sábado, 17 de outubro de 2009

ECOmenismo: uma verdade inconveniente – Parte 2


Todavia, nem tudo está perdido. Há pessoas da sociedade civil que estão se mobilizando para contra-atacar a histeria mundial sobre o aquecimento global. Exemplo disso é a criação da Coalizão da Sociedade Civil para Mudança Climática – “um grupo de 26 organizações da sociedade civil, provenientes de 23 países”, incluindo o Brasil, criado para “desafiar o alarmismo não justificável e promover debates racionais” no que se refere a mudanças climáticas.

A esta altura é bom fazer dois esclarecimentos:

1. Defender este assunto não significa colocar-se contra a preservação do meio ambiente! Longe disso. Assim como já demonstramos neste blog que a “guerra contra o terrorismo” está sendo usada para limitar as liberdades civis e impor a Nova Ordem Mundial, e nem por isso significa que o cristão deve colocar-se a favor do terrorismo, assim também afirmar que o ECOmenismo é mais uma estratégia para avançar com a Nova Ordem Mundial não significa, em hipótese alguma, que o cristão deve colocar-se contra a preservação do meio ambiente. Que isso fique bem claro a todos! Até porque, ao fazer referência ao ECOmenismo quero com isso dizer: movimento ambientalista de inspiração pagã (centrado na adoração de Gaia, a “mãe Terra” ou “mãe natureza”), que visa criar um consenso mundial em torno do aquecimento global e impor medidas que restringirão as liberdades civis (até religiosas), favorecendo o estabelecimento da Nova Ordem Mundial. Portanto, isso não quer dizer que tudo que envolve a preservação do meio ambiente deve ser rejeitado. Pelo contrário, a despoluição de rios, o controle sobre o desmatamento, a economia no uso da água, e ainda outros temas legítimos ligados à preservação do meio ambiente devem ter o apoio dos cristãos. Digo mais: os cristãos devem ser os primeiros a cultivar essa consciência de preservação, colocando sempre os elementos na ordem certa – Deus, o Criador, e o homem como administrador inteligente dos recursos da natureza (e nunca um escravo ou mesmo adorador dela). Por outro lado, o fato de eu ser vegetariano (e uma das razões de o ser é justamente desestimular a matança indiscriminada dos animais criados por Deus) não faz com que aceite tudo que se ouve por aí a respeito do aquecimento global e das mudanças climáticas.

2. Outro esclarecimento importante a fazer é que o modelo de ordem social coletivista (onde o coletivo sempre é mais importante que o indivíduo) tem se espalhado como doutrina social ao redor do mundo (no passado, foi uma das colunas para erguer o nazismo e o comunismo; e no presente tem sido uma das colunas de sustentação do socialismo, e da futura Nova Ordem Mundial), fazendo com que o “consenso coletivo” seja sempre mais importante e mais desejável que a consciência individual. (Recomendo muito dois textos sobre o assunto em questão (leia aqui e aqui). Por isso, temas como este do “aquecimento global” e da “guerra contra o terrorismo” têm se transformado num verdadeiro campo de batalha, onde se encontram, de um lado, a poderosa mídia mundial (controlada pela “Comunidade Internacional”), atualmente totalmente orientada pelo coletivismo, e do outro, aqueles tantos cidadãos espalhados pelo mundo, que são orientados pela consciência individual, cujas vozes quase nunca se fazem ouvir nos próprios meios de comunicação de massa (por causa da censura deliberada). Compreendendo isso, fica fácil entender também por que os princípios e os valores divulgados atualmente pela mídia (coletivista) estão tão distantes dos valores e princípios da tradição judaico-cristã, visto ser esta orientada pela consciência individual: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” Romanos 14:12.

Portanto, se você é daqueles que acredita sempre na “versão oficial” dos fatos (não estou dizendo com isso que a versão oficial nunca é verdadeira), e não investiga por si só em outras fontes, não analisa os fatos pesando todos os lados da questão, e prefere o mundo confortável do “isso é assim mesmo”, ou “pra que perder tempo se as autoridades no assunto já apresentaram suas conclusões”, ou ainda “esse assunto já esta resolvido”, cuidado! Você pode estar colocando até mesmo seu destino eterno nas mãos do “consenso coletivo”.

Tendo dito isso, voltamos à pergunta inicial: Quem está por trás do ECOmenismo? Quais são os seus interesses? Até que ponto as conseqüências do “consenso mundial” sobre o aquecimento global afetarão os cristãos?

Uma obra se destaca na busca de respostas para tais perguntas: Máfia Verde – O Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial, 9ª edição, Capax Dei Editora, RJ. É através dessa obra que podemos verificar a ligação entre as famílias mais poderosas do mundo (curiosamente as mesmas que estão envolvidas com o ocultismo das sociedades secretas) e o surgimento das “crises ambientais”, bem como das ONGs espalhadas pelo mundo (que são a tropa de choque na promoção do ambientalismo ao redor do mundo – aquele tipo de ambientalismo que torna o homem um escravo ou mesmo um adorador da mãe-Natureza).

