segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Indústria pornográfica pede ajuda contra a crise


O empresário Larry Flynt (foto) está pedindo ao governo uma ajuda de US$ 5 bilhões para revitalizar a indústria pornográfica americana. O criador da revista Hustler e de um império que envolve filmes e outros produtos pornográficos, Flynt juntou-se a outro empresário, Joe Francis, para representar a indústria junto ao Congresso e pedir os mesmos benefícios que têm sido estendidos a bancos e financeiras.

Flynt e Francis reuniram-se com o representantes do Congresso para levar seu pedido e “rejuvenescer o apetite sexual da América”. Eles entregaram seu pedido no final da quarta-feira (7/01). Flynt ficou famoso quando teve sua vida transformada no filme “O Povo contra Larry Flynt”, dirigido por Milos Forman e interpretado por Woody Harrelson. “O Congresso parece disposto a ajudar os mais importantes negócios do país e nós sentimos que merecemos a mesma consideração”, disse Francis. “Em tempos difíceis, os americanos se voltam para entretenimento buscando um pouco de conforto. Mais e mais, o tipo de entretenimento para o qual eles se voltam é o entretenimento adulto”.

Segundo informou um porta-voz de Larry Flynt à CNN, “a indústria pornô tem sofrido muito com o agravamento da crise e por isso estão pedindo US$ 5 bilhões”. “Esta é a coisa mais importante do mundo? Vai mudar a vida de milhões de americanos para melhor? Não são eles quem devem decidir isso”. Embora as vendas de DVDs pornográficos tenham caído 22% no último ano, o uso da internet continua alto entre consumidores – e só tende a crescer. A indústria pornográfica movimenta US$ 13 bilhões ao ano. Em um comunicado, Flynt disse que "com toda a desgraça financeira e as pessoas perdendo dinheiro, sexo é a última coisa em que vão pensar”.

“As pessoas estão muito deprimidas para estarem sexualmente ativas, o que não é natural e transforma os EUA em um país pouco saudável. Os americanos podem ficar sem carros e outras coisas, mas não podem ficar sem sexo”. Flynt acrescentou que somente o Congresso poderia “rejuvenescer o apetite sexual americano ao apoiar a indústria de entretenimento adulto”. O Congresso ainda não respondeu se vai apoiar o pedido.

Fonte: Época Negócios

NOTA: Rsrsrsrsrs... Parece que estamos vendo uma caricatura de péssimo gosto de algum artista decadente. A "indústria do sexo", caro leitor, movimenta esta quantia enorme de dinheiro sem mencionarmos o tráfico humano, pedofilia (e este muito presente na Internet), drogas, além de trabalho escravo... tudo isto faz parte do ´entretenimento adulto´ em maior ou menor grau. Acabar com a palhaçada que é a "indústria do sexo" não é uma obrigação meramente religiosa, mas moral e cívica. Observe: Se eu estiver caminhando pelas ruas de qualquer grande cidade no Ocidente, nas bancas de jornais o chamado apelativo é o sexual, como mulheres nuas e em posições sexuais degradantes. ´Todos´ têm de conviver com isto, além dos chamados às casas de sexo, em outdoors que pululam nas cidades. Anúncios na TV também se multiplicam, com a invasão do sexo promíscuo tomando conta de todas as nuances da vida do homem moderno. A explosão sexual é tanta que já há especialistas que lidam com aqueles que desenvolveram compulsão sexual, os chamado ´sexólatras´. Uma indústria degradante e que degrada aparece, pondo-se como os bancos, e pendido U$ 5.000.0000.000,00 ??? Só pode ser mesmo o fim dos tempos...

Nenhum comentário: