sexta-feira, 13 de março de 2009
O Arcebispo a intolerância & a Lei de Deus
Nos últimos dias, o país ficou chocado com a barbaridade cometida contra uma menina de 9 anos da cidade de Alagoinha (230 km do Recife). O seu padrasto confessou que abusava sexualmente dela desde os seis anos de idade e, também, abusava da irmã desta de 14 anos (deficiente mental).
Ao vir à tona o estupro, a garota apresentava uma gravidez de quatro meses e, para os médicos, a continuidade da gestação – de gêmeos – poderia ser fatal à criança que pesa cerca de 30 quilos.
Interrompida a gestação, a Igreja Católica – que até então fazia o costumeiro patrulhamento ideológico junto à vítima e aos seus familiares – começou a distribuir sentenças de excomunhão e, através dos seus líderes, e a expressar um grau de intolerância para com as pessoas envolvidas diretamente no drama que faz lembrar a sua ação obscurantista dos tempos áureos do poder durante a Idade Média.
A intolerância do clero católico – que excomungou a mãe da menina e um dos médicos e, ao mesmo tempo, se calou em relação ao monstro que perpetrou as maiores barbaridades contra a enteada e sua irmã – recebeu uma saraivada de críticas e perplexidade da opinião pública. “Fiquei chocado com a posição radical desse religioso, que, ao dizer que defende uma vida, coloca em risco uma outra [a da menina de 9 anos]”, afirmou o Ministro da Saúde José Gomes Temporão.
“Como cristão e como católico, lamento profundamente que um bispo da Igreja Católica tenha um comportamento conservador como este. Não é possível permitir que uma menina estuprada pelo padrasto tenha esse filho, até porque ela corria risco de vida”, comentou o presidente Lula e completou: “[Neste caso] A medicina está mais correta que a Igreja”.
Numa das programações alusivas ao Dia Internacional da Mulher, no Recife, o ministro José Gomes Temporão desceu do placo em que discursava sobre saúde da mulher para parabenizar o médico Olímpio Moraes, que coordenou a equipe responsável pelo aborto feito na menina vítima de estupro. Ao descer, sob fortes aplausos de pessoas ligadas a programas de saúde da mulher, o ministro disse que cumprimentava um dos profissionais que “salvou a vida de uma criança”
Temporão defendeu o aborto realizado: “A lei é bastante clara: garante e protege o que foi feito. Do ponto de vista biológico, não acredito que ela teria condição de levar a termo essa gestação de gêmeos, que colocaria em risco a sua vida”.
Na ocasião, o médico reafirmou a necessidade do procedimento da menina – de família miserável e cuja gravidez era de alto risco – e da separação entre igreja e medicina em casos como este: “Acho que a religião tem seu papel, é importantíssima, mas não pode confundir: Eu não dou opinião sobre religião e espero que religiosos também não dêem opinião sobre medicina, como acontece geralmente”.
Outro profissional que fez parte da equipe que interrompeu a gestação de menina foi o médico, e professor de ciências médicas da Universidade Estadual de Pernambuco, Rivaldo Mendes de Albuquerque. Católico praticante, todo domingo ele pode ser encontrado na missa, aonde vai para “pedir luz e compreensão”.
Sobre a excomunhão decretada por dom José Cardoso Sobrinho, o médico disse: “Tenho pena do nosso arcebispo, que não conseguiu ter misericórdia por uma criança inocente, desnutrida, franzina, em risco de vida (sic), que sofre violência desde os seis anos de idade”.
Numa entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo, quando a jornalista Laura Capriglione lhe pergunta “Como um católico faz abortos, apesar da proibição religiosa”, o especialista em medicina da mulher responde: “Primeiro, é preciso que fique claro: Não foi Deus que proibiu a interrupção da gestação em qualquer caso. Foram os homens da igreja. E eles erram. Quando comecei a trabalhar neste programa, conversei com minha mãe, então com 80 anos de idade, católica praticante desde sempre. Perguntei se me condenaria por interromper a gestação de mulheres estupradas. Ela me disse que não. Que se fosse com ela, gostaria de encontrar um médico compassivo com sua situação. A mesma pergunta fiz à minha mulher – mesma resposta. Tenho duas filhas. O que faço por outras mulheres é o que eu gostaria que fizessem pelos meus entes queridos se com eles ocorresse uma tragédia dessas”.
