sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Quem é a Besta ?


Muito se tem especulado através do tempo sobre a identidade da besta. Cada vez que se levanta algum personagem mal de influência mundial, como sucedeu com Benito Mussolini ou Adolf Hitler, muita gente tem proclamado: "o anticristo veio e com ele o fim do mundo". Supostamente, já sabemos em que terminaram tais afirmações.



Por outra parte, escritores e produtores de cinema têm materializado suas fantásticas teorias em filmes de terror onde apresentam a besta como um monstro terrível que perseguirá aos habitantes da terra para marcá-los com o 666 na fronte ou na mão "O Despertar" por exemplo, apresenta a artimanha do demônio, Damián, como o anticristo.

O mundo religioso, do qual se esperaria maior unidade a respeito, não pôde estar de acordo quanto à identidade da besta: uns ensinam que a besta já veio na pessoa de Nero, Diocleciano ou Epífanes. Outros afirmam que a besta ainda não veio e quando se manifestar se apresentará como um governante de êxito, o qual, de repente, mudará e subjugará despoticamente o mundo instaurando seu trono em Israel. Curiosamente ambos, os preteristas como os futuristas dizem basear suas conclusões na Palavra de Deus. Quem tem razão? Como estarmos seguros? Não esqueçamos "que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação privada",e que, é necessário que permitamos que ela mesma seja quem nos revele passo a passo o significado de seus símbolos.



No capítulo anterior vimos a conexão existente entre Apocalipse 13, Daniel 7 e Daniel 8. Abaixo os símbolos relatados nestes capítulos na ordem em que aparecem:



1. Leão.

2. Urso.

3. Leopardo de quatro cabeças.

4. a. Besta terrível de 10 chifres ou Dragão.

b. Chifre pequeno ou Besta de cabeças e 10 chifres.



Vemos aqui quatro bestas (incluo uma "quinta" segundo foi visto no capítulo anterior) O que representam?



"Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra . . . O quarto animal será o quarto reino na terra. . ." (Daniel 7:17,23).



Primeiro se diz que estas bestas representam reis. Logo, o mesmo anjo explica que aqui a palavra reis deve se entender por reinos. De qualquer maneira, a existência de um reino implica na existência de um rei ou uma sucessão de reis no mesmo trono. Isto revela que a Besta de Apocalipse 13 é apenas um símbolo, o qual é utilizado para representar um reino, uma potência mundial!



O fato de que Deus se utiliza de bestas ou animais selvagens para representar os reinos do mundo, não é de todo estranho, porque atualmente a grande maioria dos países do mundo identificam a si mesmos com animais, tais como leões, águias, serpentes ou dragões. Por exemplo: Alemanha, Áustria, Espanha, México, Polônia e Estados Unidos se identificam com a águia; Bélgica, Etiópia, Finlândia, Grã Bretanha, Índia, Noruega e Irã com o leão. Rússia com o urso e China com o dragão.

Sabendo agora de que nos falam Daniel e Apocalipse, só nos resta verificar quem são estes reinos e para isso usaremos a história e a mesma fonte da profecia.

1. Leão com asas de águia

"O primeiro era como leão e tinha asas de águia..." (Daniel 7:4).



Biblicamente há apenas uma nação que corresponda com a descrição dada nesse símbolo: Babilônia. A prova disto é que este símbolo é fusão de dois animais com os que Deus apresenta em outras passagens:

"Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, quebro-lhe os ossos" (Jeremias 50:17).



"...Assim diz o Senhor Jeová; uma grande águia... veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro. E arrancou a ponta mais alta dos ramos e a trouxe a uma terra de mercancia; na cidade de mercadores a pôs. Dize, agora, à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei de Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para Babilônia" (Ezequiel 17:3,4,12).



O profeta Daniel confirma a aplicação anterior ao revelar em outra profecia, que o primeiro dos quatro reinos(representado ali por metais no lugar de animais), é Babilônia.



"...Tu [Nabucodonosor, rei de Babilônia] és a cabeça de ouro. E, depois de ti, levantar-se-á outro reino [de prata] inferior ao teu, e um terceiro reino, de metal[bronze], o qual terá domínio sobre toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrará" (Daniel 2:38-40; 1:1).



