor do livro O Ambientalista Cético (disponível em português). Ele também concorda que o problema do aquecimento global está sendo exagerado no contexto mundial. Já sobre o filme “Uma Verdade Inconveniente”, de Al Gore, Lomborg foi enfático: “É muito alarmista. Pega apenas as piores previsões possíveis e conta histórias de aterrorizar.”

O fato de vários cientistas decidirem manifestar-se contra o sensacionalismo em âmbito mundial criado em torno do tema aquecimento global é uma questão que não pode passar despercebida, uma vez que personalidades influentes estão aderindo à onda do “politicamente correto” e ajudando a promover o sensacionalismo. É o caso aqui no Brasil do jornalista Alberto Dines, responsável pelo conhecido programa de TV “Observatório da Imprensa”. Em programa exibido no dia 6 de fevereiro deste ano, ao comentar sobre o relatório do IPCC, Dines sentenciou: “Este é um dos raros casos em que o sensacionalismo é benéfico” (eu pensava que o “Observatório da Imprensa” tivesse sido criado justamente para denunciar o sensacionalismo da mídia, separando o joio do trigo. O que será que aconteceu, então? Que interesses estarão por detrás dessa afirmação?).

Algo comprometedor também, que sugere interesses globais (leia-se Nova Ordem Mundial) na promoção da causa do aquecimento global, é o fato de que vários cientistas têm sido pressionados a aderir à causa “politicamente correta” ou então contentarem-se com o silêncio (a pressão acontece com o corte das verbas para pesquisa, desvalorização do trabalho pessoal ou ainda acusações que comprometam sua reputação científica). Quem estaria por detrás disso tudo? Quem estaria forjando esse “consenso mundial” sobre o aquecimento global? Será que ninguém nunca ouviu falar do pensamento: “Quando todos pensam a mesma coisa, é sinal que ninguém esta pensando”?

Continua...

Fonte: Minuto Profético

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