Respondendo ainda às perguntas dessa entrevista, Rivaldo realça a incoerência da liderança católica: “Nós não recebemos um único centavo a mais para fazer esse tipo de intervenção. Fazemos pelo respeito que uma mulher vítima de violência merece e o que o arcebispo, infelizmente, trata sem nenhuma misericórdia. Veja que curioso: quem nos condenou à excomunhão não proferiu uma só palavra a respeito do homem que estuprou essa criança”.
Conjunto de incoerências
A atitude arbitrária e intolerante do arcebispo de Olinda e Recife encontrou respaldo na liderança maior da Igreja Católica, a nível mundial. O cardeal Giovanni Battista Re, presidente da comissão pontifícia para a América Latina do Vaticano, defendeu a excomunhão da mãe da menina que sofreu o aborto – com o amparo das leis brasileiras.
“É um caso triste, mas o verdadeiro problema é que os gêmeos concebidos eram pessoas inocentes que tinham o direito à vida e não podiam ter sido eliminados”, afirmou Re ao jornal italiano “La Stampa”. Segundo o cardeal, os ataques à igreja brasileira são injustificáveis. “A excomunhão dos que provocaram o aborto é justa, porque a operação é a supressão de uma vida inocente”.
Sem entrar no mérito da questão (a nossa posição quanto ao aborto já foi exposta em artigos neste site: veja links no final desta matéria), o que nos surpreende é a cara de pau do arcebispo e de outros líderes da Igreja Católica ao alegarem a quebra da Lei de Deus para o aborto.
Além disso, fazem uma série de racionalizações em cima dessa questão com pretensas interpretações teológicas que fazem distinções entre a gravidade de pecados (um mais grave e outro menos). Vejamos:
“De acordo com a lei de Deus, a igreja condena todos os pecados. Homicídio é pecado. Quem comete não está excomungado, mas é um pecado grave. Roubar, assaltar e estuprar também são pecados, mas não tão graves como o aborto”. – Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife (PE).
Ao rebater a colocação de Lula, o arcebispo além de ironizar quanto à falta de assessoramento teológico para o presidente enfatizou o seu desconhecimento: “Até acredito que ele seja [cristão e católico]. Têm pessoas que são católicas, mas que não são suficientemente instruídas sobre a lei de Deus”.
Ao questionar os médicos responsáveis pela interrupção da gravidez, Sobrinho enfatiza novamente a sua visão teológico/bíblica da questão e arremata – mais arrasador do que um soco do Mike Tyson no auge da carreira – de forma contundente, destroçando toda a argumentação do adversário: “O médico dizia que havia o risco [de morte da menina], mas o fim não justifica os meios. A boa finalidade de salvar a vida dela não podia ter suprimido duas vidas humanas. A lei de Deus está acima de todas as coisas”.
Palmas para o arcebispo Sobrinho que ele merece! Que defesa fantástica da Lei de Deus! Quanto zelo pela “Constituição Divina”! Olha, até confesso que por um momento – fugaz que seja – o senhor me fez lembrar o maior de todos os brasileiros: "Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação!" Até pensei: “Puxa, a defesa que Rui Barbosa fez da lei [dos homens] como insigne jurista, está sendo feita agora para a lei [de Deus] pelo emérito arcebispo de Olinda e Recife!”
Indo ao “Código Maior”
Já que o senhor arcebispo se deu ao trabalho de classificar pecados e, também, destacou o valor da Lei de Deus sobre todas as ações e injunções humanas, vamos – fundamentados na transcrição fiel desta Lei – analisar os seus motivos e exposição teológica.
Vamos começar pela pura e simples definição de pecado:
· “Todo aquele que comete pecado, quebra também a lei; e pecado é o quebrantamento da lei” (I S. João 3:4, Versão segundo o original hebraico e grego da Trinitarian Bible Society, Londres).
