sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Sinal da volta de Jesus
Quando, porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porque se levantará nação contra nação e reino contra reino. [...] Estas coisas são os princípios das dores” Marcos 13:7-8.
O que escrevo aqui é só um grão de areia. O clima de conflito é muito mais tenso do que temos visto e ouvido falar nestes últimos dias. O sangue de muita gente é derramado por todo lado. Cenas de horror, muito mais terríveis que as produzidas por efeitos especiais de filmes, são protagonizadas em diferentes países, as vezes por motivos banais.
Atualmente, os homens já se habituaram a viver em clima de guerra. Uma das maiores guerras da atualidade já dizimou milhares de vidas. Gente inocente, que não tinha nada a ver com os interesses políticos envolvidos. A principio, todo o mundo acompanhava atentamente o desenrolar da guerra. Hoje, apesar das perdas diárias de dezenas de vidas, as pessoas já perderam o interesse. Passou a ser um assunto rotineiro.
Mas você pode-se perguntar: por acaso, não houve guerras desde que o homem apareceu na face da Terra? Caim não matou seu irmão Abel sem motivos? Os países não viveram sempre em guerras? Como isso pode ser um sinal da vinda de Cristo?
É verdade. Depois da entrada do pecado, o homem sempre viveu em clima de guerra. Era o resultado se sua própria guerra interior, de seus encontros e desencontros, de seu afastamento de Deus. Entretanto nunca na historia se viveu em tamanha tensão e sob tanta violência com vive hoje. É a proliferação da guerra por assim se dizer.
Há varias décadas o mundo padeceu duas guerras de dimensões gigantescas. Foram chamadas de Guerras Mundiais. Até então, nada semelhante havia ocorrido na história da humanidade. Ambas foram devastadoras. A primeira Guerra matou 10 milhões de pessoas, e a segunda Guerra ceifou a vida de 55 milhões de seres humanos. Naquela ocasião, em uma transmissão de radio de Hiroshima em 1945, depois de ter sido lançada a bomba atômica, William Ripley afirmou: “Estou parado no lugar onde começou o fim do mundo”. No entanto, essas guerras não eram o sinal do fim, como Jesus havia dito: “E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras, vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” Mateus 24:6-7.
O clima de guerra que vivemos em nossos dias não se limita a conflitos internacionais. O que mina a estrutura básica dos países hoje são as lutas internas.
Dos 56 conflitos armados importantes que foram registrados na década passada, só três conflitos entre países.
Mesmo as nações que lutam terrivelmente contra a fome desperdiçam dinheiro e energia lutando contra irmãos.
Estudos realizados mostram que existe relação entre os conflitos armados e a fome mundial. Um problema leva ao outro.
Por algum tempo, depois da Segunda Guerra Mundial, chegou a se pensar que o mundo teria paz. Os gastos com armamento haviam diminuindo e as nações sonhavam com um futuro melhor. Durante esses anos, o gasto com armas diminui em 37%, e todos acreditavam que estávamos entrando em uma era de tranqüilidade internacional.
Pura ilusão. A profecia dizia que as coisas iriam de mal a pior: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que sobrevirá repentina destruição” I Tessalonicences 5:3. E assim foi. O sonho acabou em 1988. A partir desse ano, a compra de armas por parte dos países voltou a aumentar: 2% em 1999 e 3% em 2000. Hoje, chega a escandalosa cifra de 835 bilhões de euros por ano, 15 vezes mais que o volume de ajuda humanitária internacional. Para o cumulo dos males, esse aumento foi mais forte nas regiões supostamente menos ricas. E foram elas que mais gastaram com compras de armas.
Os novos pedidos eitos no comércio de armas cresceram escandalosamente nos últimos anos. Ironicamente, os cinco primeiros fornecedores de armas são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Você pode imaginar que haverá paz dessa maneira?
Talvez você possa dizer que não vê tudo isto que estou dizendo, pois vive numa cidade grande. Mas com certeza você está acostumado com outro tipo de violência, da qual sequer tem consciência. Anda com medo, teme circular por lugares a noite ou durante o dia. Isso chama-se violência urbana, uma guerra sem quartéis, que está presente diariamente na vida do homem da cidade.
As palavras de Jesus estão se cumprindo AP pé da letra. Guerras e rumores de guerras. Guerras entre irmãos, loucas e sem sentido. Guerras que nascem no fundo do coração humano. O homem e a mulher se esforçam para entender o que acontece dentro de si, mas não conseguem.
Em meio a esse torvelinho de lutas e aflições, eu convido vice a ouvir a mansa voz de Jesus. “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. João 14:27. Nos tempos de conflitos e guerras em que vivemos, não pode haver convite mais doce.
Estejamos sempre em alertas pois o fim está próximo. Jesus voltará!
Texto adaptado do livro: Sinais de Esperança, Alejandro Bullón
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