Que fala dos mesmos quatro reinos de Daniel 7 é evidente, porque as características, em especial as do quarto reino são idênticas, por exemplo, em Daniel 7 o quarto animal tem dentes de ferro com os quais devora e despedaça (7:7). Em Daniel 2 o quarto reino também é forte como o ferro, esmiuça quebra tudo (2:40). Esta comparação é útil porque confirma que Babilonia é o primeiro destes reinos que governam em seqüência. O império Babilônico governou do ano 605 a.C. até o ano 539 a.C. como revela o texto anterior, o profeta Daniel foi cidadão daquele império. (La fotografía muestra las ruinas de los Jardines colgantes de Babilonia).

2. Urso com uma costela mais alta que a outra

"Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre seus dentes " (Daniel 7:5).



O reino aqui representado é um reino composto por duas potências aliadas: Os Medos e os Persas. Como sabemos? Porque o mesmo profeta, em ocasião da queda do reino de Babilônia, declarou:



"...Dividido foi o teu reino e deu-se aos Medos e aos Persas" (Daniel 5:28).



Outra pista encontramos no capítulo 8 de Daniel, onde este império é representado por um carneiro.



"E levantei meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta que a outra... Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia" (Daniel 8:3,20).



O texto diz que o carneiro que representa a Medo-Pérsia tem dois chifres e "um" deles é "mais" alto que o outro, onde o mais alto representa aos Persas e o mais baixo representa os Medos. O fato de que este desnível esteja presente no urso de Daniel 7:5, estabelece e confirma que os Medos e os Persas unidos, é o reino que a profecia falava. A história confirma o cumprimento exato das palavras de Daniel:[b]



"Era o ano 553 a.C. [Ciro, rei da Pérsia] atacou a Astíages, e em uma guerra que durou três anos conseguiu aliar Média a seu reino dando começo ao grande Império Persa que haveria de durar mais de dois séculos".



"...A oposição encontrada pelos Persas foi pouca. Depois de ser facilmente derrotados nas margens do Tigre, as tropas Babilônicas se dispersaram, o rei escapou e toda resistência foi inútil".



A Medo-Pérsia governou de 539 a.C. até 331 a.C. (La fotografía muestra la famosa puerta de Jerjes en Persia).



3. Leopardo de quatro cabeças



"Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo...tinha também esse animal quatro cabeças, e lhe foi dado domínio" (Daniel 7:6).



O registro bíblico é contundente: o reino que subiu ao poder depois da queda da Medo-Pérsia foi a Grécia. Portanto, o leopardo de quatro cabeças de Daniel 7 representa, sem espaço para dúvidas, o império grego. O cumprimento desta profecia tem sido confirmado pela história:



"Alexandre Magno [o rei da Grécia] ...venceu o poderoso exército de Dario (331) além do Tigre e penetrou no coração do Império Persa".



Embora tenhamos identificado este símbolo e sabermos que este leopardo representa a Grécia, não podemos passar por alto que ele tem quatro cabeças. O que representam estes símbolos?



"Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são... também sete reis..." (Apocalipse 17:9,10).



Estas quatro cabeças representam então quatro reis ou quatro reinos que haveriam de surgir na Grécia. Segundo a profecia paralela de Daniel 8, estes quatro reinos haveriam de surgir depois que seu primeiro rei fosse quebrantado:



"...e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos. E o bode se engrandeceu grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis... O ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dela" (Daniel 8:5,8,21,22).



Como vimos anteriormente, o primeiro rei da Grécia, foi Alexandre Magno. A profecia assegura que ao ele morrer, quatro reis ou quatro reinos haveriam de levantar-se dessa mesma nação, profecia que também se cumpriu de forma assombrosa:



"A morte de Alexandre, em 323, o império desapareceu, vítima de sua expansão; as rivalidades entre os sucessores do conquistador culminou com sua participação: Trácia e Ásia Menor para Lisímaco, Macedônia para Casandro, Egito para Tolomeu, e Babilônia para Seleuco".



"Episódio importante desta luta foi a batalha de Ipsos, em Frígia, no ano 301 a.C., nela Seleuco e Lisímaco venceram e mataram Antígono, o que deu início a uma primeira divisão do império de Alexandre em quatro reinos".



O Império Grego governou do ano 331 a.C. até o ano 168 a.C. (La fotografía muestra las Murallas del templo de Apolo en Corinto, Grecia).



Conclusões
Uma besta é apenas um símbolo profético, o qual é utilizado por Deus para representar um reino.

Da mesma maneira que as primeiras três bestas de Daniel 7 representam três reinos que governaram desde o tempo do profeta, a besta do Apocalipse 13 deve representar um reino, o qual, há de governar sobre o mundo inteiro.