· A Função da Lei: Pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3:20). “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás” (Romanos 7:7).
· O Caráter da Lei: “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo e justo, e bom” (Romanos 7:12).
· O Valor Específico da Cada Um dos Mandamentos ou Preceitos da Lei: “Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, Aquele que disse: Não adulterarás, também ordenou: Não matarás” [este é o mandamento que o arcebispo enfatizou...]. “Ora, se não adulteras, porém, matas, vens a ser transgressor da lei” (S. Tiago 2:10-11).
Algumas conclusões inapeláveis:
1) Não existem gradações ou graus entre os pecados (mais grave ou menos grave), como o senhor arcebispo quer que fazer crer:
Pecado é pecado e, diante de Deus, tanto faz se é um adultério (ou estupro) ou o ato de matar – assassinar – alguém.
2) A lei de Deus à qual o senhor arcebispo faz alusão é a mesma de que tratam o apóstolo Paulo, João, Tiago – todos os demais escritores bíblicos – e o próprio Senhor Jesus:
“Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe ...” (Mateus 19:17-19).
3) A lei de Deus [não é de Moisés, João, Pedro, etc.] que o senhor arcebispo faz alusão e defende ferrenhamente possui 10 [não é 9, oito, sete, etc.] “artigos”, preceitos ou mandamentos:
Nesse texto anterior, o Senhor Jesus citou vários deles; o conjunto completo – incluindo o “Não matarás!” que o senhor tanto defende – encontra-se em Êxodo 20:1 a 17 e Deuteronômio 5:1 a 21. Como lemos acima, S. Tiago, irmão de Jesus, deixa clara a obrigatoriedade de observância – prática – de todos estes 10 mandamentos e não de apenas um ou até mesmo 9 deles:
“Porquanto, Aquele que disse: Não adulterarás, também ordenou: Não matarás. “Ora, se não adulteras, porém, matas, vens a ser transgressor da lei” (S. Tiago 2:11).
Isso ratifica [reafirma] o que disseram os profetas e escritores bíblicos e o próprio Senhor Jesus:
“Tu ordenaste os Teus Mandamentos para que os cumpramos à risca” [ou seja: Em seu conjunto, todos, completamente, etc.] (Salmo 119:4).
“Aquele, pois, que violar um destes Mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus”. Aquele, porém, que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus” (Mateus 5:19, A Bíblia de Jerusalém).
Quanto ao Caráter e Permanência da Lei de Deus:
"Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a Lei" (Romanos 3:31).
"Por os simples ouvidores da Lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados" (Romanos 2:23).
“Teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13).
"Falai de tal maneira, e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade" (Tiago 2:12).
"E aquele que guarda os Seus Mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que Ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu" (I João 3:24).
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21).
"Se queres, porém, entrar na vida [vida terna, no Céu], guarda os Mandamentos" (Mateus 19:17).
“A Tua Justiça é Justiça eterna, e a Tua Lei é a própria Verdade” (Salmo 119:142).
“As obras das Tuas mãos são verdade e justiça, fiéis todos os Seus preceitos. Estáveis são eles para todo o sempre” (Salmo 111:7-8).
"Quanto às Tuas prescrições, há muito sei que as estabelecestes para sempre" (Salmo 119:152).
"Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: Não vim para revogar, vim para cumprir" (Mateus 5:17). Leia também: Mateus 5:18-19.
Prova de Amor a Deus e Fonte de Bênçãos:
"Porque este é o amor de Deus que guardemos os Seus Mandamentos" (I João 5:3).
"Se Me amais, guardareis os Meus Mandamentos" (João 14:15).
“NISTO SABEMOS QUE O CONHECEMOS: SE GUARDAMOS OS SEUS MANDAMENTOS” (I JOÃO 2:3).
“Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Salmo 119:165).
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que a praticam” (Salmo 111:10).
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na Lei do Senhor, e na Sua Lei medita de dia e de noite” (Salmo 1:1).
“Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor” (Salmo 119:1).
“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da Tua Lei” (Salmo 119:18).
