segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Cinco razões para não ser darwinista



Em seu blog Desafiando a Nomenklatura Científica, o coordenador do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente (NBDI), Enézio de Almeida Filho, afirma: "Eu já fui evolucionista de carteirinha. Hoje sou cético localizado da teoria macroevolutiva como verdade científica. Ao contrário do que os meus críticos detratores afirmam a meu respeito, o meu ceticismo ao 'dogma central' do darwinismo não é baseado em relatos da criação de textos sagrados."

Enézio diz que foi uma séria e conflituosa consideração do debate que vem acontecendo intramuros e nas publicações científicas há muitos anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução que fez dele um incrédulo do "fato, Fato, FATO" da teoria geral da evolução.

"É por essas e outras razões que eu não creio mais na interpretação literal dos dogmas aceitos a priori de Darwin ideologicamente defendidos com unhas e dentes pela Nomenklatura científica, mas foi a ciência que me deu esta convicção. Mas a universidade não é lugar de se discutir 'idéias', mesmos as 'perigosas'?", pergunta Enézio, e prossegue:

"Eu aprendi na universidade que quando uma teoria científica não é apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente descartada. Sou pós-darwinista já me antecipando a uma iminente e eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. É por isso que propago aos quatro ventos: chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Sem medo de ser feliz!"

Em seguida, Enézio aponta cinco motivos pelos quais ele disse "adeus" a Darwin, em 1998:

1. Genética. As mutações causam mal e não constroem complexidade. A evolução darwinista depende das mutações aleatórias que são selecionadas pela seleção natural, um processo cego e não-guiado que não tem objetivos. Tal processo aleatório e não-direcionado tende a provocar males aos organismos. Não parece ser capaz de melhorar os organismos, e não parece ser capaz de produzir novos sistemas complexos.

2. Bioquímica. Processos não-guiados e aleatórios não podem produzir complexidade celular. As células contêm complexidade incrível semelhante à maquinaria tecnológica, mas apequenando qualquer coisa produzida pelos humanos. As células usam circuitos, motores miniaturas, circuitos de feedback, linguagem codificada (DNA), e até maquinário de correção de erros que decodifica e corrige o DNA. Muitos cientistas afirmam que a evolução darwinista não parece capaz de construir esse tipo de complexidade integrada.

3. Paleontologia. O registro fóssil é desprovido de fósseis intermediários. O padrão geral do registro fóssil é o de explosões abruptas de novas formas biológicas, e os possíveis candidatos para as transições evolutivas são a exceção e não a regra. Por exemplo, a Explosão Cambriana é um evento na história da vida de mais de 500 milhões de anos atrás quando aproximadamente quase todas as principais estruturas corporais dos animais aparecem num instante geológico sem quaisquer aparentes precursores evolutivos.

4. Taxonomia. Os biólogos falharam na construção da Árvore da Vida de Darwin. Os biólogos tinham esperança de que a evidência de DNA revelaria uma grande árvore da vida onde todos os organismos apareceriam nitidamente relacionados. Mas, árvores descrevendo as supostas relações ancestrais entre os organismos baseadas num gene ou característica biológica comumente divergem de árvores baseadas num gene ou característica diferentes. Isso implica num desafio ao ancestral comum universal, a hipótese de que todos os organismos partilham de um ancestral comum.

5. Química. A origem química da vida permanece um mistério insolúvel. O mistério da vida permanece sem solução, e todas as teorias de evolução química enfrentam grandes problemas. As deficiências básicas na evolução química incluem falta de explicação de como uma "sopa primordial" poderia surgir no ambiente hostil da Terra primitiva, ou como que a informação exigida para a vida pode ser gerada por reações químicas cegas.

"Eu poderia citar mais uma — a evolução é uma teoria de longo alcance, e teorias científicas assim sofrem de uma grande deficiência epistêmica no contexto da justificação teórica: não podemos recriar esses eventos, e aí o que prevalece é a 'crença' a priori de que realmente foi assim. Nada diferente das afirmações criacionistas [Argh, parafraseando a Darwin, isso é como cometer um holocausto epistêmico!]

"E ainda dizem que não existe uma crise paradigmática em evolução, que isso é conversa de quem não sabe o que é fazer ciência. Isso é o que, então, cara-pálida?"

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