domingo, 1 de junho de 2008

Os Protestantes e a Lei Moral


Uma pergunta que alguns normalmente nos fazem é: "Qual a melhor versão da Bíblia em português?".

Eu, particularmente, gosto muito da Almeida Revista e Atualizada. Outra boa opção é a Bíblia de Jerusalém (se não se levar em conta as "heresias" romanas embutidas).

Existem também algumas Bíblias com "estudos" adicionais. Uma das mais conhecidas é a "Thompson", objeto de desejo de muitos que "começam" a estudar teologia. Eu prefiro a Bíblia de Estudo de Genebra (da qual tenho um exemplar). Acredito que ela tenha mais ferramentas, que foram passadas por alto em outras Bíblias de Estudo.

O problema destas Bíblias com comentários (notas que explicam os versos) é que, na grande maioria das vezes - ou sempre, elas são tendenciosas, "puxando a sardinha" para o lado da corrente teológica do editor ou editora da versão. Isto acontece com qualquer tradução da Bíblia, infelizmente.

Logo na Introdução, o editor geral em inglês (R. C. Sproul) diz o seguinte:
"Os peregrino e puritanos trouxeram a Bíblia de Genebra ao Novo Mundo. Colonos americanos [séc. XVII] foram educados na Bíblia de Genebra. Eles a leram, estudaram e procuraram viver por sua luz. Desde aquela época, uma grande quantidade de traduções para o inglês e de Bíblias de Estudo apareceram. Nenhuma dessas Bíblias de Estudo incorporou um resumo da teologia reformada. A nova Bíblia de Estudo de Genebra contém uma reafirmação moderna da verdade da Reforma em seus comentários e notas teológicas Seu propósito é apresentar a luz da Reforma de uma forma nova".

Como vemos, o editor considera esta Bíblia uma das mais sérias do mundo protestante.

O que me chamou a atenção há alguns dias (enquanto eu acompanhava um sermão de sábado na Igreja) foi uma nota teológica sobre 1João 3:7 (fica na pág. 1512), cujo título é "ANTINOMISMO". O título me chamou a atenção porque eu sei do significado do termo - quer dizer: "contrário à lei". Ai eu pensei: "o que será que eles vão inventar dessa vez, para combater a lei de Deus?".

Mas eu estava enganado!

A nota fez uma defesa tão profunda da importância de se guardar os 10 Mandamentos, que eu pensei até que algum Adventista é que tinha escrito o texto (rsrs).

Só para vocês terem uma idéia (podem ver o texto todo em alguma Bíblia de Genebra disponível em sua igreja)...

"Alguns dispensacionalistas [como alguns pentecostais, por exemplo] têm sustentado a idéia de que os cristãos, desde que vivem sob a dispensação da graça - e não da lei - não têm a necessidade de observar a lei moral em nenhuma etapa da vida. [Porém] Rom. 3:31 e 1Jo 6:9-11 mostram claramente que observar a lei é uma obrigação contínua dos cristãos...".

"A lei moral revelada no Decálogo [os 10 Mandamentos] e exposta em outras partes das Escrituras é uma expressão da integridade de Deus, outorgada para ser o código de prática para o povo de Deus, em todas as eras... O Espírito [Santo] concede aos cristãos o poder para cumprir a lei, tornando-nos cada vez mais semelhantes a Cristo, o cumpridor arquetítipo [modelo] da lei (Mat. 5:17)".

Eu fiquei me perguntando:
"Se eles pensam assim, então POR QUE NÃO GUARDAM O SÁBADO DO SÉTIMO DIA, uma vez que este é um dos mandamentos centrais do Decálogo?!". Com a palavra, os teólogos protestantes antinomistas...

"Guias cegos"... lembra?

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Mais uma vez eu tenho minha fé REFORÇADA na teologia Adventista do 7º Dia, pois nossa amada Igreja segue exatamente aquilo que os mensageiros de Deus sempre ensinaram, mesmo que a mensagem seja tão "impopular" nos dias atuais.




"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" - Apoc. 14:12.

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