Onde Mora o Perigo:
A grande questão, e nisso o clero católico dá show de interpretação que supera até os melhores atores laureados com o Oscar, é que a Igreja Católica Apostólica Romana, cumprindo as profecias bíblicas, mudou a Lei de Deus e estabeleceu sobre em seu lugar o lixo das tradições humanas. Vejamos:
“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a Lei...” (Daniel 7:25, p.p.).
A Bíblia Católica “Bíblia Sagrada, Edição Pastoral”, apresenta este mesmo texto nas seguintes palavras: “Blasfemará contra o Altíssimo e perseguirá seus santos; pretenderá modificar o calendário e a Lei de Deus” (Daniel 7:25).
Vejam as seguintes declarações corroboram quanto a esta mudança:
“Foi a Igreja católica que decidiu que o domingo deveria ser o dia de adoração para os cristãos, em honra da ressurreição”. - Karl Keating, Catolicismo e Fundamentalismo, pág. 38.
“Pergunta: Quando os protestantes profanam o trabalho no Sábado, ou sétimo dia da semana, eles estão seguindo as Escrituras como sua única regra de fé?
Resposta: Pelo contrário, eles têm apenas a autoridade da tradição para esta prática. Ao profanar o Sábado, eles violam um dos Mandamentos de Deus que, em seus princípios, nunca foi revogado: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar” (Êxodo 20:8)”. - Catecismo Controverso, pág. 60.
“A autoridade da Igreja não poderia estar presa à autoridade das Escrituras, porque a Igreja havia mudado o Sábado para o domingo, não por comando de Cristo, mas por sua própria autoridade”. - Cânone e Tradição, pág. 263.
OS DEZ MANDAMENTOS FORAM DADOS POR DEUS?
“No livro do Êxodo (Ex. 34:28) é dito que os dez mandamentos foram escritos por Moisés por ordem de Deus; no Deut. 4:12,13 e 10:1-4, é dito que foram escritos pelo próprio Deus, em placas de pedra.” – “Bíblia: Perguntas Que o Povo Faz”, Frei Mauro Estrabeli, pág. 61, Ed. Paulinas (1990).
“Podemos agora responder à pergunta acima feita dizendo que os 10 Mandamentos foram realmente dados por Deus, porque é Deus mesmo que está à base deles. Eles são um modo de comportar-se e de comprometer-se em relação a Deus e ao próximo. Expressam a vontade salvífica de Deus.” – “Bíblia: Perguntas Que o Povo Faz”, Frei Mauro Estrabeli, pág. 62.
OS DEZ MANDAMENTOS DADOS POR DEUS SÃO OS MESMOS AINDA HOJE?
Resposta: “São os mesmos, sem dúvida. Apenas o modo de formulá-los é diferente. Na Bíblia, os 10 mandamentos têm uma formulação; na catequese da Igreja, têm outra.” – Bíblia: Perguntas Que o Povo Faz, Frei Mauro Estrabeli, pág. 63
Não é à toa que o próprio Senhor Jesus nos advertiu, ao repreender os líderes religiosos do Seu tempo, quanto a deixar-nos moldar a nossa religiosidade em cima das tradições humanas:
“Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o Mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” (Mateus 15:3).
“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15: 8-9).
Quanto aos Evangélicos e Demais Cristãos Que Seguem as Mudanças Perpetradas Pela Igreja Romana:
“Portanto, se a crença de que Cristo aboliu a Lei na cruz é verdadeira, o homem ficou na liberdade, desde a cruz, de matar, roubar, adulterar, e, ao mesmo tempo, ser considerado um perfeito cristão”. - Walter Schubert.
EXAME DE MATERNIDADE: DNA DOUTRINÁRIO
“Já que o Sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os protestantes, que professam extrair da Bíblia a sua religião, observem o domingo ao invés do Sábado. Sim, é claro, não faz sentido, mas a mudança foi feita cerca de quinze séculos antes do protestantismo nascer. Eles continuaram a obedecer a este costume [TRADIÇÃO], embora esteja baseado na autoridade da Igreja Católica e não num texto explícito da Bíblia.