Se em linguagem profética as cabeças de uma besta representam reis ou reinos que hão de levantar-se de uma mesma nação, podemos concluir que as sete cabeças do Apocalipse 13 representam a sete reis ou reinos, que hão de levantar-se daquela mesma potência mundial.

5 comentários:

Pereira disse...

O Decreto sobre o Ecumenismo: Professem todos os cristãos, diante do mundo inteiro, a sua fé em Deus uno e trino, no filho de Deus encarnado, nosso Redentor e Senhor... todos os homens sem exceção são chamados a esta obra comum.... Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 133-134- A Voz do Papa - 3º Edição 2004

Urso10000@gmail.com

Pereira disse...

Ninguém se deve iludir. O papado que os protestantes hoje se acham tão prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da Reforma, quando homens de Deus se levantavam, com perigo de vida, a fim de denunciar a sua iniqüidade. Possui o mesmo orgulho e arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e príncipes, e reclamaram as prerrogativas de Deus. Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do que quando arruinou a liberdade humana e matou os santos do Altíssimo. "O Grande Conflito" - página 571.

Uro10000@gmail.com

Pereira disse...

O papado é exatamente o que a profecia declarou que havia de ser: a apostasia dos últimos tempos (II Tessalonicenses 2:3-4). Faz parte de sua política assumir o caráter que melhor cumpra o seu propósito; mas sob a aparência variável do camaleão, oculta o invariável veneno da serpente. "Não se deve manter a palavra empenhada aos hereges, nem com pessoas suspeitas de heresias", declara Roma. - História do Concílio de Constança, de Lenfant. Deverá esta potência, cujo registro milenar se acha escrito com o sangue dos santos, ser hoje reconhecida como parte da igreja de Cristo? - O Grande Conflito" - página 571

Urso10000@gmail.com

Pereira disse...

Na "Adventist Review" (Revista Adventista) de 8 de novembro de 2001, o editor assistente Roy Adans escreveu um artigo no qual elogia os "relevantes" serviços prestados à igreja Adventista por Bert B. Beach. Na entrevista que Beach concedeu a Roy Adans, ele disse que o maior evento de sua vida foi sua assistência ao Concílio Vaticano II. Também disse que ele se vê como um "construtor de pontes" (entre a IASD e outras igrejas). Estas palavras também são de Beach: "Deveríamos ser especialmente cuidadosos quando falamos sobre "Igreja Católica", disse ele. "Deveríamos lidar com a teologia e os ensinamentos Católicos como eles emergiram do Concilio Vaticano II e dos documentos Contemporâneos da Igreja. Não deveríamos usar apenas citações do século dezenove ou mesmo anteriormente, nos dias do Concílio de Trento. Devemos estar seguros de que o que dizemos que eles estão ensinando é de fato assim".
O doutor Alberto Rivera no primeiro fascículo da Série Alberto, na página 28, escreve entre outras coisas: O primeiro grupo Protestante infiltrado pelos Jesuítas foram os Adventistas do 7° Dia. Depois se moveram para os Batistas, Metodistas, Presbiterianos, Luteranos, etc... até que todos eles foram infiltrados, incluindo os Mórmons e Testemunhas de Jeová. Todos os Seminários, Universidades e Colégios foram os próximos. Os Jesuítas dirigiram a Ação Católica Jovem, Legião de Maria e os Cavaleiros de Colombo os quais realizaram esta tarefa.
Não podemos jamais afirmar que o famoso "Dr. Beach" é ignorante dos textos de advertência citados acima pela Sra. White no "O Grande Conflito. Então só poderíamos deduzir o seguinte: -é um infiltrado!


Urso10000@gmail.com

Pereira disse...

CONHEÇA A APOSTASIA ÔMEGA
Acesse sequenciadamente os seguintes endereços eletrônicos:
(copie e cole na caixa de pesquisa do Google)
NADER MANSOUR -
http://www.youtube.com/watch?v=OE0r3pW-7fc
http://www.youtube.com/watch?v=N8RE0ImijjY
http://www.youtube.com/watch?v=J9IluFsoLbc
http://www.youtube.com/watch?v=V69rTGkWSuQ
http://www.youtube.com/watch?v=BM1fT4M4Xtk
http://www.youtube.com/watch?v=PyinbnHHqXI
http://www.youtube.com/watch?v=YQ5a8PmE1nU
http://www.youtube.com/watch?v=aKeuFlVp_8E
http://www.youtube.com/watch?v=aMtOfPq-Ns4


Urso10000@gmail.com