Logo no início da obra (p. 27), é mencionado o poderoso “Clube das Ilhas”, o qual “criou, financia e dirige a gigantesca máquina de propaganda e intervenção política representada pelas ONGs ambientalistas, das quais as primeiras foram a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), fundada em 1948, e o WWF, criado em 1961 pelos príncipes Philip da Inglaterra e Bernardo da Holanda” (sendo este último ex-membro ativo do partido nazista da Alemanha). “O financiamento do aparato ambientalista provém de uma vasta infra-estrutura constituída de mais de mil fundações familiares oligárquicas da América do Norte e da Europa, além de doações de empresas privadas e agências governamentais dos EUA, Canadá, Inglaterra e outros países.”

Da mesma forma, o livro ainda demonstra como o pensamento coletivo é deliberadamente condicionado através da “engenharia social”, cuja principal organização na realização de estudos avançados é o Instituto Tavistock de Relações Humanas, em Londres. “A ‘engenharia social’ pode ser definida como a técnica de moldagem das crenças e padrões de comportamento de um grupo social, para facilitar o seu controle pelos grupos detentores do poder político e econômico. Seu princípio básico é a neutralização da razão que orienta as atitudes individuais e a sua substituição pela irracionalidade coletiva” (p. 36).

“O conceito é descrito no livro Battle for the Mind, de 1957, pelo Dr. William Sargant, um especialista do Instituto Tavistock: ‘Vários tipos de crenças podem ser implantados em um grande número de pessoas, depois que as funções cerebrais tenham sido suficientemente perturbadas pelo medo, raiva ou excitação acidentais ou deliberadamente induzidas. Dos resultados causados por tais distúrbios, o mais comum é uma capacidade de julgamento temporariamente prejudicada e uma suscetibilidade elevada. Suas várias manifestações de grupo são, às vezes, classificadas sob o rótulo de instinto de rebanho e surgem mais espetacularmente em tempos de guerra, durante epidemias severas e em todos os períodos similares de perigo comum, que aumentam a inquietação e, assim, a suscetibilidade individual e de massa’” (p. 36 e 37). (Será que qualquer semelhança com o “11 de setembro” é mera coincidência?) “O ambientalismo se mostrou um terreno fértil para a aplicação das técnicas de ‘engenharia social’, enfatizando ameaças inexistentes ou exageradas” (p. 37).

Sobre a questão do “aquecimento global” a obra ainda afirma: “Até 1975, poucos discutiam a sério tal possibilidade, pois as oscilações verificadas no registro de temperaturas eram corretamente consideradas variações naturais que têm ocorrido em toda a história geológica do planeta. Entretanto, em outubro daquele ano, tal percepção começou a mudar com a realização do seminário ‘A atmosfera: ameaçada e ameaçadora’, em Washington, EUA, o qual reuniu cientistas de várias áreas para discutir os possíveis impactos da ação humana sobre a atmosfera. Sintomaticamente, o evento não foi organizado por nenhum especialista no assunto, mas pela antropóloga Margaret Mead, uma das mais experimentadas ‘aprendizes de feiticeiro’ dos EUA, ativa participante da Operação Mk-Ultra” (p. 38). (Mk-Ultra é o codinome de um projeto secreto de pesquisa da CIA, de 1950, sobre o controle da mente pelo uso de drogas ou mesmo por sinais eletrônicos.)

A base para quase todas as crenças que originaram as políticas ambientalistas, desde então, pode ser encontrada no malthusianismo (veja Thomas Malthus). Segundo a visão de Malthus, não existem “recursos naturais suficientes no planeta para suportar a expansão dos benefícios da moderna civilização industrial” (p. 39). Daí ser necessário limitar o crescimento populacional e frear o progresso industrial no mundo. O atual conceito de “desenvolvimento sustentado”, tão falado pela ONU, “além de redundante, oculta uma retomada do velho paganismo, na forma de um novo culto à deusa Gaia (a deusa grega que representava a Terra)” (p. 39).

“A chamada Hipótese Gaia, formulada pelo biólogo inglês James E. Lovelock e sua colega estadunidense Lynn Margullis, é uma teoria pseudocientífica segundo a qual a Terra seria um ser vivo de direito próprio e presciente, dotado de mecanismos de controle sobre os organismos constituintes da sua biosfera, inclusive o homem. Assim, este teria que condicionar as suas aspirações ao progresso e ao desenvolvimento aos rígidos limites impostos por Gaia, a Mãe-Terra, sob pena de ser implacavelmente eliminado. Os ideólogos do ambientalismo propõem a equiparação do homem com as demais espécies vivas, rebaixando-o, na hierarquia universal, ao nível dos seres irracionais (com “direitos” não superiores aos destes)” (p. 39).

Não por acaso, então, Al Gore, ao receber o prêmio do Oscar, preferiu usar essa linguagem de origem pagã: “A mãe-Natureza fala alto.”

Continua...

Fonte: Minuto Profético

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