“Esta observância continua como uma lembrança da Igreja-Mãe da qual os protestantes se desligaram, como um garoto que foge de sua mãe mas ainda carrega em seu bolso uma foto ou um cacho de cabelos de sua mãe”. - Reverendo John O’Brian, A Fé de Milhões, págs. 421-422.
“Ora, sabemos que O temos conhecido por isto: Se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu O conheço [conhece e ama ao Senhor Jesus] e não guarda os Seus Mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (I João 2:3 e 4).
Clique na Imagem para visualizar melhor
Conclusão & Identificação Final dos Fiéis:
Quero concluir este artigo-estudo sobre a Lei de Deus evocando aqui a essência das duas principais declarações do arcebispo dom José Cardoso Sobrinho:
“Têm pessoas que são católicas, mas que não são suficientemente instruídas sobre a Lei de Deus”.
“A lei de Deus está acima de todas as coisas”.
Quanto à primeira declaração, concordamos 100% com o arcebispo: Quase 100% dos católicos, excetuando boa parte do clero por motivos óbvios (embora, mesmo entre estes exista muita gente sincera), não possui instrução correta quanto à Lei de Deus – estão sendo desviados da verdade divina pela força das tradições humanas disseminadas pela liderança da Igreja. Toda a estrutura e arcabouço desta Igreja estão estabelecidos em cima do desconhecimento da Palavra de Deus, do “Assim diz o Senhor...”
No tocante à segunda colocação, ela faz jus aos fiéis – em meio à Babilônia profética destes últimos dias – a todos aqueles que buscam, amam e praticam a Verdade: “Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
Realmente: “A lei de Deus está acima de todas as coisas”. Pois, como afirma Rui Barbosa: “Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação!"
No final da História, existirão apenas dois grupos:
a) Os mentirosos, perversos - ímpios de maneira geral - e aqueles que fingiam e/ou pensavam estar amando e servindo ao Senhor Jesus e que, no entanto, estarão perdidos para sempre:
"Aquele que diz eu O conheço, e não guarda os Seus Mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade" (I João 2:4).
"Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte" (Apocalipse 21:8). Leia também: Mateus 7:21-23.
b) Os verdadeiros cristãos, os sinceros e fiéis que, ao invés de seguirem os mandamentos e orientações de homens falhos que nem eles, seguirão a Palavra infalível de Deus e obedecerão aos Seus Mandamentos e, portanto, estarão entre os salvos a quem o Senhor Jesus irá receber para viverem eternamente com Ele:
"Aqui está a perserverança dos Santos, os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12).
“Irou-se o dragão [Satanás: Apocalipse 12:9] contra a mulher [a Igreja Verdadeira: Apocalipse 12:1] e foi pelejar com os restantes da sua descendência [os fiéis destes últimos dias da História], os que guardam os Mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17).
De qual dos grupos o amigo quer fazer parte, agora, no final da História? Pense nisto!
Leia aqui a posição da Igreja a respeito deste assunto.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
este bispo e padre, são todos uns imbecis, nao tem amor nenhum pra ninguem so pensam em eles mesmos, la em roma tem um bando de corvis, tudo no bel prazer, eles tem que sairem de la, e viver juntos com os pobres e necessitados, morarem em cabanas, não so ficar la no meio das riquezas. comendo e bebendo sem pensar em nada, sai dai e vem para fora, no meio dos necessitados e pobres, aqueles que moram nas ruas.
O papa então so fica na janela, falando, falando, parece aquele passarinho (cuco) bota a cabecinha pra fora da janela da um bla, bla, bla e se esconde de novo, vem aqui fora conhecer e saber como as pessoas vivem, criança passando fome. DUVIDO QUE ELES ESTÃO INTERESSADOS NISSO.JESUS CRISTO DISSE PARA PREGAR O EVANGELHO, SAI DE DENTRO ESTA TOCA de (OURO) SAI FALE COM OS HUMILDES.QTA.COISA ERRADA
AI,AI,AI ,QDO ESTE AI TE PEGAREM
Postar um comentário