sexta-feira, 30 de maio de 2008
Uma Doença Chamada "Tristeza"
Há algumas semanas, a revista ÉPOCA (nº 511) fez uma matéria de capa sobre o tema da "tristeza".
A reportagem me chamou a atenção, entre outros pontos, devido à uma lista de personalidades que sofreram de depressão:
BEETHOVEN - um dos maiores gênios da música, era atormentado pela depressão.
NIETZSCHE - filósofo ateu declarado, o qual "decretou" a morte de Deus, vivia depressivo e tinha pensamentos suicidas. Com apenas 40 anos foi internado com crises de loucura, que permaneceram até o fim de seus dias (ele não conhecia a "paz" que só Jesus pode dar...).
VAN GOGH - pintor que sofreu de depressão durante toda a vida, por fim, matando-se com um tiro no peito.
SANTOS DUMONT - "pai" da aviação, que também sofria de depressão profunda. Também cometeu suicídio.
FERNANDO PESSOA - escritor português que escreveu obras tristes e melancólicas, como reflexo de sua própria vida. Morreu de complicações no fígado, em virtude de entregar-se à bebida.
JANIS JOPLIN - cantora americana, sofria de depressão desde a adolescência. Bebia muito e morreu por overdose de heroína.
ELIS REGINA - considerada a maior intérprete da música brasileira, também sofria de momentos de depressão. Morreu de overdose de álcool e cocaína.
Depressão
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão estará entre as doenças que mais vão matar nos próximos anos. Alguns dizem que ela ficará na 2ª posição do ranking de doenças fatais.
Na Igreja, é também comum encontrarmos pessoas que passam por momentos de depressão. Às vezes pode ser resultado de um trauma recente, ou mesmo de problemas trazidos há vários anos. Essa "tristeza" vai se tornando uma patologia tal que a pessoa já não consegue mais sentir prazer em nada, e a tendência é pensar apenas em suicidar-se.
Como a depressão pode fazer com que você se sinta exausto e desamparado, você desejará e provavelmente necessitará de ajuda de outras pessoas. Entretanto, quem nunca sofreu um distúrbio depressivo pode não compreender completamente seus efeitos.
As pessoas não têm a intenção de magoá-lo [o depressivo], mas poderão dizer e fazer coisas que magoam. É interessante que as pessoas que lhe são mais próximas leiam esta matéria para que possam compreendê-lo melhor e ajudá-lo.
Como Ajudar Alguém com Depressão?
A coisa mais importante que alguém pode fazer por uma pessoa deprimida é ajudá-la a se submeter a um diagnóstico e a um tratamento adequados. É importante encorajá-la a continuar se tratando até que os sintomas desapareçam (após várias semanas), ou a procurar tratamento diferente, se não ocorrer melhora. Às vezes, pode ser necessário marcar uma consulta e acompanha-la até o médico, bem como verificar se ela está tomando a medicação corretamente.
A segunda coisa mais importante é oferecer-lhe apoio emocional. Isto envolve compreensão, paciência e encorajamento. Procure conversar com a pessoa deprimida e escute-a com atenção. Não menospreze os sentimentos expressos, porém chame a atenção para a realidade e ofereça esperança. Referências a suicídio são importantes [e indicam o real desejo de cometê-lo]. Devem sempre ser relatadas ao médico.
Convide a pessoa deprimida para caminhadas, passeios e outras atividades físicas. Insista delicadamente se seu convite for recusado. Encoraje a participação em atividades que anteriormente lhe proporcionavam prazer, como: passatempos, esportes, atividades culturais ou religiosas, porém não a force a assumir rapidamente muita responsabilidade de uma vez. O deprimido necessita de distração e companhia, porém cobrar demais dele pode piorar-lhe a sensação de fracasso.
Não acuse o deprimido de se fingir de doente ou de ser preguiçoso, nem espere que ele melhore de uma hora para outra. Com o tempo e tratamento adequado, a maioria das pessoas com depressão melhora. Tenha isto em mente e procure reafirmar à pessoa deprimida que, com o tempo e ajuda, ela se sentirá melhor.
Fonte: http://www.portalnatural.com.br/mostramateria.asp?codigodamateria=27
O que o Espírito Santo ensinou sobre Depressão?
Trechos do livro "Como Lidar com as Emoções", de Ellen White (2007).
"Uma criança freqüentemente censurada por alguma falta especial, vem a considerar aquela falta como uma peculiaridade sua, ou alguma coisa contra que seria vão esforçar-se. Assim se cria o desânimo e a falta de esperança, muitas vezes ocultos sob a aparência de indiferença ou rebeldia" (pág. 55).
"Minha irmã, se quiser obter preciosas vitórias, encare a luz que procede do Sol da Justiça. Fale com esperança e fé, e ações de graças a Deus. Seja animada, esperançosa em Cristo. Aprenda a louvá-Lo. Esse é o grande remédio para as doenças da mente e do corpo" (pág. 58).
"(...) Nossos sentimentos poderiam nem sempre ser de natureza alegre; as nuvens por vezes ensombrariam o horizonte de nossa vida; mas a esperança do cristão não repousa sobre a base arenosa dos sentimentos. (...) Quando a depressão nos envolve, isso não é evidência de que Deus tenha mudado. Ele é o mesmo 'ontem, e hoje, e eternamente' - Heb. 13:8" (pág. 62).
A esperança é Jesus... sempre!
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